Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

O problema da emancipação das mulheres

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Tens algo acrescentar Radiohead?

por lunas99 » 16/9/2010 18:17

radiohead Escreveu:
lunas99 Escreveu:
radiohead Escreveu:
lunas99 Escreveu: "A população global triplicou nos últimos 70 anos e o consumo de água cresceu seis vezes como resultado do desenvolvimento industrial e do aumento da irrigação. Mas a quantidade de água doce disponível mantém-se."


Ou seja, estás a dar-me razão? :mrgreen:
O consumo aumentou 6 vezes e a água disponível não diminuiu, manteve-se.



Se tens o mesmo produto a dividir por mais pessoas qual é o resultado? Acho que as fracções é parte curricular do 5 ano area matemática.
:P
Abraço


Pelos vistos o resultado foi o mesmo. Nos últimos 70 anos o consumo não sextuplicou? Não era suposto a quantidade de água disponível ter vindo a diminuir? No entanto manteve-se. O que te leva a pensar que nos próximos 70 anos, mesmo o consumo de água multiplicando-se várias vezes a quantidade de água vai diminuir, ao contrário dos anteriores 70 anos?




Amazonas corre risco de secar
16h43m in"JN"

Os níveis de profundidade do rio Amazonas, o mais caudaloso do Mundo, estão a diminuir drasticamente. Grandes quantidades de água desaparecem, formam-se enormes línguas de areia e, para agravar a situação, na Colômbia, o Verão intenso ameaça extinguir o que resta.

O Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais da Colômbia (Ideam) está alarmado e adverte que o Amazonas passou de 15 metros de profundidade a seis metros em apenas duas semanas em áreas que são monitorizadas. Segundo as autoridades ambientais colombianas, é uma diminuição do caudal nunca antes registada.

Um dos factores mais preocupantes está relacionado com a chegada das embarcações ao porto de Leticia, a capital do departamento do Amazonas colombiano. Os enlatados, cerveja e víveres acabam por não chegar aos habitantes porque as embarcações ficam atoladas nas pequenas praias que se formam no rio. Leticia não possui estradas e por isso os acessos estão praticamente limitados aos transportes fluviais.

Mais de 100 toneladas de comida estão retidas em diversas regiões colombianas, onde se aguarda pelas chuvas, pelo aumento do caudal do Amazonas e pelas navegações de transporte.

Segundo o Ideam, o caudal do rio decresce de 15 a 25 centímetros por dia.

Um outro problema que surge com a seca será a perda da beleza da região do Amazonas, o que se traduz numa diminuição do número de turistas. As quedas de água, a espessa vegetação e as viagens de barco são um atractivo para os visitantes que, com as secas, ameaçam extinguir-se.

Agora, as autoridades e a população colombianas depositam esperanças na chegada do Inverno para que as chuvas restabeleçam o caudal do rio Amazonas.
P.S.- Teclado "made in Mexico", desculpem a falta de acentuacao.

Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas há algo que jamais poderá comprar: um dinossauro
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 288
Registado: 17/7/2009 12:58
Localização: Patopólis

por mais_um » 14/9/2010 23:02

Vanek Escreveu:
mais_um Escreveu:
Vanek Escreveu:Os trabalhadores postais alemães tem tabela de salario minimo.


É verdade mas não são impostos pelo Estado mas sim negociados entre os sindicatos e as organizações patronais e como é obvio depende de ramo de actividade.


Vanek Escreveu:Aliás existe salario minimo imposto pelo estado alemão em diversos ramos de actividade... principalmente onde abunda mão de obra estrangeira.


Não consegui descobrir isso escrito em lado nenhum, podes colocar a fonte?


none, except for construction workers, electrical workers, janitors, roofers, painters, and letter carriers; set by collective bargaining agreements in other sectors of the economy and enforceable by law[4] e trabaladores dos correios alemães.

fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_mi ... by_country



Discordo, estás a misturar dois conceitos distintos, um:

the larger group includes those countries with a national minimum wage that is set either by law or by a national intersectoral agreement;


que é o nosso caso.

Lista de paises que tem um salario minimo na Europa:



Overall, it is possible to distinguish between three groups of countries with distinct levels of statutory minimum wages:

the first group includes Bulgaria, Romania and the new Member States apart from Malta and Slovenia. Here, statutory monthly minimum wages varied between EUR 61 and EUR 211 in 2004;
the second group, with monthly minimum wages between EUR 491 and EUR 560, includes two new Member States - Malta and Slovenia - as well as Spain (ES0406204N) and Greece; and
the third group, with statutory monthly minimum wages in excess of EUR 1,000, includes Ireland, the UK, the Netherlands, France and Belgium.


http://www.eurofound.europa.eu/eiro/200 ... 07101s.htm



Outro é um conjunto de paises em que os sindicatos e organizações patronais definem valores minimos de vencimento para as várias profissões, este grupo é onde está incluido a Alemanha.

Assim a Alemanha (e não só) não tem um salario minimo nacional, como tem Portugal e outros paises, que abrange a totalidade dos trabalhadores, tendo estes direito a valores minimos mais elevados por negociação entre os sindicatos a as entidades patronais (como é por exemplo os bancários).

