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MensagemEnviado: 10/4/2010 13:31
por jlmf
Sábado, 10 de Abril de 2010

El euro sobrevivirá, pero se necesita más supervisión, según la UE

14:02

La Unión Europea y el euro sobrevivirán a los problemas provocados por la crisis de deuda de Grecia, pero el bloque debe asegurarse de que la crisis no se propague, dijo el comisario de Asuntos Económicos de la UE, Olli Rehn, a un periódico finlandés.

"La prueba será superada y aprenderemos de lo que ha ocurrido (...) El euro ha sido y será una historia de éxito", dijo Rehn en una entrevista publicada el sábado en el diario Iltalehti. "Quienes toman las decisiones deben actuar con responsabilidad y buscar evitar que se propague el 'incendio forestal' de Grecia. Quienes tomas las decisiones ya se han comprometido a esto y los mecanismos de apoyo están listos para cuando sean necesarios", declaró.

Rehn agregó que la comisión pronto presentaría una nueva propuesta sobre cómo la coordinación económica de los países de la zona euro podría mejorarse y como se podría hacer más rigurosa la supervisión del presupuesto.

MensagemEnviado: 10/4/2010 13:28
por jlmf
El Eurogrupo concretará mañana la ayuda a Grecia en una videoconferencia

Efe | 10/04/2010 - 13:16

Los ministros de Economía y Finanzas de los países de la Zona del Euro celebrarán mañana una videoconferencia para concretar los mecanismos de la ayuda comunitaria a Grecia, informaron a Efe fuentes gubernamentales españolas.

La reunión del Eurogrupo, programada para las 13 horas se produce después de que los miembros del Comité Económico y Financiero europeo trataran el viernes los detalles de la ayuda.

MensagemEnviado: 9/4/2010 23:20
por jlmf
Grèce: après la note du pays, Fitch dégrade celle de cinq grandes banques

Après avoir abaissé la note de la dette souveraine de la Grèce dans l'après-midi, l'agence de notation Fitch a annoncé vendredi soir qu'elle dégradait la note de crédit de cinq grandes banques grecques, assortissant cette modification d'une perspective négative.
AFP - le 10 avril 2010, 00h04


Après avoir abaissé la note de la dette souveraine de la Grèce dans l'après-midi, l'agence de notation Fitch a annoncé vendredi soir qu'elle dégradait la note de crédit de cinq grandes banques grecques, assortissant cette modification d'une perspective négative.

Les banques concernées sont NBG (Banque nationale de Grèce), Alpha, Eurobank, Piraeus, dont la note de long terme passe de BBB à BBB-, ainsi que ATEbank qui passe de BBB- à BB+. Toutes sont désormais sous surveillance négative.

MensagemEnviado: 9/4/2010 16:44
por jlmf
Reacção
Risco da Grécia cai a pique, Acções disparam
Eudora Ribeiro
09/04/10 16:22



A percepção de risco da parte dos investidores em relação à Grécia está a descer a pique.
Notícias Relacionadas
Fitch corta 'rating' grego e aumenta pressão em Bruxelas 15:40

Governos europeus acordam plano para ajudar a Grécia 15:55
A bolsa de Atenas está a avançar 3,4% e o risco da dívida grega está a afundar 25 pontos, depois de ter sido noticiado que os governos europeus chegaram a acordo para resgatar o país.

O principal índice grego avançava 3,4%, depois de ter perdido cerca de 8% nos últimos três dias, enquanto o custo dos ‘credit-default swaps' (CDS) sobre obrigações gregas a cinco anos caia 25 pontos para 415 mil euros. Quer dizer que por cada 10 milhões de euros investidos em dívida grega, os investidores têm de pagar uma espécie de ‘seguro' de 415 mil euros.

Os sinais de alívio dos investidores também são visíveis na evolução do ‘spread' das obrigações gregas a 10 anos. É que o prémio que os investidores estão a exigir para comprarem dívida grega em vez das 'bund' alemãs está agora a recuar para os 397 pontos, face aos 426 pontos registados no final do dia de ontem.

As bolsas europeias também seguem com ganhos acentuados, o IBEX 35 de Madrid, por exemplo, subia 2,3% e o português PSI 20 ganhava 1,7%.

MensagemEnviado: 9/4/2010 15:32
por jlmf
GREECE L-T FC,LC IDR CUT TO BBB- FROM BBB+ BY FITCH

MensagemEnviado: 9/4/2010 11:02
por JMHP
Portugal e Grécia... Distantes e tão semelhantes.

