CALDEIRÃO DE BOLSA

lunas99 Escreveu: por exemplo, pode receber mais dois mil euros, além do ordenado.
E ainda têm a lata de virem para a comunicação social afirmar que necessitam de ter outros empregos para poder sobreviver e assim justificarem as faltas que dão no parlamento.
Políticos ridículos

bolo Escreveu:

Krupper Escreveu:Podes juntar também este caso:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/deputado-pede-jantar-na-cantina

"O deputado socialista, que aufere cerca de 3700 euros mensais, reagiu assim ao corte de 5% que será aplicado de forma progressiva na Função Pública a quem recebe mais de 1500 euros. "Tenho 60 euros de ajudas de custos por dia. Temos de pagar viagens, alojamento e comer fora. Acha que dá para tudo? Não dá""

Realmente com um salário de 3700 euros mensais e ajudas de custo de 60 euros diários, nota-se que lhes deve faltar o dinheiro para comer...

acho que o lado do prisma pelo qual se vêem as coisas pode fazer toda a diferença e a nossa ansia de agir pode deitar por terra algumas posições mais eficientes.

O que o deputado estava a defender e com razão é que assim vai ter que ir buscar ao salário dinheiro para o seu dia-a-dia, ou seja, deixa de ganhar os 3700€.

Eu próprio me queixo do meu salário pois chego ao fim do mês sem dinheiro. Afinal andamos cá a fazer o quê? Dizem que ganhamos, mas não vejo nada!

Quem ganha menos vai fazer mais descontos
00h15m
Lucília Tiago

A conjugação do corte salarial (entre 3,5% e 10%) com a contribuição adicional para a CGA vai baixar o valor do desconto dos salários mais elevados e ter o efeito exactamente inverso entre quem ganha 1500 a 2 mil euros. O IRS também perde receita.

Além do corte salarial, os funcionários públicos vão também ser chamados, a partir do próximo ano, a contribuir com mais um ponto percentual para a Caixa Geral de Aposentação (CGA) - para onde descontam actualmente 10% e ao qual se soma ainda o 1,5% que também pagam para ter o subsistema de saúde da ADSE. Ou seja, em vez de 11,5% passam a descontar 12,5% de um ordenado que vai "encolher" na sequência do corte já anunciado.

Mas o efeito desse corte e da subida da contribuição para a CGA é diferente, e vai pesar mais entre quem tem remunerações mais baixas. Já se sabe - porque o Governo deu como exemplo esse patamar de rendimentos - que quem ganha entre 1500 e 2 mil euros mensais verá o vencimento sofrer uma redução de 3,5%.

Na prática isto significa que quem ganha 1537 euros ficará com uma remuneração de 1483 euros e quem recebia agora ilíquidos 1945 euros descerá para 1877 euros. Em ambas as situações a subida da contribuição para a CGA vai provocar mais um "rombo" no ordenado. No primeiro caso, os descontos actuais (CGA e ADSE) somavam 177 euros e vão subir para os 185, euros; no segundo passa-se de 224 para 235 euros.

Contas feitas, a um corte salarial de 54 e 68 euros, há ainda que contar com mais cerca de 11 euros mensais de encargo para com a CGA.

Mas nos escalões de rendimentos mais elevados, em vez de contribuírem mais para a CGA e ADSE, os funcionários públicos vão ver este desconto baixar. É o que se passará com quem aufere 5786 euros mensais que, com o corte (admitindo que neste nível de rendimento se vai aplicar os 10% de redução anunciados), baixará para os 5207 euros. Todavia, o encargo com a CGA e o subsistema de saúde vai cair dos actuais 665 euros para 651 euros. Este "desconto" verifica-se para os vários valores de vencimento acima dos 5 mil euros mensais, sendo ligeiramente mais acentuado para quem aufere mais de 6 mil euros.

O corte salarial, que em termos médios rondará os 5%, vai também provocar algum rombo na receita do IRS, porque descendo o valor base sobre o qual se aplica a taxa do imposto, o valor retido na fonte também diminui. O que significa que, por um lado, o Governo corta na despesa, mas perde algum dinheiro do lado da receita. Basta ver que uma pessoa que ganhe os tais 5786 euros e que veja o vencimento cair para os 5207 euros, deixa de pagar 1649 euros de IRS para passar a reter 1406 euros.

Pormenores

Universo
O número de funcionários públicos que terá uma redução da remuneração ascende aos 350 mil euros, a que se somam ainda mais 100 mil funcionários de entidades, empresas e institutos públicos e empresas municipais.

Pensões
Nas pensões não haverá cortes, mas o seu valor actual será congelado em 2011, ou seja, manter-se-á sem qualquer alteração no próximo ano porque não há aumentos.

AutoMech Escreveu:

mais_um Escreveu:
Já agora lembro que a unica coisa certa que existe é a morte.

Dizem que os impostos também

mais_um Escreveu:
Já agora lembro que a unica coisa certa que existe é a morte.

smiile Escreveu:"Empolado", qual é a teoria de conspiração onde assenta essa afirmação?

bolo Escreveu:O que o deputado estava a defender e com razão é que assim vai ter que ir buscar ao salário dinheiro para o seu dia-a-dia, ou seja, deixa de ganhar os 3700€.

