CUIDADO, doentes do sistema publico em risco de vida?!
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ferradura Escreveu:Mas para isso é necessário que a população tenha CAPACIDADE financeira para isso, e que as seguradoras sejam uma alternativa.
Dou-te 1 milhão se uma seguradora fizer um contrato a um idoso de 80 anos !!!
Nós somos uma país pobre com pessoas pobres, mas com um nível de vida (custos), equivalente a uma França.
Um sistema privado de saúde é IMPOSsÍVEL.Seguro de saúde não é obrigátorio para o empregador, e ser o empregado a paga-lo, também não é viável, pois é muito caro, e não se conseguem boas condições.Camisa Roxa Escreveu:O Estado Social está morto e enterrado, só não vê quem não quer
É mudar o mais rápido possível para 1 sistema privado do género da Suiça que é o mais avançado do mundoc
Ferradura,
Tens que ser realista. Se chegares aos 80 de que te serve um seguro? Pela esperança média de vida portuguesa, aos 80 anos, já deves 5 ao São Pedro.
O mal está nas pessoas pensarem que podem viver até aos 100 ou 150 anos.
As crianças, as grávidas devem ser tratadas em primeiro lugar e para esses deve haver sempre recursos. Os idosos devem ser tratados com complacência, gratidão, amor, carinho e reconhecimento pelo trabalho que fizeram. É só isso que precisam de sentir, no fim das suas vidas. Não é mais comprimidos, Tac`s e colonoscopias.
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Mas para isso é necessário que a população tenha CAPACIDADE financeira para isso, e que as seguradoras sejam uma alternativa.
Dou-te 1 milhão se uma seguradora fizer um contrato a um idoso de 80 anos !!!
Nós somos uma país pobre com pessoas pobres, mas com um nível de vida (custos), equivalente a uma França.
Um sistema privado de saúde é IMPOSsÍVEL.Seguro de saúde não é obrigátorio para o empregador, e ser o empregado a paga-lo, também não é viável, pois é muito caro, e não se conseguem boas condições.
Dou-te 1 milhão se uma seguradora fizer um contrato a um idoso de 80 anos !!!
Nós somos uma país pobre com pessoas pobres, mas com um nível de vida (custos), equivalente a uma França.
Um sistema privado de saúde é IMPOSsÍVEL.Seguro de saúde não é obrigátorio para o empregador, e ser o empregado a paga-lo, também não é viável, pois é muito caro, e não se conseguem boas condições.
Camisa Roxa Escreveu:O Estado Social está morto e enterrado, só não vê quem não quer
É mudar o mais rápido possível para 1 sistema privado do género da Suiça que é o mais avançado do mundoc
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O Estado Social está morto e enterrado, só não vê quem não quer
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... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Re: Despesas Saúde
Mas afinal é esta a tendência ?
Os idoso que fizeram este pais crescer (quando novos), são hoje LIXO ?
Não se esquecam, hoje somos novos...mas amanhã...
Penso que é uma vergonha, pais miserável este onde vivo...
quando tantas vidas ceifou a 2 guerra mundial, quantos homens morreram para livra o mundo desses monstros !!!!...e afinal o governo parece gostar das teorias de limpeza da socedade adgovadas por Hitler !!!!
Aqui os "Judeus" são idosos, e doentes internados nos hospitais publicos....
Questão:
Afinal estamos pior ou melhor que no 25 de Abril...podia haver PIDE, mas pelo menos não havia estes comportamentos nos hospitais, penso eu !!!
QUE PAÍS MISERÁVEL !!!!!!!!!!!!!!!
Os idoso que fizeram este pais crescer (quando novos), são hoje LIXO ?
Não se esquecam, hoje somos novos...mas amanhã...
Penso que é uma vergonha, pais miserável este onde vivo...
quando tantas vidas ceifou a 2 guerra mundial, quantos homens morreram para livra o mundo desses monstros !!!!...e afinal o governo parece gostar das teorias de limpeza da socedade adgovadas por Hitler !!!!
