AutoMech Escreveu:ferreira10 Escreveu:
Dado o ambiente de crise anunciada, os programas para ensinar os Portugueses a pouparem, multiplicam-se na televisão.Esses psedo analistas da "poupança", sugerem que não se vá tantas vezes ao restaurante, não se vá tantas vezes ao café etc.Eu às vezes penso; o que é que os donos dos restaurantes e demais funcionários dos quais os seus empregos dependem pensarão destas soluções?
Ferreira, eu penso que estás a ver as coisas apenas pela tua perspectiva pessoal. Quem acompanha os teus posts sabe perfeitamente que não precisas destes conselhos.
Mas infelizmente há quem precise (e eu até arrisco a dizer que é uma grande maioria).
Há muito boa gente que está aflita e que não percebe por exemplo que 60 centimos todos os dias num café são 18 euros no fim do mês e que 18 euros dão por exemplo para 1 litro de leite por dia.
O mesmo por exemplo num crédito pessoal da cofidis em que a taxa de juro é altissima.
E assim sucessivamente. Eu não me parece nada mal alertar a população para isto, uma vez que temos um grande défice de cultura financeira (mesmo básica) na população. Não vejo isso como um risco ou ataque a determinados negócios.
Pois...visto dessa forma, realmente... tens razão, AutoMech.É como dizes; há pessoas que necessitam de ser aconselhadas acerca da melhor maneira para « desalavancarem».Sobretudo, em momentos, nos quais se perspectiva, uma contracção da economia.Tanto que perdem o controlo das despesas; e é por isso que vemos por ai casas a serem leiloadas e por ai a fora.
Queria passar a ideia de que há sempre exageros; tais como a tal sugestão que ia no sentido de colocar pedras no autoclismo.
Quanto ao tema em questão, pareço quase um partidário comunista a defender os ordenados do sector privado, (:lol:

).Fico-me só pela "aparência; à dias, vi um programa muito oportuno acerca desta temática na SIC Noticias.
Como há "no ar" uma certa celeuma dirigida aos Alemães, o produtor do programa tratou de convidar de entre outros, um empresário Alemão bem sucedido a residir em Portugal.Era uma forma de auscultar um Alemão, acerca da representação que este tinha do que se passava em Portugal.
Ele, o Alemão, do sector do calçado, tratou de começar a sua intervenção, dizendo que tinha tomado a sua decisão de investimento que passou pela compra de uma empresa em pré-falência em Portugal, porque os ordenados em Portugal eram dos mais baixos da Europa.
Várias vezes ao longo da sua intervenção, parava para argumentar, dizendo, como é que se pode falar de problemas de competitividade de Portugal, quando este pais tem os ordenados mais baixos da Europa?
É claro que as razões que ele apontava iam no sentido da pouca ambição e mal formação dos empresários Portugueses.Ele chegou mesmo a referir um exemplo ligado à agricultura.Dizia que os vegetais que abasteciam os mercados Alemães, tinham que ser cultivados em grande parte do ano em estufas.O resultado é que eram desprovidos de sabor, ao contrario dos nossos, que beneficiavam de uma grande quantidade de dias de luminosidade anual.Porque não, exportar vegetais, e afins para a Alemanha?
Em suma, quando se tratava de dar um passo em frente que fosse no sentido da internacionalização, que passava por novos desafios comunicacionais, ele referia, que os Portugueses preferiam ficar quietos.
Para terminar, o post já vai longo; penso que é redutor, uma sugestão de abaixamento dos ordenados do sector privado, ter vindo do Senhor ministro das finanças.Em nome da chamada competitividade.Faz-me lembrar, que por altura da reunião com o PSD, o Senhor ministro não encontrava nenhum sitio para cortar na despesa.Volvidas algumas semanas, conseguiu ser criativo, e ao que parece já consegue cortar mais do que os tais 500 milhões de euros.O mesmo se passa relativamente à competitividade.