"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Marco Martins]

Analistas aplaudem colocação de dívida portuguesa
Portugal foi hoje bem sucedido na colocação de mil milhões de euros de dívida pública. Analistas consideram que o êxito ultrapassa as fronteiras portuguesas: é um bom sinal da eficácia do anúncio da Europa de que não deixará cair nenhum dos seus numa situação de incumprimento, e uma boa notícia para os países da periferia do euro.
Jornal de Negócios Online
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Portugal foi hoje bem sucedido na colocação de mil milhões de euros de dívida pública. Analistas consideram que o êxito ultrapassa as fronteiras portuguesas: é um bom sinal da eficácia do anúncio da Europa de que não deixará cair nenhum dos seus numa situação de incumprimento, e uma boa notícia para os países da periferia do euro.

“Os resultados da operação de hoje são globalmente positivos”. Esta emissão “representou um teste muito importante para Portugal e, de modo mais geral, para os países da periferia” do euro, considera Chiara Cremonesi, estratega de aplicações de rendimento fixo do Unicredit em Londres.

Também em declarações à agência Bloomberg, Wilson Chin, estratega do ING em Amesterdão, diz que se tratou de um “leilão forte”. “O facto de (Portugal) ter conseguido o montante máximo pretendido, e àquela taxa de juro, sugere que os investidores estão confiantes nos títulos. O ‘timming’ foi perfeito”.

Portugal colocou hoje mil milhões de títulos de dívida pública a dez anos, ou seja, o montante máximo previsto, com a procura a quase duplicar a oferta. Conseguiu um juro anual de 4,523%, ligeiramente acima do cupão na emissão realizada em Abril.

Estava previsto que o montante por Portugal se situasse entre os 300 e os 1.000 milhões de euros.

Esta foi a primeira emissão desde que a União Europeia e o Banco Central Europeu formalizaram um acordo para a criação de um fundo de resgates no valor de 750 mil milhões de euros, medida essa que teve impacto imediato nos mercados de dívida. As “yields” das obrigações dos Estados do Sul da Europa registaram quedas acentuadas.

Hoje, volta a assistir-se um aumento dos juros exigidos pelos investidores. Na maturidade a 10 anos, a “yield” das Obrigações do Tesouro está a subir 4 pontos base para 4,534%. Ainda assim, está substancialmente mais baixa do que os 6% exigidos pelos investidores no final da semana passada.

Nesta emissão, em que a procura quase duplicou a oferta, Portugal vai pagar um juro anual de 4,523%, segundo o IGCP. É uma taxa ligeiramente mais elevada do que aquela que foi conseguida em Abril (4,340%), numa emissão a 10 anos na qual foram vendidos títulos de dívida no valor de 1.195 milhões de euros.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=425253

Estou para ver se as agencias de rating se vão pronunciar tão rapidamente como o fizeram na segunda-feira e na semana anterior quando o juro chegou aos 6%!!!!

Cambada de $%$&%$/&#!"#@§

[crust]

link: http://www.reuters.com/article/idUSTRE6495UY20100510


Moody's sees European contagion
(Reuters) - Moody's Investors Service, in an unusual move regarding its sovereign ratings process, said on Monday it may downgrade its ratings on Portugal, and Greece's rating could fall to as low as junk.

Greece

Moody's in a "special comment," called the sovereign debt crisis "unprecedented." European Union finance ministers agreed to an emergency loan package on Monday that with IMF support could reach 750 billion euros ($1 trillion) to prevent a sovereign debt crisis spreading through the euro zone.

The rating company said a drawn-out process for building support for Greece's debt crisis has increased the cost to Greece of regaining control of its public finances, particularly over the last three months.

"Contagion has spread from Greece -- historically a weaker credit in the context of the euro zone -- to sovereigns with stronger credit metrics like Portugal, Ireland and Spain," Moody's said.


It said rating cuts for Portugal and Greece are possible and it is conducting a four-week review of those countries.

In light of market rumors, "we are taking the unusual step of providing more information about the timing and extent of our forthcoming rating actions," Moody's said.

Moody's had placed Greece's sovereign debt on review for downgrade in October 2009, and cut its rating by one notch to A2 in December. The rating firm defended its decision to wait for more information from the International Monetary Fund before acting again.

"We could have decided to act more forcefully earlier based on less information," Moody's said, but the rating company wanted to avoid "shooting in the dark."

Moody's cut Greece's rating another notch to A3, or the seventh highest rating, in late April and put it on review for further downgrade. Moody's on Monday said a cut to the Baa range or even below investment grade was possible.

Rating agency Standard and Poor's cut Greece's sovereign rating to junk level in April.

Also in the report, Moody's said a downgrade of Portugal's Aa2 rating, the third highest, to Aa3 is "probable" but that a two-notch cut to A1 "cannot be ruled out."

No significant action on Ireland's ratings are expected in the short run, Moody's said.

S&P on Monday also took various rating actions on 33 tranches in European synthetic collateralized debt obligations, or CDOs, including lowering ratings on various tranches of those securities.[/b]