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Caldeirão da Bolsa

Ainda estou para ver quem vai ter cortes Salarios

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por aaugustobb_69 » 21/2/2011 13:58

Eu ouvi agora na tv que um juiz mesmo na reforma recebe ainda um subsidio de renda de casa de 750€ mensais...desta eu não sabia... :shock: :shock: :shock:
 
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por Mares » 20/2/2011 1:36

artista Escreveu:O teu comentário representa o que de pior há nos portugueses, as culpas e responsabilidades são sempre dos outros! Deste-te ao trabalho de ler o comentário do mais_um em resposta ao texto? e os comentários que se seguiram? Há pessoas que por mais que lhe mostrem argumentos não vale a pena...

O despesa do estado é insuportável mas a despesa com os FP ronda apenas os 30% do OE. Na minha opinião terá de ser reduzida em várias vertentes, uma das quais leverá à redução de pessoal. Reduzir mais salários penso que será difícil, sobretudo será pouco desejável, não só para os visados mas para o país... esqueces-te que de uma forma ou de outra isto calha a todos! Há muita despesa do estado que vai parar aos privados que terá de ser também cortada, não é por acaso que a maioria dos privados também já está a cortar!

artista

PS: Não pretendo reponder a nenhuma pergunta tua, isto já foi mais que debatido, inclusivé noutros tópicos, já vários te deram os dados correctos mas preferes a ilusão que te interessa!


Cortes nos salários cabe um pouco a todos. Contrariamente, despedimentos vai caber apenas a alguns e isso vai aumentar ainda mais a percentagem de desemprego...

Ser 30% ou 80% não está mais em causa. Quando é preciso reduzir, reduz-se!

É sabído que o maior buraco está na CGA. É aqui que está o grande problema e será aqui que vai ter de se mexer a sério.

Vamos aguardar.
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por artista_ » 20/2/2011 1:15

O teu comentário representa o que de pior há nos portugueses, as culpas e responsabilidades são sempre dos outros! Deste-te ao trabalho de ler o comentário do mais_um em resposta ao texto? e os comentários que se seguiram? Há pessoas que por mais que lhe mostrem argumentos não vale a pena...

O despesa do estado é insuportável mas a despesa com os FP ronda apenas os 30% do OE. Na minha opinião terá de ser reduzida em várias vertentes, uma das quais leverá à redução de pessoal. Reduzir mais salários penso que será difícil, sobretudo será pouco desejável, não só para os visados mas para o país... esqueces-te que de uma forma ou de outra isto calha a todos! Há muita despesa do estado que vai parar aos privados que terá de ser também cortada, não é por acaso que a maioria dos privados também já está a cortar!

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PS: Não pretendo reponder a nenhuma pergunta tua, isto já foi mais que debatido, inclusivé noutros tópicos, já vários te deram os dados correctos mas preferes a ilusão que te interessa!
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por Mares » 20/2/2011 1:01

artista Escreveu:
Mares Escreveu:Isto já não é novidade para quem tem acompanhado a discussão sobre o assunto.

Claro que tem sempre quem vá negar a realidade.


Qual realidade Mares?


Quem vai pagar os desvairos do sector público? Se não foi o povo que criou o "monstro", achas justo ter de ser ele a pagar? Quem foi benificiado por isso (aumentos dos salários superiores à produtividade) que pague, não achas justo?

Até agora andam a esquivar-se, mas sabemos que não poderá durar muito mais. Se não houver coragem política, então o FMI o fará.

Que mais temos a dizer de tudo isto? Os argumentos estão esgotados.

É melhor aguardarmos pelo desenrolar da situação...
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por artista_ » 20/2/2011 0:27

Mares Escreveu:Isto já não é novidade para quem tem acompanhado a discussão sobre o assunto.

Claro que tem sempre quem vá negar a realidade.


Qual realidade Mares?
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por Mares » 19/2/2011 22:12

mais_um Escreveu:Boas!

Recebi uma carta do sindicato, deixo aqui o conteudo da parte "interessante".

