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MensagemEnviado: 15/4/2010 11:35
por Lion_Heart
INAPA, segundo os própios:


http://www.inapa.pt/conteudo.php?area=1 ... 9&lingua=1

Mais uma vez o Estado é o maior accionista , logo o CEO é nomeado por ele.

No entanto mais uma vez a maioria do capital está em mão privadas.

MensagemEnviado: 15/4/2010 11:29
por Lion_Heart
GALP, o site também não disponibiliza a estrutura accionistas .

Presidente: Francisco Luís Murteira Nabo
Presidente do Conselho de Administração

Portanto o CEO se não foi noemado pelo Estado, tem na mesma fortes ligações ao mesmo , tendo ja sido CEO de outras empresas "Estatais"

MensagemEnviado: 15/4/2010 11:24
por Lion_Heart
EDP-R

Aqui não se consegue perceber a estrutura accionista (não consigo encontrar no site), mas com certeza a maioria do capital pertence a EDP e a EDP é controlada pelo Estado, portanto o CEO é alguém nomeado pelo Estado

MensagemEnviado: 15/4/2010 11:18
por Lion_Heart
EDP , segundo os própios e bem actual:

http://www.edp.pt/pt/investidores/accao ... cture.aspx


Aqui o Estado controla , apesar de não ter a maioria do capital, mas é o maior accionista.

MensagemEnviado: 15/4/2010 11:10
por Lion_Heart
Brisa, estrutura accionista segundo a empresa:

http://www.brisa.pt/PresentationLayer/c ... xmenuid=32

A Maioria do capital esta nas mãos de privados.

Na Brisa o presidente é :

Maria Guimarães José de Mello


A minha questão aqui é:

Quem é que paga as auto-estradas , a Brisa ou o Estado?

MensagemEnviado: 15/4/2010 11:03
por Lion_Heart
BPI, estrutura accionista segundo os propios:


http://bpi.bancobpi.pt/index.asp?riIdAr ... Accionista


Na banca nada de especial com a excepcçao do BCP como referi acima.

Mas temos aqui accionistas com participações em todo o lado, ex: angolanos no BCP e BPI com fortes participações para além de terem um banco própio por cá o que parece ser estranho em termos de concorrência (será que ela existe?)

MensagemEnviado: 15/4/2010 10:58
por Lion_Heart
BES , segundo os própios em finais de 2008:

Estrutura Accionista

Em 31 de Dezembro de 2008 o capital do BES estava registado em nome de 19 865 Accionistas e encontrava-se repartido da seguinte forma:


Estrutura Accionista
Participação no Capital

Accionistas de referência** 56,5%

Institucionais e Bancos Custodiantes* 32.8%

Particulares e Empresários em Nome Individual 7.3%

Empresas 3.4%




* Accionistas institucionais e bancos custodiantes registados na Central de Valores Mobiliários.
** Accionistas de referência incluem: BESPAR, Crédit Agricole, Bradesco (através da Bradport), Portugal Telecom (através do fundo de pensões).


Principais Accionistas

A composição accionista do BES deriva da privatização do banco ocorrida em 1991/92, e resulta da parceria entre a Espírito Santo Financial Group, que passou a deter o controlo do banco, e o Crédit Agricole. O BES tem vindo a criar acordos estratégicos nomeadamente com a Portugal Telecom e com o Banco Bradesco.

A Bespar agrega a participação da Espírito Santo Financial Group e do Crédit Agricole: A ESFG detém 67,4% do capital da Bespar e o Crédit Agricole os restantes 32,6%

http://www.bes.pt/sitebes/cms.aspx?plg= ... A0B1706212

MensagemEnviado: 15/4/2010 10:54
por Lion_Heart
BCP, segunda a empresa :

http://www.millenniumbcp.pt/multimedia/ ... 24619a.pdf


O engraçado aqui no BCP foi que depois da ultima guerra entre accionistas terem entrado para a empresa alguns "boys" do ps para cargos de admnistração.