No caso da Alemanha os valores são negociados directamente entre os sindicatos e as entidades patronais, tendo os carteiros uma tabela salarial diferente da que tem os pintores, etc...

Compreendeste a diferença?

Countries without a statutory minimum wage

The second, smaller group of countries that do not have a statutory minimum wage comprises Austria, Germany, Italy and the Scandinavian countries. A common feature of this group of countries is the high coverage rate of collectively agreed minimum wages, generally laid down in sectoral agreements. The percentage of employees covered by these collectively agreed minimum wages ranges from approximately 70% in Germany and Norway to almost 100% in Austria and Italy (though excluding 'irregular' workers, who make up a relatively large share of the Italian labour market), as shown in table 5 below. In Denmark, the percentage of employees covered by collectively agreed wages is estimated at between 81% and 90%, while in Finland and Sweden, this figure is 90%. This means that a high proportion (at least two-thirds) of all dependent employees are protected by collectively agreed wages. However, this finding needs to be modified if we look at some specific branches rather than the whole economy. In particular, in Germany there are some sectors (eg business services and personal services, such as health and social work) and regions (the new eastern Länder) with low coverage rates, in which wages and minimum standards on working time are not set by collective agreements.


http://www.eurofound.europa.eu/eiro/200 ... 07101s.htm


Não estou a discutir os efeitos do salario minimo e dos acordos entre os sindicatos e as entidades patronais na economia. Quem podem eventualmente ter um efeito semelhante ou não.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por MarcoAntonio » 14/9/2010 18:27

Entretanto editaste o texto e acrescentaste coisas, que pela enésima vez demonstra a tua necessidade última em martelar argumentos:


Vanek Escreveu:"Norway has no minimum wage legislation. However, the extension of collective agreements - that was first used in 2004 - will provide some form of a minimum wage."


O "salário mínimo" resulta de um processo de concertação social, uma negociação (como por exemplo a que ocorre em Portugal para definir os aumentos salariais todos os anos).

Eu não tenho nada contra isso (antes pelo contrário!) e isto não era o que vinhas defendendo.

Pergunto-te inclusivamente se leste um post que eu dirigi ao Elias, porque a partir dali poderias desde logo deduzir que eu nada tenho contra um processo negocial nestes moldes...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40985
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por MarcoAntonio » 14/9/2010 18:13

Vanek Escreveu:É normal haver contraditório numa peça jornalistica.


Eu sei que é (relativamente) normal...

O anormal é tu não o veres e insistires que ele não existe.

:mrgreen:
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40985
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por Vanek » 14/9/2010 18:11

MarcoAntonio Escreveu:
Vanek Escreveu:
Inicio do artigo jornalistico do 2º link:
"Berlin Wants To Wage War on Wage Dumping
Germany's main political parties and labor unions all agree on something for once: a minimum wage could help preserve German jobs from wage dumping foreign workers. But will it work? German papers offer mixed reactions."

E eu é que não sei inglês.


E então?

Se queres demonstrar as tuas lacunas em inglês, estás a conseguir (para além de deixares também o indicio de achares que o conteúdo de um texto se limita ao título do mesmo). Em todo o caso, mesmo que tenhas lido e meramente optado por ignorar parágrafos completos, o título não sustenta o mesmo que tu escreveste (que não há nada contra o salário mínimo nesse texto).


É normal haver contraditório numa peça jornalistica.
 
Mensagens: 125
Registado: 28/4/2010 9:02
Localização: 16

por Vanek » 14/9/2010 18:08

mais_um Escreveu:
Vanek Escreveu:Os trabalhadores postais alemães tem tabela de salario minimo.


É verdade mas não são impostos pelo Estado mas sim negociados entre os sindicatos e as organizações patronais e como é obvio depende de ramo de actividade.


Vanek Escreveu:Aliás existe salario minimo imposto pelo estado alemão em diversos ramos de actividade... principalmente onde abunda mão de obra estrangeira.


Não consegui descobrir isso escrito em lado nenhum, podes colocar a fonte?


none, except for construction workers, electrical workers, janitors, roofers, painters, and letter carriers; set by collective bargaining agreements in other sectors of the economy and enforceable by law[4] e trabaladores dos correios alemães.

fonte:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_mi ... by_country
 
Mensagens: 125
Registado: 28/4/2010 9:02
Localização: 16

por MarcoAntonio » 14/9/2010 18:01

Vanek Escreveu:
Inicio do artigo jornalistico do 2º link:
"Berlin Wants To Wage War on Wage Dumping
Germany's main political parties and labor unions all agree on something for once: a minimum wage could help preserve German jobs from wage dumping foreign workers. But will it work? German papers offer mixed reactions."

E eu é que não sei inglês.


E então?

