Tarifas só em agosto podem salvar prendas de Natal

[nahoot]

Curioso... Também trabalho e socializo com alemães, ingleses, italianos, franceses, suecos, polacos, checos, russos, coreanos, chineses entre outros mais que são trabalhadores qualificados (engenheiros, técnicos e trabalhadores comuns) de empresas do ramo industrial automóvel e praticamente todos eles trabalham além do horário quando necessários sem serem pagos á hora e os prémios recebem quando os objectivos e os prazos dos projectos são cumpridos.

Tenho várias reuniões com clientes nomeadamente alemães, franceses e coreanos que duram largas horas que ultrapassam as pausas para refeição. Preferem comer uma refeição ligeira na sala do que interromper os trabalhos porque o que está em causa são os objectivos estabelecidos e são para serem cumpridos com rigor.

Pondo de lado a desnecessária comparação fálica acho que a palavra chave que ai puseste é: "quando necessários"
É claro que existem picos de trabalho, é claro que há reuniões em que as pessoas são de outros países e a disponibilidade é reduzida, etc.. Não é nas situações esporádicas que eu (e acho que o resto das pessoas) estou a falar.
Pelo que vejo, em Portugal, e ao contrário dos outros países, quer-se pagar 35h/semana mas planeia-se como se se trabalhasse 55h/semana. Depois admiram-se que há atrasos e há "necessidades especiais".
As pessoas com que eu trabalho (e outras com quem não trabalho mas que conheço) fazem planeamentos a contar com 8h/dia e trabalham 8h/dia. Repito, claro que há situações em que é preciso esticar, mas não é a norma.

Só três pequenas notas:
1 - Juntaste ao resto dos países a China e a Coreia. Acho que concordamos os dois que são países em que as condições laborais são ligeiramente diferentes. E acho que concordamos que ninguém na Europa quer ter as condições laborais dos países asiáticos (apesar de gostarmos muito dos produtos a baixo custo)
2 - Os países do sul da Europa (Portugal, Espanha, Itália e Grécia) são os únicos onde as pessoas têm prazer em comer. No resto da Europa é normal fazer refeições rápidas mesmo sem estarem em reuniões. Podemos discutir como isso pode (ou não) influenciar a produtividade, mas isso é outra conversa.
3 - É possível que estejas a pensar que eu estou a defender coisas que não estou. Estou só a colocar a "exploração dos médicos" em perspectiva e comparar com outras profissões. É verdade que defendo que muita da culpa da nossa economia ser fraca tem a ver com as fracas chefias que nós temos que querem pagar ao nível da China mas produtividade ao nível da Alemanha. No entanto, também sou o primeiro a dizer que há muito mau trabalhador por ai que devia ser posto no olho da rua.

Produtividade é produzir mais por menor custo e menos tempo, independentemente das horas supostas ou não trabalhar. O objectivo deverá ser assegurar a satisfação do cliente com menor custo e menos tempo despendido assegurando e respeitando os prazos acordados.

Concordo plenamente até à primeira virgula. Depois contradizes-te. O custo não é independente das horas de trabalho. Tempo é dinheiro. E o tempo em trabalho deve ser pago. Como tal, entra no custo do produto que entregas ao cliente.
Repito o que disse no parágrafo anterior que há situações que o possa justificar, mas não pode, de forma alguma ser a norma. Senão a tendência é ires a caminho da escravatura. Coisa que, felizmente, já acabou há muito tempo. E Portugal até foi dos primeiros a abolir.

[Reislb]

Desde o início do ano, já foram promovidos 231 trabalhadores. Especialistas consideram que algumas destas progressões são ilegais. Finanças não respondem.


A Função Pública começou o ano com o congelamento de todas as progressões nas carreiras das administrações públicas. Todavia, só este mês foram publicados em Diário da República meia centena de despachos que determinam a mudança de nível de remuneratório para mais de duas centenas de funcionários.

Especialistas contactados pelo Negócios admitem que algumas destas promoções levantam dúvidas quanto à sua legalidade. O Ministério das Finanças, por seu lado, ignorou as questões que lhe foram enviadas há mais de uma semana.

Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=465845

Cumprimentos.

[MarcoAntonio]

Tentem cingir-se ao tema em discussão, esta troca de galhardetes é desnecessária...