Aqui os "Judeus" são idosos, e doentes internados nos hospitais publicos....
Questão:
Afinal estamos pior ou melhor que no 25 de Abril...podia haver PIDE, mas pelo menos não havia estes comportamentos nos hospitais, penso eu !!!
QUE PAÍS MISERÁVEL !!!!!!!!!!!!!!!
agany Escreveu:Um curioso... Escreveu:ferradura Escreveu:, a racionalização de prescrição de alguns medicamentos (paracetamol e antimicrobianos) e a obrigatoriedade dos fármacos inovadores e os medicamentos para oncologia e sida serem prescritos por equipas multidisciplinares.
.
Afinal nada de especial!
A ideia de racionalizar a prescrição de antibióticos (entre outras)até deveria ser uma questão de "boa prática".
Há sempre este apelo em altura de crise.
Em Portugal e curiosamente em muitos PIIGS, nomeadamente em Itália há uma prescriçao exagerada e inútil de antibióticos.
Os doentes desinformados, têm a ideia que o antibiótico "lhes tira a febre" e os médicos indiferentes ao risco de aumento das resistências, cedem à pressão e à sua própria insegurança, prescrevendo inutilmente antibióticos em cerca de 50%.
Como de costume vai ficar tudo na mesma. Mas também não é por aí que se vai fazer cortes na despesa.
Segundo alguns estudos o desperdício na saúde em Portugal ronda os 25%, mas a equipa actual do M.S. não tem nem competência nem capacidade política para abordar o problema.
Ficam medidas avulsas que não conduzem a nada.
Não vislumbro também nesta área qualquer "ideia" por parte da oposição...
Notícias soltas, dum País sem rumo
Um curioso,
A despesa não tem só a haver com o desperdício dos medicamentos. 80% dos doentes internados nos hospitais deste país andam na casa dos 75-90 anos de idade, moribundos ou em estado vegetativo, abandonados pelos familiares, que não tem guito ou não querem pagar um lar/cuidados continuados. Os familiares pressionam as equipas médicas e estes, com medo dos tribunais ou de um juíz menos ajuízado, defendem-se, pedindo mais exames e dando toda a panóplia de medicamentos, para que não lhes apontem um dedo. Os hospitais públicos são, portanto, antecâmaras da morte e, se calhar, temos que agradecer as ditas bactérias de fazerem o trabalho que os políticos teimam em adiar - a opção individual de morrer com dignidade. Para quê gastarem-se milhões em antibióticos e anti-cancerosos quando se sabe, à partida, que ao fim de 5-6 meses morrem à mesma? É necessário analisar estas questões e outras friamente, à luz da medicina baseada na evidência científica, e avancarmos para uma Lei mais racional/digna e menos nacional porreirista.
Acho que todos nós já passamos ou vamos passar por uma situação em que nos interrogamos, em sussurro: " quando é que o velho morre"?
O Horácio Roque só "aguentou" mais uns mesitos, em morte cerebral, porque tinha dinheiro para isso. E serviu de alguma coisa?
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Despesas Saúde
Um curioso... Escreveu:ferradura Escreveu:, a racionalização de prescrição de alguns medicamentos (paracetamol e antimicrobianos) e a obrigatoriedade dos fármacos inovadores e os medicamentos para oncologia e sida serem prescritos por equipas multidisciplinares.
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Afinal nada de especial!
A ideia de racionalizar a prescrição de antibióticos (entre outras)até deveria ser uma questão de "boa prática".
Há sempre este apelo em altura de crise.
Em Portugal e curiosamente em muitos PIIGS, nomeadamente em Itália há uma prescriçao exagerada e inútil de antibióticos.
Os doentes desinformados, têm a ideia que o antibiótico "lhes tira a febre" e os médicos indiferentes ao risco de aumento das resistências, cedem à pressão e à sua própria insegurança, prescrevendo inutilmente antibióticos em cerca de 50%.
