Grécia admite adiar reembolso da dívida
Presidente do fundo de estabilização propõe reestruturar dívida da Grécia
22 Janeiro 2011 | 22:19
Lusa
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Um plano para reestruturar a dívida grega foi proposto aos Governos europeus pelo responsável pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
Um plano para reestruturar a dívida grega foi proposto aos Governos europeus pelo responsável pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira, de acordo com a Der Spiegel, que acrescenta que a medida pode vir a ser adoptada no Conselho Europeu. Segundo a revista alemã, citada pela agência de informação financeira Bloomberg, a proposta de Klaus Regling (na foto) defende que a Grécia deve usar os 110 mil milhões de euros concedidos no âmbito do fundo de resgate da Zona Euro para recomprar parte dos títulos de dívida grega a preços de mercado, o que ajudaria ao saneamento das finanças públicas.
As obrigações gregas estão actualmente a cerca de 70% do seu valor nominal.
A proposta de reestruturação de dívida grega terá sido bem acolhida esta semana na reunião dos ministros das Finanças da zona euro, em Bruxelas.
“A medida tem boas hipóteses de ser adoptada como parte do pacote de estabilização da zona euro no Conselho Europeu de Março”, assegura a publicação, sem citar fontes, no artigo que será publicado na segunda-feira.
Klaus Regling conduziu um processo similar para reestruturar o défice público das Filipinas quando trabalhava no Fundo Monetário Internacional, em meados dos anos 80.
Esta notícia contradiz as declarações públicas do responsável pelo Fundo Europeu de Estabilização Financeira na quinta-feira, a uma rádio alemã, segundo o qual os investidores estavam a sobrestimar o risco da Grécia reestruturar a sua dívida uma vez que o plano de austeridade adoptado pelo Governo de Giorgos Papandreou "está a correr muito bem".
As notícias sobre a reestruturação da dívida grega têm vindo a ganhar peso nos últimos dias.
Recentemente, Kurt Lauk, o líder do Conselho Económico da União Democrata Cristã, o partido de Angela Merkel, disse que os líderes europeus devem abandonar o "tabu" da reestruturação da dívida.
Bem, isto é reestruturação??? isto é apenas gestão corrente, não?
Bem, existirão dois problemas que se podem pôr num emitente de dívida - um é liquidez e o outro é sustentabilidade.
Se houvesse dívida a vencer e não houvesse fundo de estabilização, era automático o default, porque a dívida venceria e no mercado não há ninguém disposto a refinanciar essa dívida. Ou então só refinanciaria a taxas insustentáveis (....portanto não refinanciaria na mesma). Esse seria um problema de liquidez.
Outro problema seria um agravamento crónico do rácio Dívida/PIB. Aí seria um problema de sustentabilidade e que só se resolveria com o moratória ou perdão de parte da dívida. Este seria um problema de sustentabilidade.
Para problemas de liquidez, nem o melhor esforço Grego pode ser suficiente, e para o qual a Europa tem a obrigação de ser solidária. Para sustentabilidade é o trabalho da Grécia ... é duro mas tem que se fazer, e se significar hair-cut .. paciência ... eu tenho OT's Gregas, e já sabia que o meu rendimento incrementado teria alguns riscos.
Se houvesse dívida a vencer e não houvesse fundo de estabilização, era automático o default, porque a dívida venceria e no mercado não há ninguém disposto a refinanciar essa dívida. Ou então só refinanciaria a taxas insustentáveis (....portanto não refinanciaria na mesma). Esse seria um problema de liquidez.
Outro problema seria um agravamento crónico do rácio Dívida/PIB. Aí seria um problema de sustentabilidade e que só se resolveria com o moratória ou perdão de parte da dívida. Este seria um problema de sustentabilidade.
Para problemas de liquidez, nem o melhor esforço Grego pode ser suficiente, e para o qual a Europa tem a obrigação de ser solidária. Para sustentabilidade é o trabalho da Grécia ... é duro mas tem que se fazer, e se significar hair-cut .. paciência ... eu tenho OT's Gregas, e já sabia que o meu rendimento incrementado teria alguns riscos.
Pedro Carriço
WTF?