MensagemEnviado: 15/4/2010 10:50
por Lion_Heart
Altri , estrutura accionista segundo a empresa:

Participações qualificadas

Superior a 2% dos direitos de voto

# acções % direitos de voto
Pedro Miguel Matos Borges de Oliveira4.333.340 4,22%
UBS AG – ZURIQUE 4.297.460 4,19%



Superior a 5% dos direitos de voto

# acções % direitos de voto
CADERNO AZUL – SGPS, S.A. (a) 9.246.660 9,02%
PROMENDO – SGPS, S.A. (b) 8.162.000 7,96%
Paulo Jorge dos Santos Fernandes 7.000.746 6,83%
Domingos José Vieira de Matos 6.969.716 6,80%
Ana Rebelo Mendonça Fernandes (c) 6.731.891 6,56%


(a) as 9.246.660 acções correspondem ao total das acções da Altri, SGPS, S.A. detidas pela sociedade CADERNO AZUL – SGPS, S.A., da qual o administrador João Manuel Matos Borges de Oliveira é accionista
(b) os 8.162.000 de acções da Altri, SGPS, S.A. detidas pela sociedade PROMENDO – SGPS, S.A., consideram-se imputáveis a Ana Rebelo Mendonça Fernandes, sua administradora e accionista, titular de 59,6% do respectivo capital social
(c) Consideram-se, igualmente, imputáveis a Ana Rebelo Mendonça Fernandes, 8.162.000 de acções da Altri, SGPS, S.A. detidas pela sociedade PROMENDO – SGPS, S.A. já referidos em (b). Assim, nos termos legais, consideram-se imputáveis a Ana Rebelo Mendonça Fernandes, um total de 14.893.891 acções, correspondentes a 14,52% do capital e dos direitos de voto da Altri, SGPS, S.A.

Número de Acções Admitidas à Negociação: 102.565.836

MensagemEnviado: 14/4/2010 18:08
por atomez
Basicamente é a influência e a capacidade de "abrir portas" e fazer contactos.

As empresas do PSI20 (salvo um par de excepções) são directamente controladas pelo Estado através de "golden shares" ou indirectamente controladas por ele através de "entidades reguladoras", "supervisores" (Banco de Portugal) ou grandes contratos (obras públicas, defesa).

Para essas empresas, incluindo os respectivos accionistas privados, é de importância vital manter "boas relações" com o Governo, saber e ter capacidade para mexer os cordelinhos certos para obter o que lhes interessa.

O que dá dinheiro não é ser político, é ser ex-político...

MensagemEnviado: 14/4/2010 17:13
por Lion_Heart
Segundo, o caso mais recente e mais aberrante: Cimpor

A cimpor não tem no seu site referencias a estrutura accionista, mas mais de 90% estão em maos privadas, deste mais de 50,1% em mãos Brasileiras.

António Castro Guerra, ex-secretário de Estado-Adjunto da Economia do primeiro governo de José Sócrates, já tinha sido escolhido para liderar o banco de investimento que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e a Sonangol vão abrir em Angola. No entanto, o seu nome acabou por ser a solução para resolver o problema da liderança do conselho de administração da Cimpor.

Com o apoio do Governo, e depois da polémica em torno do convite a Luís Palha da Silva e da recomendação governamental de que o eleito deveria ser Mário Lino, o banco público avançou na segunda-feira à noite com o nome de Castro Guerra. Uma alternativa que surgiu em cima da data limite para a entrega da proposta para o conselho de administração da Cimpor, a eleger na assembleia-geral de 29 de Abril.

in www.negocios.pt

Após uma "OPA" conturbada, ou nao! os brasileiros tem a maioria do capital da Cimpor mas deixam o Estado Português escolher o CEO , o que tera sido prometido, o monopolio?

O que promete o Governo para ter os CEO no psi20?

MensagemEnviado: 14/4/2010 17:07
por Lion_Heart
Ora Vamos la, o psi 20 é composto pelas seguintes empresas:

ALTRI SGPS
B.COM.PORTUGUES
B.ESPIRITO SANTO
BANCO BPI
BRISA
CIMPOR,SGPS
EDP
EDP RENOVAVEIS
GALP ENERGIA-NOM
INAPA-INV.P.GESTAO
J.MARTINS,SGPS
MOTA ENGIL
P.TELECOM
PORTUCEL
REN
SEMAPA
SONAE
SONAE IND.SGPS
SONAECOM,SGPS
ZON MULTIMEDIA


E vou começar por duas queridas: a Pt e a zon.

Elas até se matam entre o meo e a zon cabo, mas os accionistas são basicamente os mesmos , os CEO parecem ser nomeados pelo Estado, sendo assim onde esta a concorrencia?

Pior , como a adc não ve que os accionistas são os mesmos?