Off-topic: Esqueça tudo o k sabe sobre bons hábitos d estudo
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Off-topic: Esqueça tudo o k sabe sobre bons hábitos d estudo
No início do ano lectivo, os cientistas americanos explicam como tirar maior partido das aulas, do estudo e até dos testes
Chega Setembro e milhões de pais tentam uma espécie de feitiço psicológico: transformar campistas veraneantes em estudantes outonais, viciados em jogos de vídeo em ratos de biblioteca. Os conselhos são baratos e demasiado familiares: prepare um espaço de trabalho sossegado, faça cumprir o horário dos trabalhos de casa, defina objectivos, estabeleça limites.
Em parte, estas teorias desenvolveram--se porque a investigação educativa é superficial. De certeza que existe uma interacção entre as características dos alunos e os estilos de ensino. Só que ninguém é capaz de prever como isso acontece.
Nos últimos anos, os cientistas cognitivos mostraram que algumas técnicas simples podem ajudar o aluno a estudar melhor. Porém, as conclusões contrariam directamente muito do que se diz acerca dos bons hábitos de estudo - e não pegaram.
Por exemplo, em vez de se limitar a um local de estudo, alternar a divisão onde se estuda melhora a assimilação. O mesmo se aplica ao estudo simultâneo de assuntos ou conceitos distintos mas relacionados, em vez de da concentração intensa em apenas uma coisa.
"Já conhecemos estes princípios há algum tempo, e é estranho que as escolas não peguem neles ou que as pessoas não os aprendam por tentativa e erro", afirma Robert A. Bjork, psicólogo na UCLA. "O contraste entre a enorme popularidade dos estilos de aprendizagem na educação e a falta de provas credíveis para a sua utilização é, na nossa opinião, gritante e perturbadora", concluíram os investigadores do estudo publicado na revista "Psychological Science in the Public Interest". O mesmo vale para os estilos de ensino, dizem.
Onde? A aprendizagem individual é outra questão. Os psicólogos descobriram que alguns dos mais glorificados conselhos sobre hábitos de estudo estão totalmente errados. Por exemplo, muitos dos cursos para ensinar a estudar insistem que os alunos encontrem um local específico, uma sala de estudo ou um canto sossegado da biblioteca para trabalhar. A investigação concluiu o contrário. Numa experiência clássica em 1978, os psicólogos concluíram que os universitários que estudaram uma lista de 40 palavras em dois quartos - um sem janelas e desarrumado, o outro moderno e com vista para o pátio - obtiveram melhores resultados que aqueles que estudaram as palavras duas vezes no mesmo quarto. Vários estudos posteriores confirmaram a conclusão.
O cérebro faz associações subtis entre o que está a estudar e as sensações que tem durante esse período, defendem os autores. Forçá-lo a fazer associações múltiplas com a mesma matéria pode dar mais apoio neural a essa informação. "Quando o contexto exterior é variado, a informação é enriquecida, o que retarda o esquecimento", explica Bjork, o autor principal da experiência dos dois quartos.
O quê? Variar o tipo de matéria que se estuda numa única sessão parece deixar uma impressão mais profunda no cérebro que a concentração num único tema de cada vez. Os músicos sabem isto há anos, e os seus ensaios incluem com frequência uma mistura de escalas, peças musicais e trabalho rítmico. Muitos atletas adoptam esta linha de pensamento e combinam em geral no seu treino exercícios de força, velocidade e técnica.
"Quando os alunos vêem uma lista de problemas, todos do mesmo tipo, sabem que estratégia usar ainda antes de lerem o problema", afirma Rohrer, doutorado em Psicologia. "É como andar numa bicicleta com rodas de apoio." Com a prática em simultâneo, acrescenta, "cada problema é diferente do anterior, o que significa que os miúdos aprendem a escolher o procedimento adequado".
Num estudo publicado o mês passado na revista "Psychology and Aging", os investigadores concluem que vários estudantes universitários e adultos em idade de reforma eram capazes de distinguir melhor os estilos de pintura de 12 artistas para eles desconhecidos depois de verem colecções mistas que depois de verem, em conjunto, 12 trabalhos de um único artista passando depois para o seguinte.
A conclusão põe em causa a ideia corrente de que a imersão intensiva é a melhor maneira de dominar um género em particular ou um tipo de trabalho criativo, afirma Nate Kornell, psicólogo no Williams College e autor principal do estudo. "O que parece acontecer neste caso é que o cérebro está a apanhar padrões mais profundos quando vê várias amostras de pinturas", muitas vezes de forma inconsciente.
Como? Os cientistas cognitivos não negam que o empinanço pode levar à obtenção de melhor nota num determinado exame. Mas encher um cérebro à pressa é como fazer depressa uma mala barata, como a maioria dos estudantes rapidamente aprende - aguenta a nova carga durante algum tempo mas depois acaba por cair tudo. "Não que muitos estudantes não consigam lembrar-se da matéria quando passam para um aula mais avançada", diz Henry L. Roediger III, psicólogo na Universidade Washington de St. Louis. "É como se nunca tivessem visto aquilo."
Quando a mala neural é feita cuidadosa e gradualmente, consegue guardar o seu conteúdo muito mais tempo. Uma hora de estudo hoje à noite, uma no fim-de- -semana, outra sessão daqui a uma semana: o espaçamento aumenta a capacidade de mais tarde recordar sem exigir aos alunos mais esforço para estudar ou mais atenção, concluem dezenas de estudos.
"A ideia é que esquecer é amigo de aprender", afirma Kornell. "Quando esquecemos alguma coisa podemos reaprendê-la, de forma eficiente, da próxima vez que dermos com ela."
Por isso é que os cientistas cognitivos vêem os próprios testes como uma ferramenta poderosa de aprendizagem, mais que uma mera técnica de avaliação. O processo de recuperar uma ideia não é como puxar um livro de uma prateleira; parece alterar de forma fundamental a maneira como a informação é depois armazenada, tornando-a mais acessível no futuro.
Um dos motivos pelos quais basta pensar num teste para sentir um aperto no estômago é que eles são muitas vezes difíceis. As investigações sugerem que é essa dificuldade que faz deles uma ferramenta de estudo tão eficaz. Quanto mais difícil é recordar uma coisa, mais difícil é esquecê-la depois.
Resultado Nada disto sugere que estas técnicas - alternar ambientes de estudo, misturar conteúdos, espaçar as sessões de estudo, fazer testes a si próprio ou tudo o que foi referido - transformem um aluno preguiçoso num aluno de 20. A motivação é importante. Tal como impressionar os amigos, fazer parte da equipa de hóquei e encontrar coragem para enviar um SMS à aluna gira da aula de Geografia. Mas pelo menos as técnicas cognitivas oferecem a pais e alunos, novos e velhos, uma coisa que muitos nunca tiveram: um plano de estudo baseado em provas e não na sabedoria popular ou em teorias vazias.
http://www.ionline.pt/conteudo/77873-es ... tos-estudo
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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