
Análise
UBS impressionado com Sonae e Jerónimo Martins
Luís Leitão
25/06/10 12:50
--------------------------------------------------------------------------------
O UBS alerta para uma reestruturação necessária dos bancos portugueses.
Collapse Comunidade
Partilhe: O banco suíço gostava de ver uma consolidação entre a Zon e a Sonaecom e revela-se cauteloso com a banca nacional.
Numa nota de ‘research', enviada hoje aos seus clientes, o UBS revela que apostar hoje em empresas ibérias é uma decisão difícil. "Até que a reestruturação do sector bancário e os cortes orçamentais credíveis sejam implementados continuará a haver um escasso apetite por acções ibéricas", revela a equipa de analistas do banco suíço liderada por Ignacio Sanz.
No caso português, os especialistas do UBS revelam mesmo que as perspectivas para a economia nacional não é fácil, apontando como barreiras ao crescimento económico o reduzido acesso ao financiamento, as taxas de juro mais elevadas praticadas junto das empresas, os cortes no Orçamento do Estado e a subida dos impostos.
No entanto, Ignacio Sanz revela que "os portugueses estão habituados a baixas taxas de crescimento e as empresas estão em boa forma ao nível dos balanços". É esse sentido que, apesar de todas as contrariedades, o UBS não deixa de enumerar algumas companhias onde encontra "grande valor" e que pautam-se por "gerarem bons fluxos de caixa e serem empresas bem geridas."
Entre os eleitos do UBS encontram-se a Jerónimo Martins, Sonae, Brisa, Portucel e Zon. "Ficámos bem impressionados com a gestão da Jerónimo Martins e da Sonae." Além disso, os técnicos do banco prevêem um retorno da actividade de fusões e aquisições na bolsa portuguesa. E neste ponto, Sanz frisa a sua preferência ao nível de uma "jogada de consolidação entre a Sonaecom e a Zon."
A parte negativa do "research" do UBS, que resultou de uma visita dos seus especialistas na semana passada por várias companhias do PSI 20, foi para a banca. De acordo com as conclusões do banco suíço, "com excepção do BES, não vemos valor nos bancos".
As recomendações de Sanz para os três títulos da banca nacional repartem-se da seguinte forma: "comprar" para os títulos do BES com um preço-alvo de 5,3 euros e de "neutral" para as acções do BPI e do BCP, com um preço-alvo de 1,80 euros e 65 cêntimos, respectivamente.

UBS impressionado com Sonae e Jerónimo Martins
Luís Leitão
25/06/10 12:50
--------------------------------------------------------------------------------
O UBS alerta para uma reestruturação necessária dos bancos portugueses.
Collapse Comunidade
Partilhe: O banco suíço gostava de ver uma consolidação entre a Zon e a Sonaecom e revela-se cauteloso com a banca nacional.
Numa nota de ‘research', enviada hoje aos seus clientes, o UBS revela que apostar hoje em empresas ibérias é uma decisão difícil. "Até que a reestruturação do sector bancário e os cortes orçamentais credíveis sejam implementados continuará a haver um escasso apetite por acções ibéricas", revela a equipa de analistas do banco suíço liderada por Ignacio Sanz.
No caso português, os especialistas do UBS revelam mesmo que as perspectivas para a economia nacional não é fácil, apontando como barreiras ao crescimento económico o reduzido acesso ao financiamento, as taxas de juro mais elevadas praticadas junto das empresas, os cortes no Orçamento do Estado e a subida dos impostos.
No entanto, Ignacio Sanz revela que "os portugueses estão habituados a baixas taxas de crescimento e as empresas estão em boa forma ao nível dos balanços". É esse sentido que, apesar de todas as contrariedades, o UBS não deixa de enumerar algumas companhias onde encontra "grande valor" e que pautam-se por "gerarem bons fluxos de caixa e serem empresas bem geridas."
Entre os eleitos do UBS encontram-se a Jerónimo Martins, Sonae, Brisa, Portucel e Zon. "Ficámos bem impressionados com a gestão da Jerónimo Martins e da Sonae." Além disso, os técnicos do banco prevêem um retorno da actividade de fusões e aquisições na bolsa portuguesa. E neste ponto, Sanz frisa a sua preferência ao nível de uma "jogada de consolidação entre a Sonaecom e a Zon."
A parte negativa do "research" do UBS, que resultou de uma visita dos seus especialistas na semana passada por várias companhias do PSI 20, foi para a banca. De acordo com as conclusões do banco suíço, "com excepção do BES, não vemos valor nos bancos".
As recomendações de Sanz para os três títulos da banca nacional repartem-se da seguinte forma: "comprar" para os títulos do BES com um preço-alvo de 5,3 euros e de "neutral" para as acções do BPI e do BCP, com um preço-alvo de 1,80 euros e 65 cêntimos, respectivamente.