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MensagemEnviado: 8/4/2010 19:38
por jlmf
Publicado 08 Abril 2010 19:14Economia

Défice orçamental da Grécia caiu 40% no primeiro trimestre

O Governo grego acabou de revelar que cortou o défice orçamental em 40%, no primeiro trimestre, e mantém os objectivos traçados no programa de contenção orçamental e que compromete o país em atingir um défice de 8,7% do produto interno bruto (PIB).

Sara Antunes
saraantunes@negocios.pt


O Governo grego acabou de revelar que cortou o défice orçamental em 40%, no primeiro trimestre, e mantém os objectivos traçados no programa de contenção orçamental e que compromete o país em atingir um défice de 8,7% do produto interno bruto (PIB).

O défice orçamental diminuiu de 7,1 mil milhões de euros para 4,3 mil milhões de euros, revelou hoje o ministro das Finanças, George Papaconstantinou, em comunicado citado pela Bloomberg.

“Esta queda de 40% foi alcançada mesmo antes das últimas medidas adicionais do Governo para cortar a despesa e aumentar a receita fiscal terem produzido efeito”, adianta o comunicado.

O responsável reitera o compromisso de reduzir o défice orçamental para 8,7% do PIB este ano, dos 12,9% registados no ano passado.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=418833

(só acredito se deixarem o nosso ministro das finanças verificar e confirmar as continhas, eh eh)

MensagemEnviado: 8/4/2010 15:28
por JMHP
RiscoCalculado Escreveu:Mas como tinha dito há uns tempos atrás para já tb não acredito numa expulsão.
A saída da zona Euro acontecerá pelo seu próprio pé. Não quer dizer que o partido no Poder tome essa decisão livremente. Quer dizer que a população (descontente com as medidas draconianas de contenção e sem perspectivas de um futuro melhor) seja através de paralização continuada da actividade, quer através de golpe de Estado, ou outra forma qq, assim o exigirá.


E que diferença faz ser expulso ou sair pelo próprio pé?... A porta de saída é a mesma e as consequências são severamente idênticas.

Tenho a impressão que em Portugal a sociedade e instituições em geral tem bastante interesse e até bastante ansiedade em conhecer a 'saída' da crise da Grécia, porque no fundo sabemos que daqui alguns anos poderá ser essa mesma porta para uma possível saída da nossa crise estrutural.

MensagemEnviado: 8/4/2010 14:46
por mais_um
Lion_Heart Escreveu:Eu vou relembrar aqui que a Islandia (outrora um País rico , segundo a maioria) recusou em referendo pagar a divida a Ingleses e Holandeses.

Portanto de ricos passaram a caloteiros o que até é engraçado.

O grave disto é que a seguir na lista dos PIGS somos nós.

O que é muito bem feito pois após duas decadas de forte investimento estrangeiro estamos pior do que no inicio.

Agora é hora de pagar!!!!


Posso estar enganado mas o que está em causa na Islândia não é o país pagar divida do Estado ou não, mas sim o Estado indemnizar os investidores/clientes ingleses e holandeses de um banco Islandês que faliu.

È como pedir ao Estado americano que indemnizem todos os investidores estrangeiros que tinham dinheiro no Lehman.

MensagemEnviado: 8/4/2010 14:11
por jlmf
Diz Trichet
"Incumprimento grego não é uma hipótese"
Jean-Claude Trichet afirmou que a declaração de ajuda dos chefes de Estado de ajuda à Grécia tomada no final de Março é "um enquadramento que pode ser trabalhado", salientando que, um acordo assinado por todos os chefes de Estado da Zona Euro "é um compromisso muito, muito sério". E, por isso, afirmou "o incumprimento grego não é uma hipótese".

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=418769

MensagemEnviado: 8/4/2010 13:53
por Lion_Heart
Eu vou relembrar aqui que a Islandia (outrora um País rico , segundo a maioria) recusou em referendo pagar a divida a Ingleses e Holandeses.

Portanto de ricos passaram a caloteiros o que até é engraçado.

O grave disto é que a seguir na lista dos PIGS somos nós.

O que é muito bem feito pois após duas decadas de forte investimento estrangeiro estamos pior do que no inicio.

Agora é hora de pagar!!!!

MensagemEnviado: 8/4/2010 13:27
por Pata-Hari
Exacto, Djo. É mesmo isso.

MensagemEnviado: 8/4/2010 13:26
por RiscoCalculado
E outra coisa, pessoal: ainda não percebi como se "expulsa" um país da zona Euro.
Vai lá um exército tirar as notas guardadas nos Bancos e nas carteiras de cada um ?????

