Presidenciais 2011
Krupper Escreveu:http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=464149
Não percebi muito bem o que é que o Cavaco quer dizer com isto:
"Nós não podemos prolongar esta campanha por mais três semanas. Os custos seriam muito elevados para o país e seriam sentidos pelas empresas, pelas famílias, pelos trabalhadores, desde logo, pela via da contenção do crédito e pela subida das taxas de juro"
O que é que os gastos da campanha têm que ver com a contenção de crédito e com a subida das taxas de juro?
Teoricamente nao tem nada , a nao ser que os mercados interpetem isso como uma indecisao dos Portugueses . Mas hoje em dia é indiferente.
Mas um outro também diz que só uma bala o pode parar.
E outro esta convencido que o presidente manda no Pais e ira defender o estado social ate ao fim.
Enfima num Pais de idiotas onde ninguem pergunta e exige a estes srs que se expliquem e o que pensam por exemplo:
o estado da justiça , para onde foram os 150.000.000.000 ,como e que muitos deles chegaram de maos a abanar e saem milionarios.
O povo gosta e de os ver em cima dos carros e de os pegar ao colo .
Isto é o tipico fc porto vs benfica com um sporting ao fundo. e mais tres penetras . E como no futebol (todos contra o benfica , estes tambem estao todos contra cavaco) . Coincidencias? nao me parece . Pão e Circo como sempre.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Krupper Escreveu:
O que é que os gastos da campanha têm que ver com a contenção de crédito e com a subida das taxas de juro?
Em boa verdade nada. Mas o homem do talho, o taxista, a senhora do peixe que vende na praça, numa palavra o português médio que nem sequer sabe dizer direitinho quais são os poderes do presidente ao ponto de o abordar na rua para lhe pedir que lhe arranje emprego, não sabe disso.
Como não sabe admite que é verdade ou que pode ser verdade. A comunicação social também não ajuda nada apenas fomenta a ignorância porque era uma boa pergunta para lhe ser feita - explique lá porque é que disse isso. Dê-nos lá o privilégio de uma aula de economia porque somos todos estúpidos e não estamos a ver a relação entre uma coisa e outra.
A frase é dita, não lhe são pedidas explicações, o povinho continua estúpido que nem um tijolo e a festa continua.
O objectivo é facilmente perceptivel - Uma segunda volta é cara e nociva para o país portanto se faz favor elejam-me à primeira, até porque se houver segunda volta, só tenho o apoio do PSD e do CDS e as probabilidades de eu perder são elevadas já que todos os outros partidos iriam votar no candidato que fosse comigo à segunda volta. Simples.
.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=464149
Não percebi muito bem o que é que o Cavaco quer dizer com isto:
"Nós não podemos prolongar esta campanha por mais três semanas. Os custos seriam muito elevados para o país e seriam sentidos pelas empresas, pelas famílias, pelos trabalhadores, desde logo, pela via da contenção do crédito e pela subida das taxas de juro"
O que é que os gastos da campanha têm que ver com a contenção de crédito e com a subida das taxas de juro?
Não percebi muito bem o que é que o Cavaco quer dizer com isto:
"Nós não podemos prolongar esta campanha por mais três semanas. Os custos seriam muito elevados para o país e seriam sentidos pelas empresas, pelas famílias, pelos trabalhadores, desde logo, pela via da contenção do crédito e pela subida das taxas de juro"
O que é que os gastos da campanha têm que ver com a contenção de crédito e com a subida das taxas de juro?

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- Registado: 30/9/2010 13:54
MarcoAntonio Escreveu:É claro que os motivos para alguém se abster podem ser os mais variados e podem ir desde a falta de tempo, passando pelo mero comodismo ou pelo até eventual esquecimento a terminar na falta de identificação com o sistema político em vigor ou com o funcionamento e organização dos orgãos de soberania que supostamente o representam.
Concordo com praticamente o texto todo, respeito inteiramente quem se abstem por convicção (que será uma minoria), mas sinceramente não consigo compreender quem se abstém por mero comodismo (que será grande a maioria) e não exerce o seu direito de voto.
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O Presidente da República tem os seguintes poderes:
1. Chumbar iniciativas legislativas do governo ou da Assembleia da República.
Sim, mas se o governo ou a assembleia lhe devolverem o diploma nos mesmos termos, o presidente não tem outro remédio senão aprovar, a menos que queira optar pela opção seguinte.
