CALDEIRÃO DE BOLSA

Ministro
"Só uma visão míope pode olhar para esta década como perdida"

Pedro Silva Pereira afirmou hoje que a última década foi "tudo menos" uma década perdida.

O ministro da Presidência afirmou hoje "só uma visão totalmente míope pode olhar para esta década como uma década perdida", realçando ainda os "resultados importantes" da execução orçamental para 2010.

"Só uma visão totalmente míope pode olhar para esta década como uma década perdida. É tudo menos isso", afirmou na cerimónia de inauguração do Parque Eólico Terra Fria, em Montalegre, defendendo que "os desafios da governação não são nem podem ser desafios de uma nota só".

Em relação ao desafio das contas públicas, garantiu, "será possível um resultado melhor que o estimado" para o défice orçamental em 2010. "O Governo apresentou ontem [quinta-feira] os resultados de execução orçamental que dão garantias acrescidas de que cumpriremos as ambiciosas metas para o ano de 2010, com uma execução orçamental para o défice abaixo dos 7,3% e conseguiremos um resultado melhor do que o estimado, em função de uma redução da despesa pública", acrescentou.

Para o governante, "estes resultados são muito importantes", mas, realçou, "é importante que o país mantenha a sua agenda para a competitividade, para a modernização da economia e do Estado e para o crescimento, uma agenda que pode recolocar Portugal no caminho do crescimento económico".

Aos que "falam dos desequilíbrios externos da economia portuguesa", Pedro Silva Pereira lembrou que "só poderão ser resolvidos com um investimento claro no sector da energia, já que mais de metade se deve à dependência energética do exterior, e no sector das exportações".

Neste contexto, sublinhou o crescimento em 13 por cento das exportações em Novembro, em termos homólogos, considerando que "a economia portuguesa está a demonstrar uma capacidade competitiva no domínio das exportações que é muito importante para corrigir os desequilíbrios externos e o sector da energia está a contribuir".

Pedro Silva Pereira realçou que o investimento no Parque Eólica Terra Fria "faz todo o sentido para o país, para o distrito de Vila Real, para o concelho de Montalegre e aqui pelo vento que se faz sentir".

A 1.200 metros de altitude, o Parque Eólico Terra Fria da ENEOP 2, empresa da qual a EDP Renováveis é a principal accionista, um investimento de 126 milhões de euros, tem uma capacidade instalada de 96 MW, correspondendo às necessidades de 140 mil habitantes.

artista Escreveu:

helderjsm Escreveu:Curioso é que a Merkel foi logo ligar ao The Guardian para que toda a gente soubesse. Ou será que tinham o telefone da Merkel sob escuta?

Ou será que foi o respeitado Ministro das Finanças Italianas que foi dizer ao The Guardian?

Há muito mais gente que sabe alguma coisa sobre o assunto...

Seja como for, como dizia a Clara Ferreira Alves há uns dias, parece que o Sócrates é o único que trabalha neste governo, o único que ainda acredita... vontade e determinação são algo que não se pode acusar este primeiro ministro de não ter!!

Ele sabe que está numa fase decisiva da sua carreira, nos próximos tempos será o "salvador do país" ou o "destruidor do país"...

abraços

artista

<b>Governo desmente "notícia totalmente inventada" do The Guardian</b>

Fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro disse ao início da tarde ao Negócios que o Governo "desmente formalmente" a notícia do "The Guardian", acrescentando que o telefonema relatado pelo diário inglês "é falso".

Esta manhã, o "The Guardian" relatou um suposto telefonema entre o primeiro-ministro português e a chanceler alemã, dizendo que José Sócrates, "desesperado", telefonara para "pedir ajuda" da Alemanha. O jornal conta aliás diversos pormenores do telefonema, citando "duas fontes".

Fonte do gabinete do primeiro-ministro diz que o próprio telefonema nunca aconteceu e que "é inventado", "lamentando que jornais sérios façam notícias destas", que parecem obedecer a "certas agendas".

EALM Escreveu:Esperemos por um desmentido do Sócrates para sabermos que foi verdade.

Publicly, Merkel and her finance minister, Wolfgang Schäuble, described Barroso's intervention as "unnecessary". Privately, the chancellor's office told Barroso to shut up, that the €440bn guaranteed by eurozone governments was none of his business since it was not his money.

Sargotronss Escreveu:Fui 'a suposta fonte "The Guardian" e nao encontrei noticia nenhuma...

Eurozone tensions rise amid bailouts
José Sócrates reportedly begged for help last week as Portugal became the latest eurozone country tipped for a bailout. But the cynical response reveals rising tensions within the bloc

Angela Merkel was locked in talks about the euro crisis when the phone rang in the gleaming chancellery in Berlin.

The Portuguese prime minister, José Sócrates, was on the line from Lisbon with a plea for help. Portugal is tipped to be the third of 17 eurozone countries to collapse under the weight of its sovereign debt, needing a German-led bailout. Sócrates sounded desperate and eager to please, according to witnesses.

He asked Merkel what he should do, promised to do anything she wanted, with one big exception. He would not ask for money – for a eurozone bailout with extremely tight strings attached.