Se queres demonstrar as tuas lacunas em inglês, estás a conseguir (para além de deixares também o indicio de achares que o conteúdo de um texto se limita ao título do mesmo). Em todo o caso, mesmo que tenhas lido e meramente optado por ignorar parágrafos completos, o título não sustenta o mesmo que tu escreveste (que não há nada contra o salário mínimo nesse texto).
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40985
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por Vanek » 14/9/2010 17:57

MarcoAntonio Escreveu:Não respondeste a maior parte das questões, nomeadamente a satisfação dos trabalhadores com a situação actual conforme descrito na tua fonte, o facto da situação na alemanha continuar sensivelmente na mesma passados 5 anos, os outros países ainda que continuam por responder e o facto de o debate ser controverso e nada linear, conforme descrito na própria fonte a que recorreste onde apenas tiveste a habilidade de sublinhar uma única frase, como se essa fosse uma grande validação da tua posição.

Quanto ao primeiro link, até estou bem capaz de admitir que não é particularmente pertinente (nem precisa, porque não é o argumento central... aliás, eu nem sequer defendi que a imposição de um salário mínimo em determinada actividade era uma má solução ou não era solução para nada... não sou eu que estou a defender que a regularização do mercado de trabalho não pode passar por um salário mínimo - num ou em vários sectores - mas antes tu que estás a defender generalizadamente que tem/deve passar).

Quanto ao segundo link, é uma questão de tu reveres o teu inglês (um problema que começa a ser recorrente).

Por exemplo:

"It adds that politicians and labor unions are building a fence to keep out the competition, which "should no longer be allowed to play out their most important competitive advantage -- more modest wages -- and instead would be forced into German pay levels."" All this has nothing to do with fighting illegal employment, but rather with diminishing wage competition in the German market. But "market forces can't just be overridden," concludes the FAZ. Forcing inflated minimum wages by law will only lead to a further loss of jobs.

Claro que tu podes discordar disto tudo. Mas o que está em causa é dizeres isto: "o 2º link nada tem contra a existencia de salario minimo".


Grande parte do resto do texto versa sobre o facto de o salário mínimo, que tu propões como uma solução necessário, não o ser considerado como tal. Portanto, efectivamente, o que grande parte do texto coloca em causa - no contexto alemão - é a tua posição e não a minha. Eles não têm um salário mínimo estatutário e de uma forma geral, trabalhadores e diversos sectores politico-sociais continuam a achar que não precisam (lá a medida tem mais carácter de excepção e alargamento dessas excepções não têm sido pacíficos).



O teu padrão é sempre o mesmo: sublinhas o mínimo indício que vá no sentido da tua posição e ignoras tudo o resto.


Título e inicio do artigo jornalistico do 2º link:
"Berlin Wants To Wage War on Wage Dumping
Germany's main political parties and labor unions all agree on something for once: a minimum wage could help preserve German jobs from wage dumping foreign workers. But will it work? German papers offer mixed reactions."

E eu é que não sei inglês.
 
Mensagens: 125
Registado: 28/4/2010 9:02
Localização: 16

por MarcoAntonio » 14/9/2010 17:44

Não respondeste a maior parte das questões, nomeadamente a satisfação dos trabalhadores com a situação actual conforme descrito na tua fonte, o facto da situação na alemanha continuar sensivelmente na mesma passados 5 anos, os outros países ainda que continuam por responder e o facto de o debate ser controverso e nada linear, conforme descrito na própria fonte a que recorreste onde apenas tiveste a habilidade de sublinhar uma única frase, como se essa fosse uma grande validação da tua posição.

Quanto ao primeiro link, até estou bem capaz de admitir que não é particularmente pertinente (nem precisa, porque não é o argumento central... aliás, eu nem sequer defendi que a imposição de um salário mínimo em determinada actividade era uma má solução ou não era solução para nada... não sou eu que estou a defender que a regularização do mercado de trabalho não pode passar por um salário mínimo - num ou em vários sectores - mas antes tu que estás a defender generalizadamente que tem/deve passar).

Quanto ao segundo link, é uma questão de tu reveres o teu inglês (um problema que começa a ser recorrente).

Por exemplo:

"It adds that politicians and labor unions are building a fence to keep out the competition, which "should no longer be allowed to play out their most important competitive advantage -- more modest wages -- and instead would be forced into German pay levels."" All this has nothing to do with fighting illegal employment, but rather with diminishing wage competition in the German market. But "market forces can't just be overridden," concludes the FAZ. Forcing inflated minimum wages by law will only lead to a further loss of jobs.

Claro que tu podes discordar disto tudo. Mas o que está em causa é dizeres isto: "o 2º link nada tem contra a existencia de salario minimo".


Grande parte do resto do texto versa sobre o facto de o salário mínimo, que tu propões como uma solução necessário, não o ser considerado como tal. Portanto, efectivamente, o que grande parte do texto coloca em causa - no contexto alemão - é a tua posição e não a minha. Eles não têm um salário mínimo estatutário e de uma forma geral, trabalhadores e diversos sectores politico-sociais continuam a achar que não precisam (lá a medida tem mais carácter de excepção e alargamento dessas excepções não têm sido pacíficos).



O teu padrão é sempre o mesmo: sublinhas o mínimo indício que vá no sentido da tua posição e ignoras tudo o resto.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40985
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por mais_um » 14/9/2010 17:32

Vanek Escreveu:Os trabalhadores postais alemães tem tabela de salario minimo.