Isto podia ser tarefa do tribunal constitucional. Saía mais barato e garantia sempre a constitucionalidade das leis.
2. Dissolver a Assembleia da República
Nenhum presidente gosta de fazer isto. Evitam sempre embora já tenha acontecido parece-me que 2 vezes. Só em circunstâncias muito especiais isto é feito. Este poder também podia ser exercido pelo tribunal constitucional ou pelo presidente da própria assemblleia da república. Saía mais barato e pode-se dizer que raramente acontece.
3. Demitir o governo
Outra coisa que todo o presidente evita. Podia ser tarefa da assembleia da republica ou do seu presidente em conjunto com o tribunal constitucional por exemplo.
4. Presidir ao Conselho de Estado
UI! Esta é uma tarefa complicadíssima. Isto podia ser feito pelo presidente da assembleia da república. Saía mais barato.
5. Presidir, a pedido do primeiro-ministro, ao Conselho de Ministros
UI! Esta é mesmo complicada e não sei se alguma vez aconteceu.
6. Marcar datas de eleições
Eia! Esta é mesmo difícil. Além disso há uma coisa que se chama comissão nacional de eleições. Eles não conseguem marcar essas datas?
7. Nomear ou exonerar membros do governo (sob proposta do primeiro-ministro)
Se é sob proposta do 1º, é um proforma. Uma burocracia como outra qualquer. O 1º podia fazer isso na boinha.
8. Nomear os representantes da República para as regiões autónomas
Eh pá... qual é a dificuldade de nomear uns amiguinhos? Isso podia ser feito pelo presidente da assembleia da república. Na boa. E saía mais barato.
9. Nomear o presidente do Tribunal de Contas
Complicada esta, mas podia ser por nomeação da assembleia da republica ou do tribunal constitucional. Saía mais barato.
10.Nomear o Procurador-Geral da República.
Isto não é por indicação do 1º ou da assembleia? Se não é, podia ser que saía mais barato.
11.É Comandante Supremo das Forças Armadas
E depois? Isso podia caber ao presidente da assembleia por exemplo.
12.Preside às reuniões do Conselho Superior de Defesa Nacional
Outra coisa que podia ser feita pelo ministro da defesa ou pelo 1º ou pelo presidente da assembleia ou por todos eles. Saía mais barato.
13.Nomeia e exonera o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), bem como os chefes dos três ramos.
Mas isso não é por indicãção de terceiros também? Saía mais barato se fosse.
14.Declarar a guerra e fazer a paz
É melhor deixar o mundo em paz e não nos metermos com ninguém. A guerra sai cara, consome muitos recursos e regra geral morre muita gente. Em todo o caso podia ser tarefa do presidente da assembleia ou do 1º ou qualquer coisa no género. Saía mais barato.
15.Indultar e comutar penas
Esta é fácil. Ninguém melhor que o presidente do supremo. E saía mais barato.
16.Declarar o estado de sítio e o estado de emergência
Isto o 1º podia fazer. Era mais barato.
17.Pronunciar-se sobre todas as emergências graves para a vida da República.
Bah... não há gato nem cão que não se pronuncie. Pouco importante.
18.Nomear embaixadores e ratificar tratados internacionais, depois de aprovados.
O 1º fazia isto na boinha sem problema.
Ouvi aqui há dias na televisão que a presidência da república custa cerca de 13 milhões de euros por ano aos portugueses.
Na prática o presidente da república não governa. É o garante da constituição mas essa podia ser defendida pelo tribunal constitucional. Dizem que tem o poder da palavra, mas de palavras estamos todos fartos.
Em boa verdade serve para muito pouco para não dizer que não serve para nada.
Por último o palácio de Belém podia ser aproveitado para um hotel de 5 estrelas ou para um condomínio fechado feito pela Mota Engil que podia dar subempreitadas à Teixeira Duarte que podia por sua vez subempreitar à Soares da Costa. A CGD financiava pedindo emprestado ao BES que pedia emprestado ao BPI que por sua vez pedia emprestado ao BCP que por sua vez pedia emprestado a um banco chinês.
Ia ficar bonito e nem se ia dar pela diferença.
Escusado será dizer que me vou abster.
Por razões óbvias.
.