[Mares]

Olhe , o dia foi longo , exaustivo , de certeza que aproveitou o fim de semana ao máximo , agora vá descansar , tente não sonhar com o salário dos outros para vermos se amanhã acorda com as idéias um pouco mais claras , porque isto hoje...já tá uma grande baralhada.Os seus comentários já só são objetivos para si.Já não se trata de concordar ou não com o seu ponto de vista.O que ocorre é que neste momento já ninguém entende o que é que vc está para aí a tentar dizer.

Boa Noite, não se esqueça de rezar e pedir ajuda antes de dormir!

A330

Ó avioneta,

tenha juízo e porte-se bem.

[A330-300]

Mais que o teu caso em particular (o qual poderás defender com dados objectívos) poderás apoiar os teus argumentos balizando o que consideras "justo" ou "injusto". Por isso mesmo eu falo em "contextualizar com a realidade portuguêsa".

Acho que fui bem claro nos meus pontos de vista. Faz argumentações fundamentadas, que serei o primeiro a concordar contigo.

Bom se achas que as minhas argumentações não são fundamentadas é melhor calar-me... mas não me lembro de teres refutado com argumentos válidos algumas das idéias que aqui defendi!? Em vez disso mostras casos particulares, e apresentas uma visão (que acho errada, mas isso é apenas a minha opinião) destes que sustenta as tuas idéias...

Sinceramente não me apetece intervir mais neste tópico, acho que a minha posição sobre o assunto ficou clara, têm é de ler com atenção!

Eu conheço a tua posição relativamente a este assunto.

Por questões de princípio e coerência também conheces o meu posicionamento. Os tento fundamentar da melhor forma com gráficos, tabelas, artigos, argumentos... Pena que não se queira comentar de uma forma objectiva.

Mas se não é aqui, os vêmos nos jornais, na comunicação social e finalmente em medidas governamentais. Como tudo, não será possível adiar o inadíavel...

"Negar a realidade é como negar o ar que se respira".

Olhe , o dia foi longo , exaustivo , de certeza que aproveitou o fim de semana ao máximo , agora vá descansar , tente não sonhar com o salário dos outros para vermos se amanhã acorda com as idéias um pouco mais claras , porque isto hoje...já tá uma grande baralhada.Os seus comentários já só são objetivos para si.Já não se trata de concordar ou não com o seu ponto de vista.O que ocorre é que neste momento já ninguém entende o que é que vc está para aí a tentar dizer.

Boa Noite, não se esqueça de rezar e pedir ajuda antes de dormir!

A330

[Mares]

Mais que o teu caso em particular (o qual poderás defender com dados objectívos) poderás apoiar os teus argumentos balizando o que consideras "justo" ou "injusto". Por isso mesmo eu falo em "contextualizar com a realidade portuguêsa".

Acho que fui bem claro nos meus pontos de vista. Faz argumentações fundamentadas, que serei o primeiro a concordar contigo.

Bom se achas que as minhas argumentações não são fundamentadas é melhor calar-me... mas não me lembro de teres refutado com argumentos válidos algumas das idéias que aqui defendi!? Em vez disso mostras casos particulares, e apresentas uma visão (que acho errada, mas isso é apenas a minha opinião) destes que sustenta as tuas idéias...

Sinceramente não me apetece intervir mais neste tópico, acho que a minha posição sobre o assunto ficou clara, têm é de ler com atenção!

Eu conheço a tua posição relativamente a este assunto.

Por questões de princípio e coerência também conheces o meu posicionamento. Os tento fundamentar da melhor forma com gráficos, tabelas, artigos, argumentos... Pena que não se queira comentar de uma forma objectiva.

Mas se não é aqui, os vêmos nos jornais, na comunicação social e finalmente em medidas governamentais. Como tudo, não será possível adiar o inadíavel...

"Negar a realidade é como negar o ar que se respira".

[artista_]

Mais que o teu caso em particular (o qual poderás defender com dados objectívos) poderás apoiar os teus argumentos balizando o que consideras "justo" ou "injusto". Por isso mesmo eu falo em "contextualizar com a realidade portuguêsa".

Acho que fui bem claro nos meus pontos de vista. Faz argumentações fundamentadas, que serei o primeiro a concordar contigo.

Bom se achas que as minhas argumentações não são fundamentadas é melhor calar-me... mas não me lembro de teres refutado com argumentos válidos algumas das idéias que aqui defendi!? Em vez disso mostras casos particulares, e apresentas uma visão (que acho errada, mas isso é apenas a minha opinião) destes que sustenta as tuas idéias...

Sinceramente não me apetece intervir mais neste tópico, acho que a minha posição sobre o assunto ficou clara, têm é de ler com atenção!

