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MensagemEnviado: 1/10/2010 22:25
por MarcoAntonio
Eu não sei se estás a ler no meu post a mesma coisa que eu pretendi dizer...

:wink:

MensagemEnviado: 1/10/2010 22:24
por ferradura
Marco António,

só existe duas formas de aumentarmos as exportações:

-Desvalorizar a moeda (impossível), além de que para os parceiros europeus pouco importa pois a moeda é a mesma.

-Baixar salários até mais não.

Portanto...

Agora que isto vai doer, vai...

-As casas vão ter de levar um rombo de 50 a 60 de desvalorização nos proximos 10 a 15 anos.

-Vamos assistir um parque automóvel que irá ser menos renovado (ainda bem).

-Iremos ter em Portugal, não tanto deflação, mas sim muita contenção de gastos, tal como nos anos 30 e 40 em Portugal.

-Etc...

-Ponto positivo, iremos ter mais negocios de reparação em geral (electrodomesticos, carros, etc)

Enfim, iremos ter um voltar ao passado, ou seja, antes da pujança economica que inicio-se em 1954.

Só uma diferença, desta vez não há colonias.



Vale uma aposta ?

Re: Patrões contra redução dos benefícios ficais e a favor d

MensagemEnviado: 1/10/2010 20:01
por MarcoAntonio
Como eu gosto de os ouvir...

Patrões contra redução dos benefícios ficais e a favor de uma reforma do sector público (...)

A AEP, AIP e CIP salientam que (...)



Já hoje, em entrevista à Antena 1, o presidente da CIP, António Saraiva, admitia que dada a situação financeira das empresas "o quadro salarial tem de ser muito moderado" e que "nalguns sectores de actividade expostos à concorrência internacional, deveriam produzir-se alguns cortes salariais".



Afinal o que defendem não é uma reforma do sector público mas uma reforma dos sectores todos... no que diz respeito à possibilidade de cortar salários, claro!

:mrgreen:

Medidas

MensagemEnviado: 30/9/2010 21:51
por jarc
As medidas foram de facto muito mal tiradas. O sector Público, a quem o Governo declarou guerra, está em polvorosa. Não bastava a dureza das medidas vem ainda juntar-se a imoralidade de não tocar nas pensões de reforma acima dos 1500 euros. Pelos e-mail que tenho recebido, ou taxam as pensões ou teremos molho. É que, imagine-se, há bem pouco tempo deram bónus a milhares de funcionários aos 52 anos sem o mínimo de penalização e com mais de 2000 euritos limpos. O que é isto? Isto é um convite à total desmotivação.

MensagemEnviado: 30/9/2010 21:37
por AC Investor Blog
100% de ACORDO !!!

Patrões contra redução dos benefícios ficais e a favor de um

MensagemEnviado: 30/9/2010 21:35
por Pata-Hari
AMEN!!

Patrões contra redução dos benefícios ficais e a favor de uma reforma do sector público

30/09/2010

Os patrões estão contra a redução dos benefícios fiscais e a favor de uma “indispensável reforma do sector público”. Em paralelo, apelam “à responsabilidade de todos os partidos políticos”, no sentido de que seja possível aprovar o Orçamento do "stado para 2011.

Esta posição consta de um comunicado conjunto divulgado pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), Associação Industrial Portuguesa (AIP) e Confederação da Indústria Portuguesa (CIP).

As três organizações dizem não poder “concordar com a redução de benefícios fiscais que se justificam enquanto instrumentos de incentivos à competitividade e exigem que a margem de manobra permitida pelas medidas agora tomadas seja utilizada para estimular a recapitalização das empresas, as exportações e o investimento nos sectores produtivos abertos à concorrência internacional”.

A AEP, AIP e CIP salientam que os “fracos progressos alcançados” ao nível da redução da despesa ditaram a necessidade de aumentar “a carga fiscal sobre a economia”, mas reconhecem que “o facto desse aumento se focalizar na tributação indirecta atenuará, de algum modo, os seus efeitos negativos sobre a competitividade”.

As três organizações reconhecem que as propostas ontem apresentadas pelo Governo traduzem um “esforço para o equilíbrio das contas públicas e da consolidação orçamental”, mas dizem que têm de ser acompanhadas pele reforma do sector público, o que passa pela extinção ao fusão de institutos públicos e organismos da administração central.

AEP, AIP e CIP, entendem ainda que os grandes projectos em infra-estruturas “devem ser reequacionados” e baseados “em previsões cautelosas da procura” e sustentam que a aprovação do orçamento para o próximo ano é fundamental é fundamental para restaurar “a confiança dos empresários e dos mercados financeiros na economia portuguesa”.