Imprensa internacional destaca negação do governo português
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BCE comprou 711 milhões de euros em dívida na semana passada
21 Fevereiro 2011 | 15:20
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.ptPartilhar
Depois de um hiato de três semanas, o BCE voltou a adquirir títulos de dívida dos países da Zona Euro. Parte significativa dos 711 milhões de euros terá sido aplicada em dívida portuguesa.
O Banco Central Europeu adquiriu 711 milhões de euros em dívida dos países da Zona Euro, depois de três semanas de inactividade. Os dados semanais divulgados pela autoridade monetária revelam também que cerca de 40 milhões de euros que constavam do balanço do BCE já atingiram a maturidade.
Uma parte da quantia terá sido aplicada em dívida portuguesa ainda na semana anterior (o atraso com que estas transacções são concretizadas gera este desfasamento).
Os operadores de mercado citados pelas agências noticiosas disseram no último dia 10 (quinta-feira) que o BCE estava no mercado a adquirir dívida portuguesa de forma “agressiva”, o que foi decisivo para inverter a tendência de subida dos juros da dívida nacional (que tocaram máximos desde a entrada na Zona Euro nessa manhã).
O organismo liderado por Jean-Claude Trichet (na foto) já adquiriu cerca de 77 mil milhões de euros em títulos de dívida dos países sob maior pressão nos mercados financeiros. Segundo os dados hoje divulgados, cerca de 40 milhões de euros em dívida que constava do balanço do BCE (adquirida através do “Securities Market Programme”) atingiram a maturidade na semana passada.
21 Fevereiro 2011 | 15:20
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.ptPartilhar
Depois de um hiato de três semanas, o BCE voltou a adquirir títulos de dívida dos países da Zona Euro. Parte significativa dos 711 milhões de euros terá sido aplicada em dívida portuguesa.
O Banco Central Europeu adquiriu 711 milhões de euros em dívida dos países da Zona Euro, depois de três semanas de inactividade. Os dados semanais divulgados pela autoridade monetária revelam também que cerca de 40 milhões de euros que constavam do balanço do BCE já atingiram a maturidade.
Uma parte da quantia terá sido aplicada em dívida portuguesa ainda na semana anterior (o atraso com que estas transacções são concretizadas gera este desfasamento).
Os operadores de mercado citados pelas agências noticiosas disseram no último dia 10 (quinta-feira) que o BCE estava no mercado a adquirir dívida portuguesa de forma “agressiva”, o que foi decisivo para inverter a tendência de subida dos juros da dívida nacional (que tocaram máximos desde a entrada na Zona Euro nessa manhã).
O organismo liderado por Jean-Claude Trichet (na foto) já adquiriu cerca de 77 mil milhões de euros em títulos de dívida dos países sob maior pressão nos mercados financeiros. Segundo os dados hoje divulgados, cerca de 40 milhões de euros em dívida que constava do balanço do BCE (adquirida através do “Securities Market Programme”) atingiram a maturidade na semana passada.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Se olhares para o grafico com a evolução das yields das OT portuguesas a 10 anos podes verificar que houve descidas mais abruptas sem intervenção do BCE, como por exemplo entre 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro.
lol. Como é evidente a amplitude do movimento só tem relevância se considerarmos o curto intervalo de tempo no qual ocorreu (15 min ??) .
Um movimento de igual amplitude num espaço de tempo de um ou dois dias não teria qualquer relevância.
Em relação a certezas, fui eu próprio que inicei o post dizendo que não é possível tê-las...
"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
RiscoCalculado Escreveu:
Certeza absoluta não há , no entanto as evidências (de que o BCE comprou de facto dívida portuguesa num momento fulcral ) são bem fortes
( Para alem das fontes mencionadas no quote que publicaste )
gráfico interessante ( e revelador ) publicado a semana passada pelo :
http://cachimbodemagritte.blogspot.com/2011/02/deasafio.html
Descubra a que horas foi feita a chamada para Frankfurt :
Confesso que não consigo perceber esse raciocinio.
Vejamos, se o BCE não compra OT à 3 semanas significa que não faz compras desde o dia 20 de Janeiro.
Se olhares para o grafico com a evolução das yields das OT portuguesas a 10 anos podes verificar que houve descidas mais abruptas sem intervenção do BCE, como por exemplo entre 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro.
O BCE até pode ter feito compras mas eu não teria tanta certeza assim, pelo menos eu não apostava.
Na proxima semana teremos certezas.
- Anexos
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mais_um Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Pelo que me toca, ainda bem que o BCE continua a intervia via compra dé dívida. É mais barato para todos, a começar por nós que ao ser "intervidos" pelo FMI teremos a vidinha muito dificultada.