[greeneon]

Onde vivo gasolina custa menos 10 cts que a galp...e nao faria 50km para compra mercearia ou atestar o deposito.
1 se vierem para o lado de valenca verifiquem a diferenca de carros com matricula espanhola nos supermercados da zona(lidl,intermarche e afins)
2 A mercearia e mais cara e nem tem os produtos nossos.

Isto de ver televisoes a entrevistar pessoas no algarve parece bem...agora eles que venham ao norte entrevistar pessoal.
Todos sabemos que os precos de coimbra ate ao algarve e sempre a subir sobem no cabaz do supermercados.

[Mares]

Mares ,
Devem ser as marés vivas ,meteu água em algum lado,molhou os contatos e agora está com uma idéia fixa. Espero que , sendo a água salgada não oxide isso tudo.
A330

Caro A-330,

já devería ter entendido que tento desprezar e não responder a comentários de baixo nível.

Voçê é o típico tuga invejoso e com a vista curta.Aqueles que eu citei em um post na página 6.Veja se não se encaixa na perfeição naquele perfil.Não consegue ver ninguém a ganhar mais do que vc.Faz-lhe tanto mal que nem consegue ver um passo À frente.Tá fixo nessa idéia.
A330

Mais um dos seus típicos comentários com muito pouco nível. Mais que tentar atingir alguém (que só no seu imaginário tem existência), apenas revela o seu carácter.

2ª Parte:

Li este tópico desde a primeira página , e acho incrível como logo à segunda página , se não me engano apareçe um que diz que os médicos ganham muito(ao melhor estilo tuga invejoso) , depois um outro a dizer que os professores já sabem para o que vão (os outros que se lixem, também ao melhor estilo tuga "a cagar-se para os outros").Há também aqui aqueles que dizem que devemos de trabalhar com as cuecas pelos joelhos(Horas extras não pagas,etc, ao melhor estilo "tuga pequenino, miserabilista e subserviente"),ou como se costuma dizer "vestir a camisola".

Então vc acha que os problemas deste país são os médicos e juizes? Vc acha mesmo que eles são a maioria da função pública?
Vc acha mesmo que o país está como está por causa deles?

Quer nos fazer crer a todos que afinal neste país não existe corrupção? Má administração?

A sua insistência nesse assunto já cansa.


A330

O problema deste país são as pessoas que utilizam a hipocrísia como argumento para tentar encobrir um bem-estar conseguído à sombra da má administração, da atribuíção de salários e regalias às custas dos demais e que fazem o uso da democracia para unicamente tirarem proveitos para si próprios.


Pense nisto:
"A grandeza de um indivíduo não se encontra nos valores pessoais (entenda-se materiais), mas sim na defesa dos valores universais"

Depois de pensar...500x, 1000x ... verá que ficará muito mais rico.

[Mcmad]

A discussão continua na mesma direcção...

Quem de vós amanhã pagaria 2euro pela gasolina sabendo que a mesma « custa » mesmo ao lado 1,5euro?

[A330-300]

Mares ,
Devem ser as marés vivas ,meteu água em algum lado,molhou os contatos e agora está com uma idéia fixa. Espero que , sendo a água salgada não oxide isso tudo.

Voçê é o típico tuga invejoso e com a vista curta.Aqueles que eu citei em um post na página 6.Veja se não se encaixa na perfeição naquele perfil.Não consegue ver ninguém a ganhar mais do que vc.Faz-lhe tanto mal que nem consegue ver um passo À frente.Tá fixo nessa idéia.

2ª Parte:

Li este tópico desde a primeira página , e acho incrível como logo à segunda página , se não me engano apareçe um que diz que os médicos ganham muito(ao melhor estilo tuga invejoso) , depois um outro a dizer que os professores já sabem para o que vão (os outros que se lixem, também ao melhor estilo tuga "a cagar-se para os outros").Há também aqui aqueles que dizem que devemos de trabalhar com as cuecas pelos joelhos(Horas extras não pagas,etc, ao melhor estilo "tuga pequenino, miserabilista e subserviente"),ou como se costuma dizer "vestir a camisola".
.....

A inveja dos que pouco tem , a truculência ds que acham que estão muito bem e os coitadinhos.
Os primeiros,largos de inveja e curtos de mentalidade,querem trazer quem está melhor para a sua realidade.Os segundos que apesar de estarem em uma situação normalmente medíocre,mas melhor que os primeiros , querem que estes se lixem, porque o problema deles não lhe afetam.Pensam eles.E os terceiros , os coitadinhos ,pequeninos , são aqueles ,dos quais todos tem um pouco em maior ou menor grau e que faz com que sejamos capatazes arrogantes com os que estão pior e uns sabujos subservientes quando tem alguém superior por perto.