Eu próprio me queixo do meu salário pois chego ao fim do mês sem dinheiro. Afinal andamos cá a fazer o quê? Dizem que ganhamos, mas não vejo nada!

Krupper Escreveu:Podes juntar também este caso:

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/deputado-pede-jantar-na-cantina

"O deputado socialista, que aufere cerca de 3700 euros mensais, reagiu assim ao corte de 5% que será aplicado de forma progressiva na Função Pública a quem recebe mais de 1500 euros. "Tenho 60 euros de ajudas de custos por dia. Temos de pagar viagens, alojamento e comer fora. Acha que dá para tudo? Não dá""

Realmente com um salário de 3700 euros mensais e ajudas de custo de 60 euros diários, nota-se que lhes deve faltar o dinheiro para comer...

AutoMech Escreveu:

smiile Escreveu:

AutoMech Escreveu:As reservas penso que andam nos 12 ou 13 mil milhões de euros.

Mesmo que se pudessem vender, resolviam o problema do défice de um, dois, três anos e depois voltava tudo ao mesmo.

É o mesmo que uma família gastar mais do que recebe. Pode vender bens mas se o comportamento não for corrigido, o problema há-de regressar.

Concordo,mas se essa familia mudar de gestor das contas, entenda-se mudar de governo, (algo que já me parece ser absurdamente obvio),depois disso e com os creditos (endividamento externo) pagos será mais fácil começar uma vida nova,mais prospera para todos.

Smiile, a divida publica portuguesa anda nos 146 mil milhões de euros. As reservas de ouro não resolveriam quase nada.

smiile Escreveu:

AutoMech Escreveu:As reservas penso que andam nos 12 ou 13 mil milhões de euros.

Mesmo que se pudessem vender, resolviam o problema do défice de um, dois, três anos e depois voltava tudo ao mesmo.

É o mesmo que uma família gastar mais do que recebe. Pode vender bens mas se o comportamento não for corrigido, o problema há-de regressar.

Concordo,mas se essa familia mudar de gestor das contas, entenda-se mudar de governo, (algo que já me parece ser absurdamente obvio),depois disso e com os creditos (endividamento externo) pagos será mais fácil começar uma vida nova,mais prospera para todos.

AutoMech Escreveu:As reservas penso que andam nos 12 ou 13 mil milhões de euros.

Mesmo que se pudessem vender, resolviam o problema do défice de um, dois, três anos e depois voltava tudo ao mesmo.

É o mesmo que uma família gastar mais do que recebe. Pode vender bens mas se o comportamento não for corrigido, o problema há-de regressar.

smiile Escreveu:

mais_um Escreveu:

smiile Escreveu:Portugal é o 12º Estado com maiores reservas de ouro, porque não utilizar este recurso para nos livrar-mos da divida externa e assim podermos começar com maior tranquilidade uma politica de crescimento interno sustentado?

primeiro porque não pudemos vender o ouro devido a acordos internacionais, segundo porque precisamos de ter reservas, há paises que optaram por ter em moeda, nós optamos por ter em ouro, o que interessa é o valor que essas reservas valem, independentemtne se é em ouro, dolares, francos suiços, libras, etc... e como o proprio nome indica são reservas, como tal é para usar só em caso de emergencia, o que não é o caso.

Se o risco de bancarrota não é um caso de emergencia, então o que é?

mais_um Escreveu:

smiile Escreveu:Portugal é o 12º Estado com maiores reservas de ouro, porque não utilizar este recurso para nos livrar-mos da divida externa e assim podermos começar com maior tranquilidade uma politica de crescimento interno sustentado?

primeiro porque não pudemos vender o ouro devido a acordos internacionais, segundo porque precisamos de ter reservas, há paises que optaram por ter em moeda, nós optamos por ter em ouro, o que interessa é o valor que essas reservas valem, independentemtne se é em ouro, dolares, francos suiços, libras, etc... e como o proprio nome indica são reservas, como tal é para usar só em caso de emergencia, o que não é o caso.

smiile Escreveu:Portugal é o 12º Estado com maiores reservas de ouro, porque não utilizar este recurso para nos livrar-mos da divida externa e assim podermos começar com maior tranquilidade uma politica de crescimento interno sustentado?

smiile Escreveu:Portugal é o 12º Estado com maiores reservas de ouro, porque não utilizar este recurso para nos livrar-mos da divida externa e assim podermos começar com maior tranquilidade uma politica de crescimento interno sustentado?

Elias Escreveu:

Krupper Escreveu:O Almeida Santos fazia bem era em reformar-se de uma vez... É cada tiro, cada melro. Ainda me lembro de quando disse que um dos motivos para meter o aeroporto na Ota é que os terroristas podiam destruir as pontos sobre o tejo e depois ficávamos sem ligação entre o aeroporto e Lisboa...

Exacto, mas esse problema só acontece com o aeroporto em Rio Frio, porque em Alcochete essa questão não se coloca