
Eu ouvi agora na tv que um juiz mesmo na reforma recebe ainda um subsidio de renda de casa de 750€ mensais...desta eu não sabia...




Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/
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artista Escreveu:O teu comentário representa o que de pior há nos portugueses, as culpas e responsabilidades são sempre dos outros! Deste-te ao trabalho de ler o comentário do mais_um em resposta ao texto? e os comentários que se seguiram? Há pessoas que por mais que lhe mostrem argumentos não vale a pena...
O despesa do estado é insuportável mas a despesa com os FP ronda apenas os 30% do OE. Na minha opinião terá de ser reduzida em várias vertentes, uma das quais leverá à redução de pessoal. Reduzir mais salários penso que será difícil, sobretudo será pouco desejável, não só para os visados mas para o país... esqueces-te que de uma forma ou de outra isto calha a todos! Há muita despesa do estado que vai parar aos privados que terá de ser também cortada, não é por acaso que a maioria dos privados também já está a cortar!
artista
PS: Não pretendo reponder a nenhuma pergunta tua, isto já foi mais que debatido, inclusivé noutros tópicos, já vários te deram os dados correctos mas preferes a ilusão que te interessa!
artista Escreveu:Mares Escreveu:Isto já não é novidade para quem tem acompanhado a discussão sobre o assunto.
Claro que tem sempre quem vá negar a realidade.
Qual realidade Mares?
Mares Escreveu:Isto já não é novidade para quem tem acompanhado a discussão sobre o assunto.
Claro que tem sempre quem vá negar a realidade.
mais_um Escreveu:Boas!
Recebi uma carta do sindicato, deixo aqui o conteudo da parte "interessante".O “monstro” da despesa pública é constituído em cerca de 78% por salários dos funcionários públicos. Se alguém tem de pagar a crise (ou o défice) são funcionários públicos, que não o sector privado, nomeadamente os bancários, que nos últimos vinte anos tiveram aumentos salariais inferiores à função pública.
O aludido “monstro” foi criado pelo Senhor Primeiro Ministro Cavaco Silva, tendo como acólitos a Dra. Isabel Corte Real (Secretária de Estado da Modernização Administrativa) e o Dr. Bettencourt Picanço (Presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado).
O mesmo “monstro” foi engordado pelo Senhor Primeiro Ministro António Guterres ao passar para o “quadro” mais de 3 000 precários (a recibos verdes) que assim ficaram funcionários públicos de pleno direito.
A regra de ouro, posteriormente enaltecida, de que por dois funcionários públicos que se reformassem apenas seria admitido um, nunca foi cumprida.
Dos actuais consulados do Primeiro Ministro José Sócrates são mais que conhecidas as escandaleiras praticadas (“boys e companhia” filiados no PS).
Não serão, pois, os bancários a pagar a crise!
http://www.snqtb.pt/publicacoes/circula ... _snqtb.cfm
Enfim, para quem não sabe, os FP não custam 78% da despesa publica. É um exemplo da demagogia que se faz por cá.
Nota: concordo com a parte da criação e alimentação do "monstro".
Um abraço,
Alexandre Santos
artista Escreveu:É incrivel como cada um escreve o que lhes dá jeito... essa carta é de que sindicado mais_um?!
JMHP Escreveu:mais_um Escreveu:Enfim, para quem não sabe, os FP não custam 78% da despesa publica. É um exemplo da demagogia que se faz por cá.
Afinal, quanto custam os FP em relação à despesa publica?!
Edit: Segundo Eduardo Catroga em 2010, os salários dos funcionários públicos representam 1/3 da despesa publica.... 85 mil milhões de Euros.
«...Para aumentar os funcionários públicos, refere, é preciso reduzir nas despesas intermédias. Os aumentos podem nem ser generalizados, mas é preciso avaliar no contexto da despesa total do Estado – os salários destes funcionários representam 1/3 da despesa total, que ronda os 85 mil milhões de euros.»
http://rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1128&did=91660
mais_um Escreveu:Enfim, para quem não sabe, os FP não custam 78% da despesa publica. É um exemplo da demagogia que se faz por cá.
O “monstro” da despesa pública é constituído em cerca de 78% por salários dos funcionários públicos. Se alguém tem de pagar a crise (ou o défice) são funcionários públicos, que não o sector privado, nomeadamente os bancários, que nos últimos vinte anos tiveram aumentos salariais inferiores à função pública.
O aludido “monstro” foi criado pelo Senhor Primeiro Ministro Cavaco Silva, tendo como acólitos a Dra. Isabel Corte Real (Secretária de Estado da Modernização Administrativa) e o Dr. Bettencourt Picanço (Presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado).
O mesmo “monstro” foi engordado pelo Senhor Primeiro Ministro António Guterres ao passar para o “quadro” mais de 3 000 precários (a recibos verdes) que assim ficaram funcionários públicos de pleno direito.
