Off Topic - Só 6% dos portugueses confiam na classe política
rmachado,
Não te causa urticária? Pelo teu comentário parece que sim. Vejamos o Guterres era quadro do IPE que tinha como acionista a CGD, assim não foi despropositado de todo, já que o IPE foi extinto.
De qualquer modo a questão era o que fazer com um ex-1º ministro que sempre foi funcionário publico? Ao Cavaco foi dado um cargo de assessor do BdP (já tinha trabalhado no BdP, fazia sentido), ao Guterres foi dado uma posição semelhante mas na CGD, (também fazia sentido já que tinha existido uma ligação, via IPE). Parece-te excessivo? A mim não, parece-me razoavel, mas claro que são decisões sempre subjectivas. O Santana queixou-se que a ele não tinham dado um cargo compativel com um ex-1ºministro, dai ele ter voltado para a CML.
Um abraço,
Alexandre Santos
Não te causa urticária? Pelo teu comentário parece que sim. Vejamos o Guterres era quadro do IPE que tinha como acionista a CGD, assim não foi despropositado de todo, já que o IPE foi extinto.
António Guterres vai aceitar o cargo de assessor da administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O ex-primeiro-ministro acha que as condições de trabalho que lhe vão ser oferecidas são "dignas" - e a sua bitola de comparação é o posto de assessor do Banco de Portugal que Cavaco Silva ocupa.
Guterres considera, além do mais, que esta transferência tem algum sentido lógico visto que o IPE (Investimentos e Participações do Estado), onde actualmente está colocado, tem a CGD como accionista. O ex-primeiro-ministro tem ainda em perspectiva um lugar de consultor na Universidade Nova, na área das relações internacionais
http://economia.publico.pt/Noticia/anto ... cgd_199948
De qualquer modo a questão era o que fazer com um ex-1º ministro que sempre foi funcionário publico? Ao Cavaco foi dado um cargo de assessor do BdP (já tinha trabalhado no BdP, fazia sentido), ao Guterres foi dado uma posição semelhante mas na CGD, (também fazia sentido já que tinha existido uma ligação, via IPE). Parece-te excessivo? A mim não, parece-me razoavel, mas claro que são decisões sempre subjectivas. O Santana queixou-se que a ele não tinham dado um cargo compativel com um ex-1ºministro, dai ele ter voltado para a CML.
Um abraço,
Alexandre Santos
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mais_um Escreveu:rmachado Escreveu:Nada, de certeza que um Engenheiro Electrotecnico terá muitos conhecimentos para ser consultor da CGD.
O que só me alegra visto ser a minha área... será que tb me aceitam como consultor?
Não sei, foste 1º ministro de um país da UE durante 6 anos?
Talvez o Tony Blair que foi contratado como consultor do JP Morgan te possa explicar como conseguir tal desiderato. Ou o Aznar que foi recentemente contratado pela Endesa também como consultor.
Mas confesso que ainda não percebi o que te provoca "urticária" em relação ao Guterres ter sido consultor da CGD durante 3 anos.
Será por ter feito o curso no Técnico com média de 19?
Alexandre
Não me provoca urticária nenhuma.. mas repara que nos dois exemplos que referes... não me parece que sejam do estado.
E outra coisa interssante... é que se vais só por médias.. nunca terias um Steve Jobs por exemplo.
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AutoMech Escreveu:
Eu penso que as estatísticas vêm mais do aproveitamento de cargos públicos para favorecimento pessoal e de amigos ou a nomeação para cargos com base em cor partidária. É um bocadinho diferente de corrupção (embora igualmente condenável).
Provavelmente pensa-se que a maioria dos políticos se 'aproveitam' mas já não sei se se pode assumir que a maioria é corrupta.
Sim, talvez corrupção seja uma palavra muito forte. Mas este favorecimento de que falas é uma forma light de corrupção. Era pelo menos nesse sentido que escrevia.
Pedro Carriço
rmachado Escreveu:Nada, de certeza que um Engenheiro Electrotecnico terá muitos conhecimentos para ser consultor da CGD.
O que só me alegra visto ser a minha área... será que tb me aceitam como consultor?
Não sei, foste 1º ministro de um país da UE durante 6 anos?
Talvez o Tony Blair que foi contratado como consultor do JP Morgan te possa explicar como conseguir tal desiderato. Ou o Aznar que foi recentemente contratado pela Endesa também como consultor.
Mas confesso que ainda não percebi o que te provoca "urticária" em relação ao Guterres ter sido consultor da CGD durante 3 anos.
Será por ter feito o curso no Técnico com média de 19?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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pdcarrico Escreveu:Ou seja provavelmente não é coisa que tenha que ver com o ciclo económico mas sim com a permissividade que temos (embora digamos que não) em relação à corrupção.
Eu penso que as estatísticas vêm mais do aproveitamento de cargos públicos para favorecimento pessoal e de amigos ou a nomeação para cargos com base em cor partidária. É um bocadinho diferente de corrupção (embora igualmente condenável).