According to accounts circulating in Berlin, Merkel left Sócrates to wait while she sought the views of her high-powered visitors – Dominique Strauss-Kahn, the French head of the International Monetary Fund, and Giulio Tremonti, the highly regarded Italian foreign minister who has recently been lobbying for the introduction of "Eurobonds" as part of a solution to the year-long crisis.

Merkel asked Strauss-Kahn about Sócrates' dilemma. The German-speaking IMF chief was dismissive. The Portuguese plea was pointless, he said, because Sócrates would not follow any advice he was given.

The exchange, which occurred last week in Berlin, highlights what a senior German official describes as "Europe's big communication problem".

In the midst of one of the EU's worst ever crises, its leaders seem to have a problem talking to one another. The level of trust between key policymakers and decision-takers is very low, hugely complicating the quest for a way out of the euro's existential challenge.

In Brussels this week, EU finance ministers wrestled with the latest political dispute over the euro: how to reconfigure the €750bn (£630bn) rescue fund set up last May. The meetings were deadlocked, with the European commission leading calls for a prompt increase in how much the fund can lend countries in distress, while Germany led the reluctant camp, arguing there was no need to rush either to top up the fund or to extend its lending activities.

The economic fundamentals in the eurozone are heading in contradictory directions: Germany and northern Europe emerging strong from recession, while southern Europe is locked into a vicious cycle of debt and deflation. This and the sovereign debt troubles of half a dozen countries have put the euro at risk. But the perils are compounded by the frictions between the political leaders charged with settling the crisis.

The same day last week that Sócrates was being brushed off by Berlin, José Manuel Barroso, commission president, announced in Brussels that the euro rescue fund had to be reinforced.

Publicly, Merkel and her finance minister, Wolfgang Schäuble, described Barroso's intervention as "unnecessary". Privately, the chancellor's office told Barroso to shut up, that the €440bn guaranteed by eurozone governments was none of his business since it was not his money.

The sniping has been going on for the past year. Greece's bailout in May was preceded by ugly exchanges about second world war reparations. In November, when Ireland was humiliated, Dublin complained bitterly about being bullied by the EU's big powers. It is now the turn of Portugal and Spain to feel the pain and pressure.

Olli Rehn, EU commissioner for monetary affairs, warned today of "complacency" among member states that refuse to re-model and increase the rescue fund. Germany, again, was the target of the discreet jibe. But the German government is not particularly concerned about Portugal, viewing its economy as too small to have a major impact on the fate of the euro. It took the same view on Ireland and Greece.

Between them, the three countries account for less than 5% of the EU's €12tn gross domestic product.

The primary concern for the core euro countries is international investor confidence in the single currency. It is the waning trust, particularly in the US, in the eurozone's rescue measures, rather than Portugal's plight, which is driving the pressure from the European Central Bank and the European commission for a more ambitious and more flexible bailout instrument.

Klaus Regling, the German official who manages the eurozone's main bailout fund, the €440bn European Financial Stability Facility, has spent much of his seven months in charge touring the bond and financial markets in the US and the far east to gauge investor sentiment. Senior officials say he is worried by what he has found. Key fund managers, especially in the US, have signalled that they fear the euro's days are numbered, that they are unimpressed by Europe's response to the crisis, and that they are divesting.

"The markets don't trust the package. Some Americans give the euro only a few years," said a senior EU official. After challenging the Germans to react more quickly and decisively – and being told to keep quiet – Barroso is to go to Berlin next week ahead of an EU summit in a fortnight.

rg7803 Escreveu:

Quico Escreveu:

p3droPT Escreveu:O que apenas quis dizer é que fosse quem fosse acho que aconteceria a mesma coisa.

Não sei! O que sei é que andou aí uma "velha" a alertar para o lindo estado das contas públicas e a prometer austeridade. Mas o pessoal preferiu votar no "optimismo" e na "confiança".
Afinal, que sabia ela? Ainda por cima era feia, vestia-se mal e era antipática...

curioso o teu comentário...hoje de manhã no meio do transito estava a ter o mesmo pensamento...

Quico Escreveu:

p3droPT Escreveu:O que apenas quis dizer é que fosse quem fosse acho que aconteceria a mesma coisa.

Não sei! O que sei é que andou aí uma "velha" a alertar para o lindo estado das contas públicas e a prometer austeridade. Mas o pessoal preferiu votar no "optimismo" e na "confiança".
Afinal, que sabia ela? Ainda por cima era feia, vestia-se mal e era antipática...

artista Escreveu:Pois, sobre isso deve ter sido a pessoa que mais criticou o Sócrates aqui... de certa forma isso até foi em 2008, foi nesse ano, antes das eleições que decidiu esses aumentos! Agora pagamos todos, ou melhor, o problema é que há sempre uns que pagam bem mais que outros, "a corda parte sempre na parte mais fraca"!!

abraço

artista

artista Escreveu:Seja como for, como dizia a Clara Ferreira Alves há uns dias, parece que o Sócrates é o único que trabalha neste governo, o único que ainda acredita... vontade e determinação são algo que não se pode acusar este primeiro ministro de não ter!!