Como de costume vai ficar tudo na mesma. Mas também não é por aí que se vai fazer cortes na despesa.
Segundo alguns estudos o desperdício na saúde em Portugal ronda os 25%, mas a equipa actual do M.S. não tem nem competência nem capacidade política para abordar o problema.
Ficam medidas avulsas que não conduzem a nada.
Não vislumbro também nesta área qualquer "ideia" por parte da oposição...
Notícias soltas, dum País sem rumo
Um curioso,
A despesa não tem só a haver com o desperdício dos medicamentos. 80% dos doentes internados nos hospitais deste país andam na casa dos 75-90 anos de idade, moribundos ou em estado vegetativo, abandonados pelos familiares, que não tem guito ou não querem pagar um lar/cuidados continuados. Os familiares pressionam as equipas médicas e estes, com medo dos tribunais ou de um juíz menos ajuízado, defendem-se, pedindo mais exames e dando toda a panóplia de medicamentos, para que não lhes apontem um dedo. Os hospitais públicos são, portanto, antecâmaras da morte e, se calhar, temos que agradecer as ditas bactérias de fazerem o trabalho que os políticos teimam em adiar - a opção individual de morrer com dignidade. Para quê gastarem-se milhões em antibióticos e anti-cancerosos quando se sabe, à partida, que ao fim de 5-6 meses morrem à mesma? É necessário analisar estas questões e outras friamente, à luz da medicina baseada na evidência científica, e avancarmos para uma Lei mais racional/digna e menos nacional porreirista.
Acho que todos nós já passamos ou vamos passar por uma situação em que nos interrogamos, em sussurro: " quando é que o velho morre"?
O Horácio Roque só "aguentou" mais uns mesitos, em morte cerebral, porque tinha dinheiro para isso. E serviu de alguma coisa?
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Mcmad Escreveu:tiopatinhas Escreveu:Querem vocês dizer que o serviço privado de saúde (clinicas etc) não racionaliza ou diminui os seus gastos? Estão bem enganados!Mais, acreditem que é melhor o público que o privado.Apenas um senão: no privado escolhem o médico!
Eu sei do que estou a falarEntão em termos de equipas de enfermagem
Os privados contratam enfermeiros caloiros a custos ridículos que nem uma empregada de limpeza
Chama-se a isso a qualidade e competência
![]()
Cada um escolhe e ainda bem que assim pode ser![]()
Ps. Sou enfermeiro com 25 anos de serviço e já recusei serviço porque o valor hora a pagarem era atentatório da minha dignidade profissional! Bom mas... desculpem a imagem: há prostitutas de estrada a valores tão acessiveis que qualquer um pode aproveitarMas depois há também as prostitutas da alta sociedade
que já não estão ao alcance de qualquer bolsa
Pois é
Onde será mais fácil apanhares maleitas(sida, hepatites sifilis HPV etc)
Eu não sou prustituta de estrada e recuso-me a vender-me a qualquer preço
Dignidade, honestidade, seriedade precisam-se e isso tem custos
O Estado é uma prustituta de luxo!
Cheia de doenças!
eish
2 de seguida!
Pr@stituta, querem vocês dizer!

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tiopatinhas Escreveu:Querem vocês dizer que o serviço privado de saúde (clinicas etc) não racionaliza ou diminui os seus gastos? Estão bem enganados!Mais, acreditem que é melhor o público que o privado.Apenas um senão: no privado escolhem o médico!