Provavelmente pensa-se que a maioria dos políticos se 'aproveitam' mas já não sei se se pode assumir que a maioria é corrupta.
mais_um Escreveu:
Podes explicar o que é condenavel neste caso?
Nada, de certeza que um Engenheiro Electrotecnico terá muitos conhecimentos para ser consultor da CGD.
O que só me alegra visto ser a minha área... será que tb me aceitam como consultor?
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Ao olhar para estas estatísticas lembro-me que serão semelhantes no lugar onde vivo (Brasil) apesar da prosperidade actual.
Ou seja provavelmente não é coisa que tenha que ver com o ciclo económico mas sim com a permissividade que temos (embora digamos que não) em relação à corrupção.
Acho que no fundo somos genericamente amorais e apenas criticamos as coisas se isso significar pouco esforço e muita reclamação inconsequente.
Metaforicamente somos como aquele marido que morre de ciúmes da mulher, não porque esta lhe tenha dado motivo, mas porque nós a traímos, ou só não o fazemos por manifesta incapacidade e não por falta de vontade. E como está na nossa natureza trair, sem qualquer tipo de reserva moral, obviamente que acreditamos que farão o mesmo connosco.
Ou seja provavelmente não é coisa que tenha que ver com o ciclo económico mas sim com a permissividade que temos (embora digamos que não) em relação à corrupção.
Acho que no fundo somos genericamente amorais e apenas criticamos as coisas se isso significar pouco esforço e muita reclamação inconsequente.
Metaforicamente somos como aquele marido que morre de ciúmes da mulher, não porque esta lhe tenha dado motivo, mas porque nós a traímos, ou só não o fazemos por manifesta incapacidade e não por falta de vontade. E como está na nossa natureza trair, sem qualquer tipo de reserva moral, obviamente que acreditamos que farão o mesmo connosco.
Pedro Carriço
'Boys' dominam empresas públicas
por João Cristóvão Baptista,DN
Empresas do Estado servem de abrigo para ex-assessores, antigos chefes de gabinete e operacionais políticos do PS e PSD. Salários variam entre os três mil euros e os 20 mil euros, com direito a várias regalias como carros, telemóveis e ajudas de custo.
Cargo: administrador.
Experiência anterior: membro no governo.
É desta forma que começa a descrição dos currículos de muitos dos gestores de empresas do Estado, usado nas últimas décadas por PS e PSD como plataforma para colocação dos seus homens e mulheres de confiança nestes cargos pagos com o dinheiro dos contribuintes.
Estes boys (como são conhecidos popularmente) são normalmente antigos chefes de gabinete, ex-assessores de ministros e até antigos secretários de Estado que foram parar aos cargos que desempenham nas empresas públicas depois de a sua passagem pelo governo ter terminado.
Os 18 exemplos que o DN apresenta são apenas alguns dos muitos casos que existem actualmente nas empresas detidas pelo Estado - há casos em que o mandato terminou no fim de 2010, mas que se mantêm em funções, pelo menos, até Abril - e cuja informação curricular e situação remuneratória é disponibilizada por estas empresas.
Mesmo sem conhecimentos nas áreas para as quais são nomeados, estes boys e girls ganham muito mais do que recebiam quando percorriam os corredores ministeriais, e muitos têm hoje salários mais elevados que o próprio primeiro-ministro, com remunerações que variam entre os três e os 20 mil euros por mês. Valores a que se juntam privilégios como carros, telemóveis e ajudas de custo.
Entre os casos analisados pelo DN, saltam à vista situações como a de Rodolfo Lavrador, 46 anos, administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Antes de chegar ao do banco do Estado, em 2008, pela mão do presidente Faria de Oliveira, Lavrador passou pelo governo de António Guterres: primeiro como chefe de gabinete de Sousa Franco nas Finanças (de 1995 a 1999) e depois como chefe de gabinete do próprio primeiro-ministro (2001 a 2002). Ainda antes de o governo ter caído, Rodolfo Lavrador chegou mesmo a ser nomeado secretário de Estado do Tesouro e Finanças. Como administrador na CGD, Lavrador ganha 17 457 euros por mês, de acordo com a informação pública do banco.
É também ao lado de Faria de Oliveira que trabalha Norberto Rosa. Este administrador, que tem entre mãos a pasta do BPN, foi secretário de Estado do Orçamento de Cavaco Silva e Durão Barroso - entre 1993 e 1995 e entre 2002 e 2004. Tal como Lavrador, Rosa ganha mensalmente 17 457 euros.
Do tempo em que Durão Barroso esteve no poder há outros casos de passagens do governo para o SEE. Miguel Roquette, antigo adjunto do então ministro das Obras Públicas, António Mexia, e posteriormente chefe de gabinete do secretário de Estado das Obras Públicas do mesmo executivo, é administrador do Metro de Lisboa. Um cargo que lhe rende 6306 euros por mês.
Já Alberto Souto de Miranda, actual vice--presidente da Anacom - regulador do sector das comunicações - recebe 14 198 euros mensais. Com 52 anos, Alberto Miranda foi presidente da Câmara de Aveiro entre 1997 e 2005, eleito pelo PS. Do seu currículo, disponibilizado pelo regulador, a única menção a experiência na área das comunicações diz respeito a um consórcio composto por aquela autarquia e a Portugal Telecom.