O “monstro” da despesa pública é constituído em cerca de 78% por salários dos funcionários públicos. Se alguém tem de pagar a crise (ou o défice) são funcionários públicos, que não o sector privado, nomeadamente os bancários, que nos últimos vinte anos tiveram aumentos salariais inferiores à função pública.

O aludido “monstro” foi criado pelo Senhor Primeiro Ministro Cavaco Silva, tendo como acólitos a Dra. Isabel Corte Real (Secretária de Estado da Modernização Administrativa) e o Dr. Bettencourt Picanço (Presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado).

O mesmo “monstro” foi engordado pelo Senhor Primeiro Ministro António Guterres ao passar para o “quadro” mais de 3 000 precários (a recibos verdes) que assim ficaram funcionários públicos de pleno direito.

A regra de ouro, posteriormente enaltecida, de que por dois funcionários públicos que se reformassem apenas seria admitido um, nunca foi cumprida.

Dos actuais consulados do Primeiro Ministro José Sócrates são mais que conhecidas as escandaleiras praticadas (“boys e companhia” filiados no PS).


Não serão, pois, os bancários a pagar a crise!

http://www.snqtb.pt/publicacoes/circula ... _snqtb.cfm



Enfim, para quem não sabe, os FP não custam 78% da despesa publica. É um exemplo da demagogia que se faz por cá.

Nota: concordo com a parte da criação e alimentação do "monstro".

Um abraço,

Alexandre Santos



Isto já não é novidade para quem tem acompanhado a discussão sobre o assunto.

Claro que tem sempre quem vá negar a realidade.
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por mais_um » 19/2/2011 21:55

artista Escreveu:É incrivel como cada um escreve o que lhes dá jeito... essa carta é de que sindicado mais_um?!



Está no meu post um link do sindicato.....:D
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por mais_um » 19/2/2011 21:53

JMHP Escreveu:
mais_um Escreveu:Enfim, para quem não sabe, os FP não custam 78% da despesa publica. É um exemplo da demagogia que se faz por cá.


Afinal, quanto custam os FP em relação à despesa publica?!

Edit: Segundo Eduardo Catroga em 2010, os salários dos funcionários públicos representam 1/3 da despesa publica.... 85 mil milhões de Euros.

«...Para aumentar os funcionários públicos, refere, é preciso reduzir nas despesas intermédias. Os aumentos podem nem ser generalizados, mas é preciso avaliar no contexto da despesa total do Estado – os salários destes funcionários representam 1/3 da despesa total, que ronda os 85 mil milhões de euros.»

http://rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1128&did=91660


Agora não tenho tempo para procurar o valor correcto, mas deve andar entre 22 a 27 mil milhões de €.
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por artista_ » 19/2/2011 1:59

É incrivel como cada um escreve o que lhes dá jeito... essa carta é de que sindicado mais_um?!

JMHP, eu já te disse noutro tópico, parece que não acreditaste... a despesa com os FP representa um cerca de 30% (tenho a idéia que é um pouco menos que isso) do OE, o Marco António já colocou aqui essas tabelas!
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por JMHP » 19/2/2011 1:11

mais_um Escreveu:Enfim, para quem não sabe, os FP não custam 78% da despesa publica. É um exemplo da demagogia que se faz por cá.


Afinal, quanto custam os FP em relação à despesa publica?!

Edit: Segundo Eduardo Catroga em 2010, os salários dos funcionários públicos representam 1/3 da despesa publica.... 85 mil milhões de Euros.

«...Para aumentar os funcionários públicos, refere, é preciso reduzir nas despesas intermédias. Os aumentos podem nem ser generalizados, mas é preciso avaliar no contexto da despesa total do Estado – os salários destes funcionários representam 1/3 da despesa total, que ronda os 85 mil milhões de euros.»

http://rr.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1128&did=91660
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por mais_um » 18/2/2011 23:33

Boas!

Recebi uma carta do sindicato, deixo aqui o conteudo da parte "interessante".

O “monstro” da despesa pública é constituído em cerca de 78% por salários dos funcionários públicos. Se alguém tem de pagar a crise (ou o défice) são funcionários públicos, que não o sector privado, nomeadamente os bancários, que nos últimos vinte anos tiveram aumentos salariais inferiores à função pública.