Eu sei do que estou a falarEntão em termos de equipas de enfermagem
Os privados contratam enfermeiros caloiros a custos ridículos que nem uma empregada de limpeza
Chama-se a isso a qualidade e competência
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Cada um escolhe e ainda bem que assim pode ser![]()
Ps. Sou enfermeiro com 25 anos de serviço e já recusei serviço porque o valor hora a pagarem era atentatório da minha dignidade profissional! Bom mas... desculpem a imagem: há prostitutas de estrada a valores tão acessiveis que qualquer um pode aproveitarMas depois há também as prostitutas da alta sociedade
que já não estão ao alcance de qualquer bolsa
Pois é
Onde será mais fácil apanhares maleitas(sida, hepatites sifilis HPV etc)
Eu não sou prustituta de estrada e recuso-me a vender-me a qualquer preço
Dignidade, honestidade, seriedade precisam-se e isso tem custos
O Estado é uma prustituta de luxo!
Cheia de doenças!
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Querem vocês dizer que o serviço privado de saúde (clinicas etc) não racionaliza ou diminui os seus gastos? Estão bem enganados!Mais, acreditem que é melhor o público que o privado.Apenas um senão: no privado escolhem o médico!
Eu sei do que estou a falar
Então em termos de equipas de enfermagem
Os privados contratam enfermeiros caloiros a custos ridículos que nem uma empregada de limpeza
Chama-se a isso a qualidade e competência
Cada um escolhe e ainda bem que assim pode ser
Ps. Sou enfermeiro com 25 anos de serviço e já recusei serviço porque o valor hora a pagarem era atentatório da minha dignidade profissional! Bom mas... desculpem a imagem: há prostitutas de estrada a valores tão acessiveis que qualquer um pode aproveitar
Mas depois há também as prostitutas da alta sociedade
que já não estão ao alcance de qualquer bolsa
Pois é
Onde será mais fácil apanhares maleitas(sida, hepatites sifilis HPV etc)
Eu não sou prustituta de estrada e recuso-me a vender-me a qualquer preço
Dignidade, honestidade, seriedade precisam-se e isso tem custos 
Eu sei do que estou a falar




Cada um escolhe e ainda bem que assim pode ser

Ps. Sou enfermeiro com 25 anos de serviço e já recusei serviço porque o valor hora a pagarem era atentatório da minha dignidade profissional! Bom mas... desculpem a imagem: há prostitutas de estrada a valores tão acessiveis que qualquer um pode aproveitar







ferradura Escreveu:, a racionalização de prescrição de alguns medicamentos (paracetamol e antimicrobianos) e a obrigatoriedade dos fármacos inovadores e os medicamentos para oncologia e sida serem prescritos por equipas multidisciplinares.
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Afinal nada de especial!
A ideia de racionalizar a prescrição de antibióticos (entre outras)até deveria ser uma questão de "boa prática".
Há sempre este apelo em altura de crise.
Em Portugal e curiosamente em muitos PIIGS, nomeadamente em Itália há uma prescriçao exagerada e inútil de antibióticos.
Os doentes desinformados, têm a ideia que o antibiótico "lhes tira a febre" e os médicos indiferentes ao risco de aumento das resistências, cedem à pressão e à sua própria insegurança, prescrevendo inutilmente antibióticos em cerca de 50%.
Como de costume vai ficar tudo na mesma. Mas também não é por aí que se vai fazer cortes na despesa.
Segundo alguns estudos o desperdício na saúde em Portugal ronda os 25%, mas a equipa actual do M.S. não tem nem competência nem capacidade política para abordar o problema.
Ficam medidas avulsas que não conduzem a nada.
Não vislumbro também nesta área qualquer "ideia" por parte da oposição...
Notícias soltas, dum País sem rumo

Então cá vai:
A 24 de Maio, a ministra Ana Jorge deu 20 dias aos hospitais para apresentarem o plano, que integra um pacote de dez medidas para poupar 50 milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde.
O Centro Hospitalar de Lisboa Central (hospitais de S. José, Capuchos, Santa Marta e Estefânia), já desenvolveu “diversas medidas”, mas está a identificar a possibilidade de reduzir ainda mais as despesas através da renegociação dos contratos com fornecedores e redução das horas extraordinárias na urgência.
