Re: o curto prazo não é o longo prazo....

nandorm Escreveu:amon_CALD Escreveu:É fácil pegar num mapa, e intuitivamente, e é fácil chegar a conclusão que no futuro, Lisboa vai ser um grande Porto! O investimento em industria naval, capital, só aparece quando é um negócio rentável. É evidente que brasil só agora é que se está iniciar na exploração de petróleo, com esta matéria prima mais escassa, é evidente que uma rota pelo atlântico, traria vantagens competitivas. Portugal sempre ganhou foi do comércio com as antigas colónias, e este modelo de criar um país idêntico aos europeus, foi e é um erro crasso! A Alemanha por exemplo está condicionada, pelos seus portos, eu até perguntaria porque razão os alemães dizem que têm medo da inflação, mas eu suponho que eles terão medo é da subida vertiginosa do petróleo, porque um euro inflacionado permitiria comprar esta matéria prima mais barata. Não é por acaso nas recentes galgadas do petróleo que quase chegou aos 160 dol que o euro inflacionou, e acompanhou a sua subida quase de uma forma paralela, condicionando os todos os países de pequena dimensão à perda de competitividade. A inflação poderá estar a espreitar a Europa, vinda do ouro negro, daí a urgência destes povos, diminuir urgentemente o rendimento dos seus cidadãos, de forma a travar o crescimento económico, e dar tempo para os povos se adaptarem às novas ameaças.... Portugal neste momento, está a fazer um jogo tal como fez na 2ª guerra, com um olho na Alemanha e outro nos States, de forma a ver de que lado deve optar na hora da escolha.
A meu ver não seria o porto de Lisboa o escolhido como entrada na europa mas sim sines uma vez que já tem as infraestruturas, é um dos poucos portos de aguas profundas, faltando neste momento a construção da linha de comboio para fazer a ligação à europa, isso sim era de valor.
Um dos propositos do complexo de Sines era abastecer de petroleo o norte da europa, na poca o canal do Suez estava fechado e por isso contruiram-se os super petroleiros, alguns com 1 milhão de toneladas, que chegariam a Sines e depois o petroleo era distribuido pela Europa em navios mais pequenos.
O molhe dos petroleiros foi destruido uma ou 2 vezes por tempestades, tendo sido abandonado a parte que permitia a acostagem de petroleiros de 1 milhão de toneladas, penso que nunca mais foi reconstruido