A regra de ouro, posteriormente enaltecida, de que por dois funcionários públicos que se reformassem apenas seria admitido um, nunca foi cumprida.
Dos actuais consulados do Primeiro Ministro José Sócrates são mais que conhecidas as escandaleiras praticadas (“boys e companhia” filiados no PS).
Não serão, pois, os bancários a pagar a crise!
http://www.snqtb.pt/publicacoes/circula ... _snqtb.cfm
28 planos de contenção estão em "reapreciação"
Apenas 17 por cento das empresas públicas cumprem redução de custos
04.02.2011 - 13:50 Por Raquel Almeida Correia
Das 93 entidades do Sector Empresarial do Estado, apenas 16 respeitaram a imposição de diminuir as despesas operacionais em 15 por cento.
RTP, REN e Metropolitano de Lisboa são três das 16 empresas que já apresentaram às Finanças um plano de contenção de custos que cumpra a Lei do Orçamento do Estado para 2011.
Há ainda 77 empresas públicas cuja redução fica aquém do objectivo de corte de 15 por cento, o que terá de ser revisto, tendo em conta o comunicado enviado hoje pelo Ministério das Finanças.
“Como próximos passos, promover-se-á a aprovação formal dos planos de redução de custos apresentados pelas empresas que cumprem já o objectivo de redução de 15 por cento, prosseguindo igualmente os trabalhos com as empresas que se encontram ainda aquém deste objectivo, garantindo-se assim o integral cumprimento do objectivo estabelecido”, refere a tutela.
O grupo de entidades do SEE que não cumpriram a redução de 15 por cento abarca diferentes tipos de situações. Há 12 empresas cujos planos de redução ficam entre dez e 15 por cento, como é o caso da TAP.
A transportadora aérea portuguesa tinha apresentado uma proposta de corte de 200 milhões de euros nos custos operacionais, argumentando que uma redução maior teria implicações na operação e, por isso, nas receitas.
Também a Águas de Portugal, a Agência para Investimento e Comércio Externo de Portugal e a NAV se encontram neste grupo, sendo que, no caso desta última empresa, também tem havido forte contestação, pelo facto de serem os seus custos que determinam a entrada de receitas, atribuídos pela entidade de navegação aérea comunitária, o Eurocontrol.
Há ainda outro nível de cortes, inferior a dez por cento, e no qual estão inseridas 37 entidades do SEE, como a Caixa Geral de Depósitos, a Transtejo e vários centros hospitalares.
No caso do banco estatal, também os cortes salariais não foram cumpridos em Janeiro (tal como aconteceu com a TAP e a NAV), prevendo-se que sejam impostos a partir deste mês, com efeitos retroactivos.
Por fim, o Ministério das Finanças apresenta uma lista de 28 empresas públicas cujos planos de contenção “se encontram em revisão para reapreciação”, sem explicar o que significa, se o objectivo é que todas as entidades que estão aquém dos objectivos cumpram a meta dos 15 por cento.
Neste último grupo, estão, por exemplo, a gestora aeroportuária ANA, a Estradas de Portugal, a Parque Escolar, várias unidades de saúde, como o Hospital de Faro, o Teatro Nacional D. Maria II e a PME Investimentos.
Lion_Heart Escreveu:Função Pública desafia proibição com dezenas de promoções
Bruno Simões
Desde o início do ano, já foram promovidos 231 trabalhadores. Especialistas consideram que algumas destas progressões são ilegais. Finanças não respondem.
A Função Pública começou o ano com o congelamento de todas as progressões nas carreiras das administrações públicas. Todavia, só este mês foram publicados em Diário da República meia centena de despachos que determinam a mudança de nível de remuneratório para mais de duas centenas de funcionários.
Especialistas contactados pelo Negócios admitem que algumas destas promoções levantam dúvidas quanto à sua legalidade. O Ministério das Finanças, por seu lado, ignorou as questões que lhe foram enviadas há mais de uma semana.
in Negocios
urukai Escreveu:Mas isto não se torna insustentável no longo prazo?
Lion_Heart Escreveu:Promoções subiram 15% após anúncio do seu congelamento
05 Janeiro 2011 | 00:01
Bruno Simões
Houve mais 287 progressões no Estado desde que o Governo apresentou OE do que em igual período de 2009.
Quando apresentou o chamado PEC 3, em finais de Setembro do ano passado, o Governo anunciou o congelamento das promoções que impliquem a subida de salários na Função Pública a partir de 1 de Janeiro de 2011.
Desde então, e até ao final do ano, foram publicadas em Diário da República 2.125 promoções ou alterações de posicionamento remuneratório, o que representa um crescimento de 15,6% face ao período homólogo do ano passado. Esta aparente "corrida" às promoções poderá, na prática, compensar os cortes salariais na Função Pública, que variam entre 3,5% e 10% para vencimentos superiores a 1.500 euros, conforme admite Ana Avoila, da Frente Comum.
in Negocios.pt