O aludido “monstro” foi criado pelo Senhor Primeiro Ministro Cavaco Silva, tendo como acólitos a Dra. Isabel Corte Real (Secretária de Estado da Modernização Administrativa) e o Dr. Bettencourt Picanço (Presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado).

O mesmo “monstro” foi engordado pelo Senhor Primeiro Ministro António Guterres ao passar para o “quadro” mais de 3 000 precários (a recibos verdes) que assim ficaram funcionários públicos de pleno direito.

A regra de ouro, posteriormente enaltecida, de que por dois funcionários públicos que se reformassem apenas seria admitido um, nunca foi cumprida.

Dos actuais consulados do Primeiro Ministro José Sócrates são mais que conhecidas as escandaleiras praticadas (“boys e companhia” filiados no PS).

Não serão, pois, os bancários a pagar a crise!

http://www.snqtb.pt/publicacoes/circula ... _snqtb.cfm



Enfim, para quem não sabe, os FP não custam 78% da despesa publica. É um exemplo da demagogia que se faz por cá.

Nota: concordo com a parte da criação e alimentação do "monstro".

Um abraço,

Alexandre Santos
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por Mares » 18/2/2011 12:00

As crises são boas oportunidades para se mudarem mentalidades.

É preciso moralizar!!!


Administração da CP Carga demitida por não cumprir cortes salariais

A administração da CP decidiu hoje demitir a equipa de gestão da CP Carga. Esta opção contou com o apoio do Ministério das Obras Públicas.
A CP apresentou como justificação a "quebra de confiança" nos administradores da CP Carga, e a decisão contou com a aprovação do ministro António Mendonça, sublinhou ao Negócios fonte oficial das Obras Públicas. Esta quebra de confiança na administração da CP Carga, liderada por José Rocha Almeida Soares, resulta do facto de esta ter assinado um protocolo com o Sindicato dos Maquinistas, onde se comprometia a não efectuar o corte de 5% nos salários previsto na lei orçamental para conter as despesas nas empresas públicas.

Esta atitude contrariou as indicações transmitidas pelos ministérios das Finanças e das Obras Públicas e fez com que o presidente da CP, José Benoliel, tomasse a decisão de afastar Almeida Soares da CP Carga. Além dele, saem os outros dois administradores da sua equipa, Eduardo Dâmaso Frederico e Carlos Alberto Ferreira Rodrigues.

José Rocha Almeida Soares, numa entrevista concedida ao Negócios no início deste mês, garantia que a CP Carga, que tem 748 funcionários, estava a cumprir com os cortes estabelecidos pelo Governo e contava com o crescimento nos próximos dois anos para estancar a saída de pessoal.

Esta estratégia não foi suficiente, e a promessa de não cortar salários feita junto dos sindicatos acabou por determinar a sua saída da CP Carga.

fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=469153
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por Automech » 8/2/2011 3:05

28 planos de contenção estão em "reapreciação"
Apenas 17 por cento das empresas públicas cumprem redução de custos

04.02.2011 - 13:50 Por Raquel Almeida Correia

Das 93 entidades do Sector Empresarial do Estado, apenas 16 respeitaram a imposição de diminuir as despesas operacionais em 15 por cento.

RTP, REN e Metropolitano de Lisboa são três das 16 empresas que já apresentaram às Finanças um plano de contenção de custos que cumpra a Lei do Orçamento do Estado para 2011.

Há ainda 77 empresas públicas cuja redução fica aquém do objectivo de corte de 15 por cento, o que terá de ser revisto, tendo em conta o comunicado enviado hoje pelo Ministério das Finanças.

“Como próximos passos, promover-se-á a aprovação formal dos planos de redução de custos apresentados pelas empresas que cumprem já o objectivo de redução de 15 por cento, prosseguindo igualmente os trabalhos com as empresas que se encontram ainda aquém deste objectivo, garantindo-se assim o integral cumprimento do objectivo estabelecido”, refere a tutela.

O grupo de entidades do SEE que não cumpriram a redução de 15 por cento abarca diferentes tipos de situações. Há 12 empresas cujos planos de redução ficam entre dez e 15 por cento, como é o caso da TAP.