Muita experiência... no Governo
Outro caso típico é o de Ana Sofia Tomaz, administradora na Estradas de Portugal (EP). Com apenas 35 anos de idade, do currículo desta engenheira civil destacam-se principalmente os cargos que desempenhou ao serviço de Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas. Depois de ter sido assessora deste governante (entre 2007 e 2009) e sua adjunta (2009 a 2010), Ana Sofia Tomaz foi nomeada para a administração da EP, em Julho de 2010, com um salário de 10 800 euros mensais (segundo o relatório e contas de 2009). Além do ordenado, esta administradora da empresa tem ainda direito a carro de serviço e telemóvel. Ainda na EP e com o mesmo salário encontramos Rui Ferreira Dinis, que passou pelo governo de António Guterres, como adjunto dos secretários de Estado da Defesa e da Indústria e Energia e do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro.
Igualmente abaixo dos 40 anos e com um percurso que mistura política e gestão de empresas públicas está Fernando Rocha Andrade. Entre 2005 e 2007, o administrador não executivo da REN foi subsecretário de Estado da Administração Interna, um cargo sem qualquer relação com negócios de energia com que agora lida. Embora não tenha uma remuneração fixa, Fernando Rocha Andrade recebeu em 2009 perto de 48 mil euros, devido às responsabilidades que tem enquanto membro da Comissão de Auditoria desta empresa pública.
Nos quadros da Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa está Fernando Vaz de Medeiros. No seu currículo destaca-se o cargo que ocupou antes de ser nomeado administrador desta empresa: assessor de João Figueiredo, secretário de Estado da Administração Pública, entre 2005 e 2008. Remuneração actual? 4184 euros mensais.
Diz o povo que "em equipa que ganha não se mexe". Um ditado que parece ter sido levado à letra por António Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA - Aeroportos de Portugal. Depois de ter sido assessor do então primeiro-ministro António Guterres (1995 e 1996), Guilhermino foi nomeado secretário de Estado dos Transportes, período em que teve como colaboradores Rui Veres - assessor - e Maria de Lurdes Alves (chefe de gabinete).
A equipa está hoje novamente reunida: Rui Veres é administrador na ANA desde 1999 e a ganha um ordenado de 7820 euros mensais. Um valor a que junta 1588 euros por mês pelo posto que ocupa na administração da NAER - Novo Aeroporto, S.A. (sob tutela da ANA). Em 2007 foi a vez de Maria de Lurdes Alves se juntar a António Guilhermino e Rui Veres, depois de ter saído do Ministério das Finanças. É administradora da NAER, onde recebe - segundo o último relatório de contas da ANA - um salário que ascende a 7500 euros por mês.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1756765
por João Cristóvão Baptista,DN
Empresas do Estado servem de abrigo para ex-assessores, antigos chefes de gabinete e operacionais políticos do PS e PSD. Salários variam entre os três mil euros e os 20 mil euros, com direito a várias regalias como carros, telemóveis e ajudas de custo.
Cargo: administrador.
Experiência anterior: membro no governo.
É desta forma que começa a descrição dos currículos de muitos dos gestores de empresas do Estado, usado nas últimas décadas por PS e PSD como plataforma para colocação dos seus homens e mulheres de confiança nestes cargos pagos com o dinheiro dos contribuintes.
Estes boys (como são conhecidos popularmente) são normalmente antigos chefes de gabinete, ex-assessores de ministros e até antigos secretários de Estado que foram parar aos cargos que desempenham nas empresas públicas depois de a sua passagem pelo governo ter terminado.
Os 18 exemplos que o DN apresenta são apenas alguns dos muitos casos que existem actualmente nas empresas detidas pelo Estado - há casos em que o mandato terminou no fim de 2010, mas que se mantêm em funções, pelo menos, até Abril - e cuja informação curricular e situação remuneratória é disponibilizada por estas empresas.
Mesmo sem conhecimentos nas áreas para as quais são nomeados, estes boys e girls ganham muito mais do que recebiam quando percorriam os corredores ministeriais, e muitos têm hoje salários mais elevados que o próprio primeiro-ministro, com remunerações que variam entre os três e os 20 mil euros por mês. Valores a que se juntam privilégios como carros, telemóveis e ajudas de custo.
Entre os casos analisados pelo DN, saltam à vista situações como a de Rodolfo Lavrador, 46 anos, administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Antes de chegar ao do banco do Estado, em 2008, pela mão do presidente Faria de Oliveira, Lavrador passou pelo governo de António Guterres: primeiro como chefe de gabinete de Sousa Franco nas Finanças (de 1995 a 1999) e depois como chefe de gabinete do próprio primeiro-ministro (2001 a 2002). Ainda antes de o governo ter caído, Rodolfo Lavrador chegou mesmo a ser nomeado secretário de Estado do Tesouro e Finanças. Como administrador na CGD, Lavrador ganha 17 457 euros por mês, de acordo com a informação pública do banco.
