Se recorrerem unicamente às estatísticas , chegarão à conclusão que todas as críticas à classe política Portuguesa - com relativo peso- são de uma injustiça atroz, manchando o bom nome de agentes do estado que apenas aceitaram ser empossados, para servir com toda a dedicação o País e os Portugueses, imbuidos apenas de sentimentos nobres.
Se algum dos membros do caldeirão tiver um nome de político mediático preso atrás das grades que atire a primeira pedra.
Devemo-nos sentir orgulhosos pela nossa classe política e na minha opinião pedir a sua canonização ainda em vida.
Vejam mais este caso real em que se considerássemos a pena atribuida ao réu como uma acção do PSI20 e estaríamos perante o maior bear market da história.
Por este andar mais um que o estado irá ter de indemnizar
O Ministério Público decidiu recorrer da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa no caso Isaltino Morais, depois de esta instância ter anulado a suspensão do mandato e de ter reduzido para dois anos a condenação a prisão efectiva do autarca de Oeiras.
Isaltino Morais vai avançar com recursos para “fazer cair” a pena de prisão efectiva
Em Junho, o Tribunal da Relação de Lisboa aplicou a Isaltino Morais uma pena de dois anos de prisão, pelos crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais, mas anulou a pena de perda de mandato. Em instância anterior, no Tribunal de Sintra, o autarca de Oeiras tinha sido condenado a sete anos de prisão e a perda de mandato por fraude fiscal, abuso de poder e corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais.
Em resposta a uma questão colocada pela agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República revelou hoje que o Ministério Público decidiu recorrer da decisão do Tribunal da Relação de Lisboa para uma instância superior.
Também a defesa de Isaltino Morais vai avançar com recursos para o Tribunal Constitucional e para o Supremo Tribunal de Justiça, com o objectivo de “fazer cair” a pena de prisão efectiva, segundo disse ontem à Lusa o advogado do autarca de Oeiras.
Rui Elói Ferreira explicou que faz parte do recurso para o Tribunal Constitucional a fundamentação de que, face à “gravidade da acusação” dos crimes imputados ao autarca, se trata de uma inconstitucionalidade o facto de o julgamento não ter decorrido num tribunal com júri.
Quanto ao recurso para o Supremo, Rui Elói Ferreira adiantou que “será muito complicado” e que fará parte da fundamentação a contestação ao pedido de indemnização cível, que o Tribunal da Relação determinou serem 197.266,88 euros.
A defesa de Isaltino Morais apresentou recentemente ao Tribunal da Relação de Lisboa um pedido de aclaração do acórdão, no qual foram também suscitadas “questões menores”.
Em Junho, além de anular a pena acessória de perda de mandato, a Relação decidiu ainda invalidar a condenação de Isaltino Morais pelo crime de corrupção passiva, quanto aos factos relacionados com o empresário João Algarvio " IN Publico"
