CALDEIRÃO DE BOLSA

artista Escreveu:

Lusa/sol Escreveu:Em Espanha, os bancos e as caixas de aforro poderão ter que fazer aumentos de capital na ordem dos 36 mil milhões de euros - um valor que fica abaixo dos 23 mil milhões de euros estimado pelo governo espanhol.

Onde é que está o erro? se o estimado pelo governo espanhol são 23 mil milhões como é que 36 mil milhões podem ficar abaixo das estimativas?!

Ou sou eu que estou a ficar senil?!

Estes "Testes de Stress" são um stress

Abraços

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Lusa/sol Escreveu:Em Espanha, os bancos e as caixas de aforro poderão ter que fazer aumentos de capital na ordem dos 36 mil milhões de euros - um valor que fica abaixo dos 23 mil milhões de euros estimado pelo governo espanhol.

Goldman Sachs diz que testes de stress não provocarão aumentos de capital

Os testes de stress serão "positivos" para a banca europeia e não deverão levar os bancos a angariarem capital.
O banco de investimento Goldman Sachs diz que os testes à banca deverão levar as instituições “mais pequenas e frágeis” a procederem a movimentos de concentração e que a uma possível recapitalização de instituições como as “cajas” espanholas.

Além disso, a divulgação da exposição à dívida soberana irá “reduzir o risco de contágio e aumentar a confiança”, bem como reafirma a firmeza das maiores instituições.

“Não esperamos que os grandes bancos cotados aumentem capital como resultado dos testes de ‘stress’”, diz a equipa de analistas do Goldman Sachs. Já para as instituições da “segunda liga”, as necessidades de capital vão depender das exigências do regulador europeu. Como a imprensa tem reporta um nível que o banco considera baixo (Tier 1 de 6%), o que não deverá provocar “uma onde de aumentos de capital”, diz a nota de análise.

O banco de investimento procedeu ainda a uma aumento da recomendação do espanhol BBVA, já que a maior transparência do sistema financeiro europeu, deverá retirar pressão dos principais bancos espanhóis. A recomendação do banco de Bilbau subiu para “comprar” de “neutral”.

Os resultados dos testes de "stress" vão ser parcialmente divulgados no dia 23 de julho.

Os testes de resistência ao sistema bancário (testes de 'stress') feitos pelos analistas do BarCap aos bancos portugueses (BCP, BES, BPI e CGD) apontam para perdas de 17 mil milhões de euros em termos de crédito mal parado, com o crédito à habitação a ficar com a maior fatia (38 por cento), seguido pelo setor imobiliário e da construção (21 por cento) e pelos cartões de crédito (11 por cento).

Ainda assim, o BarCap sublinhou que «ao contrário de Espanha e da Irlanda, Portugal não teve uma bolha na construção» e que «a apreciação dos preços das casas foi limitada», considerando que o cenário traçado «é menos provável de vir a confirmar-se» do que o dos outros dois países.

Em Espanha, os bancos e as caixas de aforro poderão ter que fazer aumentos de capital na ordem dos 36 mil milhões de euros - um valor que fica abaixo dos 23 mil milhões de euros estimado pelo governo espanhol.

No que toca à dívida pública detida pelos quatro bancos portugueses analisados (do total de 91 instituições submetidas aos testes de resistência na Europa), o BarCap ressalvou que «a exposição parece ser modesta», apontando para os 14 mil milhões de euros, dos quais os analistas do banco de investimento assumem perdas de 30 por cento.

O BarCap destacou também o facto de - ao contrário de Espanha, Alemanha ou Grécia - Portugal não ter nenhum fundo específico para a recapitalização dos bancos, considerando que «ainda pode ser criado, mas demorará algum tempo».

Os resultados gerais dos testes de ‘stress’ à banca europeia serão divulgados a 23 de Julho.

Lusa / SOL