A transportadora aérea portuguesa tinha apresentado uma proposta de corte de 200 milhões de euros nos custos operacionais, argumentando que uma redução maior teria implicações na operação e, por isso, nas receitas.

Também a Águas de Portugal, a Agência para Investimento e Comércio Externo de Portugal e a NAV se encontram neste grupo, sendo que, no caso desta última empresa, também tem havido forte contestação, pelo facto de serem os seus custos que determinam a entrada de receitas, atribuídos pela entidade de navegação aérea comunitária, o Eurocontrol.

Há ainda outro nível de cortes, inferior a dez por cento, e no qual estão inseridas 37 entidades do SEE, como a Caixa Geral de Depósitos, a Transtejo e vários centros hospitalares.

No caso do banco estatal, também os cortes salariais não foram cumpridos em Janeiro (tal como aconteceu com a TAP e a NAV), prevendo-se que sejam impostos a partir deste mês, com efeitos retroactivos.

Por fim, o Ministério das Finanças apresenta uma lista de 28 empresas públicas cujos planos de contenção “se encontram em revisão para reapreciação”, sem explicar o que significa, se o objectivo é que todas as entidades que estão aquém dos objectivos cumpram a meta dos 15 por cento.

Neste último grupo, estão, por exemplo, a gestora aeroportuária ANA, a Estradas de Portugal, a Parque Escolar, várias unidades de saúde, como o Hospital de Faro, o Teatro Nacional D. Maria II e a PME Investimentos.


http://economia.publico.pt/Noticia/apen ... os_1478644
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por Automech » 1/2/2011 11:55

E ainda há quem defenda a regionalização, como se os exemplos da Madeira e dos Açores não fossem suficientes. Está bem, está bem, são regiões autónomas. Pois. :roll:
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Eu caa nao percebo...

por bboniek33 » 31/1/2011 16:56

este engrossar dum discurso anti-patriootico e para-xenoofobo, que soo nos conduziraa aa destruic,ao de Direitos tao dificilmente conquistados.

Simplesmente lamentaavel !
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por JMHP » 31/1/2011 16:50

Lion_Heart Escreveu:Função Pública desafia proibição com dezenas de promoções

Bruno Simões


Desde o início do ano, já foram promovidos 231 trabalhadores. Especialistas consideram que algumas destas progressões são ilegais. Finanças não respondem.
A Função Pública começou o ano com o congelamento de todas as progressões nas carreiras das administrações públicas. Todavia, só este mês foram publicados em Diário da República meia centena de despachos que determinam a mudança de nível de remuneratório para mais de duas centenas de funcionários.

Especialistas contactados pelo Negócios admitem que algumas destas promoções levantam dúvidas quanto à sua legalidade. O Ministério das Finanças, por seu lado, ignorou as questões que lhe foram enviadas há mais de uma semana.

in Negocios


Um autentico "barril de pólvora".... Agora que o dinheiro escasseia, não tarda muito e começamos assistir a lutas entre classes e sectores da função publica.

Este Estado termina com a sua impulsão....


Eis um belo exemplo de liderança, rigor e disciplina dos nossos governantes:

Sócrates lamenta decisão

José Sócrates disse lamentar se o Parlamento açoriano aprovasse, como veio a acontecer, as compensações para os seus funcionários públicos, alegando "que neste momento o país precisa de fazer um esforço no sentido de reduzir o seu défice".

"Estão a ser pedidos esforços a muitos portugueses e eu acho que devemos ter uma justa distribuição de esforços. Gostaria [que os cortes salariais] se aplicasse a todos os funcionários públicos e, por isso, lamento essa decisão, mas tenho que respeitá-la, porque é uma decisão de outros, uma decisão dos órgãos representativos da Região Autónoma dos Açores", sustentou.

O presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, recusou comentar as "críticas" do primeiro-ministro. "Eu não comento as críticas do primeiro-ministro e acho que o primeiro-ministro também não devia comentar as críticas de Marques Mendes", afirmou Carlos César, numa referência aos comentários do ex-líder nacional do PSD numa estação de televisão.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... o=A%E7ores
Editado pela última vez por JMHP em 31/1/2011 17:03, num total de 1 vez.
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por Lion_Heart » 31/1/2011 16:03

Função Pública desafia proibição com dezenas de promoções

Bruno Simões


Desde o início do ano, já foram promovidos 231 trabalhadores. Especialistas consideram que algumas destas progressões são ilegais. Finanças não respondem.
A Função Pública começou o ano com o congelamento de todas as progressões nas carreiras das administrações públicas. Todavia, só este mês foram publicados em Diário da República meia centena de despachos que determinam a mudança de nível de remuneratório para mais de duas centenas de funcionários.

Especialistas contactados pelo Negócios admitem que algumas destas promoções levantam dúvidas quanto à sua legalidade. O Ministério das Finanças, por seu lado, ignorou as questões que lhe foram enviadas há mais de uma semana.

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por mfsr1980 » 31/1/2011 14:09

Esse assessor deve ser o novo boi! :)
 
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por Mares » 31/1/2011 10:44

Taguspark dá aumentos salariais superiores a 10%

Assessor de Rui Pedro Soares teve uma subida de 98% no ordenado e passou a ganhar 5.893 euros.
A ex-administração do Taguspark, parque tecnológico de maioria de capitais públicos, deu em 2010 aumentos salariais superiores a 10% a vários funcionários, avança hoje o "Correio da Manhã".

"Segundo a auditoria pedida pela nova equipa de gestão às contas deixadas pelos antigos administradores, um assessor de Rui Pedro Soares, então administrador não-executivo do Taguspark em representação da Portugal Telecom, foi contemplado com uma subida no vencimento de 98%, a mais elevada entre os nove quadros contemplados com actualizações nos ordenados", escreve o "Correio da Manhã".

O jornal escreve ainda que esta auditoria revelou que Américo Thomati, João Carlos Silva e Vítor Castro, então membros da comissão executiva do parque tecnológico, aprovaram aumentos salariais entre 10% e 98% a um conjunto de nove funcionários.

"A actualização dos ordenados foi aplicada, segundo fonte próxima da ex-administração. 'em função do contributo das pessoas para os resultados do Taguspark'", refere o jornal.

A maior subida salarial, segundo a auditoria, foi atribuída a Paulo Bernardino. Em Dezembro de 2009, este inspector da Polícia Judiciária reformado recebia 2.980 euros, valor que subiu para 5.893 euros, um aumento de 98%, em Dezembro de 2010.

Paulo Bernardino terá ingressado no Taguspark a convite de Rui Pedro Soares, "devido à insegurança que existia à data na área daquele parque tecnológico".

Nuno Manalvo, ex-chefe do gabinete de Isaltino Morais, também foi contemplado com um aumento salarial de 58%. Os restantes aumentos salariais oscilaram entre 26%, para a assessora jurídica Carla Pimenta, e os 10% atribuídos à assessora Sandra Ayres, que "também terá ingressado no Taguspark a convite de Rui Pedro Soares".

fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=465897
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Sim mas ninguém se lembra

por eba » 12/1/2011 17:37

Não vejo ninguém levantar a voz em relação aos prémios da Dir. Alfandegas e da Dir. Finanças, os chamados FET e FAT. Digamos que é um prémio já sentido como remuneração.
 
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por jrnabolsa » 12/1/2011 15:40

Augusto, isso é bem verdade e uma vergonha pegada. Essa percentagem de emolumentos vai para os bolsos de alguns cidadãos, à custa da contribuição de outros e deles próprios, sendo que esses profissionais recuperam os impostos que pagam e ainda ficam com uma demasia choruda. Não daria esse dinheiro para ajudar a sustentar a Segurança Social? E aí sim, os nossos impostos e os deles seriam bem empregues.
Por outro lado, se o vencimento base desses indivíduos não se adequa aos seus perfis profissionais, terão que negociar/reivindicar com o estado a sua melhoria. Neste ponto o que aconteceu? Caladinhos, ninguém os ouve, pelo menos não me lembro de os ter ouvido por aí a reclamar o que quer que seja. Mais uma vez, considero uma vergonha, Cumpts a todos
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por aaugustobb_69 » 12/1/2011 15:01