É verdade mas não são impostos pelo Estado mas sim negociados entre os sindicatos e as organizações patronais e como é obvio depende de ramo de actividade.


Vanek Escreveu:Aliás existe salario minimo imposto pelo estado alemão em diversos ramos de actividade... principalmente onde abunda mão de obra estrangeira.


Não consegui descobrir isso escrito em lado nenhum, podes colocar a fonte?
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por Vanek » 14/9/2010 17:22

MarcoAntonio Escreveu:Vanek, o texto é de 2005. E no mesmo local podes encontrar isto:

"Controversial debate about the government proposal to extend the Posted Workers Act to further branches. Some research bodies call for a tax credit to prevent 'working poor' instead of implementing additional statutory minimum wages. No statutory minimum wage in sectors with a large number of female employees. No direct interactions between the few sectoral statutory minimum wages and training measures or wage subsidies."

E ainda isto, sobre o que os trabalhadores pensam da situação actual:

"Are mainly content with current procedures; opposed to efforts of some politicians and unions to extend the Posted Workers Act to further branches."


Outros estudos parecem apontar que o problema não existe (retirado do mesmo site e dois anos mais recente):

http://www.eurofound.europa.eu/eiro/200 ... 06039i.htm


E também podes consultar as várias reacções à proposta que surgiram nessa data (2005):

http://www.spiegel.de/international/0,1 ... 61,00.html



Estamos em 2010 e continua a não existir um salário mínimo estatutário na Alemanha.



Também continua por explicar o caso Norueguês, Sueco e Finlandês, por exemplo...


Os trabalhadores postais alemães tem tabela de salario minimo. 1º link q postaste serve para nada. Serve para provar que a concorrencia da DeutschPost não dumpou os salario... imagina porque... porq o concorrente principal tem uma tabela... que serve de referencia aos trabalhadores das empresas concorrentes.

o 2º link nada tem contra a existencia de salario minimo... pelo contrario até escrevem na linha do que aqui defendo. Aliás existe salario minimo imposto pelo estado alemão em diversos ramos de actividade... principalmente onde abunda mão de obra estrangeira.

"Norway has no minimum wage legislation. However, the extension of collective agreements - that was first used in 2004 - will provide some form of a minimum wage."
http://www.eurofound.europa.eu/eiro/stu ... 08019q.htm

Repara, pode até não ser o Estado a definir o salario minimo... mas depois impõe-no por via legislativa.

Italy has no minimum wages established by law. However, collective bargaining at sectoral level covers all workers regardless whether or not their company signed the national collective agreement (i.e. erga omnes validity). It can therefore be concluded that a system of minimum collective pay levels is in place.
Editado pela última vez por Vanek em 14/9/2010 17:41, num total de 2 vezes.
 
Mensagens: 125
Registado: 28/4/2010 9:02
Localização: 16

por MarcoAntonio » 14/9/2010 16:57

mais_um Escreveu:Eu sempre frequentei o ensino publico e os meus filhos vão pelo mesmo caminho. Considero que é importante eles percebem que o mundo não é cor de rosa, tem que aprenderem a defenderem-se, que há pessoas pobres, más, etc....e alem disso aprendem a respeitar as pessoas sem ser pelas suas posses ou nivel de vida. Que é uma coisa que me irrita solenemente quando ouço conversas de alguns filhos de conhecidos meus que andam em colegios de "elite".


Eu tendo a concordar com esta visão mantendo uma perspectiva, no mínimo, muito semelhante. Contudo, também devo ressalvar que se eu sei que o nível de determinada escola (onde agrupo uma série de características) é tal que o seu efeito será mais negativo do que positivo, tudo farei ao meu alcance para o evitar.

Dito de outra forma, tentarei sempre que os meus filhos frequentem o publico, mas desde que existam padrões mínimos de qualidade.

Até agora tenho-os encontrado...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40985
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por mais_um » 14/9/2010 16:56

MarcoAntonio Escreveu:Bem, a minha experiência é algo limitada ainda mas, a pré eu tinha umas 5 à escolha e primária tinha pelo menos duas (até aqui é certo porque fui eu próprio que fiz ambas as inscrições e escolhi os estabelecimentos juntamente com a minha esposa). Ciclo, não estou absolutamente certo mas penso saber que posso escolher pelo menos entre dois (uma delas abriu recentemente e até fez "publicidade" aqui na minha zona) e dado que não tenho boa opinião da que existe mais perto - ao contrário do que ocorre com a primária, da qual como já disse várias vezes tenho boa opinião e estou satisfeito - confesso que não sei o que irei fazer, é algo a analisar (e a informar-me melhor sobre) nestes próximos dois/três anos.

É provável que esta alguma flexibilidade só ocorra em zonas mais densas, por existir maior concentração de escolas. Mas, também como já o mais_um referiu, limitações no privado nas zonas menos densas é algo que existe igualmente...


