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MensagemEnviado: 6/12/2010 10:51
por varus
Este um grandes problemas, e a segurança fiscal.
Na Holanda , o contribuinte quando pretende saber informações fiscais , tem segurança absoluta, em Portugal devido á legislação constantemente a sair e mal feita , ninguém sabe nada , e ninguém se compromete, e depois os contribuintes são confrontados com coimas e impostos.
No estado novo havia estabilidade fiscal, porque as leis eram bem feitas, e houve uma reforma fiscal em 1963.
A câmara luso-alemã já vai uns anos, avisou o governo, para diversos aspectos, a seguir a fábricas começaram a fechar .
O problema é que estes políticos,não percebem nada do que estão a fazer, é uma geração completamente perdida

MensagemEnviado: 6/12/2010 10:09
por Automech
Tenho sérias dúvidas que a esta seja a principal razão da falta de competitividade.

Bem podíamos ter leis fiscais estáveis, mas se os tribunais não funcionarem, se não tivermos educação de jeito, se a lei laboral continuar como está, etc. etc. etc. não vamos a lado nenhum.

Importante não há dúvida que é. Agora a principal não me parece.

Sistema fiscal é o "maior obstáculo" à competitivi

MensagemEnviado: 6/12/2010 8:34
por Pata-Hari
Deloitte
Imprevisibilidade do sistema fiscal é o "maior obstáculo" à competitividade
Económico com Lusa
06/12/10 07:11


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As empresas consideram que o maior obstáculo à competitividade é o sistema fiscal português que está sempre a mudar, segundo a Deloitte.

De acordo com o 'partner' da consultora Deloitte, Miguel Leónidas Rocha, o facto de o sistema fiscal "estar sempre a mudar e não haver uma estratégia em relação àquilo que Portugal quer ser", constitui o maior obstáculo à competitividade das empresas.

A Deloitte elabora anualmente o Observatório da Competitividade Fiscal, um estudo em que questiona 1.000 empresas sobre aspectos específicos do Orçamento do Estado, além de diversas matérias com interesse para as mesmas.

"A Holanda é um país em que o sistema fiscal é estável, privilegiando o comércio internacional e a localização de 'holding'.

O Luxemburgo escolheu captar activos e fundos de investimento. A estratégia em Portugal num dia é para um lado e no outro dia é para outro", garantiu o especialista, lamentando que esta situação leva a que "muitas empresas" pensem em deslocalizar-se e colocar as 'holdings' noutros países.

Por outro lado, os empresários queixam-se que em Portugal "não há um regime de justiça tributário" e a morosidade nos processos é muita.

"Antes de se fazer uma operação, uma empresa deveria ter conhecimento do regime fiscal que vai ser aplicado desde o princípio até ao fim da transacção, o que não acontece", lamentou o consultor.

Segundo Leónidas Rocha, existem pedidos de informação prévia vinculativos, mas na prática "a informação não funciona".

"As autoridades fiscais não respondem a tempo e horas, refugiam-se em coisas mais genéricas e não estamos livres de que depois seja alterado", salientou.

Esta situação leva muitas vezes a que os investidores "não saibam com o que contam" e não invistam no país, concluiu.





Eu acrescentaria que as autoridades fiscais respondem tarde e sobretudo, quando não forçadas a faze-lo por escrito, mal!