A acreditar na noticia não comprou divida publica a semana passada:Crise
BCE não compra dívida europeia pela terceira semana
Eudora Ribeiro
14/02/11 14:54
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O BCE iniciou em Maio o programa de compra de obrigações de países da zona euro.
.O BCE não terá comprado obrigações de países europeus pela terceira semana seguida, mas os dados não são definitivos.
De acordo com dados divulgados hoje, o BCE não comprou títulos de dívida pública na semana passada, o que significa que há três semanas consecutivas que a instituição liderada por Jean-Claude Trichet não vai ao mercado.
Contudo, os dados definitivos podem ser diferentes, devido ao 'time-lag' das operações, ou seja, ao período de dois a três dias que as operações podem levar a ser finalizadas e, por isso, ainda não constar dos dados divulgados hoje.
Fontes citadas pela Reuters e pela Bloomberg deram conta de que o BCE terá comprado obrigações do Tesouro portuguesas na quinta-feira passada, dia em que o juro das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos atingiu um novo máximo histórico acima dos 7,6%.
Se o BCE não tiver comprado títulos de dívida pública na semana passada, isto significa que desde que iniciou o programa de compra de dívida em Maio, a instituição já desembolsou um total de 76,5 mil milhões de euros na compra de dívida dos países do euro, numa tentativa de travar a crise de dívida que assola a região
http://economico.sapo.pt/noticias/bce-n ... 11093.html
Certeza absoluta não há , no entanto as evidências (de que o BCE comprou de facto dívida portuguesa num momento fulcral ) são bem fortes
( Para alem das fontes mencionadas no quote que publicaste )
gráfico interessante ( e revelador ) publicado a semana passada pelo :
http://cachimbodemagritte.blogspot.com/2011/02/deasafio.html
Descubra a que horas foi feita a chamada para Frankfurt :

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"In my whole life, I have known no wise people over a broad subject matter area who didn't read all the time - none, zero" - Charlie Munger
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
"Entre os seres humanos, existe uma espécie de interacção que assenta não nos conhecimentos, nem sequer na falta de conhecimentos, mas no facto de não se saber quanto não se sabe ..." - John Kenneth Galbraith
epah, cuidado que pinóquio foi uma figura da política portuguesa, desculpem do nosso imaginário, que morreu com a descoberta da relatividade. Se cada cabeça sua sentença, e se não há verdades absolutas, porque raio havemos de ser estúpidos ao ponto de aceitar as verdades dos outros e sermos uns cócós. Isto é válidos também para figuras do imaginário e pessoal que tirou curso de engenharia.
Viva a engenharia dos pontos de vista! Viva!
É o nascer de uma nova era! Bom, estamos a brincar com coisas sérias. O homem é que dá o corpo ao manifesto, tem que vender a sua verdade, fazer pla vida, e nós aqui sempre prontos para o por abaixo.
Esta posição/opinião política do nosso primeiro ministro é tão importante como aquelas que valorizam os dados positivos.
Quando se governa 10.000.000 de pessoas e se possui determinadas normas de convívio político com o eleitorado e com as restantes forças políticas, o objectivo principal é animar o animal social e zelar pela sobrevivência a esse convívio político com os outros partidos, digamos que, cacos do que resta de um sistema político partido.
Em nenhuma parte do mundo há verdades absolutas, e neste mundo político, os arautos das verdades relativas são imprescindíveis, para a sobrevivência.
Na acção governativa não há espaços para contemplações, sentimentos piedosos ou poéticos ou hesitações relativos à condição ou opinião de cada um. Por mais requintada que seja uma decisão, ela terá sempre apoiantes e detractores. Cada cabeça sua sentença.
A lei principal de um governante é a sobrevivência política. Daí a necessidade de ele se focalizar na sua defesa pública divulgando a sua versão dos factos, que estão ali prontos a serem interpretados.
O voracidade irracional da opinião pública leva os governos a tentar manipulá-la, com o objectivo de salvaguardar a sua pele.
Vejam em http://www.pordata.pt.
Viva a engenharia dos pontos de vista! Viva!
É o nascer de uma nova era! Bom, estamos a brincar com coisas sérias. O homem é que dá o corpo ao manifesto, tem que vender a sua verdade, fazer pla vida, e nós aqui sempre prontos para o por abaixo.
Esta posição/opinião política do nosso primeiro ministro é tão importante como aquelas que valorizam os dados positivos.
Quando se governa 10.000.000 de pessoas e se possui determinadas normas de convívio político com o eleitorado e com as restantes forças políticas, o objectivo principal é animar o animal social e zelar pela sobrevivência a esse convívio político com os outros partidos, digamos que, cacos do que resta de um sistema político partido.
Em nenhuma parte do mundo há verdades absolutas, e neste mundo político, os arautos das verdades relativas são imprescindíveis, para a sobrevivência.
