
Essa teoria da especulação quanto ás descidas de rating é perfeitamente descabida !!!
Até nisso os EUA forem mais realistas aceitando a realidade
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Seaman Escreveu:Viva!
está na hora de questionar estas avaliações negativas destas agências americanas.
Em que ficamos? Quem tem razão?
O que está correcto e o que está errado? As avaliações das agências americanas que colocam em causa a credibilidade dos bancos europeus ou os recentes resultados dos Stress Tests?
agany Escreveu:Começou a matança dos PIIGS
Elias Escreveu:Sim eu sei, artista, mas a verdade é que o argumento que então foi apresentado era o de que a banca portuguesa estava de boa saúde (sendo a afirmação suportada pelos resultados dos tais testes de stress).
Elias Escreveu:O ministério das finanças pode dizer o que lhe apetecer. Eu cá tenho o "péssimo" hábito de acreditar mais naquilo que os mercados me dizem do que nas palavras que saem da boca dos políticos. E olhando para o que os mercados me dizem, não consigo, por mais que tente, acreditar que está tudo bem com a nossa banca.
É que, olhando para os gráficos, parece-me mais do que evidente que o mercado não acredita que esteja tudo bem com a nossa banca.
Para chegar a esta conclusão, comparei as cotações actuais dos nossos bancos com os valores mínimos atingidos em Fevereiro-Março de 2009. E verifiquei que os bancos portugueses estão todos relativamente perto dos mínimos de 2009 (BCP = 10% acima; BES = 30% acima; BPI = 20% acima; Banif 17% ABAIXO), ao passo que no resto da Europa os bancos estão a cotar a valores muito superiores, da ordem dos 50% (Banco Popular, Banesto, Credit Agricole), 100% (Societe Generale, BBVA), 150% (BNP Paribas, Banco Santander), 200% (Deutsche Bank) ou mesmo 400% (Natixis). Note-se que até na Espanha as recuperações foram fortes.
Olhando para estes dados, parece-me que tudo o que se escreve sobre a saúde do sistema bancário português não passa de "wishful thinking".