CALDEIRÃO DE BOLSA

Esta a ver bem , os rios de dinheiro que chegaram a Portugal , deviam ter sido suficiente para convergir com os países mais ricos e deixar-nos com uma economia viável .

Tirado as infra-estruturas pouco vai ficar as toneladas de dinheiro gastos na formação profissional não foi suficiente para fazer de nós um país competitivo .

Quem confiou em nós os seus milhões , vai ter de prestar contas as seus contribuintes, é aqui que os problemas começam a surgir , os lideres políticos( os políticos são as pessoas mais simpáticas do mundo) depois de umas reuniões e óptimos jantares são levados a certa ,quadro de apoios comunitários 2006/2013 , não andara longe de uns 10 000 000 dia com os resultados que nos sabemos

O de 2013 /2020 aqui vão começar as dores…

ul Escreveu:Os alemães e holandeses deixaram-se ir na conserva e cederam , bem tentaram impedir a adesão ao euro dos países do sul , mas a sede do BCE para Alemanha e o 1° presidente holandês e juras de bom comportamento dos ditos países foram suficientes para dar o euro a quem não podia .

O meu sonho é ter juros da Grécia e risco da Alemanha é isso o que se esta a pedir aos alemães que sejam os fiadores das nossas dividas .

Encontrar uma solução é o objectivo de muita gente as sucedessem-se reuniões os políticos escutam atentamente os sábios , mas no fim há algo que é redundante com garantia alemã quem garante que os gastadores não continuam a gastar, multas , perda do direito de voto, castigos físicos …… é só imaginação todos concordam que só o crescimento económico é boa solução .

Mas se só o crescimento economico é a boa solução, não estou a ver ninguem ajudar nesse sentido, o que tenho visto é continuar a dar o peixe em vez de o ajudar a pescar.
Por acaso a UE está unida na forma de se ajudar mutuamente no crescimento da economia?
Bom se calhar eu é que estou a ver mal.

Os alemães e holandeses deixaram-se ir na conserva e cederam , bem tentaram impedir a adesão ao euro dos países do sul , mas a sede do BCE para Alemanha e o 1° presidente holandês e juras de bom comportamento dos ditos países foram suficientes para dar o euro a quem não podia .

O meu sonho é ter juros da Grécia e risco da Alemanha é isso o que se esta a pedir aos alemães que sejam os fiadores das nossas dividas .

Encontrar uma solução é o objectivo de muita gente as sucedessem-se reuniões os políticos escutam atentamente os sábios , mas no fim há algo que é redundante com garantia alemã quem garante que os gastadores não continuam a gastar, multas , perda do direito de voto, castigos físicos …… é só imaginação todos concordam que só o crescimento económico é boa solução .

Pata-Hari Escreveu:ser assumido por quem toma os riscos

é levar os riscos a um nível que dispense um pronto-socorro por conta de quem não tem nada a ver com o negócio da compra e venda de risco.

Sim, mas o que ele diz, no contexto, é que ela tem razão quando diz que o downside deve ser assumido por quem toma os riscos o que, no caso especifico, é imputar perdas a quem detêm dívida de países que entrariam em default sem ajuda. O que sim, tem razão de ser...

fafite Escreveu:Bolo acho que estás a simplificar de mais, olha que apesar de concordar contigo no caso de partidarismo e da consequênte vassalagem a que os dirigientes por eles eleitos são obrigados a fazer,temos de concordar que não é uma solução fácil.
Afinal o que é que achas que ela podia fazer mais do que apelar?
O problema é que neste ponto onde estamos é se preso por ter cão e por não ter.
Já ninguem se entende.

ia para dizer que pior hão-de estar os primeiros-ministros dos periféricos, mas tudo é relativo e com o mal dos outros, e enquanto não formos federados, pode a alemanha bem. ou não...

eu não digo que não entendo a razão da sua expressão, pois agora os mercados estão inflexíveis, como sempre o serão, a pedir contas pela posição onde nos metemos! eu não entendo é o seu pedido/exclamação = assunção de incapacidade perante quem não tem incumbência de a ajudar.