Na acção governativa não há espaços para contemplações, sentimentos piedosos ou poéticos ou hesitações relativos à condição ou opinião de cada um. Por mais requintada que seja uma decisão, ela terá sempre apoiantes e detractores. Cada cabeça sua sentença.
A lei principal de um governante é a sobrevivência política. Daí a necessidade de ele se focalizar na sua defesa pública divulgando a sua versão dos factos, que estão ali prontos a serem interpretados.
O voracidade irracional da opinião pública leva os governos a tentar manipulá-la, com o objectivo de salvaguardar a sua pele.
Vejam em http://www.pordata.pt.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Primeiro-ministro diz que recuo do PIB no último trimestre de 2010 era expectável em face dos cortes no consumo público. Veja aqui o vídeo.
Na opinião de José Sócrates, é prematuro falar-se de nova recessão com base nos dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e, tal como o ministro das Finanças, diz não haver razões para mudar de políticas nem de previsões de crescimento.
Falando aos jornalistas após um encontro com o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, o primeiro-ministro disse ter “muita expectativa de que possamos chegar ao fim de 2011 cumprindo o nosso objectivo: reduzir défice para 4,6% e manter um crescimento económico”.
Contrariando as previsões do Banco de Portugal e de todas as organizações internacionais, que antecipam uma nova recessão em 2011 (embora muito mais leve que a contracção de 2,5% verificada em 2009), o Governo espera que a economia portuguesa se mantenha em terreno positivo, ainda que com um crescimento marginal de 0,2%.
Hoje o INE divulgou a sua estimativa rápida relativa ao último trimestre de 2010, relevando uma contracção de 0,3% face ao trimestre anterior e uma progressão de 1,2% em termos homólogos (comparando com o mesmo trimestre de 2009). No conjunto do ano, a economia portuguesa terá crescido 1,4%.
Para José Sócrates, o “facto mais importante” é que o ano terminou com um crescimento de 1,4%, o dobro do que era inicialmente previsto pelo Governo, e isto num ano em que “simultaneamente fizemos umA redução de mais de dois pontos percentuais ao défice” orçamental. O primeiro-ministro considera, por isso, que o andamento da economia em 2010 – ano do regresso em força da austeridade orçamental - é um “óptimo indicador” para 2011, ano em que a contenção será ainda mais violenta.
Quem quiser ver o video do pinóquio, perdão! o Engº Sócrates, pode ver aqui:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=468353
Trisquel Escreveu:mais_um Escreveu:Trisquel Escreveu:Qual a mais conveniente?
São identicas.
Então como podes tirar esta conclusão sem o relatório da proxima semana?
"A acreditar na noticia não comprou divida publica a semana passada:"
Não sou eu que tiro a conclusão, são os jornalistas dai eu ter escrito: a acreditar....
Eu sei que tem um se na noticia mas não fui eu que dei o titulo à noticia.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Estou farto de mentiras, principalmente deste governo.
Mas uma coisa é certa, os media espanhóis não têm qualquer intenção de nos ajudar.
Se Espanha é grande, na boca de um espanhol é muito maior.
Ao desviar as atenções para o vizinho, podem continuar a enaltecer os seus méritos.
Nós também haveremos de ter alguns, mas preferimos exaltar os aspectos negativos e se não os encontrar-mos cá, vamos à procura na imprensa estrangeira.
Mas uma coisa é certa, os media espanhóis não têm qualquer intenção de nos ajudar.
Se Espanha é grande, na boca de um espanhol é muito maior.
Ao desviar as atenções para o vizinho, podem continuar a enaltecer os seus méritos.
Nós também haveremos de ter alguns, mas preferimos exaltar os aspectos negativos e se não os encontrar-mos cá, vamos à procura na imprensa estrangeira.
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Realmente, a posição do Teixeira e do Sócrates há uma data de meses era caricata, frágil e difícil e não era para menos:
"Pronto, pronto, nós agora controlamos isto, cum caneco, que nunca pensávamos que pudesse acontecer uma coisa destas. não fomos nós, mas pronto, não nos batam. nós somos tão bons que quando nos ameaçam de nos apertar os calos, mesmo quando são os outros a fazer borrada e a estragar as contas deste país... que ... é... bom, acreditem, por vocês, tudo, por isso, especuladores, nem reparem no risco, porque ele nem existe. Vocês sabem como é, deixem-se de coisas. Estamos cá há 500anos, quer dizer há bem mais. É como se as nossas contas já estivessem equilibradas, ok?
dinheiro para isso? dinheiro? então, o dinheiro é o que não faltará, com o nosso orçamento e com a nossa execução orçamental. dinheiro? então, dinheiro. então, dinheiro é só emprestarem-nos desde que não subam muito os juros, tudo bem."