El Banco Central de Irlanda, saltándose los mecanismos ordinarios, ha imprimido más de 40.000 millones en los últimos meses, el 25% de su PIB.
PORRA, LIGUEM AS IMPRESSORAS AQUI TAMBÉM!
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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
mais_um Escreveu:am6903 Escreveu:Bom dia,
Não sendo um especialista na matéria e por falta de profundidade da noticia, fiquei com a ideia que a proposta alemã sobre a reestruturação da dívida grega passaria por utilizar o apoio do fundo de estabilização para comprar divida no mercado secundário pare-me uma boa ideia para todos, salvo melhor opinião e passo a explicar.
- Os actuais detentores das obrigações se as querem vender não lhe interessa a quem? E estão dispostos a perder dinheiro (quando seja o caso, mas tendo em conta a tendência ascendente das yields parece que é a situação mais comum);
- Se for o estado grego a recomprar as obrigações tem uma economia de juros que pode ser, ou não, compensador e que pode ser avaliado pela equação entre as yield das obrigações no mercado secundário mais diferencial entre o cupão e o juro cobrado pelo fundo).
Quanto mais pressão vendedora no mercado secundário subindo as yields melhor para a Grécia e alivia a pressão eventuais hair cuts
Estarei a ver bem a questão?
São duas noticias distintas, a que tu referes, da proposta alema, aparentemente não tem a ver com a que abre o topico.
Mais_um, obrigado pelo alerta.
Tinha essa distinção presente mas enganei-me no tópico...
Vou recolocar a questão no eu devido sitio
Cumprimentos
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am6903 Escreveu:Bom dia,
Não sendo um especialista na matéria e por falta de profundidade da noticia, fiquei com a ideia que a proposta alemã sobre a reestruturação da dívida grega passaria por utilizar o apoio do fundo de estabilização para comprar divida no mercado secundário pare-me uma boa ideia para todos, salvo melhor opinião e passo a explicar.
- Os actuais detentores das obrigações se as querem vender não lhe interessa a quem? E estão dispostos a perder dinheiro (quando seja o caso, mas tendo em conta a tendência ascendente das yields parece que é a situação mais comum);
- Se for o estado grego a recomprar as obrigações tem uma economia de juros que pode ser, ou não, compensador e que pode ser avaliado pela equação entre as yield das obrigações no mercado secundário mais diferencial entre o cupão e o juro cobrado pelo fundo).
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"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Bom dia,
Não sendo um especialista na matéria e por falta de profundidade da noticia, fiquei com a ideia que a proposta alemã sobre a reestruturação da dívida grega passaria por utilizar o apoio do fundo de estabilização para comprar divida no mercado secundário pare-me uma boa ideia para todos, salvo melhor opinião e passo a explicar.
- Os actuais detentores das obrigações se as querem vender não lhe interessa a quem? E estão dispostos a perder dinheiro (quando seja o caso, mas tendo em conta a tendência ascendente das yields parece que é a situação mais comum);
- Se for o estado grego a recomprar as obrigações tem uma economia de juros que pode ser, ou não, compensador e que pode ser avaliado pela equação entre as yield das obrigações no mercado secundário mais diferencial entre o cupão e o juro cobrado pelo fundo).
Quanto mais pressão vendedora no mercado secundário subindo as yields melhor para a Grécia e alivia a pressão eventuais hair cuts
Estarei a ver bem a questão?
Não sendo um especialista na matéria e por falta de profundidade da noticia, fiquei com a ideia que a proposta alemã sobre a reestruturação da dívida grega passaria por utilizar o apoio do fundo de estabilização para comprar divida no mercado secundário pare-me uma boa ideia para todos, salvo melhor opinião e passo a explicar.
- Os actuais detentores das obrigações se as querem vender não lhe interessa a quem? E estão dispostos a perder dinheiro (quando seja o caso, mas tendo em conta a tendência ascendente das yields parece que é a situação mais comum);
- Se for o estado grego a recomprar as obrigações tem uma economia de juros que pode ser, ou não, compensador e que pode ser avaliado pela equação entre as yield das obrigações no mercado secundário mais diferencial entre o cupão e o juro cobrado pelo fundo).
