Pata-Hari Escreveu:É engraçado que ninguém, mas ninguém menciona o que está por detrás de nenhum dos serviços bancários. O que implica de gente e de trabalho para vários alguéns quando um de nós perde um cartão e liga a pedir uma substituição, por exemplo. O que pouco pode representar uma comissão percentual para um trabalho que efectivamente usa gente durante bastante tempo. Se calhar ficariam todos mais felizes, porque seria mais transparente, cobrar comissões mínimas de cada vez que ligam para o banco. Ou cobrar de cada vez que usam os sistemas informáticos dos bancos para ver saldos. Ou cobrar comissões minimas para uma operação bancária que reflicta o custo da mesma.
Isto porque o banco é um negócio e como tal, tem que ter margem no total da actividade que exerce porque tem que pagar a empregados, tem instalações a pagar, tem que ter gente a atender telefones, a processar cheques, a produzir cartões, a registar queixas, a executar operações, a garantir que os valores que vos são creditados e debitados estão correctos, e mais 800 milhões de pequenas coisas que ñão são transparentes para os end users. E vos garanto que um cliente pequeno é um custo e que os maiores sponsorizam os pequenos.
Estes posts fazem-me alguma confusão. A banca não é um monopólio, o cliente pode e deve escolher, Portugal tem excelente banca (quem já viveu noutros lugares sabe o quanto a banca é eficiente cá e o quanto até é barata). Não entendo as queixas.
Pata,
Claro que há custos (aliás as "contas jovens" são mais para fidelizar do que para outra coisa). Mas esqueceste-te de falar dos custos que já te cobram quando te diriges ao balcão para, por exemplo, levantar dinheiro (no BPN a última vez que levantei em numerário paguei €2.5), para pedir um extrato também pagas, para telefonares para a linha de apoio telefónica também pagas e, por fim na grande maioria dos bancos pagas as taxas por utilização do sistema online (transferências p.e.).
Eu por principio sou contra "taxas de manutenção de conta", especialmente de contas que não são usadas e então não têm de "confirmar movimentos", "ver cheques", "executar operações", logo ainda menos compreendo essa justificação. Quanto aos cartões electrónicos, a grande maioria tem custos associados (a anuidade). E Pata, eles não verificam nada - para veres, por engano passei um cheque de uma conta à qual não sou titular (nem procurador, nem nada) no valor de €15,000 e o cheque foi debitado na mesma, numa conta em que nem cobertura para o cheque havia. No máximo verificam o movimento se o titular da conta se queixar, portanto essa "verificação" não é assim tão "brilhante" quanto isso.
Não ponho em causa que tentem "cobrar" o que quiserem. Eu pura e simplesmente faço o que disse fazer na 1ª mensagem: fecho a conta e mudo para outro.
Concordo, no entanto, com o que referiam noutro tópico - em certas situações em que tu tens de ter D/O associado - o exemplo do CHabitação é paradigmático - és obrigada a ter a conta â ordem, mesmo que não a queiras utilizar, e aí, acho "indecente" que se mude as regras a meio e se obrigue a pagar uma "taxa" de manutenção - imho é um "aumento encapotado" do valor do CH.
Já agora, Pata, já que os "pequenos" provocam prejuízo e portanto, devem pagar, porque é que os "grandes" não recebem o juro devido pelos depósitos à ordem?