É este o equilíbrio, para a não vinda do FMI. Paga-se caro, mas é outro asseio não ter pessoas em casa a dar ordens para fazer.
"Pronto, pronto, nós agora controlamos isto, cum caneco, que nunca pensávamos que pudesse acontecer uma coisa destas. não fomos nós, mas pronto, não nos batam. nós somos tão bons que quando nos ameaçam de nos apertar os calos, mesmo quando são os outros a fazer borrada e a estragar as contas deste país... que ... é... bom, acreditem, por vocês, tudo, por isso, especuladores, nem reparem no risco, porque ele nem existe. Vocês sabem como é, deixem-se de coisas. Estamos cá há 500anos, quer dizer há bem mais. É como se as nossas contas já estivessem equilibradas, ok?
dinheiro para isso? dinheiro? então, o dinheiro é o que não faltará, com o nosso orçamento e com a nossa execução orçamental. dinheiro? então, dinheiro. então, dinheiro é só emprestarem-nos desde que não subam muito os juros, tudo bem."
É este o equilíbrio, para a não vinda do FMI. Paga-se caro, mas é outro asseio não ter pessoas em casa a dar ordens para fazer.
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
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mais_um Escreveu:Trisquel Escreveu:Qual a mais conveniente?
São identicas.
Então como podes tirar esta conclusão sem o relatório da proxima semana?
"A acreditar na noticia não comprou divida publica a semana passada:"
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
mais_um Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Pelo que me toca, ainda bem que o BCE continua a intervia via compra dé dívida. É mais barato para todos, a começar por nós que ao ser "intervidos" pelo FMI teremos a vidinha muito dificultada.
A acreditar na noticia não comprou divida publica a semana passada:Crise
BCE não compra dívida europeia pela terceira semana
Eudora Ribeiro
14/02/11 14:54
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O BCE iniciou em Maio o programa de compra de obrigações de países da zona euro.
.O BCE não terá comprado obrigações de países europeus pela terceira semana seguida, mas os dados não são definitivos.
De acordo com dados divulgados hoje, o BCE não comprou títulos de dívida pública na semana passada, o que significa que há três semanas consecutivas que a instituição liderada por Jean-Claude Trichet não vai ao mercado.
Contudo, os dados definitivos podem ser diferentes, devido ao 'time-lag' das operações, ou seja, ao período de dois a três dias que as operações podem levar a ser finalizadas e, por isso, ainda não constar dos dados divulgados hoje.
Fontes citadas pela Reuters e pela Bloomberg deram conta de que o BCE terá comprado obrigações do Tesouro portuguesas na quinta-feira passada, dia em que o juro das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos atingiu um novo máximo histórico acima dos 7,6%.
Se o BCE não tiver comprado títulos de dívida pública na semana passada, isto significa que desde que iniciou o programa de compra de dívida em Maio, a instituição já desembolsou um total de 76,5 mil milhões de euros na compra de dívida dos países do euro, numa tentativa de travar a crise de dívida que assola a região
http://economico.sapo.pt/noticias/bce-n ... 11093.html
Qual a mais conveniente?
Jornal Negócios Escreveu:BCE volta a não comprar títulos de dívida pela terceira semana
14 Fevereiro 2011 | 15:34
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.ptPartilhar
Houve relatos de que o banco central esteve no mercado na quinta-feira a adquirir títulos de dívida portuguesa, mas a forma como decorrem as transacções leva a que, a confirmarem-se essas compras, apenas serão reportadas na próxima semana.
O Banco Central Europeu esteve pela terceira semana consecutiva ausente do mercado de obrigações da Zona Euro. Devido ao efeito de “time-lag” destas operações, as notícias de que a autoridade teria adquirido obrigações portuguesas na quinta-feira apenas poderão confirmar-se na próxima semana.
Operadores de mercado citados pelas agências noticiosas internacionais disseram na quinta-feira que o BCE estaria a adquirir Obrigações do Tesouro. A informação foi suficiente para conter a subida das taxas de juro, que nesse dia tocaram novos máximos desde a entrada na Zona Euro, acima dos 7,6% a 10 anos.
“A inexistência de compras – que pareceu surpreendente num primeiro momento – explica-se pelo processo de concretização destes negócios. Com efeito, quaisquer obrigações adquiridas até quarta ou quinta –feira só serão finalizadas esta semana e surgirão do relatório semanal da próxima segunda-feira”, explica o Newedge Strategy, em nota enviada ao Negócios.