É também ao lado de Faria de Oliveira que trabalha Norberto Rosa. Este administrador, que tem entre mãos a pasta do BPN, foi secretário de Estado do Orçamento de Cavaco Silva e Durão Barroso - entre 1993 e 1995 e entre 2002 e 2004. Tal como Lavrador, Rosa ganha mensalmente 17 457 euros.
Do tempo em que Durão Barroso esteve no poder há outros casos de passagens do governo para o SEE. Miguel Roquette, antigo adjunto do então ministro das Obras Públicas, António Mexia, e posteriormente chefe de gabinete do secretário de Estado das Obras Públicas do mesmo executivo, é administrador do Metro de Lisboa. Um cargo que lhe rende 6306 euros por mês.
Já Alberto Souto de Miranda, actual vice--presidente da Anacom - regulador do sector das comunicações - recebe 14 198 euros mensais. Com 52 anos, Alberto Miranda foi presidente da Câmara de Aveiro entre 1997 e 2005, eleito pelo PS. Do seu currículo, disponibilizado pelo regulador, a única menção a experiência na área das comunicações diz respeito a um consórcio composto por aquela autarquia e a Portugal Telecom.
Muita experiência... no Governo
Outro caso típico é o de Ana Sofia Tomaz, administradora na Estradas de Portugal (EP). Com apenas 35 anos de idade, do currículo desta engenheira civil destacam-se principalmente os cargos que desempenhou ao serviço de Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas. Depois de ter sido assessora deste governante (entre 2007 e 2009) e sua adjunta (2009 a 2010), Ana Sofia Tomaz foi nomeada para a administração da EP, em Julho de 2010, com um salário de 10 800 euros mensais (segundo o relatório e contas de 2009). Além do ordenado, esta administradora da empresa tem ainda direito a carro de serviço e telemóvel. Ainda na EP e com o mesmo salário encontramos Rui Ferreira Dinis, que passou pelo governo de António Guterres, como adjunto dos secretários de Estado da Defesa e da Indústria e Energia e do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro.
Igualmente abaixo dos 40 anos e com um percurso que mistura política e gestão de empresas públicas está Fernando Rocha Andrade. Entre 2005 e 2007, o administrador não executivo da REN foi subsecretário de Estado da Administração Interna, um cargo sem qualquer relação com negócios de energia com que agora lida. Embora não tenha uma remuneração fixa, Fernando Rocha Andrade recebeu em 2009 perto de 48 mil euros, devido às responsabilidades que tem enquanto membro da Comissão de Auditoria desta empresa pública.
Nos quadros da Empordef - Empresa Portuguesa de Defesa está Fernando Vaz de Medeiros. No seu currículo destaca-se o cargo que ocupou antes de ser nomeado administrador desta empresa: assessor de João Figueiredo, secretário de Estado da Administração Pública, entre 2005 e 2008. Remuneração actual? 4184 euros mensais.
Diz o povo que "em equipa que ganha não se mexe". Um ditado que parece ter sido levado à letra por António Guilhermino Rodrigues, presidente da ANA - Aeroportos de Portugal. Depois de ter sido assessor do então primeiro-ministro António Guterres (1995 e 1996), Guilhermino foi nomeado secretário de Estado dos Transportes, período em que teve como colaboradores Rui Veres - assessor - e Maria de Lurdes Alves (chefe de gabinete).
A equipa está hoje novamente reunida: Rui Veres é administrador na ANA desde 1999 e a ganha um ordenado de 7820 euros mensais. Um valor a que junta 1588 euros por mês pelo posto que ocupa na administração da NAER - Novo Aeroporto, S.A. (sob tutela da ANA). Em 2007 foi a vez de Maria de Lurdes Alves se juntar a António Guilhermino e Rui Veres, depois de ter saído do Ministério das Finanças. É administradora da NAER, onde recebe - segundo o último relatório de contas da ANA - um salário que ascende a 7500 euros por mês.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1756765
Uma das coisas que este estudo mostra é que a maioria dos portugueses não sabe como mostrar a insatisfação.
Quando a corja é a mesma, a solução é a ABSTENÇÃO.
A abstenção reflecte o sentimento de desprezo, repulsa pelo sistema.
Em cada ato eleitoral a abstenção é sempre valorizada em relação ao votos nulos/brancos. Isto porque quem se desloca as mesas de voto (já que lá está)vota em algém!
E se poupassem o trabalho de se deslocarem as mesas de voto.Só uma abstenção muito elevada (superior a 50%) é capaz de abrir a pestana a estes senhores!
Quando a corja é a mesma, a solução é a ABSTENÇÃO.
A abstenção reflecte o sentimento de desprezo, repulsa pelo sistema.
Em cada ato eleitoral a abstenção é sempre valorizada em relação ao votos nulos/brancos. Isto porque quem se desloca as mesas de voto (já que lá está)vota em algém!
E se poupassem o trabalho de se deslocarem as mesas de voto.Só uma abstenção muito elevada (superior a 50%) é capaz de abrir a pestana a estes senhores!