estamos num belo sarilho, numa encruzilhada política, ideológica, numa europa em espargata organizacional com um pé numa união que esperamos que quem tem competência para isso a esclareça e outro pé na defesa do que são os soberanias e os interesses de cada país.

depois atiramos culpas à alemanha, acusando-a de ser egoista, mas não nos culpamos a nós pelos nossos resultados. provavelmente é egoísta, mas nós não nos pusemos na posição de lhe exigir que deixe de o ser, pois estamos agora a demonstrar que somos um fardo pesado para uma união.

os políticos actuais não têm pernas para fazer esta união. não têm ideologia colectiva suficiente para a levar a cabo. como é possível que se façam referendo para se avançar na união com vista a uma integração maior? vai perguntar-se isso ao povo? isso tem que decorrar de reflexões e de reformas ideológicas que não estão ao alcance dos povos cuja nacionalidade é uma referência de segurança de orgulho.

passando agora para outro tipo de conversa, ulrich diz que merkle até tem razão, pois tá claro... não fizemos, os periféricos, o nosso trabalho de casa.

bolo Escreveu:

fafite Escreveu: Por favor dá-lhe o beneficio da dúvida.
É tanta a trapalhada que a senhora já não sabe para que lado se há-de virar.

quando os problemas são grandes são necessárias grandes soluções.

seria uma grande trapalhada se me pedissem a mim ou a ti para passarmos a ser nós os responsáveis pelos "nossos" países, portugal ou alemanha. para esta senhora não vejo qual a razão para haver trapalhada. sentiu-se preparada, concorreu e ganhou. tem tudo o que precisa. eu imagino que sofra o mal que todos os primeiros ministros sofrem: ter o seu partido atrás. aquela máquina que a levou ao colo para o seu actual cargo, a máquina que garante a representatividade das ideologias do povo, mas que depois não a deixa governar com liberdade. nenhuma governação partidária é eficiente. só se for isso que a chateie.

que não se preocupe com a popularidade. se tiver ideologia sificiente para alimentar a sua determinação é o suficiente para preferir o silencio a declarações em que pede para terem pena dela, para a compreenderem. talvez seja humor político.

se têm dúvidas ou não são capazes peçam ajuda.
as jotas portuguesas já vimos no que dão. será que na alemanha também se utiliza o método jota?

Bolo acho que estás a simplificar de mais, olha que apesar de concordar contigo no caso de partidarismo e da consequênte vassalagem a que os dirigientes por eles eleitos são obrigados a fazer,temos de concordar que não é uma solução fácil.
Afinal o que é que achas que ela podia fazer mais do que apelar?
O problema é que neste ponto onde estamos é se preso por ter cão e por não ter.
Já ninguem se entende.

fafite Escreveu: Por favor dá-lhe o beneficio da dúvida.
É tanta a trapalhada que a senhora já não sabe para que lado se há-de virar.

quando os problemas são grandes são necessárias grandes soluções.

seria uma grande trapalhada se me pedissem a mim ou a ti para passarmos a ser nós os responsáveis pelos "nossos" países, portugal ou alemanha. para esta senhora não vejo qual a razão para haver trapalhada. sentiu-se preparada, concorreu e ganhou. tem tudo o que precisa. eu imagino que sofra o mal que todos os primeiros ministros sofrem: ter o seu partido atrás. aquela máquina que a levou ao colo para o seu actual cargo, a máquina que garante a representatividade das ideologias do povo, mas que depois não a deixa governar com liberdade. nenhuma governação partidária é eficiente. só se for isso que a chateie.

que não se preocupe com a popularidade. se tiver ideologia sificiente para alimentar a sua determinação é o suficiente para preferir o silencio a declarações em que pede para terem pena dela, para a compreenderem. talvez seja humor político.

se têm dúvidas ou não são capazes peçam ajuda.
as jotas portuguesas já vimos no que dão. será que na alemanha também se utiliza o método jota?

bolo Escreveu:Este tipo de discurso é assustador e preocupante dada a sua responsabilidade. é necessário um sistema que se actualiza face aos desafios que há muito estão em cima da mesa e tenha a capacidade de se antecipar ou pelo menos de responder a futuras exigências. uma vez que começámos um caminho com uma deteminada direcção para um determinado objectivo, se andarmos às voltas ou se começarmos a complicar, ou vamos ficar embrulhados ou presos numa espargata eterna.

