A grécia:
Decidiu liberalizar os despedimentos. Subir o IVA de 21 para 23%. Aumentar as taxas fiscais sobre tabaco, álcool e jogo. Liberalizar o mercado da energia e dos transportes. Congelar os salários até 2014. Reduzir o vencimento e as prestações acessórias dos funcionários públicos. Abolir os subsídios de férias, Natal e Páscoa dos funcionários públicos cuja remuneração mensal seja igual ou superior a três mil euros. Restringir a mil euros os subsídios de férias, Natal e Páscoa dos funcionários públicos cuja remuneração mensal seja inferior a três mil euros. Alterar os cálculos das pensões de aposentação. Diminuir o subsídio de desemprego.
O que se segue resulta apenas da alguma experiência de vida enquanto cidadão (treinador de bancada), não sou, nem pretendo ser, especialista em soluções de papel, mas não suporto discutir aquilo que são factos.
Extinção de Fundações, Institutos, Parcerias, Entidades que duplicam as funções do Estado;
Corte das reformas e subsídios de integração, indemnização, que grassam por todos os organismos públicos e semipúblicos;
Reduzir de forma significativa (3/4) as patentes e os respectivos privilégios nas Forças Armadas;
Reduzir o n.º de professores para a média da OCDE, e corte dos vencimentos (e outras regalias) em final de carreira;
Obrigar o Ministério público a estudar os processos antes de os levar a Julgamento, e possibilitar que os critérios da “fábrica de juízes” sejam mais transparentes;
Criar um cadastro central onde os diversos ministérios comunicavam entre si;
Fundir o ministério das Finanças com o da Seg. Social, A Defesa com os Negócios Estrangeiros, A educação com a Cultura, A economia com a Agricultura e Tecnologia, A Presidência com os Assuntos Parlamentares, …;
Extinção do sigilo bancário e fiscal “nordic way”;
Nos pequenos negócios, fornecer ao empresário o software certificado para registo da contabilidade e um curso de formação empresarial, obrigatório, com incidência em direitos e deveres contributivos;
Aplicar aos médicos o sistema existente na Suécia (ou Inglaterra), não é perfeito mas, bem melhor que o nosso;
Revisão constitucional extraordinária para aplicação retroactiva da lei da aposentação da MFL;
Colocar uma meta máxima nas pensões de reforma, acumular 2 ou mais pensões conta para esse limite;
Extinção drástica, e reordenação, de freguesias e concelhos e consequentes serviços públicos, ilhas incluídas;
Redução em 50% do número de cargos públicos, nas regiões autónomas reduzir em 75% ;
Referendar a independência da Madeira;
Para servir de exemplo cortar o vencimento dos “eleitos” e “nomeados” a cada nova eleição em 10%, 15%, 20%, …, conforme os escalões, e tributar os subsídios de residência, deslocação, integração e outras mordomias;
Parar com essa artimanha de se mudar, com todas as mudanças de ministro, a designação dos Ministérios;
Reforçar massivamente os corpos inspectivos em praticamente todos os ministérios;
Permitir a acumulação do subsídio de desemprego com o emprego em trabalhos indiferenciados e/ou sem qualificações;
Fomentar a poupança dos funcionários públicos com títulos de divida pública a 1, 3, 5, 8, 13 anos, a servirem de 13º e/ou 14º mês, ajustado pelo escalões de vencimentos e anos de contribuições;
Taxar a entrada nas grandes áreas metropolitanas, Lisboa, Porto, Braga, Setúbal;
Responsabilizar os gestores públicos das empresas de transportes continuamente deficitárias;
Levar o aeroporto para a OTA, de onde nunca havia ter saído, e construir por módulos se possível.