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JMHP Escreveu:
Para mim não há atenuantes nem agravantes perante o mesmo crime. Crime é sempre crime, nem mais nem menos do que aquilo que é na realidade e perante factos.
Então discordamos parcialmente JMHP. Eu condeno ambos os crimes. Mas agravo a minha censura dependendo de quem o comete (atenção que eu digo que agravo a censura e não desculpo o outro).
Um policia metido numa rede de tráfico de droga causa-me ainda mais revolta do que uma pessoa normal, embora o crime seja o mesmo.
Daniel Proença de Carvalho esteve ontem dia 18 na SIC Notícias a convite do Mário Crespo a divulgar este estudo.
A conclusão é de facto estranha mas não surpreende. O português não confia nos políticos, nos governos, nos tribunais, mas paradoxalmente acha que o Estado tem que andar com ele ao colo. Isto pode mais ou menos resumir-se assim:
O português acha que o Estado tem que lhe dar um abono de família para ele constituir família e se reproduzir. O português quer ainda um subsídio de aleitamento para a criança. O português acha normal fazer meninos e o Estado pagar para isso. Claro que há uma linha de pensamento político que sustenta e legitíma esta ideia.
O português acha ou achava que o Estado tem que lhe subsidiar o abate do Honda Civic velho já com 250.000 kms e 18 anos de existência para ele ir comprar o BMW novo e há ou houve uma linha de pensamento político que legitíma esta ideia.
O português acha que o Estado tem de lhe dar um subsídio social de inserção ou qualquer outra coisa que lhe queiram chamar para ele não fazer nada. Existe obviamente também aqui uma ideia política por trás da coisa.
O português acha que a saúde deve ser quase quase de borla e de preferência que lhe estendam uma passadeira vermelha cada vez que ele entra nas urgências do hospital só porque bateu com um joelho numa cadeira e fez uma vulgar nódoa negra e tem dificuldade em andar. Claro que existe uma linha de pensamento político para justificar isto.
O português acha que os transportes públicos que ele não gosta nem usa, devem ser baratos, rápidos, e servir todas as aldeias vilas e lugares com uma periodicidade máxima de 5 minutos de intervalo entre cada um. Para isso o Estado deve subsidiar e claro que existe uma linha de pensamento político para justificar esta ideia.
O português acha que tem de ser licenciado em qualquer coisa, não importa o quê, no mínimo espaço de tempo e com o menor custo possível mesmo que depois da licenciatura verifique que não tem trabalho na área. Isso não interessa. De preferência que não tenha de fazer exames nem de ser avaliado que isso já não se usa. O Estado deve providenciar as escolas os cursos os professores e os respectivos subsídios para aguentar tudo isso e claro que existe uma linha de pensamento político para justificar a ideia.
O português acha que o Estado tem de lhe arranjar emprego num ministério qualquer. Pode ser na defesa admnistração interna ou justiça, qualquer um serve. Se não for aí pode ser numa empresa pública de preferência numa que pague bem e dê muitas regalias e ajudas de custo. Se não houver nenhuma vaga em lado nenhum o português acha normal que o Estado crie uma empresa qualquer, mesmo que só dê prejuizo ou não sirva para nada.
Em aditamento ao ponto anterior o português acha que o Estado não pode despedi-lo nunca uma vez que o admitiu, mesmo que ele não produza nem metade do que ganha.
O português acha que o Estado lhe tem de subsidiar o painel solar que ele quer comprar para aquecer a águinha do banho. O painel funciona com energias renováveis e por acaso também aqui, existe uma ideia política para defender a ideia. Evidentemente.
O português acha ou achou durante muito tempo que o Estado lhe devia subsidiar a compra de casa, seja porque é ou era jovem, seja lá porque razão fôr. O Estado só tinha mesmo era de lhe arranjar uma taxa de juro à maneira e claro que novamente e sempre existe ou existiu uma teoria política para sustentar a ideia.
O português acha que tem imensos direitos. Os deveres depois logo se vê. Isso vai depender da situação. Na dúvida vai para tribunal mesmo que saiba que não tem razão ou que a lei em vigor não lhe é favorável. Ele quer tentar, pode ser que tenha sorte. O Estado tem de lhe resolver o problema e com poucos custos.
O português gosta de auto estradas e por isso quer muitas e todas com 3 faixas. O Estado tem de lhe resolver o assunto. O português não se importa que o Estado não melhore e não invista na rede de estradas nacionais que elas atravessem sempre o centro das localidades e que tenham passagens de peões e semáforos. O português quer mesmo auto estradas que é o terreno de eleição para o BMW comprado a prestações e se puder ser sem portagens óptimo. Há sempre políticos disponíveis para suportar a ideia e partidos que lhes dão cobertura.
O português quando tem uma empresa acha normal o Estado subsidiá-lo para ele a manter. Mesmo que esteja falida, tenha sido mal gerida ou o mercado de procura tenha por qualquer razão diminuido, o português quer um subsídio, seja porque é agricultor, seja porque é armador, seja porque é sapateiro, o português acha que o Estado tem obrigação de o ajudar. Há ideias políticas para defender também esta ideia.
