
Esta discussão é interessante.
Acho que nesta altura os quants com os seus sistemas algoritmicos de negociação estão na mó de cima.
O que se está a passar é que há uma enorme volatilidade nos mercados que não tem contraponto na economia real.
A economia real está muito melhor do que seria de esperar. Os fundamentais estão bem -- retoma do crescimento, inflação baixa, taxas de juro baixas, petróleo e matérias primas estáveis, resultados das empresas no geral bons e muito bons... Numa situação normal (se é que o "normal" existe) deviamos estar num bull market, não exuberante mas estavelmente em crescendo.
Vendo bem, as intervenções dos "powers that be" sobre a crise financeira tiveram o condão de a conseguir isolar da economnia real. Pelo menos até ver...
Só que a psique humana, o tal "sentimento do mercado" -- não sabia que o mercado tinha semelhante coisa, os humanos é que têm -- está altamente receosa e qualquer notícia mais negativa faz vacilar de imediato o mercado. Ele é a Europa, a China, o derrame de petróleo, qualquer coisa faz logo recear o pior e os investidores... desinvestem.
Ao menos os sistemas automáticos estão imunes a essas atribulações, os algoritmos e os computadores não têm emoções. E assim vão tirando partido da situação.
Acho que nesta altura os quants com os seus sistemas algoritmicos de negociação estão na mó de cima.
O que se está a passar é que há uma enorme volatilidade nos mercados que não tem contraponto na economia real.
A economia real está muito melhor do que seria de esperar. Os fundamentais estão bem -- retoma do crescimento, inflação baixa, taxas de juro baixas, petróleo e matérias primas estáveis, resultados das empresas no geral bons e muito bons... Numa situação normal (se é que o "normal" existe) deviamos estar num bull market, não exuberante mas estavelmente em crescendo.
Vendo bem, as intervenções dos "powers that be" sobre a crise financeira tiveram o condão de a conseguir isolar da economnia real. Pelo menos até ver...
Só que a psique humana, o tal "sentimento do mercado" -- não sabia que o mercado tinha semelhante coisa, os humanos é que têm -- está altamente receosa e qualquer notícia mais negativa faz vacilar de imediato o mercado. Ele é a Europa, a China, o derrame de petróleo, qualquer coisa faz logo recear o pior e os investidores... desinvestem.
Ao menos os sistemas automáticos estão imunes a essas atribulações, os algoritmos e os computadores não têm emoções. E assim vão tirando partido da situação.