
MathBox Escreveu:e depois da Espanha nao será Italia? e de pois da Italia?
França, se ainda existir euro e UE......
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MathBox Escreveu:e depois da Espanha nao será Italia? e de pois da Italia?
zecatreca Escreveu:mais_um Escreveu:zecatreca Escreveu:Que consequências poderiam existir, se Espanha pedisse ajuda primeiro que Portugal?
Cumprimentos
Epá, não sei, mas não me parece que fosse bom para a zona euro, seria tipo bomba atomica nos mercados, digo eu que não percebo nada disto...
Penso que Portugal deixava de aparecer nas noticias....![]()
Partindo do principio/facto de que a economia espanhola é superior à nossa, a minha questao recai sobretudo se haverá financiamento para o nosso "resgate" e que possiveis consequências poderão estar adjacentes.
BCE: fundo de resgate europeu pode ser aumentado se necessário
Investidores temem que economia espanhola seja demasiado pesada para ser salva
O valor do fundo de estabilização europeu, usado para apoiar os países da moeda única que entrarem em bancarrota, pode ser aumentado, se necessário.
Quem o diz é Axel Weber, membro do Conselho do Banco Central Europeu (BCE). «750 mil milhões de euros devem ser suficientes para deixar os mercados tranquilos», afirmou Weber, citado pela Bloomberg. Mas, «se não for, terá de ser aumentado».
Declarações que pretendem responder aos anseios dos mercados sobre um eventual contágio à vizinha Espanha. O país é considerado como um dos mais frágeis do euro, depois da Grécia e Irlanda, que estão já a ser ajudados pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), e de Portugal, que é para os investidores o próximo na calha dos pedidos de ajuda.
O problema é que a economia espanhola tem quase o dobro do tamanho do conjunto das economias portuguesa, grega e irlandesa. Os mercados temem, por isso, que se a Espanha entrar em colapso, pode ser demasiado grande para ser salva, ou seja, o dinheiro necessário poderá ser mais do que aquilo que os parceiros da moeda única podem desembolsar.
Os juros da dívida espanhola a 10 anos ultrapassaram ontem os 5%, com o spread face à dívida alemã a atingir um novo recorde, num dia em que, para a dívida portuguesa com a mesma maturidade, os juros chegaram aos 7,44% e o spread atingiu também o valor mais alto de sempre.
O banqueiro é um dos nomes falados para substituir Jean-Claude Trichet à frente do BCE no ano que vem e apoiou a proposta do Governo alemão, de colocar algum do risco das falências soberanas nas costas dos investidores.
«Para não distorcer os incentivos aos investidores, os credores privados não devem ser desresponsabilizados», afirmou Weber, presidente do Bundesbank, para quem «futuras ajudas a membros do euro devem estar dependentes de condições severas e ser usadas apenas quando a estabilidade da união monetária quando um todo estiver em perigo».
BULIM123 Escreveu:Penso que o objectivo deles, será fazer cair a Espanha, o resgate de Portugal para o FMi, ou para o Maga Fundo europeu é pineteessss, ou seja existe dinheiro suficiente e isso creio que nunca os preocupou, mas a Espanha será diferente, não se esqueçam que a divida espanhola, dele ser enorme.
E aí será a machadada final no Euro, presumo que muitos interesses terão por detras disso.
Volta Escudo estás perdoado.
mais_um Escreveu:zecatreca Escreveu:Que consequências poderiam existir, se Espanha pedisse ajuda primeiro que Portugal?
Cumprimentos
Epá, não sei, mas não me parece que fosse bom para a zona euro, seria tipo bomba atomica nos mercados, digo eu que não percebo nada disto...
Penso que Portugal deixava de aparecer nas noticias....![]()
zecatreca Escreveu:Que consequências poderiam existir, se Espanha pedisse ajuda primeiro que Portugal?
Cumprimentos
zecatreca Escreveu:Que consequências poderiam existir, se Espanha pedisse ajuda primeiro que Portugal?
Cumprimentos
Crise da dívida está a chegar a Espanha
O resgate à Irlanda continua longe de conseguir estabilizar os mercados. É cada vez mais consensual que Portugal terá que ser intervencionado, e até a Espanha está, agora, muito mais vulnerável do que há algumas semanas. As taxas cobradas entre os investidores na negociação de dívida portuguesa a dez anos fecharam ontem acima dos 7% pela primeira vez desde o dia 11 de Novembro. Os juros de Portugal estão a subir desde há exactamente uma semana, quando se tornou claro que a Irlanda iria pedir auxílio externo. O que demonstra a ineficácia da intervenção em acalmar os mercados, como pretendiam vários responsáveis europeus. A subida dos preços das acções na sessão bolsista de ontem levou a um desinvestimento nas obrigações, revelando uma ligeira melhoria da atracção pelo risco, que teve um efeito penalizador até sobre os títulos de dívida da Alemanha. Mas ainda que o spread da dívida portuguesa face à Alemanha se tenha mantido praticamente inalterado, os sinais de alarme continuam a vir do mercado de credit default swaps. Fazer um seguro contra incumprimento em dívida portuguesa a cinco anos disparou ontem para um novo máximo histórico, nos 500 pontos base, contagiando também a percepção de risco para as empresas portuguesas (ver texto da página 15). Uma sondagem da agência Reuters junto de 50 economistas sugere que a grande maioria (34) está convencida da inevitabilidade de uma intervenção externa em Portugal. Portugal tem um perfil muito desfavorável no que diz respeito à liquidez e às necessidades de financiamento, o que é letal no ambiente actual, diz ao Negócios Luca Jellinek, um especialista do Crédit Agricole. Na Irlanda, nem as medidas de austeridade ontem anunciadas (ver textos das páginas 6 e 7) evitaram mais um forte agravamento dos custos de financiamento em todos os prazos. Nas obrigações a 10 anos, as yields dispararam 45 pontos, para 8,9%. Taxa de Espanha passa os 5% Na mesma sondagem da Reuters, apenas quatro economistas acreditam que o contágio vai chegar a Espanha e ao ponto de a obrigar também a pedir uma intervenção externa. O cenário ainda é visto como pouco provável, mas o aumento da pressão sobre Espanha nas últimas semanas é inegável e já teve efeito nos custos suportados no último leilão de dívida. Os mercados já descontaram o recurso por Portugal ao FMI e os receios de contágio estão a mover-se para outros países periféricos, como a Espanha, explica Chiara Cremonesi, uma analista do UniCredit. Os juros da dívida espanhola a 10 anos subiram ontem pela sétima sessão consecutiva e ultrapassaram os 5%, o que acontece pela primeira vez desde 2002. Os analistas consultados pelo Negócios não dão uma explicação objectiva para a deterioração da situação em Espanha, ou para que o país vizinho se tenha tornado mais vulnerável à turbulência na Irlanda e em Portugal. As condições estruturais de Espanha são claramente mais favoráveis do que as da Irlanda, mas os obstáculos futuros continuam a ser muito graves, comenta Tullia Bucco, uma economista do UniCredit. O desafio principal, diz a economista, continua a ser o ambiente de baixo crescimento económico depois da bolha no mercado imobiliário.
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