No Centro Hospitalar do Porto (CHP, que engloba Santo António, Maria Pia e Maternidade Júlio Dinis) a orientação é “identificar e adoptar medidas de racionalização em todas as áreas”.
“Face à situação económico-financeira desfavorável do CHP, muitas das medidas descritas constavam já do plano de redução do défice para 2010”, disse à Lusa o presidente do Conselho de Administração (CA).
Como medidas mais imediatas, Pedro Esteves aponta a prescrição electrónica da medicação cedida em ambulatório e em hospital de dia, a racionalização de prescrição de alguns medicamentos (paracetamol e antimicrobianos) e a obrigatoriedade dos fármacos inovadores e os medicamentos para oncologia e sida serem prescritos por equipas multidisciplinares.
Na Maternidade Júlio Dinis, o sistema de aquecimento a fuel será substituído por outro a gás e será lançado um concurso para aquisição de electricidade a fornecedores alternativos à EDP. A nível dos recursos humanos, a ordem é não substituir pessoal aposentado e congelar os concursos de progressão.
As medidas do Hospital Distrital da Figueira da Foz incidirão sobretudo na redução de horas extraordinárias, dos custos de consumíveis clínicos e dos fornecimentos e serviços externos através de renegociação de contratos.
Serão ainda reavaliadas as compras de alguns medicamentos e os protocolos clínicos relativos aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, segundo o presidente do CA, José Sousa Alves, que assegurou que “o impacto das medidas não comprometerá as respostas dadas aos utentes”.
As “medidas de austeridade” não são novidade no Hospital do Espírito Santo de Évora (EPE), que há três anos desenvolveu um plano que “contribuiu significativamente” para reduzir os défices orçamentais anuais, avançou a presidente do CA.
O objectivo agora, segundo Filomena Mendes, é reduzir as horas extraordinárias, rever os preços de prestações de serviços médicos externos e restringir as admissões, os pagamentos relativos a formação externa, os exames requisitados ao exterior e os transportes.
Serão revistos os protocolos relativos aos grupos fármaco-terapêuticos (antibióticos, oncológicos, VIH, neurológicos e anti-infecciosos), controlado o fornecimento de refeições a doentes e revistos gastos de energia e água.
O Hospital Distrital de Santarém EPE ainda está a elaborar o seu plano e o Garcia de Orta (Almada) viu prolongado o prazo por o CA ter tomado posse a 1 de Junho.
O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (São Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz) e o Hospital de Santa Maria só divulgarão as medidas depois de apresentarem o plano à tutela.
A 24 de Maio, a ministra Ana Jorge deu 20 dias aos hospitais para apresentarem o plano, que integra um pacote de dez medidas para poupar 50 milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde.
O Centro Hospitalar de Lisboa Central (hospitais de S. José, Capuchos, Santa Marta e Estefânia), já desenvolveu “diversas medidas”, mas está a identificar a possibilidade de reduzir ainda mais as despesas através da renegociação dos contratos com fornecedores e redução das horas extraordinárias na urgência.
No Centro Hospitalar do Porto (CHP, que engloba Santo António, Maria Pia e Maternidade Júlio Dinis) a orientação é “identificar e adoptar medidas de racionalização em todas as áreas”.
“Face à situação económico-financeira desfavorável do CHP, muitas das medidas descritas constavam já do plano de redução do défice para 2010”, disse à Lusa o presidente do Conselho de Administração (CA).
Como medidas mais imediatas, Pedro Esteves aponta a prescrição electrónica da medicação cedida em ambulatório e em hospital de dia, a racionalização de prescrição de alguns medicamentos (paracetamol e antimicrobianos) e a obrigatoriedade dos fármacos inovadores e os medicamentos para oncologia e sida serem prescritos por equipas multidisciplinares.
Na Maternidade Júlio Dinis, o sistema de aquecimento a fuel será substituído por outro a gás e será lançado um concurso para aquisição de electricidade a fornecedores alternativos à EDP. A nível dos recursos humanos, a ordem é não substituir pessoal aposentado e congelar os concursos de progressão.
