
Melhor Setembro desde 1939 em Wall Street
30 Setembro 2010 | 21:10
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt
Apesar do fecho no vermelho, este foi o melhor mês de Setembro dos últimos 71 anos.
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em baixa, com os investidores a especularem que a melhoria dos dados económicos do país poderá fazer com que a Fed deixe de considerar necessário tomar medidas adicionais para impulsionar o crescimento.
As bolsas do outro lado do Atlântico tinham aberto em alta, animadas pelo anúncio de que a economia do país e o consumo das famílias cresceram mais do que o estimado no segundo trimestre. Além disso, os pedidos de subsídio de desemprego desceram mais do que se previa na semana passada.
Agora, resta a questão de saber se a Reserva Federal continua a considerar serem necessárias medidas adicionais de estímulo à economia e este clima de incerteza acabou por quebrar ligeiramente os índices no final da sessão.
O Dow Jones encerrou a ceder 0,44%, fixando-se nos 10.788,05 pontos.
O S&P 500 recuou 0,31% para se estabelecer nos 1.141,20 pontos, reduzindo para cerca de 9% o seu ganho de Setembro e para 11% a subida no trimestre. Os 10 grupos industriais representados no Standard & Poor’s subiram todos no acumulado de Setembro.
Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,33% para 2.368,62 pontos. Apesar desta descida, este foi o melhor mês de Setembro em Wall Street desde 1939.
A Caterpillar, que subiu mais de 20% em Setembro, sendo o melhor ganho do Dow Jones, caiu hoje mais de 1%.
A Apple, que acumulou em Setembro um ganho de 17%, também desceu hoje.
Em contrapartida, a Exxon Mobil, a Occidental Petroleum e a ConocoPhilips ganharam terreno devido à valorização dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O crude chegou a superar os 82 dólares por barril em Londres.
Hoje foi anunciado que a economia norte-americana cresceu a um ritmo anual de 1,7% no segundo trimestre, contra uma previsão de 1,6%.
Por outro lado, os pedidos de subsídio de desemprego diminuíram em 16.000, para 453.000 na semana passada, num resultado que foi melhor do que o projectado pelos economistas inquiridos pela Bloomberg.
30 Setembro 2010 | 21:10
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt
Apesar do fecho no vermelho, este foi o melhor mês de Setembro dos últimos 71 anos.
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos encerraram em baixa, com os investidores a especularem que a melhoria dos dados económicos do país poderá fazer com que a Fed deixe de considerar necessário tomar medidas adicionais para impulsionar o crescimento.
As bolsas do outro lado do Atlântico tinham aberto em alta, animadas pelo anúncio de que a economia do país e o consumo das famílias cresceram mais do que o estimado no segundo trimestre. Além disso, os pedidos de subsídio de desemprego desceram mais do que se previa na semana passada.
Agora, resta a questão de saber se a Reserva Federal continua a considerar serem necessárias medidas adicionais de estímulo à economia e este clima de incerteza acabou por quebrar ligeiramente os índices no final da sessão.
O Dow Jones encerrou a ceder 0,44%, fixando-se nos 10.788,05 pontos.
O S&P 500 recuou 0,31% para se estabelecer nos 1.141,20 pontos, reduzindo para cerca de 9% o seu ganho de Setembro e para 11% a subida no trimestre. Os 10 grupos industriais representados no Standard & Poor’s subiram todos no acumulado de Setembro.
Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq desvalorizou 0,33% para 2.368,62 pontos. Apesar desta descida, este foi o melhor mês de Setembro em Wall Street desde 1939.
A Caterpillar, que subiu mais de 20% em Setembro, sendo o melhor ganho do Dow Jones, caiu hoje mais de 1%.
A Apple, que acumulou em Setembro um ganho de 17%, também desceu hoje.
Em contrapartida, a Exxon Mobil, a Occidental Petroleum e a ConocoPhilips ganharam terreno devido à valorização dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O crude chegou a superar os 82 dólares por barril em Londres.
Hoje foi anunciado que a economia norte-americana cresceu a um ritmo anual de 1,7% no segundo trimestre, contra uma previsão de 1,6%.
Por outro lado, os pedidos de subsídio de desemprego diminuíram em 16.000, para 453.000 na semana passada, num resultado que foi melhor do que o projectado pelos economistas inquiridos pela Bloomberg.