Dívida alemã versus dívida grega
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Nunooo Escreveu:
Ola Elgenedy
Assim a titulo de exemplo: Societe General, Intesa, Credit Agricole.
Nao te parece que se daqui a 8 anos estes bancos nao se conseguem financiar a valores mais baixos é sinal de que as coisas correram todas muito mal?
Um abraço
Olá Nunooo,
Estão todos a pagar spreads dessa ordem de grandeza? Ouch....
Mas claro que sim, se 8 anos não chegarem, então algo correu muito mal. Mas se algo correu muito mal, a questão que se coloca é se entretanto não ficaste "pendurado"
Agora, se eles conseguirem efectivamente recuperar, claro que irão exercer a Call

Abraço,
Elgenedy
"When you have eliminated the impossible, whatever remains, however improbable, must be the truth." [Sherlock Holmes]
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Elias Escreveu:Olá Elgenedy,
Eu sei que as dívidas não são exactamente comparáveis, apenas achei interessante a proximidade temporal das duas notícias e o facto de isto demonstrar que os investidores estão dispostos a correr riscos, apostando mais na incerteza das economias que estão em estado menos saudável.
O pior que pode acontecer a quem emprestar aos Gregos é ter de ficar com duas ou três ilhas... ou então com a Acrópole!

abraço
artista
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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elgenedy Escreveu:Ola Nunooo,
Acho que isso depende de vários factores. À partida parece ser um spread bastante alto: com uma euribor a 3% ou 4%, ficas com uma taxa bruta de perto de 12%, o que me parece um pouco alto para um emitente com um nível de risco razoável (o benfica, com o risco associado a um clube de futebol, conseguiu financiamento a 6% fixo).
No entanto, no limite, esse emitente irá decidir se exerce ou não a call consoante o que se conseguir financiar no mercado em 2018. Se conseguir obter financiamento abaixo de Euribor + spread, então irá exercer, lançando novo empréstimo obrigacionista a uma taxa mais reduzida. Caso contrário deixa o actual como está.
Ou seja, vejo como uma questão do que a empresa poderá aumentar a sua credibilidade no mercado no decorrer dos próximos 8 anos.
Abraço,
Elgenedy
Ola Elgenedy
Assim a titulo de exemplo: Societe General, Intesa, Credit Agricole.
Nao te parece que se daqui a 8 anos estes bancos nao se conseguem financiar a valores mais baixos é sinal de que as coisas correram todas muito mal?
Um abraço
Ola Nunooo,
Acho que isso depende de vários factores. À partida parece ser um spread bastante alto: com uma euribor a 3% ou 4%, ficas com uma taxa bruta de perto de 12%, o que me parece um pouco alto para um emitente com um nível de risco razoável (o benfica, com o risco associado a um clube de futebol, conseguiu financiamento a 6% fixo).
No entanto, no limite, esse emitente irá decidir se exerce ou não a call consoante o que se conseguir financiar no mercado em 2018. Se conseguir obter financiamento abaixo de Euribor + spread, então irá exercer, lançando novo empréstimo obrigacionista a uma taxa mais reduzida. Caso contrário deixa o actual como está.
Ou seja, vejo como uma questão do que a empresa poderá aumentar a sua credibilidade no mercado no decorrer dos próximos 8 anos.
Abraço,
Elgenedy
Acho que isso depende de vários factores. À partida parece ser um spread bastante alto: com uma euribor a 3% ou 4%, ficas com uma taxa bruta de perto de 12%, o que me parece um pouco alto para um emitente com um nível de risco razoável (o benfica, com o risco associado a um clube de futebol, conseguiu financiamento a 6% fixo).
No entanto, no limite, esse emitente irá decidir se exerce ou não a call consoante o que se conseguir financiar no mercado em 2018. Se conseguir obter financiamento abaixo de Euribor + spread, então irá exercer, lançando novo empréstimo obrigacionista a uma taxa mais reduzida. Caso contrário deixa o actual como está.
Ou seja, vejo como uma questão do que a empresa poderá aumentar a sua credibilidade no mercado no decorrer dos próximos 8 anos.
Abraço,
Elgenedy
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O IGCP colocou hoje 1,25 mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro com uma maturidade de 12 meses, em linha com o montante que havia indicado, com a procura ter superar a oferta em 1,3 vezes. No entanto, os custos de financiamento estão em subida, já que o juro pago mais que duplicou face à emissão realizada a 17 de Março.
Segundo dados da Bloomberg, Portugal pagou um juro de 2,452% na emissão de Bilhetes do Tesouro que realizou hoje, que comparam com os 1,036% na anterior operação. Nessa altura, o rácio de cobertura foi de 3,2.