Desde o início do Securities Market Programme, em Maio, a instituição liderada por Jean-Claude Trichet (na foto) já adquiriu um total de 76,5 mil milhões de euros na compra de dívida dos países mais fragilizados da Zona Euro.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Pata-Hari Escreveu:Pelo que me toca, ainda bem que o BCE continua a intervia via compra dé dívida. É mais barato para todos, a começar por nós que ao ser "intervidos" pelo FMI teremos a vidinha muito dificultada.
A acreditar na noticia não comprou divida publica a semana passada:
Crise
BCE não compra dívida europeia pela terceira semana
Eudora Ribeiro
14/02/11 14:54
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O BCE iniciou em Maio o programa de compra de obrigações de países da zona euro.
.O BCE não terá comprado obrigações de países europeus pela terceira semana seguida, mas os dados não são definitivos.
De acordo com dados divulgados hoje, o BCE não comprou títulos de dívida pública na semana passada, o que significa que há três semanas consecutivas que a instituição liderada por Jean-Claude Trichet não vai ao mercado.
Contudo, os dados definitivos podem ser diferentes, devido ao 'time-lag' das operações, ou seja, ao período de dois a três dias que as operações podem levar a ser finalizadas e, por isso, ainda não constar dos dados divulgados hoje.
Fontes citadas pela Reuters e pela Bloomberg deram conta de que o BCE terá comprado obrigações do Tesouro portuguesas na quinta-feira passada, dia em que o juro das Obrigações do Tesouro portuguesas a 10 anos atingiu um novo máximo histórico acima dos 7,6%.
Se o BCE não tiver comprado títulos de dívida pública na semana passada, isto significa que desde que iniciou o programa de compra de dívida em Maio, a instituição já desembolsou um total de 76,5 mil milhões de euros na compra de dívida dos países do euro, numa tentativa de travar a crise de dívida que assola a região
http://economico.sapo.pt/noticias/bce-n ... 11093.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Imprensa internacional destaca negação do governo portug
artista Escreveu:Não são propriamente notícias exactas, são formas de ver um determinado assunto, passível de muitas interpretações ou visões... quando se fala em "imprensa estrangeira" referimo-nos a algo muito vasto que dificilemente pode ser generalizado! O problema é se essas diferentes "visões" são prepositadas, se aparecem na nossa imprensa porque interessa a alguém?! Eu, admito que talvez com alguma ingenuidade, quero acreditar que apenas se tratam de visões diferentes por terem até bases diferentes (num caso trata-se de uma tradução do artido do El Pais, no outro fala-se de muitos outros além deste!
Compreendo-te mas não sou tão naif (já fui), já tenho experiencia de vida suficiente para perceber algumas coisas que se vão passando e como são tratadas.
Continua a julgar por ti:
El BCE se ve forzado a comprar deuda de Portugal para frenar un rescate
Efe | Lisboa
Actualizado jueves 10/02/2011 13:39 horasDisminuye el tamaño del textoAumenta el tamaño del textoComentarios 53 El Banco Central Europeo (BCE) se ha visto forzado a intervenir de nuevo para disipar el temor a un posible rescate de Portugal. La entidad presidida por Jean Claude Trichet ha comprado bonos portugueses en el mercado para frenar su subida, que elevó su precio hasta un nuevo récord.
De este modo, el BCE logró bajar el interés exigido por los inversores a los bonos portugueses a 10 años en los mercados secundarios de deuda, que le han llevado a marcar este jueves el mayor coste de financiación del Tesoro portugués desde su entrada en el euro gracias.
En concreto, el interés descendió al 7,36%, cifra cercana al 7,33% en los que cerró la sesión del miércoles, desde el máximo de 7,63% que ha llegado a marcar al inicio de la jornada. Esto relaja el diferencial con respecto a su homólogo alemán hasta los 414 puntos básicos.
La elevada penalización sobre los bonos portugueses refleja las dudas de los inversores acerca del estado de sus finanzas, pese a los intentos del Gobierno del país por dar señales de confianza a los mercados través de las duras medidas de ajuste aprobadas en los presupuestos de este año.
El propio ministro de Finanzas, Fernando Teixeira dos Santos, reconoció el pasado mes de octubre que si la penalización de su deuda soberana sobrepasaban la barrera psicológica del 7%, el país entraba en riesgo de tener que solicitar el rescate de la Unión Europea (UE) y el Fondo Monetario Internacional (FMI).
La UE reconoce 'nerviosismo'
La Comisión Europea ha admitido que persisten la "incertidumbre" y el "nerviosismo" sobre Portugal en los mercados de deuda pese a los planes de ajuste adoptados por el Gobierno de Lisboa y ha pedido a los líderes europeos que aprueben cuanto antes el plan global para hacer frente a la crisis de deuda, que incluye el refuerzo del fondo de rescate de 750.000 millones de euros.