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Pata-Hari Escreveu:Artista, quando emprestas dinheiro ao teu vizinho, combinas as condições. Quando o gajo estoira o cacau no jogo, vais ter que aceitar que está falido e aceitar o que for possível recuperar. É por isso que se chama reestruturação de dívida.
Pois, eu não empresto dinheiro a vizinhos!

E neste caso estamos a falar de estados, supostamente, sérios e responsáveis. Pegando noutro exemplo, se eu não pagar as prestações da casa ao banco eles ficam-me com ela, e não me deixam de cobrar nem um cêntimo em juros e comissões! Os tipos se não pagam deviam entregar umas ilhas, ou então entregavam o "Partenon"!

jokas
artista
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Pata-Hari Escreveu:Aparentemente houve um desmentido.
Eu acrescento ao que o mais_um disse: imaginem que se comprou dívida a 2 anos, a 90%, que paga 5% anual. As contas que fiz foi que iria ganhar 10% em preço, mais 5%*2 por cada ano. Ou seja 20% em dois anos ou 10% ano ano (contas de merceeira). Se de repente a dívida é paga a 10 anos, eu recebo apenas o equivalente a 1% ao ano em preço mais 5% por ano de cupão. É diferente ter uma yield de 6 ou uma yield de 10!
Igualmente a reestruturação pode também implicar perda parcial de capital e alterações do cupão (não se falou nisso, no entanto).
Pois, eu não percebo nada disso... mas nãpo seria suposto ou exigível que pagassem os mesmo 5%/ano em todos os anos a mais?!
abraços
artista
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Aparentemente houve um desmentido.
Eu acrescento ao que o mais_um disse: imaginem que se comprou dívida a 2 anos, a 90%, que paga 5% anual. As contas que fiz foi que iria ganhar 10% em preço, mais 5%*2 por cada ano. Ou seja 20% em dois anos ou 10% ano ano (contas de merceeira). Se de repente a dívida é paga a 10 anos, eu recebo apenas o equivalente a 1% ao ano em preço mais 5% por ano de cupão. É diferente ter uma yield de 6 ou uma yield de 10!
Igualmente a reestruturação pode também implicar perda parcial de capital e alterações do cupão (não se falou nisso, no entanto).
Eu acrescento ao que o mais_um disse: imaginem que se comprou dívida a 2 anos, a 90%, que paga 5% anual. As contas que fiz foi que iria ganhar 10% em preço, mais 5%*2 por cada ano. Ou seja 20% em dois anos ou 10% ano ano (contas de merceeira). Se de repente a dívida é paga a 10 anos, eu recebo apenas o equivalente a 1% ao ano em preço mais 5% por ano de cupão. É diferente ter uma yield de 6 ou uma yield de 10!
Igualmente a reestruturação pode também implicar perda parcial de capital e alterações do cupão (não se falou nisso, no entanto).
A noticia é das 10.30 da manhã e a noticia da Alemanha querer reestruturara divida Grega é das 10.00 no entanto a banca Portuguesa foi subindo consistentemente ao longo do dia e no fim da sessão parece que houve uma correcção elevada na banca e no PSI em geral...alguém sabe o que aconteceu?
Abraço
Abraço
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mais_um Escreveu:bEMdISPOSTO Escreveu:Imaginem um punhadito de bancos ficarem de repente muito mais à rasca do que estão...
Tipo estes?A Caixa Geral de Depósitos tem uma exposição à dívida grega estimada em 56 milhões de euros, o BCP de 718 milhões, o ESFG - Espírito Santo Financial Group (´holding' que controla o BES) em 464 milhões e o BPI em 501 milhões de euros, num total acumulado de 1.739 milhões de euros.
http://www.oje.pt/noticias/economia/qua ... a-nacional
Isto só para citar os portuguesitos

A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
bEMdISPOSTO Escreveu:Imaginem um punhadito de bancos ficarem de repente muito mais à rasca do que estão...
Tipo estes?