A330

Então vc acha que os problemas deste país são os médicos e juizes? Vc acha mesmo que eles são a maioria da função pública?Na verdade eles são minoria por duas razões.A primeira pelo número em si em relação ao total da FP.E a segunda , porque os salários de 5000 que refere são para finais de carreira e ou chefes de serviço.São a minoria entre estes profissionais.
Vc acha mesmo que o país está como está por causa deles?

Quer nos fazer crer a todos que afinal neste país não existe corrupção? Má administração?

A sua insistência nesse assunto já cansa.Está tão cego nesse assunto que nem entende o que é que os outros escrevem nos seus posts.Ou propositadamente desvirtua o que escreveram.Nem sei.

Faça um esforço por perceber que os problemas do país não são os juizes e médicos.E não tenha pressa de escrever. Pense antes.Com calma.Ninguém aqui vai ficar a saber quanto tempo precisou pensar antes de escrever alguma coisa contextualizada.

A330

[Mares]

MarcoAntonio,

deixo aqui a tabela salarial de uma classe que consideras dos que "estão bem" (juízes).

Eu gostaria de sublinhar que não disse em lado algum que qualquer uma das duas classes "estivesse bem". Disse, antes, das que menos razões - obviamente no plano financeiro - têm para se queixar, o que não é a mesma coisa...

Vamos todos ler com atenção o que dizem os que tem "mais razão" dos que tem "menos razão"... ou será ao contrário...

http://www.sfj.pt/index2.php?option=com ... d=99999999

[MarcoAntonio]

MarcoAntonio,

deixo aqui a tabela salarial de uma classe que consideras dos que "estão bem" (juízes).

Eu gostaria de sublinhar que não disse em lado algum que qualquer uma das duas classes "estivesse bem". Disse, antes, das que menos razões - obviamente no plano financeiro - têm para se queixar, o que não é a mesma coisa...

[Mares]

MarcoAntonio,

acredito que partilhamos do mesmo princípio, isto é, aprofundar as discussões com dados objectívos para que assim possam retírar-se algumas conclusões que estejam mais próximas da realidade do país.

Mares, foste buscar as duas classes que o Marco identificou como as que tinham menos razões de queixa, ou seja, as mais favorecidas!

Artista,

tenta reparar nas minhas palavras, que tu colocas em evidência.

É trazendo os dados objectivos à "luz do dia" que poderá levar a um maior esclarecimento e a conclusões mais correctas.

O que pretendes demonstrar com isso? é assim que retiras as conclusões sobre a "realidade do país"?!

É assim que eu e tu (ele, nós, vós, eles) podemos retirar conclusões sobre a realidade do pais. Isso é evidente!

Porque é que não vais buscar, por exemplo, a tabela dos auxiliares de acção educativa que têm ordenados na casa dos 500 euros?!

Isso pergunto eu a ti Se sentes que €500/mês é um salário pouco digno, porque não trazes essa tabela a todos. Eu pessoalmente agradeço-te. Se não o fizeres, terei de ir procurá-la...

Pegar em casos extremos ajuda imenso a uma discussão séria que visa conhecer melhor a realidade do país!

É uma imposição (!), constatação ou dúvida?

Gostaria de deixar bem claro que não sou FP, trabalho para o estado com contrato que termina em Agosto... a minha opinião não mudaria por causa disso, não estou a defender a Função Pública em tudo, defendo-os nos casos em que entendo estarem a ser atacados injustamente... assim como defenderia quaisquer outros!

Mais que o teu caso em particular (o qual poderás defender com dados objectívos) poderás apoiar os teus argumentos balizando o que consideras "justo" ou "injusto". Por isso mesmo eu falo em "contextualizar com a realidade portuguêsa".

Acho que fui bem claro nos meus pontos de vista. Faz argumentações fundamentadas, que serei o primeiro a concordar contigo.

[artista_]

MarcoAntonio,

acredito que partilhamos do mesmo princípio, isto é, aprofundar as discussões com dados objectívos para que assim possam retírar-se algumas conclusões que estejam mais próximas da realidade do país.

Mares, foste buscar as duas classes que o Marco identificou como as que tinham menos razões de queixa, ou seja, as mais favorecidas!