1. Chumbar iniciativas legislativas do governo ou da Assembleia da República.
Sim, mas se o governo ou a assembleia lhe devolverem o diploma nos mesmos termos, o presidente não tem outro remédio senão aprovar, a menos que queira optar pela opção seguinte.
Isto podia ser tarefa do tribunal constitucional. Saía mais barato e garantia sempre a constitucionalidade das leis.
2. Dissolver a Assembleia da República
Nenhum presidente gosta de fazer isto. Evitam sempre embora já tenha acontecido parece-me que 2 vezes. Só em circunstâncias muito especiais isto é feito. Este poder também podia ser exercido pelo tribunal constitucional ou pelo presidente da própria assemblleia da república. Saía mais barato e pode-se dizer que raramente acontece.
3. Demitir o governo
Outra coisa que todo o presidente evita. Podia ser tarefa da assembleia da republica ou do seu presidente em conjunto com o tribunal constitucional por exemplo.
4. Presidir ao Conselho de Estado
UI! Esta é uma tarefa complicadíssima. Isto podia ser feito pelo presidente da assembleia da república. Saía mais barato.
5. Presidir, a pedido do primeiro-ministro, ao Conselho de Ministros
UI! Esta é mesmo complicada e não sei se alguma vez aconteceu.
6. Marcar datas de eleições
Eia! Esta é mesmo difícil. Além disso há uma coisa que se chama comissão nacional de eleições. Eles não conseguem marcar essas datas?
7. Nomear ou exonerar membros do governo (sob proposta do primeiro-ministro)
Se é sob proposta do 1º, é um proforma. Uma burocracia como outra qualquer. O 1º podia fazer isso na boinha.
8. Nomear os representantes da República para as regiões autónomas
Eh pá... qual é a dificuldade de nomear uns amiguinhos? Isso podia ser feito pelo presidente da assembleia da república. Na boa. E saía mais barato.
9. Nomear o presidente do Tribunal de Contas
Complicada esta, mas podia ser por nomeação da assembleia da republica ou do tribunal constitucional. Saía mais barato.
10.Nomear o Procurador-Geral da República.
Isto não é por indicação do 1º ou da assembleia? Se não é, podia ser que saía mais barato.
11.É Comandante Supremo das Forças Armadas
E depois? Isso podia caber ao presidente da assembleia por exemplo.
12.Preside às reuniões do Conselho Superior de Defesa Nacional
Outra coisa que podia ser feita pelo ministro da defesa ou pelo 1º ou pelo presidente da assembleia ou por todos eles. Saía mais barato.
13.Nomeia e exonera o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), bem como os chefes dos três ramos.
Mas isso não é por indicãção de terceiros também? Saía mais barato se fosse.
14.Declarar a guerra e fazer a paz
É melhor deixar o mundo em paz e não nos metermos com ninguém. A guerra sai cara, consome muitos recursos e regra geral morre muita gente. Em todo o caso podia ser tarefa do presidente da assembleia ou do 1º ou qualquer coisa no género. Saía mais barato.
15.Indultar e comutar penas
Esta é fácil. Ninguém melhor que o presidente do supremo. E saía mais barato.
16.Declarar o estado de sítio e o estado de emergência
Isto o 1º podia fazer. Era mais barato.
17.Pronunciar-se sobre todas as emergências graves para a vida da República.
Bah... não há gato nem cão que não se pronuncie. Pouco importante.
18.Nomear embaixadores e ratificar tratados internacionais, depois de aprovados.
O 1º fazia isto na boinha sem problema.
Ouvi aqui há dias na televisão que a presidência da república custa cerca de 13 milhões de euros por ano aos portugueses.
Na prática o presidente da república não governa. É o garante da constituição mas essa podia ser defendida pelo tribunal constitucional. Dizem que tem o poder da palavra, mas de palavras estamos todos fartos.
Em boa verdade serve para muito pouco para não dizer que não serve para nada.
Por último o palácio de Belém podia ser aproveitado para um hotel de 5 estrelas ou para um condomínio fechado feito pela Mota Engil que podia dar subempreitadas à Teixeira Duarte que podia por sua vez subempreitar à Soares da Costa. A CGD financiava pedindo emprestado ao BES que pedia emprestado ao BPI que por sua vez pedia emprestado ao BCP que por sua vez pedia emprestado a um banco chinês.