Estás correcto, a lei diz que podes colocar os teus filhos na tua zona de residência ou de trabalho, depois depende da oferta escolar do concelho onde vives/trabalhas e da respectiva carta educativa.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por mais_um » 14/9/2010 16:50

MarcoAntonio Escreveu:

A qualidade é portanto, pelo menos em certa medida, aparente e artificial (resultando de uma selecção natural e por vezes acrescido ainda de uma selecção forçada) do universo de alunos.

Não nego que existam estabelecimentos de ensino onde a qualidade do ensino é superior ao médio do ensino público. Mas a generalização é perigosa e garantia (em termos gerais) é coisa que não existe. Estabelecimentos privados há que a superior qualidade é meramente aparente... o que eles têm é um grupo médio de melhores alunos.


Há 3 ou 4 anos dei-me ao trabalho de descarregar as bases de dados do ministerio da educação com as notas do 9 e 12 ano e verifiquei que os unicos distritos onde as escolas privadas estavam à frente das publicas eram Lisboa, Porto e Braga e mesmo assim era apenas as mais conceituadas onde há um selecção muito apertada para entrar e onde quem não é bom aluno é recusado a renovação da matricula.

MarcoAntonio Escreveu:No público há melhores e piores escolas e existe alguma flexibilidade na colocação dos filhos. O ensino público não é propriamente um cancro como um todo (eu devo dizer que a maior parte da minha vida de estudante, passei-a em estabelecimentos públicos).


Eu sempre frequentei o ensino publico e os meus filhos vão pelo mesmo caminho. Considero que é importante eles percebem que o mundo não é cor de rosa, tem que aprenderem a defenderem-se, que há pessoas pobres, más, etc....e alem disso aprendem a respeitar as pessoas sem ser pelas suas posses ou nivel de vida. Que é uma coisa que me irrita solenemente quando ouço conversas de alguns filhos de conhecidos meus que andam em colegios de "elite".
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por MarcoAntonio » 14/9/2010 16:47

Bem, a minha experiência é algo limitada ainda mas, a pré eu tinha umas 5 à escolha e primária tinha pelo menos duas (até aqui é certo porque fui eu próprio que fiz ambas as inscrições e escolhi os estabelecimentos juntamente com a minha esposa). Ciclo, não estou absolutamente certo mas penso saber que posso escolher pelo menos entre dois (uma delas abriu recentemente e até fez "publicidade" aqui na minha zona) e dado que não tenho boa opinião da que existe mais perto - ao contrário do que ocorre com a primária, da qual como já disse várias vezes tenho boa opinião e estou satisfeito - confesso que não sei o que irei fazer, é algo a analisar (e a informar-me melhor sobre) nestes próximos dois/três anos.

É provável que esta alguma flexibilidade só ocorra em zonas mais densas, por existir maior concentração de escolas. Mas, também como já o mais_um referiu, limitações no privado nas zonas menos densas é algo que existe igualmente...
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40985
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por Elias » 14/9/2010 16:35

Flexibilidade?

Eu sempre ouvi dizer que:
1 - os alunos são obrigados a inscrever-se na escola da sua área de residência.
2 - quem pretendia inscrever o filho numa outra escola pública, recorria a um conhecido estratagema que era o de indicar uma morada falsa (em geral de um familiar) de modo a permitir a inscrição no estabelecimento pretendido.

Desconheço se isto ainda funciona assim.
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por MarcoAntonio » 14/9/2010 16:31

mais_um Escreveu:Garantias que o ensino é de melhor qualidade? Como consegues chegar a essa conclusão? A única coisa que tens garantido num colégio privado é a selecção de quem o frequenta e as condições em que são dadas as aulas, nunca a qualidade de ensino. Ao seleccionares as pessoas de melhores recursos, estás a deturpar a comparação. Experimenta a colocar os miúdos da Cova da Moura no colégio Moderno e depois vais ver a qualidade de ensino…


Sim, creio que as pessoas tendem a descurar isto. E tenho algum conhecimento de casos que vão ainda mais longe do que seleccionar as pessoas (de forma natural, com base nos recursos) mas também a preterir alunos, pressionando (das mais diversas formas) para que abandonem esses estabelecimentos. Maus alunos baixariam a média, o que conotaria o estabelecimento com um ensino de menor qualidade...

A qualidade é portanto, pelo menos em certa medida, aparente e artificial (resultando de uma selecção natural e por vezes acrescido ainda de uma selecção forçada) do universo de alunos.

Não nego que existam estabelecimentos de ensino onde a qualidade do ensino é superior ao médio do ensino público. Mas a generalização é perigosa e garantia (em termos gerais) é coisa que não existe. Estabelecimentos privados há que a superior qualidade é meramente aparente... o que eles têm é um grupo médio de melhores alunos.


Fenicio Escreveu:Mas se tenho 2 ou 3 filhos, não tenho muita volta a dar! Vão todos para o público!


No público há melhores e piores escolas e existe alguma flexibilidade na colocação dos filhos. O ensino público não é propriamente um cancro como um todo (eu devo dizer que a maior parte da minha vida de estudante, passei-a em estabelecimentos públicos).
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40985
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por Elias » 14/9/2010 16:25

mais_um Escreveu:
Vanek Escreveu: Em Portugal todos falam na desertificação, mas cada vez chove mais... e a floresta e o mato avança nos terrenos agricolas.


