"Gastar menos do que se ganha" é o lema sugerido pela chanceler alemã, que critica a indexação dos aumentos salariais à inflação.
Depois de ter afirmado que não pretende imiscuir-se na política salarial do país, a chanceler alemã, Angela Merkel, deixou ontem em entrevista à RTVE uma crítica ao processo de formação de salários em Espanha.
"Nalguns países os salários sobem com a inflação. Não, só podem subir quando se ganhou alguma coisa", afirmou, citada pela imprensa espanhola.
Na véspera da cimeira hispano-alemã, que hoje começa, Merkel sublinhou ainda que a Alemanha introduziu um limite legal para a dívida pública, explicando que a Administração Central terá que respeitar o limite até 2015, enquanto os "lander", semelhantes às comunidades autónomas, estarão sujeitos a restrições a partir de 2020.
"Não gastamos mais do que ganhamos", afirmou.
França e Alemanha incentivam reformas de Zapatero
Merkel deixou ainda uma palavra de incentivo ao acordo assinado entre Zapatero e os parceiros sociais, que prevê a subida da idade da reforma para os 67 anos.
"Sei que se estão a fazer coisas muito difícieis (...) e relacionadas com as emoções. O presidente Zapatero tem o meu respeito", afirmou.
Também Sarkozy felicitou Zapatero pelas "valentes" medidas económicas adoptadas nos últimos dias.
"Saúdo as decisões muito fortes que se tomaram sob a sua autoridade nos últimos dias, como a reestruturação do sector bancário e a reforma do sistema de pensões", afirmou, numa carta que começa por "querido José Luís".
As medidas reforçam a competitividade da economia espanhola e a estabilidade da Zona Euro, acrescentou o presidente francês, citado pelo jornal Expansión. "Saúdo as decisões muito fortes que se tomaram sob a sua autoridade nos últimos dias, como a reestruturação do sector bancário e a reforma do sistema de pensões", afirmou, numa carta que começa por: "Querido José Luís".
As medidas reforçam a competitividade da economia espanhola e a estabilidade da Zona Euro, acrescentou o presidente francês.
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E Portugal..... Aonde andam essas reformas?!