Haverá outros exemplos, mas penso que chega. A conclusão é portanto esta:
Os portugueses elegem políticos que são também eles portugueses. Os políticos portugueses não mudam nada nem alteram nada porque se o fizessem iriam contra a maioria dos portugueses que os elegeram.
A pescadinha está de rabo na boca.
Os portugueses ainda não perceberam que o dinheiro do Estado é apenas o dinheiro deles. Ainda não perceberam que quando eles não têm dinheiro, o Estado também não tem.
Não perceberam porque ainda ninguém lhes explicou e há coisas que não dá jeito nenhum que sejam devidamente explicadas.
Tá-se bem em Portugal.
A conclusão é de facto estranha mas não surpreende. O português não confia nos políticos, nos governos, nos tribunais, mas paradoxalmente acha que o Estado tem que andar com ele ao colo. Isto pode mais ou menos resumir-se assim:
O português acha que o Estado tem que lhe dar um abono de família para ele constituir família e se reproduzir. O português quer ainda um subsídio de aleitamento para a criança. O português acha normal fazer meninos e o Estado pagar para isso. Claro que há uma linha de pensamento político que sustenta e legitíma esta ideia.
O português acha ou achava que o Estado tem que lhe subsidiar o abate do Honda Civic velho já com 250.000 kms e 18 anos de existência para ele ir comprar o BMW novo e há ou houve uma linha de pensamento político que legitíma esta ideia.
O português acha que o Estado tem de lhe dar um subsídio social de inserção ou qualquer outra coisa que lhe queiram chamar para ele não fazer nada. Existe obviamente também aqui uma ideia política por trás da coisa.
O português acha que a saúde deve ser quase quase de borla e de preferência que lhe estendam uma passadeira vermelha cada vez que ele entra nas urgências do hospital só porque bateu com um joelho numa cadeira e fez uma vulgar nódoa negra e tem dificuldade em andar. Claro que existe uma linha de pensamento político para justificar isto.
O português acha que os transportes públicos que ele não gosta nem usa, devem ser baratos, rápidos, e servir todas as aldeias vilas e lugares com uma periodicidade máxima de 5 minutos de intervalo entre cada um. Para isso o Estado deve subsidiar e claro que existe uma linha de pensamento político para justificar esta ideia.
O português acha que tem de ser licenciado em qualquer coisa, não importa o quê, no mínimo espaço de tempo e com o menor custo possível mesmo que depois da licenciatura verifique que não tem trabalho na área. Isso não interessa. De preferência que não tenha de fazer exames nem de ser avaliado que isso já não se usa. O Estado deve providenciar as escolas os cursos os professores e os respectivos subsídios para aguentar tudo isso e claro que existe uma linha de pensamento político para justificar a ideia.
O português acha que o Estado tem de lhe arranjar emprego num ministério qualquer. Pode ser na defesa admnistração interna ou justiça, qualquer um serve. Se não for aí pode ser numa empresa pública de preferência numa que pague bem e dê muitas regalias e ajudas de custo. Se não houver nenhuma vaga em lado nenhum o português acha normal que o Estado crie uma empresa qualquer, mesmo que só dê prejuizo ou não sirva para nada.
Em aditamento ao ponto anterior o português acha que o Estado não pode despedi-lo nunca uma vez que o admitiu, mesmo que ele não produza nem metade do que ganha.
O português acha que o Estado lhe tem de subsidiar o painel solar que ele quer comprar para aquecer a águinha do banho. O painel funciona com energias renováveis e por acaso também aqui, existe uma ideia política para defender a ideia. Evidentemente.
O português acha ou achou durante muito tempo que o Estado lhe devia subsidiar a compra de casa, seja porque é ou era jovem, seja lá porque razão fôr. O Estado só tinha mesmo era de lhe arranjar uma taxa de juro à maneira e claro que novamente e sempre existe ou existiu uma teoria política para sustentar a ideia.
O português acha que tem imensos direitos. Os deveres depois logo se vê. Isso vai depender da situação. Na dúvida vai para tribunal mesmo que saiba que não tem razão ou que a lei em vigor não lhe é favorável. Ele quer tentar, pode ser que tenha sorte. O Estado tem de lhe resolver o problema e com poucos custos.
O português gosta de auto estradas e por isso quer muitas e todas com 3 faixas. O Estado tem de lhe resolver o assunto. O português não se importa que o Estado não melhore e não invista na rede de estradas nacionais que elas atravessem sempre o centro das localidades e que tenham passagens de peões e semáforos. O português quer mesmo auto estradas que é o terreno de eleição para o BMW comprado a prestações e se puder ser sem portagens óptimo. Há sempre políticos disponíveis para suportar a ideia e partidos que lhes dão cobertura.
O português quando tem uma empresa acha normal o Estado subsidiá-lo para ele a manter. Mesmo que esteja falida, tenha sido mal gerida ou o mercado de procura tenha por qualquer razão diminuido, o português quer um subsídio, seja porque é agricultor, seja porque é armador, seja porque é sapateiro, o português acha que o Estado tem obrigação de o ajudar. Há ideias políticas para defender também esta ideia.
