
migluso Escreveu:joaoventura Escreveu:O que ainda nao consegui perceber, fora o facto de se fazer uma gestão mais rigorosa das perdas, é quais são as vantagens deste tipo de métodos em relação a se fazer a escolha com o capital, ao invés do número de acções. Ou seja, se tenho o capital de 10.000€ como no teu exemplo, porque não tirar uma parte e aplicá-la e fazer um stop de x% dessa "fatia". Tens alguma ideia em relação a isso?
Não sei se percebi bem a questão.
Continuando com o mesmo exemplo, pretendes dizer que dos 10.000€ defines que vais investir 4.000€ no bcp e destes 4.000€ definir uma percentagem de perda?
Eu dou-te uma resposta, mas não deixa de ser muito pessoal. Eu acredito que a probabilidade de perder é superior à de ganhar e que cada negócio é independente de outro, pelo que não faz sentido, só por que estou com o feeling ou o meu analista preferido aconselhou a acção, arriscar mais num determinado negócio do que noutro.
Se o mercado provar que o meu feeling ou que o analista estavam certos, óptimo. O que faço é procurar uma oportunidade para aumentar a posição e simultaneamente mover o stop de forma a reduzir ou eliminar o risco global ou mesmo garantir um ganho devido à primeira posição estar já positiva. O potencial de ganho aumenta devido ao facto de ter agora um maior número de acções.
Se o mercado provar que estava errado, paciência. Tinha definido à partido o limite máximo de perda e já contava com ele.
Será que cumpro sempre esta regra? Não, mas só a voltarei a quebrar quando me esquecer do que me custou a última vez que o fiz. Foi com o Fortis, acção sugerida pela Deco para ter na carteiro nesse ano e que quando a comprei pagava um dividendo apetitoso.
Cumps
Olá novamente migluso,
era essa mesmo a questão, e vai de encontro ao que tenho lido, inclusive no pdf que mencionaste anteriormente.
Para já, pareço estar esclarecido, e tenho tirado boas dicas deste tópico, pelo que também te agradeço a partilha de informação. Agora é digerir isto tudo, se surgir mais dúvidas, volto cá..
Novamente um obrigado,
João Ventura