Ia ficar bonito e nem se ia dar pela diferença.
Escusado será dizer que me vou abster.
Por razões óbvias.
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Por Democracia entende-se que a soberania é do Povo. Para isso, o povo terá de estar munido de mecanismos que lhe possibilitem exercer essa Democracia. Esses mecanismos são, na nossa organização política, o voto (em eleições, referendos, etc) bem como outros Direitos (de associação política, etc). Mas o voto é um dos mais eminentes (se não o mais eminente) e é a formalização da opinião política do cidadão. Se no acto de voto se pretende limitar as hipóteses à sua disposição (nomeadamente obrigando a votar), está-se a contrariar o princípio democrático ao retirar-se alternativas no procedimento de voto que, no entender do cidadão, do povo, poderão ser mais adequadas à sua opinião.
A Democracia não tem uma única forma de aplicação. De resto, a generalidade dos Estados Democráticos - ou entendidos como tal - diferem todos entre si nalgum pormenor da sua organização política. E o futuro, tal como o passado, irá trazer-nos outras formas de Democracia.
É anti-democrático limitar-se as opções relativamente ao voto que impeçam que o povo mostre sentir a necessidade de mudança, não meramente dos partidos (como significará o voto em Branco mais claramente) mas de organização político-social.
Alguém que vota em Branco está a dizer apenas que não escolhe nenhum dos partidos a votos, subentendendo-se que se existissem outros partidos com ideologias ou posições diferentes, eventualmente votaria neles, mantendo-se toda a estrutura política. Mas essa opção não é adequada a aqueles que entendem que é preciso algo mais do que mudarmos de partidos mas que antes é necessário reformular a nossa organização Democrática. Impedir alguém de se abster, quando abster-se é a melhor forma de o mostrar, e obrigá-lo a votar poderá ser entendido como o cidadão eleitor conformar-se com a actual organização política. Exemplificando, porque raio é que eu devo ser obrigado a votar na eleição do Presidente da República se por exemplo eu achar que não deveria existir tal cargo?
Profundamente anti-democrático, portanto, querer obrigar alguém a fazê-lo porque é obrigar o cidadão a trair a sua própria opinião política!
A obrigação de votar implica também o ónus de escolha. Muito embora reste a hipótese de deixar o boletim em Branco, o índividuo sente-se como que obrigado/pressionado a escolher alguém. Em qualquer país, mesmo nos casos em que o voto é obrigatório, os votos em Branco são sistematicamente em número muito reduzido (nada comparável à abstenção em países ou circunstâncias onde não é obrigatório votar). Não o sendo de facto, a obrigação de votar será entendida como uma obrigação de escolha entre os candidatos presentes. Em 99% dos casos, um "abstencionista" acabaria a votar num dos vários partidos/candidatos quando não se sente realmente convencido, atraído e mobilizado socio-politicamente para apoiar nenhum deles (como a alternativa abstencionista o demonstra categoricamente). Votou porque o pressionaram a fazê-lo, obrigando-o a deslocar à mesa de voto e fazendo-o sentir que tem a obrigação de escolher!
É claro que os motivos para alguém se abster podem ser os mais variados e podem ir desde a falta de tempo, passando pelo mero comodismo ou pelo até eventual esquecimento a terminar na falta de identificação com o sistema político em vigor ou com o funcionamento e organização dos orgãos de soberania que supostamente o representam. Agora, o que não devemos - se realmente defendemos princípios democráticos - é querer obrigar os outros a agir como nós agimos, simplesmente porque não gostamos ou concordamos com as suas posições, em matéria tão relevante em termos de Democracia e seu exercício como é o Voto.
Exactamente por ele (o voto) ser tão importante como mecanismo democrático é que se deve dar a maior liberdade possível ao cidadão nesse acto e que este aja o mais possível de acordo com a sua consciência, sem pressões ou obrigações!
Nada tenho contra aqueles que votam em Branco ou em qualquer partido/candidato e me dão a liberdade de agir de acordo com a minha consciência. Tenho muito contra aqueles que me querem impedir de o fazer...
A Democracia não tem uma única forma de aplicação. De resto, a generalidade dos Estados Democráticos - ou entendidos como tal - diferem todos entre si nalgum pormenor da sua organização política. E o futuro, tal como o passado, irá trazer-nos outras formas de Democracia.