Isso não é o que parece. A Grécia, com esta crise, é que se vai expulsando a si própria do grupo, pois vai ficando sem Euros, devido aos elevados défices externos estruturais e às fugas de capitais tanto de residentes como de não-residentes.

Expulsar o país não resolve nada, porque o problema da dívida pública mantém-se de pé. Os défices e a dívida não são pagos mais depressa por causa disso.

dj



Expulsar da zona Euro, grosso modo, e na prática, significa impossibilitar os bancos
gregos de participarem nos leilões do BCE ou de se financiarem junto do mesmo entregando dívida grega como colateral. Ou seja é impedir na prática que a dívida grega continue a crescer ( e não que a actual seja saldada)
Claro que ninguem impede que os cidadãos gregos continuem a deter alguns euros e que algumas transacções sejam realizadas nessa moeda.


Mas como tinha dito há uns tempos atrás para já tb não acredito numa expulsão.
A saída da zona Euro acontecerá pelo seu próprio pé. Não quer dizer que o partido no Poder tome essa decisão livremente. Quer dizer que a população (descontente com as medidas draconianas de contenção e sem perspectivas de um futuro melhor) seja através de paralização continuada da actividade, quer através de golpe de Estado, ou outra forma qq, assim o exigirá.

MensagemEnviado: 8/4/2010 13:24
por djovarius
Pata,

O "default" não é a perda total do investimento. Em empresas, pode ser sim, mas em títulos de dívida soberana, normalmente, implica perdas em relação ao valor de face que podem oscilar entre os 25% e os 50% nos casos mais comuns.

Tudo depende de negociações e daquilo que se dá em troca. Eu proporia, neste caso, a perda de 40% de toda a dívida existente em troca de garantia de pagamento integral de nova dívida.
Lógico, isso não seria aceite à primeira, mas a alternativa é não receber nada. No fim, poderão aceitar, mas, claro, com garantias de superavit primário do Orçamento e apoio do FMI ou Eurozona. É uma solução clássica.

dj

MensagemEnviado: 8/4/2010 13:12
por Pata-Hari
djo,

sim, converter em dracmas é uma equivalencia a defaultar, sim. Mas é uma hipotese. E todas as outras são equivalentes a isso, em formatos mais "leves". Só estou a apontar isto como alternativas ao defalt que as pessoas têm em mente e que é de perda total.

MensagemEnviado: 8/4/2010 13:05
por djovarius
E outra coisa, pessoal: ainda não percebi como se "expulsa" um país da zona Euro.
Vai lá um exército tirar as notas guardadas nos Bancos e nas carteiras de cada um ?????

Isso não é o que parece. A Grécia, com esta crise, é que se vai expulsando a si própria do grupo, pois vai ficando sem Euros, devido aos elevados défices externos estruturais e às fugas de capitais tanto de residentes como de não-residentes.

Expulsar o país não resolve nada, porque o problema da dívida pública mantém-se de pé. Os défices e a dívida não são pagos mais depressa por causa disso.

dj

MensagemEnviado: 8/4/2010 12:55
por Quimporta
Ulisses Pereira Escreveu:Mais do que o valor do défice, o que impressiona é tudo o que estava escondido.


Impressiona mesmo.

Mas não haja ilusões (eu pelo menos não alimento muitas): os Gregos foram apanhados...
O que eles fizeram devem fazer mais países (olha por exemplo... aquelos gajos dali de baixo... os ... aiii... Portugueses!) em maior ou menor escala, sobretudo em épocas eleitorais.

E isso vejo como uma grande fraqueza das democracias, e uma ameaça à economia de mercado livre, não só à UE. Um nítido exemplo disso é o défice anual de 3%, obtido só no mês de Dezembro 2009...

Pensando bem devemos estar muito agradecidos aos Gregos! Ninguém mais do que eles têm trabalhado para que Portugal abandone "a cauda da Europa"... :)

MensagemEnviado: 8/4/2010 12:54
por djovarius
Patinha,

O calote pode ser de várias formas, mas mudar de moeda não resolve nada, porque a dívida em Euros tem de ser paga em euros e assim sucessivamente.
Dizer ao investidor que iria receber de novo em Dracmas é o mesmo que dizer que só paga um terço dos papéis emitidos em euros, ou coisa assim.
Podem confiscar os depósitos em Euros (novo curralito) da malta toda (daí que alguma massa já tenha dado à sola) e devolver em Dracmas a valer metade ou algo do género, podendo assim assegurar Euros para pagar as importações mais urgentes (terão de decretar a lei marcial porque aí o povo sente-se mesmo roubado).