El portavoz de Asuntos Económicos, Amadeu Altafaj, ha resaltado que el Gobierno de Lisboa ya ha adoptado "medidas muy importantes para restablecer una mayor confianza de los mercados en la economía portuguesa" que "van en la buena dirección".
"Sin embargo, persisten incertidumbres y nerviosismo en los mercados y en este sentido es importante también que se complete lo antes posible la respuesta de la zona euro a la crisis de la deuda. Esto también contribuirá a restablecer la confianza de los mercados", ha dicho el portavoz al ser preguntado por si el retraso en la ampliación del fondo de rescate es la causa de los problemas de Portugal.
El Gobierno niega el rescate
La subida de los intereses vuelve a colocar al país en el disparadero, tal y como ocurrió durante los primeros días de 2011, cuando se multiplicaron los rumores sobre la posibilidad de que Portugal acabe por recurrir a la ayuda externa.
El Ejecutivo socialista del primer ministro José Sócrates ha negado una y otra vez que se plantee siquiera pedir la ayuda externa, y se ha remitido a su compromiso de rebajar este año el déficit público del actual 7,3% al 4,6%.
Ayer mismo, el Gobierno luso anunció que los ingresos vía impuestos recibidos por el Estado durante el pasado mes de enero crecieron un 15,7% respecto al mismo mes del año anterior, lo que teóricamente le ayudaría a conseguir su objetivo de rebajar el déficit público, a falta de saber la cuantía de sus gastos.
Fuertes medidas de ajuste
Portugal comenzó 2011 con la entrada en vigor de fuertes medidas de ajuste, entre ellas el aumento generalizado de impuestos, la rebaja salarial a los funcionarios y la caída de la inversión pública.
El país luso acudió al mercado para financiarse por última vez el pasado lunes, cuando vendió 3.500 millones de euros en obligaciones del Tesoro a cinco años a través de una emisión sindicada con varios bancos, y en la que logró un interés del 6,4%, un poco más alto que al que cotizaban estos mismos títulos en el mercado secundario.
La elevada presión sobre la deuda portuguesa se tradujo en pérdidas en la Bolsa de Lisboa, y su principal índice, el PSI-20, caía un 1,26%o a media mañana.
http://www.elmundo.es/elmundo/2011/02/1 ... 36082.html
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Imprensa internacional destaca negação do governo portug
Não são propriamente notícias exactas, são formas de ver um determinado assunto, passível de muitas interpretações ou visões... quando se fala em "imprensa estrangeira" referimo-nos a algo muito vasto que dificilemente pode ser generalizado! O problema é se essas diferentes "visões" são prepositadas, se aparecem na nossa imprensa porque interessa a alguém?! Eu, admito que talvez com alguma ingenuidade, quero acreditar que apenas se tratam de visões diferentes por terem até bases diferentes (num caso trata-se de uma tradução do artido do El Pais, no outro fala-se de muitos outros além deste!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
artista Escreveu:mais_um Escreveu:
Agora comparem com a noticia que abre o topico....![]()
São dois artigos de opinião, como é óbvio há sempre várias formas de olhar para uma mesma situação! Nenhum deles tem razão, nem tem de a ter... provavelmente as duas são verdade!
Não são artigos de opinião, são noticias baseadas no que a comunicação social estrangeira aborda o problema português.
Vamos à origem e julga por ti:
La lentitud de la UE en tomar decisiones golpea a Portugal
El BCE, forzado a comprar deuda lusa para bajar la tensión
ANDREU MISSÉ - Bruselas - 11/02/2011
Vota Resultado 7 votos . .Las indecisiones de la UE para tomar medidas contra la crisis que tan dolorosas resultaron para Grecia hace un año, están ahora provocando serios problemas en Portugal. El Banco Central Europeo (BCE) no tuvo más remedio ayer que volver a comprar deuda soberana portuguesa para contener las presiones especulativas que llegaron a situar los bonos a 10 años al 7,6%, el nivel más alto desde la entrada en el euro. Después de la intervención del BCE, la cotización descendió al 7,34%. Los países periféricos también sufrieron en sus diferenciales con el bono alemán, en especial Grecia e Irlanda. España se mantiene por encima de los 200 puntos básicos y el Ibex, que llegó a caer más del 2%, cerró la jornada con un descenso del 1,31%.
Las Bolsas prorrogan los descensos
Portugal
A FONDO
Capital: Lisboa.Gobierno:República.Población:10,676,910 (est. 2008)La noticia en otros webs
•webs en español
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La rentabilidad del bono portugués toca el 7,6%, el máximo con el euro
Los analistas consideran que un coste del endeudamiento público superior al 7% es insostenible para Portugal. Durante los próximos meses de abril y junio, Portugal tendrá que salir al mercado para refinanciar dos emisiones de deuda que habrán llegado a su vencimiento por valor de 4.500 y 5.000 millones de euros, respectivamente. Las compras del BCE fueron pequeñas cantidades de títulos a cincos años.