É anti-democrático limitar-se as opções relativamente ao voto que impeçam que o povo mostre sentir a necessidade de mudança, não meramente dos partidos (como significará o voto em Branco mais claramente) mas de organização político-social.
Alguém que vota em Branco está a dizer apenas que não escolhe nenhum dos partidos a votos, subentendendo-se que se existissem outros partidos com ideologias ou posições diferentes, eventualmente votaria neles, mantendo-se toda a estrutura política. Mas essa opção não é adequada a aqueles que entendem que é preciso algo mais do que mudarmos de partidos mas que antes é necessário reformular a nossa organização Democrática. Impedir alguém de se abster, quando abster-se é a melhor forma de o mostrar, e obrigá-lo a votar poderá ser entendido como o cidadão eleitor conformar-se com a actual organização política. Exemplificando, porque raio é que eu devo ser obrigado a votar na eleição do Presidente da República se por exemplo eu achar que não deveria existir tal cargo?
Profundamente anti-democrático, portanto, querer obrigar alguém a fazê-lo porque é obrigar o cidadão a trair a sua própria opinião política!
A obrigação de votar implica também o ónus de escolha. Muito embora reste a hipótese de deixar o boletim em Branco, o índividuo sente-se como que obrigado/pressionado a escolher alguém. Em qualquer país, mesmo nos casos em que o voto é obrigatório, os votos em Branco são sistematicamente em número muito reduzido (nada comparável à abstenção em países ou circunstâncias onde não é obrigatório votar). Não o sendo de facto, a obrigação de votar será entendida como uma obrigação de escolha entre os candidatos presentes. Em 99% dos casos, um "abstencionista" acabaria a votar num dos vários partidos/candidatos quando não se sente realmente convencido, atraído e mobilizado socio-politicamente para apoiar nenhum deles (como a alternativa abstencionista o demonstra categoricamente). Votou porque o pressionaram a fazê-lo, obrigando-o a deslocar à mesa de voto e fazendo-o sentir que tem a obrigação de escolher!
É claro que os motivos para alguém se abster podem ser os mais variados e podem ir desde a falta de tempo, passando pelo mero comodismo ou pelo até eventual esquecimento a terminar na falta de identificação com o sistema político em vigor ou com o funcionamento e organização dos orgãos de soberania que supostamente o representam. Agora, o que não devemos - se realmente defendemos princípios democráticos - é querer obrigar os outros a agir como nós agimos, simplesmente porque não gostamos ou concordamos com as suas posições, em matéria tão relevante em termos de Democracia e seu exercício como é o Voto.
Exactamente por ele (o voto) ser tão importante como mecanismo democrático é que se deve dar a maior liberdade possível ao cidadão nesse acto e que este aja o mais possível de acordo com a sua consciência, sem pressões ou obrigações!
Nada tenho contra aqueles que votam em Branco ou em qualquer partido/candidato e me dão a liberdade de agir de acordo com a minha consciência. Tenho muito contra aqueles que me querem impedir de o fazer...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Ultima hora!!!!
Surgiu um novo candidato.
Estou seriamente a pensar em deixar de ser um abstencionista.
Ora aí vem ele....!
Estou seriamente a pensar em deixar de ser um abstencionista.
Ora aí vem ele....!
- Anexos
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- superzepovinhoportugues.png (263.6 KiB) Visualizado 1718 vezes
MarcoAntonio Escreveu:p3droPT Escreveu:E que pergunta é essa? Ora esta...
A comentar simplesmente o que o TheTraveler disse que democracia não são só direitos, e o seguimento disso.
Onde é que está a sugestão de que os Direitos são anti-democráticos? Se calhar está nalgum sítio e escapou-me (e se não está em sítio algum, não entendo a pertinência do post, especialmente quando passas logo de seguida a falar de obrigações).
Caro MarcoAntonio não temos todos os mesmos raciocínios nos mesmos timings, sobre os mesmos assuntos, com as mesmas opiniões.
Estou em altura de exames com muitas horas sentado a estudar, por isso perdoe-me se existiu alguma saída que o indignou de alguma maneira por ser inadequada, fora de tempo ou fora de contexto. É provavelmente do cansaço a que o Estudante não está acostumado

Cumprimentos
p3droPT Escreveu:E que pergunta é essa? Ora esta...