As medidas do Hospital Distrital da Figueira da Foz incidirão sobretudo na redução de horas extraordinárias, dos custos de consumíveis clínicos e dos fornecimentos e serviços externos através de renegociação de contratos.
Serão ainda reavaliadas as compras de alguns medicamentos e os protocolos clínicos relativos aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica, segundo o presidente do CA, José Sousa Alves, que assegurou que “o impacto das medidas não comprometerá as respostas dadas aos utentes”.
As “medidas de austeridade” não são novidade no Hospital do Espírito Santo de Évora (EPE), que há três anos desenvolveu um plano que “contribuiu significativamente” para reduzir os défices orçamentais anuais, avançou a presidente do CA.
O objectivo agora, segundo Filomena Mendes, é reduzir as horas extraordinárias, rever os preços de prestações de serviços médicos externos e restringir as admissões, os pagamentos relativos a formação externa, os exames requisitados ao exterior e os transportes.
Serão revistos os protocolos relativos aos grupos fármaco-terapêuticos (antibióticos, oncológicos, VIH, neurológicos e anti-infecciosos), controlado o fornecimento de refeições a doentes e revistos gastos de energia e água.
O Hospital Distrital de Santarém EPE ainda está a elaborar o seu plano e o Garcia de Orta (Almada) viu prolongado o prazo por o CA ter tomado posse a 1 de Junho.
O Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (São Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz) e o Hospital de Santa Maria só divulgarão as medidas depois de apresentarem o plano à tutela.
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Re: CUIDADO, doentes do sistema publico em risco de vida?!
ferradura Escreveu:Segundo o jornal publico, os hospitais publicos vão suprimir medicação para as dores e antibioticos nos hospitais.
Isto é gravissimo, pois poderemos então assistir a mais mortes hospitalares, além de que poderá estar em causa o próprio SNS...
Se ponpam nestes medicamentos...e o resto ?
.
Oh ferradura, por mais imbecil que este Governo seja, nunca irão faltar medicamentos necessários.
Não li a notícia do jornal. Se a tens coloca-a aqui e depois poderei comentar melhor.
Um abraço.
Continuo a dizer que nos hospitais públicos portugueses estão criadas todas as condições para num ou noutro caso não salvarem os doentes, isto, por diversos motivos, quer financeiros (dificuldades do Estado), quer por negligência do pessoal (caso dos invisuais de Sta Maria), ou até mesmo cuidados de limpesa dos estabelecimentos ou estrelização do material/local de operações que devem constantemente estar desinfectados. Pois o meio de propagação de bactérias é assutador e concerteza faz toda a diferença entre Vida e Morte.
Não há condições... o mau é lá cair...
Não há condições... o mau é lá cair...
Editado pela última vez por EuroVerde em 12/6/2010 15:35, num total de 1 vez.
CUIDADO, doentes do sistema publico em risco de vida?!
Segundo o jornal publico, os hospitais publicos vão suprimir medicação para as dores e antibioticos nos hospitais.
Isto é gravissimo, pois poderemos então assistir a mais mortes hospitalares, além de que poderá estar em causa o próprio SNS...
Se ponpam nestes medicamentos...e o resto ?
MAs enfim, SOcrates poderá gastar 60.000 euros em flores, e os deputados podem gastar 500.000 numa sala para suas excelências fumarem...e o povo...essa escumalha...pode morrer...afinal quando vão para um hospital...eles são tratados como reis...e de boral...
Isto é gravissimo, pois poderemos então assistir a mais mortes hospitalares, além de que poderá estar em causa o próprio SNS...
Se ponpam nestes medicamentos...e o resto ?
MAs enfim, SOcrates poderá gastar 60.000 euros em flores, e os deputados podem gastar 500.000 numa sala para suas excelências fumarem...e o povo...essa escumalha...pode morrer...afinal quando vão para um hospital...eles são tratados como reis...e de boral...
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