
Ministra e Banco de Espanha partem para os EUA após divulgarem "buraco" das "cajas"
10 Março 2011 | 11:54
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.ptPartilhar
Elena Salgado vai aos Estados Unidos à procura de investidores para que as novas "cajas" consigam alcançar as novas exigências de capital, depois dos "mini-testes de stress" que se realizaram àquelas instituições no país.
Hoje saem os resultados dos “mini-testes de stress” a que foram sujeitas as “cajas de ahorro”. Depois de serem as grandes vítimas das provas à robustez financeira das entidades bancárias europeias no Verão passado, o Banco de Espanha vai dizer hoje qual o capital que as “cajas” vão precisar para atingirem os valores definidos pelo país.
O objectivo passa por tentar convencer os investidores de que o país está a fazer os possíveis para melhorar a saúde financeira. Por isso, vai revelar os números de cada entidade separadamente. No total, o Banco de Espanha estima que o capital necessário para todo o sistema não excederá os 20 mil milhões de euros, equivalentes a 2% do PIB espanhol.
“É como um mini-teste de stress. O que se vai tornar mais claro é ver como chegaram à estimativa de 20 mil milhões de euros e, a partir daí, tirar as nossas próprias conclusões”, afirma à Bloomberg a analista da MF Global, Claire Kane. Isto porque outras entidades apontaram outros números. A Moody’s, por exemplo, avança com uma projecção de 50 mil milhões de euros.
Salgado e Banco de Espanha viajam pelos EUA
Depois desta divulgação, o Governo e o Banco de Espanha vão estar juntos numa viagem pelos Estados Unidos onde vão tentar encontrar investidores para as novas “cajas” resultantes dessa reforma do sistema financeiro espanhol.
Elena Salgado, ministra da Economia (na foto em cima), e o governador do Banco de Espanha, Miguel Ángel Ordóñez (na foto al lado), têm reuniões previstas ao longo da manhã de sexta-feira com os principais investidores internacionais. Segundo o “El País”, pretendem tentar convencer quem tem dinheiro e o quer investir a participar no processo de capitalização das “cajas”.
Isto acontece na semana em que a agência Moody’s cortou o “rating” de Espanha em um nível. O primeiro-ministro, José Luis Zapatero, também já tinha andado pelos Estados Unidos para convencer a compra de dívida pública espanhola e, para a semana, a directora-geral do Tesouro, Soledad Núñez, vai igualmente viajar, desta vez para a Ásia.
10 Março 2011 | 11:54
Diogo Cavaleiro - diogocavaleiro@negocios.ptPartilhar
Elena Salgado vai aos Estados Unidos à procura de investidores para que as novas "cajas" consigam alcançar as novas exigências de capital, depois dos "mini-testes de stress" que se realizaram àquelas instituições no país.
Hoje saem os resultados dos “mini-testes de stress” a que foram sujeitas as “cajas de ahorro”. Depois de serem as grandes vítimas das provas à robustez financeira das entidades bancárias europeias no Verão passado, o Banco de Espanha vai dizer hoje qual o capital que as “cajas” vão precisar para atingirem os valores definidos pelo país.
O objectivo passa por tentar convencer os investidores de que o país está a fazer os possíveis para melhorar a saúde financeira. Por isso, vai revelar os números de cada entidade separadamente. No total, o Banco de Espanha estima que o capital necessário para todo o sistema não excederá os 20 mil milhões de euros, equivalentes a 2% do PIB espanhol.
“É como um mini-teste de stress. O que se vai tornar mais claro é ver como chegaram à estimativa de 20 mil milhões de euros e, a partir daí, tirar as nossas próprias conclusões”, afirma à Bloomberg a analista da MF Global, Claire Kane. Isto porque outras entidades apontaram outros números. A Moody’s, por exemplo, avança com uma projecção de 50 mil milhões de euros.
Salgado e Banco de Espanha viajam pelos EUA
Depois desta divulgação, o Governo e o Banco de Espanha vão estar juntos numa viagem pelos Estados Unidos onde vão tentar encontrar investidores para as novas “cajas” resultantes dessa reforma do sistema financeiro espanhol.
Elena Salgado, ministra da Economia (na foto em cima), e o governador do Banco de Espanha, Miguel Ángel Ordóñez (na foto al lado), têm reuniões previstas ao longo da manhã de sexta-feira com os principais investidores internacionais. Segundo o “El País”, pretendem tentar convencer quem tem dinheiro e o quer investir a participar no processo de capitalização das “cajas”.
Isto acontece na semana em que a agência Moody’s cortou o “rating” de Espanha em um nível. O primeiro-ministro, José Luis Zapatero, também já tinha andado pelos Estados Unidos para convencer a compra de dívida pública espanhola e, para a semana, a directora-geral do Tesouro, Soledad Núñez, vai igualmente viajar, desta vez para a Ásia.