Los inversores relacionan el encarecimiento de la deuda portuguesa con la falta de decisiones por parte de los líderes de la UE para fortalecer el fondo de rescate europeo que deberá aprobarse en la cumbre de los 24 y 25 de marzo. No obstante, previamente deberá alcanzarse obligatoriamente un acuerdo sobre el Pacto de Competitividad que exigen Alemania y Francia, que tenía que haberse aprobado el pasado día 4 y que se ha postergado hasta el próximo 11 de marzo. Berlín ha condicionado el aumento de la capacidad del fondo a la firma de un Pacto de Competitividad.
El Gobierno de Angela Merkel sufrió ayer un duro ataque en la Comisión de Asuntos Europeos del Bundestag, la Cámara baja del Parlamento alemán, "por la manera de actuar del dúo franco-alemán" y la falta de información a los diputados.
Del Pacto de Competitividad solo han circulado algunas ideas en un borrador en lengua alemana muy genérico y en el que aparecían seis puntos a modo de ejemplo sobre los que se quería un compromiso de los distintos Gobiernos: prohibir la vinculación de la evolución de los salarios a la inflación, incorporar en las Constituciones nacionales compromisos de límite de déficit; reconocimiento mutuo de titulaciones para facilitar la movilidad laboral; establecer un mecanismo para que las crisis bancarias las paguen los acreedores; aumentar la edad de jubilación según la evolución demográfica y armonización de las bases del impuesto de sociedades. Los puntos han provocado una amplia polémica por su generalidad e invadir terrenos en los que la UE carece de competencias. El último referente a la armonización de las bases del impuesto de sociedades es el que tiene más visos de prosperar.
El portavoz de la Comisión Europea, Amadeu Altafaj, pidió ayer a los líderes europeos que aprueben cuanto antes el plan para potenciar el fondo de rescate aumentando su capacidad útil de 250.000 millones a 440.000 millones y flexibilizando sus usos. El portavoz subrayó que el Gobierno portugués ya ha puesto en marcha "medidas muy importantes para restablecer una mayor confianza en los mercados", pero reconoció que "persisten incertidumbres y nerviosismo", por lo que "es importante que se complete lo antes posible la respuesta de la zona euro a la crisis de la deuda. Esto", dijo, "contribuirá a restablecer la confianza de los mercados". La crisis coincide también con la proximidad de las reuniones del Eurogrupo y el Ecofin que se celebrarán los días 14 y 15 de este mes.
http://www.elpais.com/articulo/economia ... ieco_4/Tes
artista Escreveu:
Posso-te perguntar porque é que as tuas citações são sempre favoráveis ao nosso governo?!
Não estou a defender o governo, estou a defender o meu pais, a imparcialidade e verdade dos factos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Paulo Moreira Escreveu:Isto continua a ser discutir os problemas de curto prazo.
Portugal não pode continuar a endividar-se até ao infinito. A meta do défice nos 3% é uma farsa no contexto português. Portugal não tem grandes alternativas senão viver nos próximos anos em superavit.
Este endividamento não é sustentável no longo prazo, senão o povo português arrisca-se a trabalhar para pagar juros.
Já estamos a trabalhar para pagar os juros e nem isso é suficiente devido ao crescimento anémico actual com ameaça de recessão a pairar.
Resta saber quando é que decidimos pedir ajudar e mudar de rumo.... Esta "loucura" poderá terminar quando e se o país entrar oficialmente em recessão... Ai poderá ser o próprio governo atirar a toalha ao chão.
mais_um Escreveu:
Agora comparem com a noticia que abre o topico....![]()
São dois artigos de opinião, como é óbvio há sempre várias formas de olhar para uma mesma situação! Nenhum deles tem razão, nem tem de a ter... provavelmente as duas são verdade!
Posso-te perguntar porque é que as tuas citações são sempre favoráveis ao nosso governo?!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Isto continua a ser discutir os problemas de curto prazo.
Portugal não pode continuar a endividar-se até ao infinito. A meta do défice nos 3% é uma farsa no contexto português. Portugal não tem grandes alternativas senão viver nos próximos anos em superavit.
Este endividamento não é sustentável no longo prazo, senão o povo português arrisca-se a trabalhar para pagar juros.
Portugal não pode continuar a endividar-se até ao infinito. A meta do défice nos 3% é uma farsa no contexto português. Portugal não tem grandes alternativas senão viver nos próximos anos em superavit.
Este endividamento não é sustentável no longo prazo, senão o povo português arrisca-se a trabalhar para pagar juros.
Paulo Moreira
Outra forma de ver o que diz a comunicação social estrangeira:
Agora comparem com a noticia que abre o topico....