As "yields" das obrigações portuguesas estão a descer um ponto base para 2,925% na maturidade a dois anos e a cair dois pontos base na maturidade a cinco anos, para os 4,306%. Já os juros da dívida a 10 anos estão inalterados nos 5,43%.
Depois do sucesso que marcou ontem as operações de emissão de dívida de vários países da Zona Euro, esta manhã, o Tesouro alemão não conseguiu atrair interesse nos mercados pela totalidade dos 4 mil milhões de euros em obrigações com maturidade a 30 anos que colocou esta manhã à venda.
in www.negocios.pt
Segundo dados da Bloomberg, Portugal pagou um juro de 2,452% na emissão de Bilhetes do Tesouro que realizou hoje, que comparam com os 1,036% na anterior operação. Nessa altura, o rácio de cobertura foi de 3,2.
As "yields" das obrigações portuguesas estão a descer um ponto base para 2,925% na maturidade a dois anos e a cair dois pontos base na maturidade a cinco anos, para os 4,306%. Já os juros da dívida a 10 anos estão inalterados nos 5,43%.
Depois do sucesso que marcou ontem as operações de emissão de dívida de vários países da Zona Euro, esta manhã, o Tesouro alemão não conseguiu atrair interesse nos mercados pela totalidade dos 4 mil milhões de euros em obrigações com maturidade a 30 anos que colocou esta manhã à venda.
in www.negocios.pt
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Lion_Heart
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Olá Elgenedy,
Eu sei que as dívidas não são exactamente comparáveis, apenas achei interessante a proximidade temporal das duas notícias e o facto de isto demonstrar que os investidores estão dispostos a correr riscos, apostando mais na incerteza das economias que estão em estado menos saudável.
1 abraço,
Elias
Eu sei que as dívidas não são exactamente comparáveis, apenas achei interessante a proximidade temporal das duas notícias e o facto de isto demonstrar que os investidores estão dispostos a correr riscos, apostando mais na incerteza das economias que estão em estado menos saudável.
1 abraço,
Elias
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Olá Elias,
Estas duas emissões podem ser comparadas?
Tendo em conta, não só o montante (onde o grego é cerca de metade), mas sobretudo o prazo (30 anos para 3 e 6 meses), consegue-se tirar alguma conclusão relativamente à facilidade de colocação?
No momento actual, em que cada vez mais se espera uma subida de taxas nos próximos tempos (leia-se, próximos anos), ficar agarrado a 3% para os próximos 30 anos pode não ser assim tão interessante.
Abraço,
Elgenedy
Estas duas emissões podem ser comparadas?
Tendo em conta, não só o montante (onde o grego é cerca de metade), mas sobretudo o prazo (30 anos para 3 e 6 meses), consegue-se tirar alguma conclusão relativamente à facilidade de colocação?
No momento actual, em que cada vez mais se espera uma subida de taxas nos próximos tempos (leia-se, próximos anos), ficar agarrado a 3% para os próximos 30 anos pode não ser assim tão interessante.
Abraço,
Elgenedy
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Dívida alemã versus dívida grega
A Alemanha é uma economia pujante.
A Grécia anda com os problemas que a gente sabe.
No entanto, parece que a dívida grega suscita muito mais interesse comprador que a dívida alemã.
A Grécia anda com os problemas que a gente sabe.
No entanto, parece que a dívida grega suscita muito mais interesse comprador que a dívida alemã.
Alemanha não consegue colocar toda a dívida que pretendia
21 Julho2010 | 10:48
Edgar Caetano
O Tesouro alemão não conseguiu atrair interesse nos mercados pela totalidade dos 4 mil milhões de euros em obrigações com maturidade a 30 anos que colocou esta manhã à venda, de acordo com a dados oficiais citados pela agência Bloomberg.
O total de ofertas ficou-se pelos 3,764 mil milhões de euros mas o Estado aceitou apenas 3,195 mil milhões de euros, dos quais 805 milhões foram absorvidos pelo Bundesbank, o banco central alemão, que é a entidade que gere os leilões de dívida pública.
A "yield" média foi de 3,3%.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=435829
Procura por dívida da Grécia supera oferta em 3,85 vezes
20 Julho2010 | 10:44
Edgar Caetano
A procura por dívida grega continua a superar largamente a oferta, com os investidores atraídos pelos elevados juros pagos por Atenas.
A Grécia recorreu esta terça-feira aos mercados de dívida pela segunda vez desde que oficializou o pedido de auxílio financeiro à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional.
Atenas leiloou 1,95 mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro com maturidade a 13 semanas, pagando um juro médio de 4,05%. A procura excedeu a oferta em 3,85 vezes.
Na semana passada, o Tesouro grego vendeu 1,625 mil milhões de euros com maturidade a 26 semanas. Nessa altura, a "yield" fixou-se em 4,65%.
As "yields" a dois anos subiam 4 pontos para 9,792%.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=435613
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