Por favor dá-lhe o beneficio da dúvida.
É tanta a trapalhada que a senhora já não sabe para que lado se há-de virar.

Este tipo de discurso é assustador e preocupante dada a sua responsabilidade. é necessário um sistema que se actualiza face aos desafios que há muito estão em cima da mesa e tenha a capacidade de se antecipar ou pelo menos de responder a futuras exigências. uma vez que começámos um caminho com uma deteminada direcção para um determinado objectivo, se andarmos às voltas ou se começarmos a complicar, ou vamos ficar embrulhados ou presos numa espargata eterna.

Atomez Escreveu:Nos States os governo federal emite dívida (bonds), os estados individuais também e até os municípios emitem - os famosos "munis"

Certíssimo. Mas e diz-me lá então para que servem das bonds do governo federal? Não é para financiar o país como um todo?

A resposta é sim, portanto, a questão de fundo mantém-se

kpt Escreveu:Nos USA tens uma política monetária comum e tens diversas políticas económicas (ainda que haja, claro, uma política económica geral e transversal) dependendo de estado para estado, e ainda assim os USA emitem dívida como um todo também, e não apenas cada estado individualmente.

Nos States os governo federal emite dívida (bonds), os estados individuais também e até os municípios emitem - os famosos "munis"

kpt Escreveu:Obviamente que países com risco mais baixo seriam negativamente afectados pelo risco mais alto de outros mas no mundo nada é perfeito, é tudo um trade-off.

É exactamente isso que os alemães não querem!

Mas já agora deixa-me dizer que nem insisto na existência de OTs europeias, pois até compreendo bem a sua não existência.

Mas a questão do BCE que se discute... enfim... quanto a isso insisto no quão estúpida me parece ser a posição do BCE/UE nesta matéria.

Atomez Escreveu:

kpt Escreveu:

Alladin Broker Escreveu:Penso que se existe uma moeda única também deveria existir uma dívida única para a zona Euro, devidamente ponderada pelos vários países.

Todas estas situações que agora estão expostas seriam vistas internamente pelos ministros das finanças, evitando a exposição especulativa.

Há uma diferença muito grande entre a dívida da Alemanha (2.5%) e por exemplo a da Grécia (11%), Irlanda (9%) e isto não faz sentido numa união que se diz económica e monetária.

Neste ponto de vista, também não faria sentido um país ter de pedir ajuda!!
Com uma divida única, existiria um mecanismo automático de compensação de dívida.


Abraço

Exacto, já muito se falou tanto sobre as tão abonadas obrigações europeias...por que não?

Porque para isso era preciso que existisse uma política económica única...

Não vejo necessidade disso. Havendo uma política monetária comum já é o principal.

Repara que o que estaria em causa seria simplesmente estruturar as dívidas nacionais numa dívida comum, sendo que a taxa cobrada pelo mercado iria ser algo muito parecido a uma média ponderada do risco de cada país, no fundo, o risco europeu.

Nos USA tens uma política monetária comum e tens diversas políticas económicas (ainda que haja, claro, uma política económica geral e transversal) dependendo de estado para estado, e ainda assim os USA emitem dívida como um todo também, e não apenas cada estado individualmente.

As OTs europeias, tanto são possíveis que são uma hipótese futura, mesmo sem as ditas políticas económicas comuns, ou, apenas com linhas muito gerais sobre políticas económicas.