Haverá outros exemplos, mas penso que chega. A conclusão é portanto esta:
Os portugueses elegem políticos que são também eles portugueses. Os políticos portugueses não mudam nada nem alteram nada porque se o fizessem iriam contra a maioria dos portugueses que os elegeram.
A pescadinha está de rabo na boca.
Os portugueses ainda não perceberam que o dinheiro do Estado é apenas o dinheiro deles. Ainda não perceberam que quando eles não têm dinheiro, o Estado também não tem.
Não perceberam porque ainda ninguém lhes explicou e há coisas que não dá jeito nenhum que sejam devidamente explicadas.
Tá-se bem em Portugal.
AutoMech Escreveu:Dizer isso é o mesmo que dizeres que para ti é indiferente que um ladrão seja policia ou que o evasor fiscal seja o director geral de finanças.
Em ambos os casos roubar ou fugir aos impostos é mau. Mas, pelo menos na minha opinião, o caso é bastante mais grave (moralmente) dependendo da actividade.
É aliás, por isso, que os tribunais têm o que chamam atenuantes ou 'agravantes' perante o mesmo crime.
Para mim não há atenuantes nem agravantes perante o mesmo crime. Crime é sempre crime, nem mais nem menos do que aquilo que é na realidade e perante factos.
É esta a nossa realidade, a nossa cultura e não conheço nenhum português capaz de garantir que não conhece ou desconhece casos como eu referi no meu post anterior.
Cavaco adquiriu casa através de permuta com Fernando Fantasi
Com notícias destas pudera!!!
O nome "Fernando FAntasia" diz tudo...
Enfim, estes extravios "selectivos" de escrituras de conservatorias....
Cavaco adquiriu casa através de permuta com Fernando Fantasia
18 Janeiro 2011 | 21:00
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
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O actual Presidente da República adquiriu a polémica casa de férias no Algarve através de uma permuta com a empresa Constralmada – Sociedade de Construções, Lda., subsidiária da Opi 92 que era detida por Fernando Fantasia, um dos homens fortes da SLN.
A revista Visão, que noticiou na semana passada o negócio, avança hoje na edição online com quem é que o candidato às eleições presidenciais de 23 de Janeiro fez a permuta em 1999, cuja escritura pública que a contratualiza continua desaparecida do Registo Predial de Albufeira. Algo que impossibilita apurar o que é que Cavaco deu em troca dos dois lotes de terreno.
O candidato continua sem esclarecer o negócio, tendo dito fonte oficial da campanha que o candidato apoiado pelo PSD, CDS e MEP “não se recorda” dos pormenores da aquisição do lote 18 da Urbanização da Aldeia da Coelha, um selecto bairro de apenas 20 lotes onde tem como vizinhos Oliveira e Costa, Fernando Fantasia e Eduardo Catroga.
O registo entregue por Cavaco no Tribunal Constitucional refere a propriedade e identifica a sua matriz, que não consta, no entanto, nem dos registos da Conservatória do Registo Predial de Albufeira, nem do cartório notarial (recentemente privatizado) daquela sede de concelho algarvio, noticiou a mesma revista.
Confrontado durante a campanha com a notícia, Cavaco Silva disse apenas que “o desespero já é muito grande”. “Façam as investigações que quiserem, publiquem tudo que talvez depois do dia 23 talvez eu possa ler”, acrescentou

O nome "Fernando FAntasia" diz tudo...

Enfim, estes extravios "selectivos" de escrituras de conservatorias....


Cavaco adquiriu casa através de permuta com Fernando Fantasia
18 Janeiro 2011 | 21:00
António Larguesa - alarguesa@negocios.pt
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O actual Presidente da República adquiriu a polémica casa de férias no Algarve através de uma permuta com a empresa Constralmada – Sociedade de Construções, Lda., subsidiária da Opi 92 que era detida por Fernando Fantasia, um dos homens fortes da SLN.
A revista Visão, que noticiou na semana passada o negócio, avança hoje na edição online com quem é que o candidato às eleições presidenciais de 23 de Janeiro fez a permuta em 1999, cuja escritura pública que a contratualiza continua desaparecida do Registo Predial de Albufeira. Algo que impossibilita apurar o que é que Cavaco deu em troca dos dois lotes de terreno.
O candidato continua sem esclarecer o negócio, tendo dito fonte oficial da campanha que o candidato apoiado pelo PSD, CDS e MEP “não se recorda” dos pormenores da aquisição do lote 18 da Urbanização da Aldeia da Coelha, um selecto bairro de apenas 20 lotes onde tem como vizinhos Oliveira e Costa, Fernando Fantasia e Eduardo Catroga.
O registo entregue por Cavaco no Tribunal Constitucional refere a propriedade e identifica a sua matriz, que não consta, no entanto, nem dos registos da Conservatória do Registo Predial de Albufeira, nem do cartório notarial (recentemente privatizado) daquela sede de concelho algarvio, noticiou a mesma revista.