A Caixa Geral de Depósitos tem uma exposição à dívida grega estimada em 56 milhões de euros, o BCP de 718 milhões, o ESFG - Espírito Santo Financial Group (´holding' que controla o BES) em 464 milhões e o BPI em 501 milhões de euros, num total acumulado de 1.739 milhões de euros.
http://www.oje.pt/noticias/economia/qua ... a-nacional
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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A extensão do prazo de pagamento é, no fundo, um default parcial.
Mas a verdade é que tu cobraste 6% por essas obrigações, o que implica um risco de default superior ao comprares obrigações da Alemanha a 2%.
Não faz sentido assumir que o risco de uma obrigação grega é igual à alemã (caso contrário os gregos estão a ser roubados, pois estão a pagar algo a 6% que deveria ser pago a 2%)...
Mas sim, os riscos são semelhante aos riscos da Lehman (uma vez que as obrigações da Grécia são detidas por muitos bancos, e o que acontecer com a Grécia pode ocorrer com Portugal, Irlanda, Bélgica, Hungria, ...).
Um abraço
Nuno
Mas a verdade é que tu cobraste 6% por essas obrigações, o que implica um risco de default superior ao comprares obrigações da Alemanha a 2%.
Não faz sentido assumir que o risco de uma obrigação grega é igual à alemã (caso contrário os gregos estão a ser roubados, pois estão a pagar algo a 6% que deveria ser pago a 2%)...
Mas sim, os riscos são semelhante aos riscos da Lehman (uma vez que as obrigações da Grécia são detidas por muitos bancos, e o que acontecer com a Grécia pode ocorrer com Portugal, Irlanda, Bélgica, Hungria, ...).
Um abraço
Nuno
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
mais_um Escreveu:imagina que tu compraste OT gregas com uma determinada maturidade, se essa maturidade for extendida, caso não precises do dinheiro, não será muito mau, mas e se precisares do dinheiro? Tens que vender no mercado secundário sujeito quase de certeza a desvalorizações.
Ou então, caso te tenhas endividado a juro mais baixo para emprestar à Grécia, reestruturas também a tua dívida e causas um efeito dominó

Imaginem um punhadito de bancos ficarem de repente muito mais à rasca do que estão...
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
artista Escreveu:Bom não é mas não estou a perceber porque é assim tão mau?! Se eles adiarem o pagamento não terão de pagar juros também sobre o tempo do adiamento?! Não estou a ver a coisa a ser de outra forma, se for podem todos fazer o mesmo...![]()
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Todos podem fazer o mesmo, a questão é a credibilidade de um país após tomar uma decisão deste tipo.
artista Escreveu:O que eu acho (admito que percebo pouco disto) é que eles estão apenas a dizer que provavelmente terão de demorar mais anos a pagar o que devem, no fundo é o que algumas famílias fazem quando aumentam os prazos dos créditos quando as prestações se tornam incomportáveis!
Correcto, mas não é assim tão simples, imagina que tu compraste OT gregas com uma determinada maturidade, se essa maturidade for extendida, caso não precises do dinheiro, não será muito mau, mas e se precisares do dinheiro? Tens que vender no mercado secundário sujeito quase de certeza a desvalorizações.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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Não à duvidas que 2011 vai ser um ano de profundas mudanças e que a Europa arrisca muito do seu futuro:
Lars Feld: Grécia não vai ser capaz de pagar a sua dívida
Lars Feld, conselheiro económico do Governo alemão, acredita que a Grécia não vai ser capaz de pagar a sua dívida e que a Alemanha deve estar preparada para essa eventualidade, colocando de parte fundos para ajudar este país.
"Não acredito que a Grécia seja capaz de gerir a sua dívida sem uma reestruturação", afirmou numa entrevista ao jornal "Handelsblatt", citado pela Bloomberg.
Estas afirmações surgem no mesmo dia em o jornal alemão "Die Zeit" noticiou que Angela Merkel está a considerar avançar com um plano que deverá permitir à Grécia reestruturar a sua dívida, recomprando títulos no mercado com dinheiro do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).
De acordo com esta publicação, citada pela Bloomberg, a Grécia poderá, no âmbito deste plano desenhado pela Alemanha, recomprar títulos de dívida no mercado utilizando fundos do FEEF.