Estás enganado, nem sei onde foste buscar essa ideia:


Pois eu também já tinha reparado que o Vanek tinha escrito aqui várias incorrecções sobre as secas e coloquei informação do IM sobre o assunto, mas ele não respondeu mais :roll:
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por mais_um » 14/9/2010 16:19

Vanek Escreveu: Em Portugal todos falam na desertificação, mas cada vez chove mais... e a floresta e o mato avança nos terrenos agricolas.


Estás enganado, nem sei onde foste buscar essa ideia:

Na análise às últimas 4 décadas verifica-se que a
década 2000-2009 foi mais seca que a década
1990-1999, que por sua vez já tinha sido mais seca
que a década 1980-1989 e esta mais seca que a
década 1970-1979.
Verifica-se assim desde 1970
um decréscimo da precipitação, de 939mm na
década de 70 para 779mm na década de 2000,
correspondendo a uma perda de precipitação
média anual de cerca de -160mm.Os últimos 30 anos foram particularmente pouco
chuvosos em Portugal Continental, em
comparação com os valores médios do período
1971-2000.
De referir ainda que o ano de 2005 foi o
mais seco dos últimos 79 anos, seguido de 2007 e
2004.
Nas últimas 4 décadas verificou-se uma redução
significativa da precipitação no fim do Inverno e
início da Primavera, especialmente no mês de
Março, acompanhada por aumentos muito ligeiros
nas outras estações do ano.
No Inverno a variabilidade interanual da
precipitação aumentou nos últimos 30 anos,
alternando-se a ocorrência de Invernos mais
secos com mais chuvosos. O Inverno de 2000/2001
foi particularmente chuvoso (o 3º mais chuvoso dos
últimos 30 anos), sendo o Inverno 2004/2005 o mais
seco dos últimos 79 anos.
Como episódios climáticos extremos nas 4 últimas
décadas destaca-se uma intensificação da
frequência e intensidade de situações de seca em
Portugal Continental, com uma particularmente
gravosa pela sua extensão territorial e duração
ocorrida nos anos de 2004 a 2006.
Por seu lado, a onda de calor com maior significado
na década 2000-2009 ocorreu em 2003, em Julho-
Agosto, sendo considerada um evento excepcional
deste tipo, com a maior duração registada desde
1941, originando numerosas vítimas e fogos
florestais destrutivos; Em 2006 registaram-se 5
ondas de calor entre Maio e Setembro, sendo a de
Julho a mais significativa desde 1941 (maior
extensão espacial e temporal). São de destacar ainda
+0.44ºC/Década
-0.08ºC/Década
+0.66ºC/Década
+0.61ºC/Década
2 ondas de calor em 2005, nos messes de Maio e
Junho.
Os valores extremos na década 2000-2009 foram
registados em Amareleja (Temperatura Máxima
de 47.4ºC, em 1 de Agosto de 2003), em Penhas
Douradas (temperatura mínima de -12.7ºC, em 1
de Março de 2005) e em Cabril (precipitação
diária, das 09 às 09 UTC, de 143.0 mm, em 21 de
Março de 2001).
Finalmente há a realçar que se verificaram nesta
década, no prolongamento das décadas anteriores, de
tendências significativas para o aumento no
número anual de noites tropicais (temperatura
mínima do ar superior a 20°C), assim como no
número anual de dias de Verão (temperatura
máxima superior a 25 °C).

http://www.ame-web.org/JORNADAS_SEVILLA/1B_Pires.pdf

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por MarcoAntonio » 14/9/2010 16:06

Vanek, o texto é de 2005. E no mesmo local podes encontrar isto:

"Controversial debate about the government proposal to extend the Posted Workers Act to further branches. Some research bodies call for a tax credit to prevent 'working poor' instead of implementing additional statutory minimum wages. No statutory minimum wage in sectors with a large number of female employees. No direct interactions between the few sectoral statutory minimum wages and training measures or wage subsidies."

E ainda isto, sobre o que os trabalhadores pensam da situação actual:

"Are mainly content with current procedures; opposed to efforts of some politicians and unions to extend the Posted Workers Act to further branches."


Outros estudos parecem apontar que o problema não existe (retirado do mesmo site e dois anos mais recente):

http://www.eurofound.europa.eu/eiro/200 ... 06039i.htm


E também podes consultar as várias reacções à proposta que surgiram nessa data (2005):

http://www.spiegel.de/international/0,1 ... 61,00.html



Estamos em 2010 e continua a não existir um salário mínimo estatutário na Alemanha.



Também continua por explicar o caso Norueguês, Sueco e Finlandês, por exemplo...
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 14/9/2010 16:21, num total de 1 vez.
Imagem

FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 40985
Registado: 4/11/2002 22:16
Localização: Porto

por mais_um » 14/9/2010 15:48

Fenicio Escreveu:Se eu tenho 1 filho, vou metê-lo num colégio privado pois tenho mais garantias de que o ensino ali é de melhor qualidade.