A comentar simplesmente o que o TheTraveler disse que democracia não são só direitos, e o seguimento disso.
Onde é que está a sugestão de que os Direitos são anti-democráticos? Se calhar está nalgum sítio e escapou-me (e se não está em sítio algum, não entendo a pertinência do post, especialmente quando passas logo de seguida a falar de obrigações).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
TheTraveler Escreveu:Seguindo o mesmo raciocínio, o pagamento de impostos também é profundamente anti-democratico...
Pode ser, sim (aliás, é tema de debate!).
Convém contudo notar que o voto e o pagamento de impostos não são actos da mesma natureza: o primeiro é um acto de manifestação (formal) de opinião política.
Pelo que, muito embora o segundo ponto seja tema de debate, não contribui nada para o esclarecimento da presente discussão efectuar este tipo de analogia (isto, muito evidentemente, não se aplica já a analogia que atrás eu coloquei uma vez que contrapus a uma manifestação de opinião de carácter político-social uma outra de carácter religioso).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
MarcoAntonio Escreveu:TheTraveler Escreveu:Democracia não são só direitos, (...)
É profundamente anti-democrático querer obrigar-se as pessoas a submeterem-se (e por arrasto a subscreverem) o actual funcionamento dos orgãos políticos.
Seguindo o mesmo raciocínio, o pagamento de impostos também é profundamente anti-democratico...
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- Registado: 10/10/2003 10:04
fafite Escreveu:defst0ned Escreveu:migluso Escreveu:Apelo ao voto nulo:![]()
Um boletim, um insulto,
Contra o poder oculto, criará um tumulto
Assim se fará o sepulto.
agreed!
Será?
acho que eles já não se insultam com nada.
És capaz de ter razão. Mas poderia ser um primeiro passo, dado de forma pacífica, para exigirmos um aprofundamento democrático. Este teria de passar, na minha opinião e entre outras medidas, por um mecanismo legal que garanta aos cidadãos o cumprimento do programa eleitoral.
Este é um dos males de que sofrem as democracias modernas, não é só em Portugal.
Os sistemas políticos e as instituições das sociedades evoluem (ou regridem, como aconteceu na primeira metade do séc. XX). Os que conseguirem antecipar, ou melhor ainda apontarem, o(s) rumo(s) da mudança, serão aqueles que melhor preparados estarão para enfrentar os desafios.
O rumo que eu aponto é o do aprofundamento democrático. Mais transparência, mais responsabilidade política e justiça igual para todos.
Mais ou menos estado social, mais ou menos impostos, deverá ser o povo a decidir nas eleições.
É o sistema que precisa de mudar. A Constituição precisa de mudar. Dirão alguns: esse mecanismo não existe em país nenhum. E eu pergunto: e depois? Sejamos o primeiro. Apontemos o caminho do aprofundamento democrático e lutemos por evitar que se repita neste século o que aconteceu no anterior.
Aos que amam a liberdade, a verdade e a honestidade, um grande abraço.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
p3droPT Escreveu:Direitos são anti democráticos?
Isto vem a propósito de?...
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
TheTraveler Escreveu:Democracia não são só direitos, (...)
É profundamente anti-democrático querer obrigar-se as pessoas a submeterem-se (e por arrasto a subscreverem) o actual funcionamento dos orgãos políticos.
TheTraveler Escreveu: também tem deveres. E um cidadão que não se quer dar ao trabalho por comodismo de 4 em 4 ou 5 em 5 anos sair de casa para fazer uma simples cruz é porque não está minimamente interessado na liberdade que ganhou com o 25 de Abril.
O facto da tua visão ser limitada (nomeadamente por entenderes que a única forma de viver em liberdade - ou por outra, de não viver em ditadura - é a actual e todos terão de concordar com ela) é um problema teu. Não o queiras impor aos outros...
TheTraveler Escreveu:Agora direitos, isso sim, quer todos e ai de quem tocar neles
Os teus ideais são profundamente anti-democráticos como o teu post mostra muito claramente: a quem não alinha contigo em matéria de opinião (política!), tu desejas que se lhes cortem Direitos. Já para não falar que queres determinar como é que os outros devem agir em matéria de voto...
Como disse, profundamente anti-democrático!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
The Traveler, não deves presumir que todos os que optam pela abstenção o fazem por comodismo.