Esta possibilidade fez disparar os juros da dívida pública grega. A taxa de juro da dívida grega a 10 anos chegou a subir 36 pontos base para 11,804% e a remuneração da dívida a cinco anos avança 23,8 pontos base para 12,870%.
Entretanto, os juros da dívida pública grega abrandaram os ganhos, e seguem a subir 4,2 pontos base na maturidade a 10 anos e recuam 2,6 pontos base na maturidade a cinco anos.
A Grécia foi o primeiro país da Zona Euro a ser socorrido. Em meados de 2010, e perante um elevado nível de défice das contas públicas, o país recorreu ao fundo criado pela UE e o FMI para obter financiamento para a sua dívida.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=463925
Lars Feld: Grécia não vai ser capaz de pagar a sua dívida
Lars Feld, conselheiro económico do Governo alemão, acredita que a Grécia não vai ser capaz de pagar a sua dívida e que a Alemanha deve estar preparada para essa eventualidade, colocando de parte fundos para ajudar este país.
"Não acredito que a Grécia seja capaz de gerir a sua dívida sem uma reestruturação", afirmou numa entrevista ao jornal "Handelsblatt", citado pela Bloomberg.
Estas afirmações surgem no mesmo dia em o jornal alemão "Die Zeit" noticiou que Angela Merkel está a considerar avançar com um plano que deverá permitir à Grécia reestruturar a sua dívida, recomprando títulos no mercado com dinheiro do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF).
De acordo com esta publicação, citada pela Bloomberg, a Grécia poderá, no âmbito deste plano desenhado pela Alemanha, recomprar títulos de dívida no mercado utilizando fundos do FEEF.
Esta possibilidade fez disparar os juros da dívida pública grega. A taxa de juro da dívida grega a 10 anos chegou a subir 36 pontos base para 11,804% e a remuneração da dívida a cinco anos avança 23,8 pontos base para 12,870%.
Entretanto, os juros da dívida pública grega abrandaram os ganhos, e seguem a subir 4,2 pontos base na maturidade a 10 anos e recuam 2,6 pontos base na maturidade a cinco anos.
A Grécia foi o primeiro país da Zona Euro a ser socorrido. Em meados de 2010, e perante um elevado nível de défice das contas públicas, o país recorreu ao fundo criado pela UE e o FMI para obter financiamento para a sua dívida.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=463925
Pata-Hari Escreveu:Isto é muito, muito mau...
Mas não achas que isto é uma inevitabilidade (tanto para a Grécia como para Portugal) a médio prazo?
Olhando para as economias Portuguesa e Grega, para os endividamentos público, privado e empresarial (em particular em Portugal) e para a elevada carga fiscal (mais uma vez, em particular em Portugal) como é que achas que estes dois países conseguirão ter crescimentos acima do deficit (a única maneira de diminuir o deficit)?
Pluricanal... não obrigado. Serviço péssimo e enganador!!!
Bom não é mas não estou a perceber porque é assim tão mau?! Se eles adiarem o pagamento não terão de pagar juros também sobre o tempo do adiamento?! Não estou a ver a coisa a ser de outra forma, se for podem todos fazer o mesmo...
O que eu acho (admito que percebo pouco disto) é que eles estão apenas a dizer que provavelmente terão de demorar mais anos a pagar o que devem, no fundo é o que algumas famílias fazem quando aumentam os prazos dos créditos quando as prestações se tornam incomportáveis!
abraços
artista


O que eu acho (admito que percebo pouco disto) é que eles estão apenas a dizer que provavelmente terão de demorar mais anos a pagar o que devem, no fundo é o que algumas famílias fazem quando aumentam os prazos dos créditos quando as prestações se tornam incomportáveis!
abraços
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Pessimo, principalmente para a banca, que são os maiores credores.



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Bull Bull Escreveu:Pata-Hari Escreveu:bullbull, é uma enorme perda de valor automático de quem a detem.
Pode perder o capital total investido?
No caso do adiamento do prazo de pagamento, não. Vai é ter uma rentabilidade mais baixa do que o esperado aquando da aquisição das obrigações.
Só há perda de capital se mudarem o valor nominal das obrigações.
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