Aprovar 9MM já!!!

Se temos um compromisso de emprestar 700M por ano nos próximos três para que se quer aprovar 9MM já!!!
Ajuda à Grécia
Governo pede autorização para emprestar 9 mil milhões a países da Zona Euro em dificuldades
O Governo prepara-se para pedir sexta-feira ao Parlamento autorização para emprestar até nove mil milhões a Estados da Zona Euro que enfrentem dificuldades financeiras que ponham em causa a estabilidade da moeda única, como solicitado recentemente pela Grécia.
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António Larguesa
alarguesa@negocios.pt
O Governo prepara-se para pedir sexta-feira ao Parlamento autorização para emprestar até nove mil milhões a Estados da Zona Euro que enfrentem dificuldades financeiras que ponham em causa a estabilidade da moeda única, como solicitado recentemente pela Grécia.
Este é o valor fixado no Orçamento de 2010 como limite máximo de financiamento autorizado na Iniciativa para o Reforço da Estabilidade Financeira.
Na proposta que submete à Assembleia, o Governo indica ser este o mecanismo - surgido no âmbito da resposta coordenada anticrise na Europa - a que irá recorrer para emprestar 2 mil milhões de euros, em três anos, aos gregos. Foi com esta Iniciativa, recorde-se, que o Estado garantiu em sede orçamental o apoio no valor máximo de 250 mil euros aos clientes do BPP.
Além da autorização parlamentar para este empréstimo (o contributo nacional no bolo de 110 mil milhões de euros a conceder), segundo a proposta que será aprovada sexta-feira, o Governo poderá também "realizar outras operações de crédito activas e prestar garantias pessoais do Estado". Apesar de não estar para já em cima da mesa "grega", o limite máximo para concessão de garantias em 2010 foi fixado em oito mil milhões de euros.
No âmbito do acordo entre a Grécia, Bruxelas e o FMI, definiu-se que a taxa de juro rondará 5%. Dado que os juros da dívida pública portuguesa se encontram acima de 5% em alguns prazos, surgiu a dúvida se Portugal se iria financiar a uma taxa superior nos mercados para depois emprestar. Porém, Teixeira dos Santos garantiu ontem que o País "não perderá dinheiro". O Negócios questionou as Finanças sobre o prazo de pagamento previsto (quando começam a pagar e durante quanto tempo), mas não obteve resposta.
A proposta do Governo especifica que a operação tem "natureza não concessional" e fica dependente da adopção de medidas para o retorno, "no mais curto tempo possível, do beneficiário ao financiamento pelos mercados. O Executivo compromete-se ainda, no prazo de um mês, a informar o Parlamento dos termos e condições das operações e, semestralmente, sobre a sua execução.



Ajuda à Grécia
Governo pede autorização para emprestar 9 mil milhões a países da Zona Euro em dificuldades
O Governo prepara-se para pedir sexta-feira ao Parlamento autorização para emprestar até nove mil milhões a Estados da Zona Euro que enfrentem dificuldades financeiras que ponham em causa a estabilidade da moeda única, como solicitado recentemente pela Grécia.
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António Larguesa
alarguesa@negocios.pt
O Governo prepara-se para pedir sexta-feira ao Parlamento autorização para emprestar até nove mil milhões a Estados da Zona Euro que enfrentem dificuldades financeiras que ponham em causa a estabilidade da moeda única, como solicitado recentemente pela Grécia.
Este é o valor fixado no Orçamento de 2010 como limite máximo de financiamento autorizado na Iniciativa para o Reforço da Estabilidade Financeira.
Na proposta que submete à Assembleia, o Governo indica ser este o mecanismo - surgido no âmbito da resposta coordenada anticrise na Europa - a que irá recorrer para emprestar 2 mil milhões de euros, em três anos, aos gregos. Foi com esta Iniciativa, recorde-se, que o Estado garantiu em sede orçamental o apoio no valor máximo de 250 mil euros aos clientes do BPP.
Além da autorização parlamentar para este empréstimo (o contributo nacional no bolo de 110 mil milhões de euros a conceder), segundo a proposta que será aprovada sexta-feira, o Governo poderá também "realizar outras operações de crédito activas e prestar garantias pessoais do Estado". Apesar de não estar para já em cima da mesa "grega", o limite máximo para concessão de garantias em 2010 foi fixado em oito mil milhões de euros.
No âmbito do acordo entre a Grécia, Bruxelas e o FMI, definiu-se que a taxa de juro rondará 5%. Dado que os juros da dívida pública portuguesa se encontram acima de 5% em alguns prazos, surgiu a dúvida se Portugal se iria financiar a uma taxa superior nos mercados para depois emprestar. Porém, Teixeira dos Santos garantiu ontem que o País "não perderá dinheiro". O Negócios questionou as Finanças sobre o prazo de pagamento previsto (quando começam a pagar e durante quanto tempo), mas não obteve resposta.
A proposta do Governo especifica que a operação tem "natureza não concessional" e fica dependente da adopção de medidas para o retorno, "no mais curto tempo possível, do beneficiário ao financiamento pelos mercados. O Executivo compromete-se ainda, no prazo de um mês, a informar o Parlamento dos termos e condições das operações e, semestralmente, sobre a sua execução.