Imprensa espanhola diz que "lentidão da UE" está a "golpear" Portugal
A "lentidão" da União Europeia em tomar decisões sobre temas como o reforço do fundo de resgate está a "golpear" Portugal, com o nervosismo sobre a dívida portuguesa a afetar Espanha, segundo a imprensa espanhola de hoje.
O assunto merece hoje referências na imprensa económica e generalista, chegando mesmo a abrir os cadernos de economia em jornais como El País, ou a merecer bastante destaque em jornais como El Mundo e ABC.
Para o diário El País é a "lentidão da UE em tomar decisões que golpeia Portugal", com o "BCE forçado a comprar dívida lusa para baixar a tensão" que se viveu no início do dia de quinta-feira nos mercados.
"As indecisões da UE para tomar medidas contra a crise que tão dolorosas foram para a Grécia há um ano, estão agora a provocar sérios problemas em Portugal", escreve o jornal, que ignora, na sua cobertura, o anúncio da moção de censura do Bloco de Esquerda (BE).
"Os investidores relacionam o encarecimento da dívida portuguesa com a falta de decisões por parte dos líderes da UE para fortalecer o fundo de resgate europeu", escreve ainda.
Os analistas citados pelo jornal consideram que um custo de endividamento público acima dos 7 por cento -- nível que se ultrapassou nos mercados secundários na quinta-feira -- é "insustentável para Portugal".
O conservador ABC também refere à intervenção de quinta-feira do BCE para acalmar o nervosismo do início do dia em torno da dívida portuguesa, culpando diretamente a situação em Portugal pela "perda dos 10.800" pontos no principal indicador da bolsa espanhola, o Ibex 35.
Notando que a situação em Portugal não se alastrou à divida espanhola que "mal se contagiou", este jornal considera que as medidas adotadas pelo Governo espanhol conseguiram "diferenciar completamente a situação de Espanha da de Portugal".
O diário El Mundo também afirma que "a causa principal das quedas" no Ibex 35 -- que perdeu 1,31 por cento -- "foi a subida da rentabilidade dos títulos de Portugal", acima dos 7,4 por cento.
"Estes níveis ativaram de novo os alertas sobre um possível resgate a Portugal", refere o jornal, citando um analista que considera que o juro pago pela dívida portuguesa nos mercados é sinal "de um perigo que parecia esquecido nas últimas semanas".
Entre os económicos, o jornal Cinco Dias recorda que "a dívida de Portugal bate recordes", considerando que o "risco soberano volta ao primeiro plano e contagia o medo na bolsa".
Comentários com eco no Expansion e no El Economista, que já desde quinta-feira estão a dar destaque à situação em Portugal.
http://www.ionline.pt/conteudo/104083-i ... r-portugal
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"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Olha pelo menos há uma coisa positiva no meio disto tudo. Parece que estamos a arrastar os espanhóis connosco!!
A jogada de Sócrates é de mestre, está a obrigar o BCE a ajudar-nos sem pedir essa ajuda. O que está aqui em causa é sua sobrevivência política... e a deste governo!

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Imprensa internacional destaca negação do governo português
Subida dos juros
Imprensa internacional destaca negação do governo português depois de "descalabro"
10 Fevereiro 2011 | 21:41
Diogo Cavaleiro
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Os principais jornais internacionais referem a pesada influência do desempenho dos juros da dívida de Portugal no comportamento bolsista da Europa.
“A intervenção do BCE evita o descalabro de Portugal” mas país “nega problema da dívida”. Estes dois títulos das notícias do “El País” e da “BBC News” mostram a atenção dada pela imprensa internacional à difícil situação económica que o país atravessa e que teve hoje um novo desenvolvimento, quando os juros exigidos ao país atingiram um novo máximo.
O “El País” destaca o facto de o país continuar a negar que vai ter de pedir o financiamento para um resgate, depois de ter sobrevivido às exigências dos investidores no mercado da dívida devido à intervenção do Banco Central Europeu. A mesma recusa de que vai ter de receber capital de investidores estrangeiros é evidenciada pela “BBC News”.
Os espanhóis “Cinco Días” e “El Mundo” referem também a influência das obrigações lusas no desempenho da bolsa: “Portugal arrasta IBEX-35”, escreve o primeiro.
Já o “Financial Times” contactou o responsável pela área de dívida do Banco Carregosa, Filipe Silva, que referiu que a tendência de crescimento das “yields” é a que se tem registado desde Novembro e que “se o BCE não tivesse comprado no mercado, o preço seria muito mais alto”.
Na sessão de hoje, os juros portugueses alcançaram o seu máximo histórico desde a entrada em circulação do euro, ao atingir os 7,6%, embora tivessem aliviado posteriormente.
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