Uma grande maioria dos funcionários das conservatórias e cartórios está a ganhar muito acima da média da função pública através de um cálculo ficcionado que gera um desperdício anual de mais de três milhões de euros. Estes funcionários públicos têm um regime de vencimento que engloba uma percentagem fixa e outra variável, calculada com base nas receitas obtidas pelo serviço. Estas receitas foram calculadas pela última vez em 2001, mas continuam a servir para o cálculo da parte variável do vencimento. Na prática, haja mais ou menos receita, os funcionários ganham o mesmo.

No Registo Nacional das Pessoas Colectivas, um funcionário em início de carreira e no índice mais baixo leva para casa 2056 euros, de acordo com as folhas de pagamento do Instituto dos Registos e Notariado (IRN) a que o DN teve acesso. Neste registo, a média salarial é de 700 euros, mas não há um único funcionário que ganhe menos de dois mil euros. Nas conservatórias da Grande Lisboa e do Grande Porto, onde a média salarial ronda os 686 euros, no final do mês nenhum dos funcionários recebe menos de 2500 euros. A lei previu que os vencimentos fossem indexados à produtividade e quantos mais emolumentos fossem cobrados mais ganhariam os funcionários.

Porém, as receitas deixaram de ser contabilizadas em 2001, tal como consta da portaria 1448/2001, apesar de nestes departamentos "existir uma aplicação que permite aferir a prestação dos funcionários". Mas "a aplicação não está cruzada com as receitas da conservatória", diz um inspector do IRN. E como em 2006 as conservatórias deixaram de pagar directamente aos funcionários, e o processo passou a estar centralizado, "deixou de se fazer este encontro de contas entre salários e recebimentos".

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariados confirma-o: "Quer haja aumento ou diminuição de receita, o vencimento é sempre o mesmo", diz Sérgio Barros. Nos cartórios de competência especializada, de protesto de letras e nos centros de formalidade de empresas, os funcionários "continuam a receber com base numa cobrança de receitas ficcionada", diz o inspector. Isto porque "a simplificação administrativa deixou estes departamentos sem serviço mas a portaria 940/99 garantiu mínimos". Uma situação que se arrasta "há vários anos e que obriga o Estado a perder, mensalmente, cerca de três milhões de euros". Em contrapartida há conservatórias "com muito serviço e em que as receitas não são ficcionadas", adianta a fonte. O DN tentou, sem sucesso, ouvir o Ministério da Justiça, que tutela o IRN.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1754580

:shock: :shock: :shock:
 
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por artista_ » 5/1/2011 19:12

urukai Escreveu:Mas isto não se torna insustentável no longo prazo?


Provavelmente... e haverá mais cortes... para os dos custume! :|

abraços

artista
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por urukai » 5/1/2011 19:03

Mas isto não se torna insustentável no longo prazo?

É que nunca mais rebenta para alguém pôr cobro a esta selvajaria...
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por artista_ » 5/1/2011 18:47

Lion_Heart Escreveu:Promoções subiram 15% após anúncio do seu congelamento
05 Janeiro 2011 | 00:01
Bruno Simões

Houve mais 287 progressões no Estado desde que o Governo apresentou OE do que em igual período de 2009.
Quando apresentou o chamado PEC 3, em finais de Setembro do ano passado, o Governo anunciou o congelamento das promoções que impliquem a subida de salários na Função Pública a partir de 1 de Janeiro de 2011.

Desde então, e até ao final do ano, foram publicadas em Diário da República 2.125 promoções ou alterações de posicionamento remuneratório, o que representa um crescimento de 15,6% face ao período homólogo do ano passado. Esta aparente "corrida" às promoções poderá, na prática, compensar os cortes salariais na Função Pública, que variam entre 3,5% e 10% para vencimentos superiores a 1.500 euros, conforme admite Ana Avoila, da Frente Comum.

in Negocios.pt


Pois, cada vez mais parece que os cortes são só mesmo para os do costume! :|

abraço

artista
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