Garantias que o ensino é de melhor qualidade? Como consegues chegar a essa conclusão? A única coisa que tens garantido num colégio privado é a selecção de quem o frequenta e as condições em que são dadas as aulas, nunca a qualidade de ensino. Ao seleccionares as pessoas de melhores recursos, estás a deturpar a comparação. Experimenta a colocar os miúdos da Cova da Moura no colégio Moderno e depois vais ver a qualidade de ensino…
Fenicio Escreveu: Mas se tenho 2 ou 3 filhos, não tenho muita volta a dar! Vão todos para o público!

Epá, Portugal não é só Lisboa ou Porto, nas Caldas da Rainha não há opção para o privado, é tudo publico, ou melhor tens um privado mas que funciona como publico, ou seja não há selecção de quem o frequenta, logo os resultados são semelhantes

Não considero que as pessoas não têm mais filhos por não terem dinheiro para o colégio privado, eventualmente poderá haver pessoas nessas condições, mas não me parece que sejam a maioria. Eu não tenho mais filhos porque a minha mulher não quer. Não tem nada a ver com condições económicas mas sim com níveis de conforto. Claro que não será o caso de todos mas também é um motivo para não ter filhos.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por mais_um » 14/9/2010 15:15

Vanek Escreveu:Muitas mulheres para conseguirem ter um alto nivel de rendimento, tiveram que investir o periodo de tempo de fertilidade em estudos e no desenvolvimento de uma carreira.


Hum...também há mulheres que para conseguirem um alto nivel de rendimento, utilizam o seu periodo de fertilidade para ter filhos! :lol: :lol:


Vanek Escreveu:As mulheres trabalham porque necessitam.


Boa! E os homens trabalham por prazer??? :twisted: :twisted:

Vanek Escreveu:Não esquecer que vivemos numa sociedade que pouco protege a natalidade, exemplos:

Imposto municipal aumenta de acordo com o valor de uma casa, valor este que tem como maior factor de determinação do mesmo a área da mesma, quer dizer se uma familia numerosa necessitar um T6 será mais taxada;

o preço da água aumenta proporcionalmente ao volume de consumo desta, isto ao coberto de uma logica pseudo ecologista (quando sabemos que muitas redes tem perdas de 50% da agua em fugas e rupturas desde a captação até ao consumidor final), uma familia de pai, mãe, 4 filhos e avó vê a sua factura inflacionada pelo simples facto que é mais numerosa.

Aconselho a seguirem a recomendação da Pata e a tentarem descobrir a razão das filandesas terem mais filhotes.


Curiosamente, os casais que eu conheço que decidiram não ter filhos são da classe media, média-alta.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 8133
Registado: 14/11/2008 0:48
Localização: Lisboa

por Elias » 14/9/2010 14:54

Vanek Escreveu:
MarcoAntonio Escreveu:
Vanek Escreveu:O que não falta sao institutos no estado.


Queres explicar o sentido desta referência?


Vanek Escreveu:Mas podem sempre partir pelo cabaz que determina a inflação e o aplicar com tabelas de alimentação e outros estudos.


Qual cabaz (o cabaz varia de país para país)? Quem é que define o cabaz e qual a relação com o salário? Onde é que entra nesse cabaz o factor mais pertinente de todos: o valor do trabalho oferecido em troca do salário?

Então o que tu fazes mede-se pelo preço da batatas e pela forma como o preço das batatas evolui, qual regra universal? Então o cabaz não pode estar a inflacionar e o trabalho que desenvolves a desvalorizar-se? E o Elias é que é lírico?



Vanek Escreveu:Agora pedir que seja o empregador e o empregado a definir o minimo iria criar situações de escravatura encapotada... o que já se passa com o salario minimo actual.


Bem, terás de definir claramente o que entendes por escravidão encapotada: por exemplo, pode muito bem ser entendido que muitos trabalhadores portugueses são escravos de outros portugueses que tu tão estoicamente defendes (pois são obrigados a sustentar com parte do seu trabalho portugueses que não trabalham por opção). Mas, dado que já defendeste aqueles, imagino que não é dessa escravidão que estás a falar. Isto serve de resto para mostrar que "escravidão encapotada" pode significar uma série de coisas. Portanto, convém que precises qual...

Injustiças no mercado de trabalho, que existirão sempre em maior ou menor grau, poderão ser minoradas com regulamentação sim senhor (que existe e poderá ser melhorada, certamente). Não tem de passar pela subida do salário mínimo nacional (nem sequer pela existência de tal valor definido).

Para ilustrá-lo, vários países onde nem sequer existe um salário nacional definido governamentalmente, como o que existe em Portugal:

Alemanha,
Noruega,
Finlândia,
Itália,
Suécia,
etc

Não consta que as injustiças sociais (em particular ao nível do mercado de trabalho) sejam maiores que em Portugal.


