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MensagemEnviado: 27/7/2010 11:25
por nunofaustino
AC Investor Blog Escreveu:
Elias Escreveu:Ó Pata, mas do meu ponto de vista a questão essencial é esta: independentemente de gostarmos ou não daquilo que elas dizem, estas agências são credíveis ou não?


Desde a falência da Lehman Brothers e da Islândia, a credibilidade que dou ás agências de rating independentemente sejam americanas ou não , é "0".

Nessa altura as agências foram acusadas de estarem a dormir e de não acompanharem as alterações do mercado. Hoje já não é tanto assim. Apesar disso, considero que a opinião destas agências é muito política e enviesada, uma vez que o UK e os EUA também deveriam estar com outlook negativo devido ao constante endividamento e perspectivas futuras.

Há uns dias saíram os rating de agência chinesa que me pareceram mais fiáveis do que os ocidentais... um pouco enviesado para o lado chinês, mas permitia obter uma melhor ideia dos países ocidentais (na mho).

Um abr
Nuno

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:55
por AC Investor Blog
Pata-Hari Escreveu:AC, tu não tens restrições de investimento como tem um gestor profissional, não tens estatutáriamente ou por regra definida e imposta de gestão classes de risco nas quais não possas investir.


Pois, aí está a grande diferença....

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:51
por Pata-Hari
AC, tu não tens restrições de investimento como tem um gestor profissional, não tens estatutáriamente ou por regra definida e imposta de gestão classes de risco nas quais não possas investir.

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:47
por AC Investor Blog
Pata-Hari Escreveu:Elias, tal e qual como reage a qualquer má noticia quando o mercado já tem uma tendência negativa. E se a questão é essa, é óbvio que o mercado ainda lhes atribui MUITA credibilidade. Basta notar que o rating (acumulado ou directo) continua a ser o critério de utilização de dados tipos de dívida em carteiras. Ou seja, o simples facto do rating ser alterado, determina a utilização ou a hipotese de detenção da dívida em causa.


Perfeitamente de acordo. Mas eu pessoalmente não tomo decisões com base nas agências.

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:32
por Pata-Hari
Elias, tal e qual como reage a qualquer má noticia quando o mercado já tem uma tendência negativa. E se a questão é essa, é óbvio que o mercado ainda lhes atribui MUITA credibilidade. Basta notar que o rating (acumulado ou directo) continua a ser o critério de utilização de dados tipos de dívida em carteiras. Ou seja, o simples facto do rating ser alterado, determina a utilização ou a hipotese de detenção da dívida em causa.

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:27
por Elias
AC e Pata,

A partir do momento em que o mercado reage aos comunicados das agências, penso que isso significa que o mercado lhes atribui credibilidade.

Ou não? :roll:

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:25
por Pata-Hari
Elias, as agencias são um pedaço como os price targets, actuam mais por reacção do que pro-activamente. Normalmente vês estas alterações de rating acontecerem quando o mal já é conhecido. Se são crediveis.... remeto-te para as análises de analistas supostamente isentos e sem conflitos de interesses. São crediveis?

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:23
por AC Investor Blog
Elias Escreveu:Ó Pata, mas do meu ponto de vista a questão essencial é esta: independentemente de gostarmos ou não daquilo que elas dizem, estas agências são credíveis ou não?


Desde a falência da Lehman Brothers e da Islândia, a credibilidade que dou ás agências de rating independentemente sejam americanas ou não , é "0".

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:21
por Elias
Ó Pata, mas do meu ponto de vista a questão essencial é esta: independentemente de gostarmos ou não daquilo que elas dizem, estas agências são credíveis ou não?

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:18
por Pata-Hari
O que tem piada é que ao descerem os ratings, eles são os principais causadores do que consideram ser o risco: o mercado interbancário ! ""A principal preocupação da Fitch continua a incidir no acesso a dívida e ao mercado interbancário por parte de certos bancos em Espanha, Portugal, Irlanda e Grécia", afirma o relatório da Fitch."

Fitch insiste que bancos portugueses têm maior risco

MensagemEnviado: 26/7/2010 20:16
por Elias
Fitch insiste que bancos portugueses têm maior risco de corte de "rating"
26 Julho 2010 | 19:48
Nuno Carregueiro - nc@negocios.pt

A agência de notação financeira cortou o "rating" de cinco bancos portugueses dias antes de serem publicados os resultados dos testes de "stress". Agora continua a destacar as instituições portuguesas pela negativa.

O facto de os quatro bancos portugueses terem tido um resultado positivo nos resultados dos testes de "stress" publicados na sexta-feira não foi suficiente para a Fitch alterar a opinião negativa que tem para os bancos portugueses.

A agência de notação financeira tinha cortado o "rating" de cinco bancos portugueses dias antes de serem publicados os resultados dos testes de stress, o que gerou criticas do Governo português e também da banca, nomeadamente do presidente do BES.

Hoje, num relatório onde analisa os resultados dos testes de stress a 91 bancos europeus, a Fitch diz que a sua publicação não requer uma alteração imediata dos "ratings" que tem para os bancos analisados.

"A principal preocupação da Fitch continua a incidir no acesso a dívida e ao mercado interbancário por parte de certos bancos em Espanha, Portugal, Irlanda e Grécia", afirma o relatório da Fitch.

Se os bancos gregos e irlandeses tem já os seus "ratings" a reflectir esta situação, há bancos "em Espanha (excepto o Santander e o BBVA) e em Portugal que apresentam o maior risco de verem os seus ratings [IDR] revistos em baixa", acrescenta a mesma fonte, acrescentando que os receios só acalmarão, se "o acesso ao mercado interbancário melhorar rapidamente".

Quanto aos bancos europeus que apresentaram um Tier 1 apenas ligeiramente acima dos 6%, a Fitch estima que terão que realizar aumentos de capital ou apresentar planos de desalavancagem. Quanto aos 17 bancos que passaram os testes mas apresentaram um Tier 1 abaixo de 7%, bem como os que falharam os testes, a Fitch estima que terão que aumentar capital em 12 mil milhões de euros.