O que pretendes demonstrar com isso? é assim que retiras as conclusões sobre a "realidade do país"?!

Porque é que não vais buscar, por exemplo, a tabela dos auxiliares de acção educativa que têm ordenados na casa dos 500 euros?!

Pegar em casos extremos ajuda imenso a uma discussão séria que visa conhecer melhor a realidade do país!

Gostaria de deixar bem claro que não sou FP, trabalho para o estado com contrato que termina em Agosto... a minha opinião não mudaria por causa disso, não estou a defender a Função Pública em tudo, defendo-os nos casos em que entendo estarem a ser atacados injustamente... assim como defenderia quaisquer outros!

[Mares]

Mares, eu coloquei isto neste tópico na sequência de teres falado do aumento de 2.9% da Função Pública em 2009. Estes sãos os "aumentos" da Função Pública toda desde 2000, não diz respeito meramente aos médicos mas a toda a Função Pública (a qual não recebe toda pela tabela dos médicos). Tu estás a interpretar a colocação desta tabela no contexto do vencimento dos médicos mas a tabela não foi colocada nesse contexto nem como um argumento no sentido que estás a interpretar...


Na minha opinião, tendo em conta a realidade do país e a realidade de outras classes profissionais, os médicos são dos que menos razões têm para se queixar (talvez a par dos juízes, cuja tabela não é muito diferente) e julguei que até já dava para perceber isso de outros posts meus.

Querer ganhar mais todos querem, naturalmente, e eu até compreendo. Custar ver o salário baixar, custa a todos também. Agora, há os que realmente estão mal e os que gostariam de estar melhor...

MarcoAntonio,

acredito que partilhamos do mesmo princípio, isto é, aprofundar as discussões com dados objectívos para que assim possam retírar-se algumas conclusões que estejam mais próximas da realidade do país.

Independentemente das opiniões ou convicções pessoais, faz-se necessário que os dados obtídos sejam contextualizados com a realidade do país.

Pessoalmente procuro interpretar a realidade portuguêsa na óptica de um país que procura na jutiça social o caminho para a modernidade. Este é o caminho trilhado pelos países com maior IDH, e do qual deveríamos persseguír.

Infelizmente, dentro da realidade portuguêsa vêmos que os "formadores de opinião" direcionam as interpretações no sentido contrário (i.e, na proteção de élites e no aprofundar da desigualdade social).

Para podermos estender esta discussão, sería interessante serem colocadas as tabelas, tanto daqueles que referes que "estão bem", assim como daqueles que consideras "não estarem bem".

Depois desse exercício, deverêmos contextualizar na realidade portuguêsa.

No final, poderem-se identificar os que "estão bem", os que "não estão bem" e qual é o caminho para um país desenvolvído.

MarcoAntonio,

deixo aqui a tabela salarial de uma classe que consideras dos que "estão bem" (juízes).

Da tabela salarial (referente a 2009) vêmos que um juíz de direito no início da sua carreira aufere €2549/mês, e progredíndo, por tempo de serviço, até aos €5099/mês (com >18 anos de carreira). Caso sejam promovídos, passam logo a auferír €5609/mês.

Da mesma tabela, temos que no topo das renumerações está o pres. do supr. tribunal de justiça que recebe a quantia de €6129/mês.

Além destes valores, tem-se ainda um adicional de €775/mês, para o suplemento de renda de casa livres de impostos (mas que agora irão ser taxados?).

Esta tabela foi retírada de um manifesto do Sindicato dos funcionários judiciais (o qual coloco em anexo, podendo ser consultado em http://www.sfj.pt/index2.php?option=com ... d=99999999).

Possivelmente, este manifesto seja de quem "não está bem" e que demonstra pelas suas palavras a sua indignação quando observam-se inverdades.

É por essa procura que deverêmos seguir em frente.

[axman]

Consigo perceber a fúria da FP.

Um exemplo:

Há centenas de milhões para desperdiçar em portáteis "e-escolinhas" entre outros negócios ruinosos e depois a alternativa é condenar o País à miséria?

Os senhores da Fundação para as Comunicações Móveis são tão incompetentes que passaram cheques de muitos milhões para comprarem produtos que valiam escassos milhares. Toda a gente do meio se ri disto.. tudo sem concurso publico, claro. No processo criaram milionários do estilo "Euromilhões" do nada e ainda tem o Sócrates a vender por eles é delicioso

E depois não há dinheiro e temos que aumentar impostos? Raio c'os parta..