In Germany, however, statutory minimum wages do exist for specific branches. They are based on regulations introduced to implement the EU Directive (96/71/EC) on the posting of workers in the framework of the provision of services (DE0306207T). The first branch-specific minimum wage was introduced in January 1997 in the main construction industry (DE9702202F). The social partners negotiated further minimum wages for employees in the electrical engineering industry who work on construction sites and for workers in the roofing industry in the same year. Today, there are four branches with this kind of sector-specific minimum wages: the main construction industry; the roofing industry (Dachdeckerhandwerk); the painting industry (Maler- und Lackiererhandwerk); and the demolition/wrecking industry (Abbruch- und Abwrackgewerbe). The government has recently proposed that the Posted Workers Act should be extended to all sectors of the economy in order to fight 'wage dumping'.

http://www.eurofound.europa.eu/eiro/200 ... 07101s.htm

Parece que o governo alemão anda a ter as mesmas ideias que eu... tambem devem ser uns tontos como eu que não acreditam no Pai Natal do liberalismo economico selvático.


Pois é... e depois admiram-se de o desemprego aumentar... e de aumentar a economia paralela, com o pessoal que não quer trabalhar e prefere fazer uns biscates sem pagar impostos :roll:
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por Elias » 14/9/2010 14:50

radiohead Escreveu:O facto de ser um bem mais escasso não significa que tenha vindo globalmente a diminuir, pois não? Se há mais pessoas e a mesma quantidade de água, tecnicamente torna-se um bem mais escasso, mas não vejo a relevância disso a não ser que se prove que as reservas de água têm vindo a diminuir. Sobre isso ainda não vi nada, e tenho mesmo sérias dúvidas que não tenham vindo globalmente a aumentar (embora não disponha dados).


Se não viste nada sobre isso, então provavelmente também não procuraste muito.

Toma lá um estudo que desenvolve este tema: http://www.worldwater.org/data20082009/ch01.pdf
 
Mensagens: 35428
Registado: 5/11/2002 12:21
Localização: Barlavento

por Vanek » 14/9/2010 12:55

MarcoAntonio Escreveu:
Vanek Escreveu:O que não falta sao institutos no estado.


Queres explicar o sentido desta referência?


Vanek Escreveu:Mas podem sempre partir pelo cabaz que determina a inflação e o aplicar com tabelas de alimentação e outros estudos.


Qual cabaz (o cabaz varia de país para país)? Quem é que define o cabaz e qual a relação com o salário? Onde é que entra nesse cabaz o factor mais pertinente de todos: o valor do trabalho oferecido em troca do salário?

Então o que tu fazes mede-se pelo preço da batatas e pela forma como o preço das batatas evolui, qual regra universal? Então o cabaz não pode estar a inflacionar e o trabalho que desenvolves a desvalorizar-se? E o Elias é que é lírico?



Vanek Escreveu:Agora pedir que seja o empregador e o empregado a definir o minimo iria criar situações de escravatura encapotada... o que já se passa com o salario minimo actual.


Bem, terás de definir claramente o que entendes por escravidão encapotada: por exemplo, pode muito bem ser entendido que muitos trabalhadores portugueses são escravos de outros portugueses que tu tão estoicamente defendes (pois são obrigados a sustentar com parte do seu trabalho portugueses que não trabalham por opção). Mas, dado que já defendeste aqueles, imagino que não é dessa escravidão que estás a falar. Isto serve de resto para mostrar que "escravidão encapotada" pode significar uma série de coisas. Portanto, convém que precises qual...

Injustiças no mercado de trabalho, que existirão sempre em maior ou menor grau, poderão ser minoradas com regulamentação sim senhor (que existe e poderá ser melhorada, certamente). Não tem de passar pela subida do salário mínimo nacional (nem sequer pela existência de tal valor definido).

Para ilustrá-lo, vários países onde nem sequer existe um salário nacional definido governamentalmente, como o que existe em Portugal:

Alemanha,
Noruega,
Finlândia,
Itália,
Suécia,
etc

Não consta que as injustiças sociais (em particular ao nível do mercado de trabalho) sejam maiores que em Portugal.


In Germany, however, statutory minimum wages do exist for specific branches. They are based on regulations introduced to implement the EU Directive (96/71/EC) on the posting of workers in the framework of the provision of services (DE0306207T). The first branch-specific minimum wage was introduced in January 1997 in the main construction industry (DE9702202F). The social partners negotiated further minimum wages for employees in the electrical engineering industry who work on construction sites and for workers in the roofing industry in the same year. Today, there are four branches with this kind of sector-specific minimum wages: the main construction industry; the roofing industry (Dachdeckerhandwerk); the painting industry (Maler- und Lackiererhandwerk); and the demolition/wrecking industry (Abbruch- und Abwrackgewerbe). The government has recently proposed that the Posted Workers Act should be extended to all sectors of the economy in order to fight 'wage dumping'.

http://www.eurofound.europa.eu/eiro/200 ... 07101s.htm

Parece que o governo alemão anda a ter as mesmas ideias que eu... tambem devem ser uns tontos como eu que não acreditam no Pai Natal do liberalismo economico selvático.
 
Mensagens: 125
Registado: 28/4/2010 9:02
Localização: 16

Próximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google [Bot], novato, VALHALLA e 51 visitantes