Se fizeres uma leitura rápida pelos diferentes tópicos relativos ás presidenciais, verificarás que muitos dos que não vão votar já perderam mais tempo a apresentar razões válidas para tal, do que aqueles que dia 23 vão dispensar uns minutos para colocar a cruz.
Sintomático disso, é o facto de teres neste tópico, 70 votos para o candidato que lidera, e dificilmente encontrares um post que justifique o voto nesse candidato e na sua visão para Portugal nos próximos 5 anos.
Se fizeres uma leitura rápida pelos diferentes tópicos relativos ás presidenciais, verificarás que muitos dos que não vão votar já perderam mais tempo a apresentar razões válidas para tal, do que aqueles que dia 23 vão dispensar uns minutos para colocar a cruz.
Sintomático disso, é o facto de teres neste tópico, 70 votos para o candidato que lidera, e dificilmente encontrares um post que justifique o voto nesse candidato e na sua visão para Portugal nos próximos 5 anos.
In God we trust, all others bring data.
MarcoAntonio Escreveu:E quem não acredita na Igreja ou nos seus preceitos não deveria gozar os feriados religiosos e deveria ser obrigado a trabalhar.
Tal como quando estou em países muçulmanos não vejo o motivo pelo qual os não muçulmanos saem mais cedo do trabalho durante o ramadão.
MarcoAntonio Escreveu:Mas que raio de non-sense anti-democrático estás para aqui a escrever...
Democracia não são só direitos, também tem deveres. E um cidadão que não se quer dar ao trabalho por comodismo de 4 em 4 ou 5 em 5 anos sair de casa para fazer uma simples cruz é porque não está minimamente interessado na liberdade que ganhou com o 25 de Abril. Agora direitos, isso sim, quer todos e ai de quem tocar neles
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Os boletins de voto deviam ter uma pergunta multipla cuja resposta validaria ou não o voto. Desta forma retirar-se-ia influência àqueles que vão votar sem saber o que estão a fazer!
Perguntas para as presidiênciais:
Este acto eleitoral destina-se a:
Eleger a Assembleia da República?--
Eleger O Presidente da República?--
Eleger o Presidente da Câmara Muynicipal?--

Perguntas para as presidiênciais:
Este acto eleitoral destina-se a:
Eleger a Assembleia da República?--
Eleger O Presidente da República?--
Eleger o Presidente da Câmara Muynicipal?--
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TheTraveler Escreveu:Devíamos adoptar um sistema tal como já há nalguns países, multa a quem não votar.
Profundamente anti-democrático.
Felizmente em Portugal existe o direito de não votar...
TheTraveler Escreveu:E, para mim, quem não vota também não recebia nem podia gozar o feriado do 25 e Abril.
E quem não acredita na Igreja ou nos seus preceitos não deveria gozar os feriados religiosos e deveria ser obrigado a trabalhar.
Mas que raio de non-sense anti-democrático estás para aqui a escrever...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
O problema não são só os políticos. Nas últimas legislativas tínhamos, que eu me lembre, 15 partidos a votos. Se alguém não se identifica minimamente com nenhum desses partidos o problema claramente não está nos partidos, está num povo que nunca está contente com nada. Já para não falar no comodismo tuga, é muito mais fácil não votar do que perder 5 minutos a ler as ideias bases de cada partido para ver se há um que realmente se aproxima das nossas ideias.
Devíamos adoptar um sistema tal como já há nalguns países, multa a quem não votar. E, para mim, quem não vota também não recebia nem podia gozar o feriado do 25 e Abril. Festejam o facto de termos ganho o direito ao voto, mas quando chega a altura de ir votar dá muito trabalho e não querem saber.
Devíamos adoptar um sistema tal como já há nalguns países, multa a quem não votar. E, para mim, quem não vota também não recebia nem podia gozar o feriado do 25 e Abril. Festejam o facto de termos ganho o direito ao voto, mas quando chega a altura de ir votar dá muito trabalho e não querem saber.
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- Registado: 10/10/2003 10:04
Pastel Escreveu:A minha opinião sobre eles todos fica registada.
A abstenção também fica registada e nenhum político tem na verdade dificuldade alguma em perceber porque é que a abstenção é elevada. O povo pode "não confiar neles" - segundo os números apresentados por um artigo de um outro tópico neste forum - mas eles não são propriamente estúpidos...

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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