[Mares]

Mares, eu coloquei isto neste tópico na sequência de teres falado do aumento de 2.9% da Função Pública em 2009. Estes sãos os "aumentos" da Função Pública toda desde 2000, não diz respeito meramente aos médicos mas a toda a Função Pública (a qual não recebe toda pela tabela dos médicos). Tu estás a interpretar a colocação desta tabela no contexto do vencimento dos médicos mas a tabela não foi colocada nesse contexto nem como um argumento no sentido que estás a interpretar...


Na minha opinião, tendo em conta a realidade do país e a realidade de outras classes profissionais, os médicos são dos que menos razões têm para se queixar (talvez a par dos juízes, cuja tabela não é muito diferente) e julguei que até já dava para perceber isso de outros posts meus.

Querer ganhar mais todos querem, naturalmente, e eu até compreendo. Custar ver o salário baixar, custa a todos também. Agora, há os que realmente estão mal e os que gostariam de estar melhor...

MarcoAntonio,

acredito que partilhamos do mesmo princípio, isto é, aprofundar as discussões com dados objectívos para que assim possam retírar-se algumas conclusões que estejam mais próximas da realidade do país.

Independentemente das opiniões ou convicções pessoais, faz-se necessário que os dados obtídos sejam contextualizados com a realidade do país.

Pessoalmente procuro interpretar a realidade portuguêsa na óptica de um país que procura na jutiça social o caminho para a modernidade. Este é o caminho trilhado pelos países com maior IDH, e do qual deveríamos persseguír.

Infelizmente, dentro da realidade portuguêsa vêmos que os "formadores de opinião" direcionam as interpretações no sentido contrário (i.e, na proteção de élites e no aprofundar da desigualdade social).

Para podermos estender esta discussão, sería interessante serem colocadas as tabelas, tanto daqueles que referes que "estão bem", assim como daqueles que consideras "não estarem bem".

Depois desse exercício, deverêmos contextualizar na realidade portuguêsa.

No final, poderem-se identificar os que "estão bem", os que "não estão bem" e qual é o caminho para um país desenvolvído.

[A330-300]

Não há dúvida que na função pública há muita gente inútil.

Não me espantaria que bem vistas as coisas chegasse a um quarto o número de inúteis.Ou eventualmente mais.

Para que os serviços continuassem a ser prestados com qualidade bastaria acabar com os cafezinhos da manhã e da tarde. Já se produziria por mais 2 a 3 horas diárias.

O problema em Portugal não é haver gente a ganhar muito. O problema é haver muitos inúteis a ganhar pouco, e que juntos são um peso enorme para a economia.

Não acho que nem juizes nem médicos ganhem muito.Se eu fosse médico de certeza que não me dedicaria só à função pública com os salários que paga.Aliás como muitos fazem.Acho um salário de 5000 bom( apesar de serem só os chefes e estes são minoria) , mas nada de especial.

Quem ganha muito para os prejuizos que causam e para o que roubam são os políticos.Esses e o excesso de funcionalismo público é que são o maior peso e o maior problema direto deste país.

A verdade é que estão a fazer-se mudanças nas consequencias geradas pelas múltiplas más administrações que tivemos nos últimos anos , e não na base , naquilo que causou este desfecho. Se houvesse vontade e coragem política ,acabaría-se com o excedente de gente , órgãos e cargos e não seria necessário mexer em salários nem diminuir a qualidade dos serviços.Alguns serviços estão bem geridos , outros além de inúteis , tem gente a mais.Mas os políticos , sempre eles, estão mais preocupados em fazer pareçer que está tudo bem do que em tomar as medidas adequadas , ainda que duras , que exigiriam deles muitos cortes de benefícios , cabeças , tachos e por fim , perda de votos.
Arrisco a dizer que não fossem os freeport ,BPN , TGV`s,Aeroportos de Beja, submarinos e tantos outros casos escandalosos,ainda se poderia manter muita gente no seu emprego , mesmo que não prestando para muito.

As pessoas , com a sua mentalidade xoninhas ,inerte , conformista acabam por contribuir mais que não seja pela sua inépcia.Acreditam em tudo.Só neste país é que depois de se descobrir que o PM falsificou um diploma para ocupar o cargo que tem se permite que ele continue lá.
Só num país de bananas é que se permite e há quem ouça com atenção um codenado por pedofilia vir para a televisão dizer o quer e lhe apeteçe.

Mas sobre isto eu já falei em um post mais acima.

