
Penso que a análise acima descrita reflecte, genericamente e de forma tácita, a experiência e as sensações da especulação de curto prazo. Para o investidor profissional ou com conhecimentos especializados, o investimento no longo prazo, baseado na análise da situação económica da empresa e da economia, pode muito bem superar os "humores" do Mercado. Para o investidor comum, o investimento directo em acções é perigoso, sendo aconselhável e prudente investir de forma indirecta (como por exemplo através de fundos ou ETF´s que replicam o mercado, usando uma alocação baseada no custo médio, isto é, usar parte das poupanças e investir de forma faseada, de 6 em 6 meses ou de ano a ano, ao longo de uma vida, usando os mercados de baixa como se fossem épocas de saldos). Seria interessante se as corretoras divulgassem a percentagem de investidores que perdem dinheiro ou entram em bancarrota alguns meses após começarem a especular directamente no mercado, utilizando "metodologias sentimentalistas" de "trading". Tenho a certeza, por conhecimento "inside", de que são muitos.