Algo me diz que vai ser + 1 montanha a parir um rato...
http://economico.sapo.pt/noticias/presi ... 03421.html
Presidente da Opway é arguido no processo Furacão
Lígia Simões
Filipe Soares Franco, presidente da construtora Opway, foi constituído arguido por indícios de crime de fraude fiscal no âmbito da Operação Furacão.
O empresário foi ouvido, em Outubro, no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) pela equipa de investigação sobre operações de planeamento fiscal. Já, ontem, António Mota, presidente da Mota Engil foi ouvido durante cerca de cinco horas no DCIAP, tendo sido igualmente constituído arguido.
"Estou constituído arguido no âmbito da Operação Furacão relativamente a operações de planeamento fiscal", avançou ao Económico Soares Franco, confirmando que foi ouvido em Outubro no DCIAP.
Contudo, o empresário não adianta se as questões fiscais se prendem com a Opway, surgida da fusão da OPCA com a SOPOL. O empresário recorda que a investigação desencadeada há cinco anos se trata essencialmente de "um problema fiscal", tendo havido outras pessoas que foram constituídas arguidas que também foram "ludibriadas" por gabinetes de advogados. Soares Franco adianta, porém, que a sua convicção é a de que "relativamente ao processo em que estaria envolvido, o assunto estará resolvido".
Já, hoje, António Mota, presidente da Mota-Engil, foi ouvido ao longo da tarde no DCIAP também no âmbito da Operação Furacão, tendo sido constituído arguido por indícios da prática de crimes de fraude fiscal agravada e branqueamento de capitais.
Em 2006, a construtora Mota-Engil viu-se envolvida na teia desta mega investigação, tendo na altura a empresa confirmado que foi alvo de uma acção presidida pelo Ministério Público e garantido não ter conhecimento sobre os factos em investigação.
O empresário Joe Berardo, da Empresa Madeirense de Tabacos, esteve também no DCIAP esta semana. E apesar do empresário não querer confirmar em que processo foi ouvido pelos investigadores, o Económico sabe que, uma vez mais, se tratou da Operação Furacão. "Não confirmo nada disso", afirmou o empresário