CALDEIRÃO DE BOLSA

Fitch corta "rating" da Grécia para "BB+" com possibilidade de voltar a reduzir (act.)
14 Janeiro 2011 | 17:39
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt

Agência de notação financeira decidiu voltar a cortar o "rating" da dívida grega em um nível para "BB+", mantendo a perspectiva "negativa", o que significa que poderá haver nova redução na notação helénica.

O "rating" desceu de "BBB-" para "BB+", o que representa a descida de um nível. Já o "outlook" foi mantido em "negativo".

A Fitch salienta que a redução efectuada tem “consciência” do que a Grécia tem estado a conseguir fazer com as suas contas públicas, que “em muitos aspectos, excedeu as expectativas”.

Contudo, o “esforço de consolidação orçamental vai ter de continuar a ser sustentável, nos próximos anos, para ancorar firmemente a confiança na Grécia”, realça a agência de notação financeira numa nota de análise divulgada.

No que respeita ao “outlook”, a Ficth considera que “a sustentabilidade do endividamento público continua muito frágil e o acesso ao mercado de financiamento é incerto.”

Fitch ameaça cortar "rating" da Grécia
21 Dezembro 2010 | 19:53
Ana Filipa Rego - arego@negocios.pt

A agência de notação financeira advertiu o país de que poderá reduzir o seu "rating" para lixo dentro de seis semanas, depois de analisar a sustentabilidade orçamental da Grécia.

Segundo a Bloomberg, a análise vai focar-se nas medidas do Governo para baixar o défice orçamental, nas previsões económicas e na "determinação política e capacidade do Estado grego" de implementar as medidas, diz a Fitch.

O "rating" actual de Atenas é de "BBB-".

A Grécia tem actualmente níveis de baixa qualidade por parte das agências de notação financeira Standard & Poor’s e Moody’s

E a Moody’s ameçou na semana passada que vai rever a avaliação da Grécia, com alerta para possível novo corte. O "rating" actual de Atenas é de "Ba1", um nível que já é considerado de baixa qualidade.

Também a Standard & Poor’s advertiu a Grécia, no início de Dezembro, de que poderá cortar o seu "rating", uma vez que as normas propostas pela UE ameaçam penalizar os detentores de obrigações.