Confrontado durante a campanha com a notícia, Cavaco Silva disse apenas que “o desespero já é muito grande”. “Façam as investigações que quiserem, publiquem tudo que talvez depois do dia 23 talvez eu possa ler”, acrescentou
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Dizer isso é o mesmo que dizeres que para ti é indiferente que um ladrão seja policia ou que o evasor fiscal seja o director geral de finanças.
Em ambos os casos roubar ou fugir aos impostos é mau. Mas, pelo menos na minha opinião, o caso é bastante mais grave (moralmente) dependendo da actividade.
É aliás, por isso, que os tribunais têm o que chamam atenuantes ou 'agravantes' perante o mesmo crime.
Em ambos os casos roubar ou fugir aos impostos é mau. Mas, pelo menos na minha opinião, o caso é bastante mais grave (moralmente) dependendo da actividade.
É aliás, por isso, que os tribunais têm o que chamam atenuantes ou 'agravantes' perante o mesmo crime.
carf2007 Escreveu:JMHP Escreveu:Elias Escreveu:Aì está uma bela ideia feita que serve para atirar as culpas para cima dos políticos.
Acontece que (e há estudos que o demonstram) os portugueses condenam certas práticas quando vindas de políticos mas não condenam as mesmas práticas quando vindas de privados (isto é, de não políticos). Ou seja, o grau de exigência parece ser maior em relação aos políticos, como se só estes últimos tivessem de observar certos preceitos.
Recomendo vivamente este livro que explora bem o tema: http://www.wook.pt/ficha/corrupcao-e-os ... /id/225351
Completamente de acordo!![]()
Infelizmente essa é a nossa dura realidade, mas que a maioria dos portugueses recusam-se assumir.
É verdade sim senhor ! Nós condenamos que um politico por ex. receba uma "comissão" para aprovar um projecto ... Mas no nosso dia a dia se nos surgir uma oportunidade dessas não pensamos duas vezes ...
E se for um familiar ou amigo nosso a fazê-lo ainda dizemos "eh pá o tipo é esperto, safou-se bem"
Infelizmente tenho alguns amigos e conhecidos que vivem do pequeno comercio e serviços por conta própria, declaram o mínimo possível de rendimentos que aos "olhos" do Estado são vistos como pobres, no entanto as suas vidas são de nível da classe média/alta e alguns com bom património.
Não os invejo nem lhes reconheço mérito, fico indiferente porque sei estas situações são comum e corresponde à nossa cultura e educação, mas o que mais me custa é ouvir e vé-los acusar os nossos políticos de ladrões e incompetentes.
Se a hipocrisia e o cinismo mata-se, Portugal seria um cemitério à beira-mar plantado.
Isto é a dura realidade. Aliás, quando existe uma conversa entre duas pessoas a dizer mal dos "esquemas", corrupção e outras vigarices, dá sempre a sensação que quem anda nesses "esquemas" são todos menos as duas pessoas santas e puras que estão a ter essa conversa.
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JMHP Escreveu:Elias Escreveu:Aì está uma bela ideia feita que serve para atirar as culpas para cima dos políticos.
Acontece que (e há estudos que o demonstram) os portugueses condenam certas práticas quando vindas de políticos mas não condenam as mesmas práticas quando vindas de privados (isto é, de não políticos). Ou seja, o grau de exigência parece ser maior em relação aos políticos, como se só estes últimos tivessem de observar certos preceitos.
Recomendo vivamente este livro que explora bem o tema: http://www.wook.pt/ficha/corrupcao-e-os ... /id/225351
Completamente de acordo!![]()
Infelizmente essa é a nossa dura realidade, mas que a maioria dos portugueses recusam-se assumir.
É verdade sim senhor ! Nós condenamos que um politico por ex. receba uma "comissão" para aprovar um projecto ... Mas no nosso dia a dia se nos surgir uma oportunidade dessas não pensamos duas vezes ...
E se for um familiar ou amigo nosso a fazê-lo ainda dizemos "eh pá o tipo é esperto, safou-se bem"
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Elias Escreveu:Aì está uma bela ideia feita que serve para atirar as culpas para cima dos políticos.
Acontece que (e há estudos que o demonstram) os portugueses condenam certas práticas quando vindas de políticos mas não condenam as mesmas práticas quando vindas de privados (isto é, de não políticos). Ou seja, o grau de exigência parece ser maior em relação aos políticos, como se só estes últimos tivessem de observar certos preceitos.
Recomendo vivamente este livro que explora bem o tema: http://www.wook.pt/ficha/corrupcao-e-os ... /id/225351
Completamente de acordo!

Infelizmente essa é a nossa dura realidade, mas que a maioria dos portugueses recusam-se assumir.

6%!??? tanto!? É mais baixo que a taxa de juro da dívida... hummm, há aqui qualquer coisa que está mal!
Não me surpreende que seja baixa mas não sei até que ponto os 6% são crediveis!!
abraços
artista


Não me surpreende que seja baixa mas não sei até que ponto os 6% são crediveis!!
abraços
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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