A330

[artista_]

Não necessariamente Artista porque há muito ineficiência na administração publica e muitos lugares de favor e pessoas que estarem lá ou não estarem é igual.

Sim mas essa ineficiência nunca será da ordem dos 3/4, na totalidade duvido até que representem 1/4... além disso é utópico pensar que este governo conseguirá delapidar todas as ineficiências e que ficarão apenas os bons e necessários, até porque alguns têm cartão do partido!

O mais_um já apontou o caso das cãmaras, por exemplo, que eu também conheço e ao quais acrescento por exemplo os serviçoes regionais ou locais de agricultura onde, não tenho dúvidas em afirmar, que se conseguia produzir o mesmo com 1/4 (sim 1/4 !) dos funcionários.

Pois, estás a falar de 1/4, lá atrás sugeria-se um corte de 3/4... e achas que serão esses que vão sair?

Olha, falando dos professores, que conheço relativamente bem, se sairem os 30/40 mil de que se fala (eu ainda me custa a acreditar, acho que será um dia histórico pelos piores motivos se houver um corte dessa ordem) o critério será apenas um, ficarão de fora os mais novos, que são os que ainda não estão no quadro, achas que são esses os mais ineficientes? Arriscaria até a dizer que o contrário estará mais perto da verdade, seja como for, não serão com toda a certeza os melhores e mais eficientes que vão ficar!

A questão é que isso envolvia mudar mentalidades e gerir o estado de outra forma, o que sabemos que infelizmente não vai acontecer.

Exacto!

Além disso se acabassem com alguns organismos duplicados ou cuja finalidade é mais do que duvidosa, a quebra de funcionários não afectava (ou afectava muito pouco) os serviços importante prestados actualmente.

Pois, mas também não será isso que irá acontecer!

[Automech]

Mesmo que se cortem "só" 1/4, ficando 3/4 dos actuais, os serviços serão obrigatoriamente de menor qualidade, alguns deixarão de ser oferecidos! É para esta realidade que todos têm de estar preparados, para exigir menos de todos os serviços oferecidos pelo estado... a não ser que, como dizia o Random, o governo legalize a escravatura!

Não necessariamente Artista porque há muito ineficiência na administração publica e muitos lugares de favor e pessoas que estarem lá ou não estarem é igual.

O mais_um já apontou o caso das cãmaras, por exemplo, que eu também conheço e ao quais acrescento por exemplo os serviçoes regionais ou locais de agricultura onde, não tenho dúvidas em afirmar, que se conseguia produzir o mesmo com 1/4 (sim 1/4 !) dos funcionários.

A questão é que isso envolvia mudar mentalidades e gerir o estado de outra forma, o que sabemos que infelizmente não vai acontecer.

Além disso se acabassem com alguns organismos duplicados ou cuja finalidade é mais do que duvidosa, a quebra de funcionários não afectava (ou afectava muito pouco) os serviços importante prestados actualmente.

[artista_]

Estive a ver uma reportagem na TVI sobre a Irlanda e cheguei à conclusão que ainda só estamos no 1ª corte de ordenado, outros se seguirão já a seguir.
A quantidade de Funcionários Públicos que nós temos é muita, se 3/4 fossem para a rua, ainda estariam alguns a mais. Ora uma limpeza assim, tirava-nos do sufoco mas teria um inconveniente, catapultava o desemprego para os píncaros e teriamos de pagar subsidio de desemprego pelo menos por mais 2 anos, a não ser que optem, tal como o Abono de Família, por não pagar a quem têm economias no Banco.
Se estivesse no Governo, talvez optasse pelos despedimentos porque, os cortes de salários, têm um efeito perverso nos trabalhadores, ficam desmotivados e acabam por não corrêsponder ao que lhes fôr exigido.

Estás a esquecer-te de outro pequeno inconveniente, os serviços passariam a ser todos péssimos, alguns já não serão grande coisa... ou esperarias ter o mesmo serviço com apenas 1/4 dos funcionários?! Mesmo que se cortem "só" 1/4, ficando 3/4 dos actuais, os serviços serão obrigatoriamente de menor qualidade, alguns deixarão de ser oferecidos! É para esta realidade que todos têm de estar preparados, para exigir menos de todos os serviços oferecidos pelo estado... a não ser que, como dizia o Random, o governo legalize a escravatura!

