
LTCM Escreveu:Caro caldeireiro, regra geral tento disponibilizar as canas para quem as pretende usar, não sou apologista de oferecer os peixes. Tenho em atenção que os assuntos que normalmente refiro não interessam a 99% dos frequentadores do fórum.
Assim de uma forma sumária, existem vários detalhes que não vale a pena introduzir, vou tentar dar uma ideia daquilo que utilizo na gestão da Carteira, não quero que pense que tenho mau feitio – Já basta o Ulisses a dar-me nas orelhas.
A carteira está dividida em 3 partes.
Parte Maioritária: Capital alocado por percentagens a diferentes classes de activos (Acções, Obrigações, Imobiliário e matérias-primas;
Cada classe de activos está dividida em subclasses por exemplo: Acções, mercados emergentes, grandes, pequenas, valor, crescimento;
A escolha da subclasse e das subsubclasses é feita de acordo com um ranking de momentum ajustado pela volatilidade
De acordo com a fórmula de alocação no final de cada período, 3/6/12/18 meses, conforme as valorizações e desvalorizações, volta-se a alocar o capital nas percentagens adequadas ao perfil de risco estabelecido.
Parte secundária: Capital alocado a um sistema seguidor de tendências, que não compra os fundos nem vende os topos, procura apenas apanhar uma parte da tendência dominante, nunca entra em posições curtas, e nada o impede de baixar os preços médios.
Parte residual (5%): (Overlay) Parte insignificante do capital para operações de muito curto prazo, de minutos a 2 dias, contra a tendência dominante no pressuposto que os desvios (grandes e velozes), retornam sempre há sua média de longo prazo, é uma estratégia de apanhador de facas aguçadas.
E isto é o GTAA; para os pequeninos.
Nota: A carteira perde num Bull Market para o Benchmark, mas cai muito menos no Bear market, com uma redução significativa do risco e consequente preservação do capital.
Um verdadeiro diversificador com know-how em asset allocation.
Confesso que sempre quis saber mais em pormenor o teu estilo de investimento.