Obviamente que países com risco mais baixo seriam negativamente afectados pelo risco mais alto de outros mas no mundo nada é perfeito, é tudo um trade-off.

kpt Escreveu:

Alladin Broker Escreveu:Penso que se existe uma moeda única também deveria existir uma dívida única para a zona Euro, devidamente ponderada pelos vários países.

Todas estas situações que agora estão expostas seriam vistas internamente pelos ministros das finanças, evitando a exposição especulativa.

Há uma diferença muito grande entre a dívida da Alemanha (2.5%) e por exemplo a da Grécia (11%), Irlanda (9%) e isto não faz sentido numa união que se diz económica e monetária.

Neste ponto de vista, também não faria sentido um país ter de pedir ajuda!!
Com uma divida única, existiria um mecanismo automático de compensação de dívida.


Abraço

Exacto, já muito se falou tanto sobre as tão abonadas obrigações europeias...por que não?

Porque para isso era preciso que existisse uma política económica única...

Alladin Broker Escreveu:Penso que se existe uma moeda única também deveria existir uma dívida única para a zona Euro, devidamente ponderada pelos vários países.

Todas estas situações que agora estão expostas seriam vistas internamente pelos ministros das finanças, evitando a exposição especulativa.

Há uma diferença muito grande entre a dívida da Alemanha (2.5%) e por exemplo a da Grécia (11%), Irlanda (9%) e isto não faz sentido numa união que se diz económica e monetária.

Neste ponto de vista, também não faria sentido um país ter de pedir ajuda!!
Com uma divida única, existiria um mecanismo automático de compensação de dívida.


Abraço

Exacto, já muito se falou tanto sobre as tão abonadas obrigações europeias...por que não?

Penso que se existe uma moeda única também deveria existir uma dívida única para a zona Euro, devidamente ponderada pelos vários países.

Todas estas situações que agora estão expostas seriam vistas internamente pelos ministros das finanças, evitando a exposição especulativa.

Há uma diferença muito grande entre a dívida da Alemanha (2.5%) e por exemplo a da Grécia (11%), Irlanda (9%) e isto não faz sentido numa união que se diz económica e monetária.

Neste ponto de vista, também não faria sentido um país ter de pedir ajuda!!
Com uma divida única, existiria um mecanismo automático de compensação de dívida.


Abraço

Este comentário é tão tontinho que parece sair de um conto de fadas. A chanceler alemã achava que não corria riscos do mercado se vir a cruzar com os eleitores e compararem os discursos.... o popularismo e eleitoralismo por vezes gera discursos patéticos...

Merkel pede "compreensão" aos mercados
11 Novembro 2010 | 10:29
Edgar Caetano - edgarcaetano@negocios.pt
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A chanceler alemã admitiu em Seul que a proposta de resgate "ordeiro" de países que entrem em dificuldades está a gerar "conflitos".
A chanceler Angela Merkel pediu aos mercados financeiros compreensão no que diz respeito à sua proposta de reestruturações de dívida, reconhecendo que a posição do governo alemão está a gerar “conflitos”. “Por vezes peço aos mercados para compreenderem também a posição dos políticos”, disse Merkel num fórum empresarial em Seul esta manhã. “Só se nos entendermos poderemos estimular o crescimento económico”, acrescentou, segundo a Bloomberg.

“Pode existir um conflito entre os interesses da esfera financeira e os interesses dos responsáveis políticos”, reconheceu Merkel. “Não podemos estar constantemente a explicar ao nosso eleitorado que os contribuintes devem ser responsabilizados pelas acções daqueles que ganham muito dinheiro a correr riscos excessivos”.Angela Merkel, que está em Seul também para participar na cimeira do G-20, disse que “não está ainda totalmente satisfeita” com os planos do Grupo dos 20 de redução dos riscos em torno dos bancos mundiais mais importantes do ponto de vista sistémico.

E reiterou que “é necessário que os credores sejam envolvidos nos custos que envolvem um resgate” a um país ou a uma empresa.