[mfsr1980]

Caros Forenses,
Estive a ver uma reportagem na TVI sobre a Irlanda e cheguei à conclusão que ainda só estamos no 1ª corte de ordenado, outros se seguirão já a seguir.
A quantidade de Funcionários Públicos que nós temos é muita, se 3/4 fossem para a rua, ainda estariam alguns a mais. Ora uma limpeza assim, tirava-nos do sufoco mas teria um inconveniente, catapultava o desemprego para os píncaros e teriamos de pagar subsidio de desemprego pelo menos por mais 2 anos, a não ser que optem, tal como o Abono de Família, por não pagar a quem têm economias no Banco.
Se estivesse no Governo, talvez optasse pelos despedimentos porque, os cortes de salários, têm um efeito perverso nos trabalhadores, ficam desmotivados e acabam por não corrêsponder ao que lhes fôr exigido.

Abraço mfsr1980

[artista_]

Segue a tabela das renumerações dos médicos para o ano de 2010 ( http://www.simedicos.pt/Pages/Tabela-salarial-2010.aspx).

No regime de dedicação exclusíva, encontramos salários mensais variando entre €5.664 (chefe de serviço, escalão 4) e €2.549 (clínico geral, não especialista, escalão 1). A estes valores temos ainda de acrescentar 1/6 que vêm do 13º e 14º mês.

Para um salário médio geral de €800/mês para o trabalhor comum ou reformas médias de €350/mês, como é sustentável acharmos possível mais aumentos....?

Falar em aumentos de 7% ou 14% está compeltamente desajustada da realidade portuguêsa.

Sendo assim, nem com a lamparina de Aladin vamos lá...

É interessante a tua argumentação, comparas uma das classes mais bem pagas (e também mais qualificada) da função pública e comparas com a média dos vencimentos do país!!? E depois comparas com uma suposta média de pensões de 300 euros (não sei onde foste buscar o valor, mas duvido que esteja correcto, se está, é muito influenciado por pensões de gente que quase não descontou ao longo da vida)... acho que darias um bom político tens queda para a demagogia!

[vitcosta]

O tempo vai passando e acho que merece uma actualização, portanto aqui vai um update do aumento versus inflacção e variação:

2000 +2.5% +2.8% -0.3%
2001 +3.7% +4.4% -0.7%
2002 +2.8% +3.7% -0.9%
2003 =0.0% +3.3% -3.2%
2004 =0.0% +2.5% -2.4%
2005 +2.2% +2.1% +0.1%
2006 +1.5% +3.0% -1.5%
2007 +1.5% +2.4% -0.9%
2008 +2.1% +2.7% -0.6%
2009 +2.9% -0.9% +3.8%
2010 +0.8% +1.4% -0.6%
2011*-5.0% +2.7% -7.5%

* Os valores de 2011 são a redução da massa salarial (a redução não é homogenea nem se estende a todos os trabalhadores) e a previsão da inflação avançada em Janeiro

Cumulativo s/ 2011 -7.1%
Cumulativo c/ 2011 -14.1%

Os anos da década de 90 terão sido anos de vacas gordas mas esse período já ficou para trás à bastante tempo e é inadequado falar de 2009, que é uma excepção na última década, sem considerar o que ocorreu nos outros anos, anteriores e imediatos.

Prevê-se que continuem com aumentos abaixo da inflação pelo menos até 2013.

MarcoAntonio,

Segue a tabela das renumerações dos médicos para o ano de 2010 ( http://www.simedicos.pt/Pages/Tabela-salarial-2010.aspx).

No regime de dedicação exclusíva, encontramos salários mensais variando entre €5.664 (chefe de serviço, escalão 4) e €2.549 (clínico geral, não especialista, escalão 1). A estes valores temos ainda de acrescentar 1/6 que vêm do 13º e 14º mês.

Para um salário médio geral de €800/mês para o trabalhor comum ou reformas médias de €350/mês, como é sustentável acharmos possível mais aumentos....?

Falar em aumentos de 7% ou 14% está compeltamente desajustada da realidade portuguêsa.

Sendo assim, nem com a lamparina de Aladin vamos lá...

Só uma ressalva sobre a realidade.
Nos actuais serviços os elementos em exclusividade rondam os 5% Nos últimos anos além de ninguém ter exclusividade, já ninguém entra para a dita função publica há 6 anos.

A maioria dos serviços neste momento já tem CIT (contrato individual de trabalho) muitos com incentivos baseados na produtividade/assiduidade. Que por exemplo, basta faltar um dia por doença e os incentivos desse mês já foram.

Ou seja nada do que está naquela tabela, pois os CIT têm contratos distintos hospital a hospital