
Os governantes são o reflexo do povo.
E não falo apenas da questão do votar ou não votar. Falo das características intrínsecas dos portugueses. Afinal de contas os nossos governantes saiem do nosso seio e por isso mesmo são uma amostra representativa daquilo que é a população portuguesa.
Todos nós criticamos os políticos todos os dias mas sinceramente se a grande maioria dos que criticam estivesse lá faria o mesmo, aliás fazêmo-lo diariamente mas em pequenas coisas que, como é óbvio, não têm o mesmo impacto que decisões políticas mas na sua essência são igualmente nefastas. É a fuga ao fisco, é ir na faixa de bus e no último minuto entrar para a faixa que queremos, é o não apanhar os dejectos dos animais de estimação, é o estacionar em segunda fila, é a falta de civismo para com o próximo, é o chular o estado porque ele nos chula a nós. Enfim os exemplos são mais que muitos e todos os conhecemos pois eles estão imbuídos no nosso ADN social. São uma marca indelével da nosso comportamento enquanto povo e têm uma explicação por detrás.
Em tempos, num pós-graduação de gestão tive uma professor que trabalhou mt tempo nos países nórdicos e deu um claro exemplo do comportamento dispar entre os portugueses e, por exemplo, os Dinamarqueses. Vamos imaginar uma empresa que tenha um complexo com um parque de estacionamento para os funcionários (isto acontece todos os dias onde eu trabalho). Em Portugal, os primeiros lugares a serem ocupados são os perto da entrada porque a malta que chega não quer apanhar frio nem andar muito. Por isso, quem chega atrasado ainda chegará mais atrasado pois terá de estacionar nos lugares mais distantes. Na Dinarmaca, na tal empresa em que o Prof tinha trabalhado, os primeiros funcionários a chegar estacionavam preferencialmente nos lugares mais distantes para poupar tempo aos que chegavam atrasados e dessa forma podiam estacionar mesmo em frente à entrada. Isto é impensável para um português, é que nem sequer equaciona este tipo de raciocinio.
Com tudo isto apenas quero demonstrar que o nosso problema não é a curto ou médio prazo. É um problema de longo prazo e que passa mt por educarmos as gerações vindouras a serem diferentes porque não temos mais mundos novos para descobrir à custa da audácia, engenho e desenrascanço.
E não falo apenas da questão do votar ou não votar. Falo das características intrínsecas dos portugueses. Afinal de contas os nossos governantes saiem do nosso seio e por isso mesmo são uma amostra representativa daquilo que é a população portuguesa.
Todos nós criticamos os políticos todos os dias mas sinceramente se a grande maioria dos que criticam estivesse lá faria o mesmo, aliás fazêmo-lo diariamente mas em pequenas coisas que, como é óbvio, não têm o mesmo impacto que decisões políticas mas na sua essência são igualmente nefastas. É a fuga ao fisco, é ir na faixa de bus e no último minuto entrar para a faixa que queremos, é o não apanhar os dejectos dos animais de estimação, é o estacionar em segunda fila, é a falta de civismo para com o próximo, é o chular o estado porque ele nos chula a nós. Enfim os exemplos são mais que muitos e todos os conhecemos pois eles estão imbuídos no nosso ADN social. São uma marca indelével da nosso comportamento enquanto povo e têm uma explicação por detrás.
Em tempos, num pós-graduação de gestão tive uma professor que trabalhou mt tempo nos países nórdicos e deu um claro exemplo do comportamento dispar entre os portugueses e, por exemplo, os Dinamarqueses. Vamos imaginar uma empresa que tenha um complexo com um parque de estacionamento para os funcionários (isto acontece todos os dias onde eu trabalho). Em Portugal, os primeiros lugares a serem ocupados são os perto da entrada porque a malta que chega não quer apanhar frio nem andar muito. Por isso, quem chega atrasado ainda chegará mais atrasado pois terá de estacionar nos lugares mais distantes. Na Dinarmaca, na tal empresa em que o Prof tinha trabalhado, os primeiros funcionários a chegar estacionavam preferencialmente nos lugares mais distantes para poupar tempo aos que chegavam atrasados e dessa forma podiam estacionar mesmo em frente à entrada. Isto é impensável para um português, é que nem sequer equaciona este tipo de raciocinio.
Com tudo isto apenas quero demonstrar que o nosso problema não é a curto ou médio prazo. É um problema de longo prazo e que passa mt por educarmos as gerações vindouras a serem diferentes porque não temos mais mundos novos para descobrir à custa da audácia, engenho e desenrascanço.