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MensagemEnviado: 6/11/2010 13:41
por Las_Vegas
E se as agências de rating mandarem a UE meter a proposta no dito cujo o que é que acontece?

MensagemEnviado: 6/11/2010 11:59
por Fenicio
Discordo desta medida. Se as agências são ou não isentas é uma discussão à parte, mas daí a obrigarem-nas a avisarem com uma antecedência de 72 horas as eventuais alterações ao rating das dívidas soberanas, acho que não acrescenta absolutamente nada!

MensagemEnviado: 6/11/2010 11:50
por dancing
E a ideia dos governantes passarem de imediato a informação (previligiada) para os "boys", para umas operações de bolsa vantajosas?! Isto vai enriquecer muita gente ligada aos governos :wink:

MensagemEnviado: 6/11/2010 3:22
por Automech
É o cerco a apertar. Eu não acredito na completa isenção das agências, mas esta intromissão também já me parece demais...

Agências têm de alertar governos antes de mexerem rating

MensagemEnviado: 5/11/2010 20:57
por Elias
Agências têm de alertar governos três dias antes de mexerem no "rating"
05 Novembro 2010 | 18:35
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt

As agências de notação financeira poderão ver-se obrigadas a notificar os governos com três dias de antecedência quando alterarem o "rating" das suas dívidas soberanas. É assim que acontecerá, se a proposta for aprovada na UE.

Uma das propostas que está a ser discutida no âmbito da União Europeia prevê um maior período de antecipação da advertência para uma alteração no “rating” da dívida pública – das actuais 12 horas para 72 horas.

Isto daria aos países a oportunidade de salientar “erros factuais” e “novos desenvolvimentos”, susceptíveis de poder influenciar a notação financeira, sublinhou a Comissão Europeia num relatório – citado pela Bloomberg – sobre as possíveis normas para as empresas de “rating”.

“Já introduzimos normas à escala de toda a UE, com vista a uma melhor supervisão e maior transparência no mercado do ‘rating’ da dívida”, comentou o comissário europeu dos Serviços Financeiros, Michel Barnier, em comunicado. “No entanto, temos de pensar no segundo passo – o papel dos próprios ‘ratings’ e o impacto que podem ter nos mercados”, acrescentou.

Recorde-se que a Comissão começou hoje a analisar a probabilidade de impor regras mais duras à notação de “rating”, depois de a Grécia ter visto a notação da sua dívida pública cortada para “junk” (lixo) em Abril passado. Esse corte apressou os planos de resgate de Atenas pela UE.

Na semana passada, relembra a Bloomberg, o Conselho de Estabilização Financeira, um grupo de reguladores a nível global, disse que a dependência dos bancos e investidores das agências de notação financeira tem de ser diminuída, uma vez que ameaça a estabilidade financeira.

“Os ‘ratings’ da dívida soberana desempenham um papel crucial para os países alvo dessa classificação, uma vez que um ‘downgrade’ tem efeito imediato – pelo facto de encarecer os juros cobrados pela compra de dívida desse país”, sublinhou a Comissão Europeia, citada pela Bloomberg.

Actualmente, a Standard & Poor’s tem um “rating” de ‘A-’ para a dívida soberana portuguesa, a Moody’s tem ‘A1’ e a Fitch ‘AA-’.