BCE preocupado com potenciais perdas em divida publica
3 mensagens
|Página 1 de 1
Goldman Sachs - Também...
Banca pode perder 6,6 mil milhões com dívida soberana
14 Dezembro 2010 | 00:01
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
Goldman Sachs não acredita em "haircuts" na dívida soberana dos periféricos, mas alerta para exposição do sector financeiro português. A CGD pode ser o banco nacional mais castigado.
"Não prevemos que haja restruturação da dívida emitida pelos países periféricos da Zona Euro", diz o Goldman Sachs. Mesmo tendo esta perspectiva optimista, o banco norte-americano não deixa de apresentar cenários considerando a possibilidade de haver perdas com estes títulos para o sector financeiro. No limite, os bancos nacionais arriscam-se a registar imparidades superiores a 6 mil milhões de euros.
A projecção do Goldman Sachs para as perdas conjuntas do BCP, BES, BPI e Caixa Geral de Depósitos (CGD) é de 6,6 mil milhões, isto no "cenário extremo" em que Portugal, Irlanda e Grécia (os três países considerados pelo banco de investimento), deixariam de cumprir com 60% das suas obrigações para com o pagamento da dívida.
No mínimo, a restruturação da dívida destes três países teria um custo de 2 mil milhões, refere o banco de investimento, numa nota de "research" a que o Negócios teve acesso. O estudo coloca a CGD no topo do "ranking" dos bancos nacionais com maiores perdas potenciais. Ascendem a 2,9 mil milhões, num "cenário extremo".
14 Dezembro 2010 | 00:01
Paulo Moutinho - paulomoutinho@negocios.pt
Goldman Sachs não acredita em "haircuts" na dívida soberana dos periféricos, mas alerta para exposição do sector financeiro português. A CGD pode ser o banco nacional mais castigado.
"Não prevemos que haja restruturação da dívida emitida pelos países periféricos da Zona Euro", diz o Goldman Sachs. Mesmo tendo esta perspectiva optimista, o banco norte-americano não deixa de apresentar cenários considerando a possibilidade de haver perdas com estes títulos para o sector financeiro. No limite, os bancos nacionais arriscam-se a registar imparidades superiores a 6 mil milhões de euros.
A projecção do Goldman Sachs para as perdas conjuntas do BCP, BES, BPI e Caixa Geral de Depósitos (CGD) é de 6,6 mil milhões, isto no "cenário extremo" em que Portugal, Irlanda e Grécia (os três países considerados pelo banco de investimento), deixariam de cumprir com 60% das suas obrigações para com o pagamento da dívida.
No mínimo, a restruturação da dívida destes três países teria um custo de 2 mil milhões, refere o banco de investimento, numa nota de "research" a que o Negócios teve acesso. O estudo coloca a CGD no topo do "ranking" dos bancos nacionais com maiores perdas potenciais. Ascendem a 2,9 mil milhões, num "cenário extremo".
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
BCE preocupado com potenciais perdas em divida publica
BCE pode avançar com aumento de capital
Eudora Ribeiro
13/12/10 18:55
O BCE está a ponderar avançar com um aumento de capital, pedindo mais dinheiro aos Estados-membros da União Europeia.
A informação é avançada pela Reuters, que cita fontes da instituição liderada por Jean-Claude Trichet.
Um das fontes avançou que "o que se passa é que o BCE está preocupado com as perdas potenciais devido à compra de títulos de dívida pública". "Neste momento estamos a comprar quantias muito modestas, mas e se essas quantias são aumentadas? E se as obrigações que se compraram valerem de repente menos 30%?", questionou a mesma fonte.
Contactado, o BCE não quis tecer qualquer comentário.
O banco central revelou hoje que comprou 2.667 milhões de euros em títulos de dívida pública na semana passada, mais 36% que na semana anterior. Foi o valor mais elevado desde a última semana de Junho e significa que, desde que o BCE lançou o programa de compra de dívida soberana, em Maio, já comprou cerca de 72 mil milhões de euros em dívida, incluindo a que Grécia, Irlanda ou Portugal têm vindo a emitir.
O cenário de um eventual aumento do capital por parte do BCE surge numa altura em que Governos e bancos centrais enfrentam o aumento dos custos de financiamento nos mercados internacionais.
Todos os 27 países da União Europeia contribuem para o capital total do BCE. Os 16 países que usam o euro contribuem com 70% do total. Os restantes 30% são da responsabilidade dos outros países da UE.
Os bancos centrais podem aumentar o capital através de diversas formas, entre elas por via de injecções de capital dos governos, venda de activos ou uso de reservas.
http://economico.sapo.pt/noticias/bce-p ... 06635.html
3 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Aqui_Vale, caganixo7, Google Adsense [Bot], latbal, lito, Luzemburg, m-m, malakas, Masterchief, Minsk, MPAM, Mr.Warrior, nunorpsilva, OCTAMA, peterteam2, Shimazaki_2, trilhos2006, TTM62 e 198 visitantes