Ele sabe que está numa fase decisiva da sua carreira, nos próximos tempos será o "salvador do país" ou o "destruidor do país.

Popular support for Rasmussen is rising. Three days after saying he wants to phase out an early retirement option, 44 percent of voters said Rasmussen is better qualified to govern than his main rival, according to a Gallup poll published Jan. 4 by Berlingske Tidende. That’s up from 39 percent on Dec. 15. Thirty-nine percent of the 1,063 voters polled preferred Social Democrat leader Helle Thorning-Schmidt. Thirty-seven percent of voters favor Rasmussen’s economic policy, versus 31 percent who prefer Thorning-Schmidt’s, a Gallup poll published today showed.

Muffin Escreveu:

artista Escreveu:

migluso Escreveu:

artista Escreveu:...parece que o Sócrates é o único que trabalha neste governo, o único que ainda acredita... vontade e determinação são algo que não se pode acusar este primeiro ministro de não ter!!

Em 2009 trabalhou que se fartou para enterrar ainda mais o país.
Pode-se dizer que é um homem realizado profissionalmente.

Podes desenvolver?

Já agora, sou aqui dos que se tem manifestado contra a governação Sócrates... mas isso não quer dizer que fique cego e veja apenas o que "quero" ver!

abraço

artista

Artista, tenho uma visão similar ao migluso, mas a resposta às minhas dúvidas são simples, e basta responder às seguintes perguntas:

Em que melhorou o país nestes 6 anos de Governo?! A Justiça é melhor, mais rápida? A educação melhorou, quais os indicadores?! O modelo económico evoluiu, aproximá-mo-nos da média Europeia em produtividade, rendimento per capita ou em que aspectos? A saúde progrediu, em que sentido? ...

Existe algum indicador positivo na governação de Sócrates? Que económico, quer social? Admito que possa estar enganado, mas mesmo descontando o clima internacional (económico) o resultado apresenta-se desastroso, como alías está à vista de todos.

p3droPT Escreveu:O que apenas quis dizer é que fosse quem fosse acho que aconteceria a mesma coisa.

p3droPT Escreveu:O que apenas quis dizer é que fosse quem fosse acho que aconteceria a mesma coisa.

artista Escreveu:

migluso Escreveu:

artista Escreveu:...parece que o Sócrates é o único que trabalha neste governo, o único que ainda acredita... vontade e determinação são algo que não se pode acusar este primeiro ministro de não ter!!

Em 2009 trabalhou que se fartou para enterrar ainda mais o país.
Pode-se dizer que é um homem realizado profissionalmente.

Podes desenvolver?

Já agora, sou aqui dos que se tem manifestado contra a governação Sócrates... mas isso não quer dizer que fique cego e veja apenas o que "quero" ver!

abraço

artista

migluso Escreveu:

artista Escreveu:Podes desenvolver?

Já agora, sou aqui dos que se tem manifestado contra a governação Sócrates... mas isso não quer dizer que fique cego e veja apenas o que "quero" ver!

abraço

artista

Aumentou, em termos reais, os salários em aprox. 4%.

Quico Escreveu:

p3droPT Escreveu:A economia MUNDIAL afundou-se. Porque é que Portugal, país periférico, haveria de conseguir dar a volta? Sejamos realistas.

Afunda-se, afunda-se! Isso é o que o Sócrates nos anda "a vender" desde que descobriu que "o mundo mudou"!

Claro que a culpa nunca é dele, coitadito...

artista Escreveu:Podes desenvolver?

Já agora, sou aqui dos que se tem manifestado contra a governação Sócrates... mas isso não quer dizer que fique cego e veja apenas o que "quero" ver!

abraço

artista

p3droPT Escreveu:

migluso Escreveu:A economia MUNDIAL afundou-se. Porque é que Portugal, país periférico, haveria de conseguir dar a volta? Sejamos realistas.

p3droPT Escreveu:A economia MUNDIAL afundou-se. Porque é que Portugal, país periférico, haveria de conseguir dar a volta? Sejamos realistas.

p3droPT Escreveu:A economia MUNDIAL afundou-se. Porque é que Portugal, país periférico, haveria de conseguir dar a volta? Sejamos realistas.

migluso Escreveu:

artista Escreveu:...parece que o Sócrates é o único que trabalha neste governo, o único que ainda acredita... vontade e determinação são algo que não se pode acusar este primeiro ministro de não ter!!

Em 2009 trabalhou que se fartou para enterrar ainda mais o país.
Pode-se dizer que é um homem realizado profissionalmente.

migluso Escreveu:

artista Escreveu:...parece que o Sócrates é o único que trabalha neste governo, o único que ainda acredita... vontade e determinação são algo que não se pode acusar este primeiro ministro de não ter!!

Em 2009 trabalhou que se fartou para enterrar ainda mais o país.
Pode-se dizer que é um homem realizado profissionalmente.

EALM Escreveu:Esperemos por um desmentido do Sócrates para sabermos que foi verdade.