
Só pela boa notícia de ser uma antítese do Constâncio dou os meus parabéns ao Dr.Carlos Costa e desejo-lhe boa sorte para tentar colocar as coisas na ordem!
Bons trades.
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uturo governador do Banco de Portugal é a antítese de Constâncio
Após uma década "rosa", em que o Banco de Portugal foi liderado por um antigo presidente do PS, o Governo escolheu ontem para governador do Banco de Portugal (BdP) uma quase antítese de Vítor Constâncio.
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Após uma década "rosa", em que o Banco de Portugal foi liderado por um antigo presidente do PS, o Governo escolheu ontem para governador do Banco de Portugal (BdP) uma quase antítese de Vítor Constâncio.
Carlos Costa fez quase toda a sua carreira por essa Europa fora, é uma figura amplamente desconhecida da maioria dos portugueses, sabe provavelmente mais de banca que de economia, não tem filiação partidária, apesar de ter simpatia pelo PSD, nunca fez carreira política nem integrou governos, é um homem do Norte e é (ainda mais) reservado do que Constâncio - que nasceu na capital, presidiu ao PS, foi deputado e chegou mesmo a ser ministro das Finanças, depois de ter integrado muitos outros cargos "juniores".
Perfil de Carlos Costa
"Nunca o irão ver pôr-se em bicos de pés"
Adora um bom tinto do Douro, sempre que tem oportunidade não perde exposições de pintura, tem uma especial predilecção por música clássica e, quando pode - quase sempre apenas nas férias de Verão - dá umas pancadas no "green".
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Eva Gaspar
egaspar@negocios.pt
Adora um bom tinto do Douro, sempre que tem oportunidade não perde exposições de pintura, tem uma especial predilecção por música clássica e, quando pode - quase sempre apenas nas férias de Verão - dá umas pancadas no "green".
O "bichinho" do golfe foi-lhe incutido por João de Deus Pinheiro de quem foi chefe de gabinete durante sete anos, à época em que o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros social-democrata era comissário europeu.
E foi deste político (por ora) fora do activo, que estava ontem em casa de "ama-seca" a tomar conta de um neto com mais uma dessas "viroses" a quem os pediatras já desistiram de dar nome, que o Negócios ouviu o catálogo de elogios mais longo acerca de Carlos Costa - do homem e do profissional. "É um desses profissionais que vão sendo raros", diz. É "isento, super-trabalhador, brilhantíssimo, independente, de uma lealdade a toda a prova e de uma simplicidade enorme". "Nunca o irão ver pôr-se em bicos de pés", assegura.
APB: "A banca fica tranquila" com nomeação de Carlos Costa
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) aponta a vasta experiência de Carlos Costa no sector para considerar que o futuro governador do Banco de Portugal tem o perfil para o cargo e a capacidade de tranquilizar a banca.
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Lusa
O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) aponta a vasta experiência de Carlos Costa no sector para considerar que o futuro governador do Banco de Portugal tem o perfil para o cargo e a capacidade de tranquilizar a banca.
"O perfil do Dr. Carlos Costa enquadra-se perfeitamente nas funções que irá desempenhar como governador do Banco de Portugal", disse hoje à agência Lusa António de Sousa, sublinhando que o economista "tem uma carreira de muitos anos na banca".
O presidente da APB recordou que Carlos Costa trabalhou "primeiro no antigo Banco Português do Atlântico e mais recentemente na Caixa Geral de Depósitos. Esteve muitos anos em Bruxelas, conhece muito bem a banca a nível internacional. É, desde há 3 anos, vice-governador do BEI, o que lhe permitiu conhecer bem o sistema bancário europeu".
Por isso, considerou que Carlos Costa "reúne todas as condições para ser governador do Banco de Portugal: conhece bem a banca nacional, a europeia e a internacional e está muito habituado às negociações a nível europeu. A Banca fica tranquila com esta nomeação".
Quanto aos principais desafios do governador, António de Sousa disse que são, "fundamentalmente", dois, nomeadamente "ter um papel activo na regulação financeira que está, actualmente, a ser discutida a nível europeu e a sua aplicação em Portugal" e "dar confiança aos mercados na economia portuguesa".
O economista Carlos Costa, que até agora foi vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), foi hoje nomeado governador do Banco de Portugal, tendo uma vasta experiência no sector bancário e na integração de Portugal na Comunidade Europeia.
Com a ida de Vítor Constâncio para a vice-presidência do Banco Central Europeu (BEI) a 1 de Junho, Carlos Costa retorna a Portugal, depois de três anos no Luxemburgo.
Com 60 anos, licenciou-se em economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, em 1973, a mesma que deu o diploma ao ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos.
O economista foi também membro do conselho de administração e director executivo da Caixa Geral de Depósitos entre 2004 e 2006 e ocupou idêntico cargo no Banco Nacional Ultramarino (BNU) e no Banco Caixa Geral (Espanha).