Sem duvida que o calote mais comum é afirmar que só se paga uma % da dívida existente, assegurando porém em troca que a nova dívida será paga na íntegra.

Prorrogação de prazos (troca de títulos) é ajudar a afundar mais o país, embora daqui a uns anos. É o tal de fechar a porta quem vier atrás...

O melhor calote é com o apoio do FMI e/ou Eurogrupo. Os mercados acalmam e conseguem recuperar o investimento no país, o qual mantém-se à tona de água.

O grande calote é dizer: a Grécia já não paga mais nada a ninguém, mas isso seria para um regime tipo militar populista.

Abraço

dj

MensagemEnviado: 8/4/2010 12:47
por mais_um
djovarius Escreveu:Para quem paga é a 5,5% ao ano em relação às que estão em vigor. Mas o que importa é o yield de referência em tempo real, porque as futuras que serão emitidas para "rolar" as atuais (porque ninguém paga dívida na integra, vai pagando) serão emitidas ao juro que o mercado pede na época da emissão. Esse é o drama dos próximos dois meses.



Mas tem estado tão volatil que não é garantido que os CDS e/ou yields do proximo leilão sejam tão altos, basta a UE dizer que apoia a Grecia de uma forma mais convincente ou a Grecia confimar o apoio do FMI para os CDS cairem, já aconteceu no passado bem recente.

MensagemEnviado: 8/4/2010 12:43
por Pemides
Paga 5,5% sobre o valor facial da obrigação. Se as compras a um preço abaixo do valor facial, tens um retorno efectivo maior :wink:

Um exemplo simples: uma obrigação de valor facial 100€ a um ano, que paga 10%. No fim do ano tens direito a receber 110€ (o valor facial mais o juro). Se a compras a 90€, ganhaste 110/90-1=22%

--edit--

Ainda não tinha visto as respostas anteriores... muito se escreve nuns minutos no caldeirão 8-)

MensagemEnviado: 8/4/2010 12:41
por Pata-Hari
Corrida aos bancos é bonito....

Fuga" de depósitos deixa bancos gregos com problemas de liquidez

08/04/2010

Os quatro maiores bancos da Grécia pediram apoio ao governo para que os ajude a contrariar uma crise de liquidez, que resultou de uma saída de depósitos do país nos primeiro dois meses do anos, segundo reporta a edição de hoje do "Financial Times".

Ontem o ministro da Finanças, George Papaconstantinou, anunciou que “os bancos pediram acesso aos fundos remanescentes do plano de apoio”, um valor que se salda em 28 mil milhões de euros, segundo o jornal britânico.

Este pedido surgiu num dia em que as obrigações a dez anos se encontravam a pagar uma remuneração recorde, uma subida que é prolongada hoje e que reforça as preocupações relativas à crise de endividamento soberano, que o país atravessa.

O total de fundos que foram transferidos para fora do país, nos primeiros dois meses do ano, salda-se em 10 mil milhões de euros e corresponde a 4,5% do montante total que se encontra no sistema financeiro do país, diz o jornal.

Estas transferências reflectem “ansiedade entre os gregos mais ricos, em manter os seus activos aqui, dada a incerteza crescente”, disse ao Financial Times um bancário de banca privada, de Atenas.

Muitos dos depositantes enviaram o seu dinheiro para subsidiárias dos bancos de que são clientes, sedeadas noutros países, como o Chipre ou o Luxemburgo, enquanto outros preferiram enviá-lo para filiais gregas de bancos estrangeiros, que operam no país.

“Esperamos que estes fundos regressem progressivamente quando a crise tiver acabado”, disse o bancário.

O Financial Times reporta ainda que os quatro maiores bancos do país, o National Bank of Greece, o EFG Eurobank, o Alpha Bank e o Piraeus Bank, pediram ao Banco Central Europeu, 14 mil milhões de euros em garantias bancárias e 3 mil milhões de euros de obrigações especiais, que podem ser utilizadas como garantia de empréstimos contraídos junto das autoridade monetária.

Os bancos não tinham recorrido a esta opção, devido aos elevados custos com taxas e às complicações administrativas que o procedimento representa, segundo explicou um banqueiro ao jornal.

MensagemEnviado: 8/4/2010 12:41
por Ulisses Pereira
Mais do que o impacto económico, acho que seria o impacto psicológico de que a UE, apesar de grande, não consegue evitar situações destas no seu interior. Seria o fim de um mito. O mito da indestrutibilidade e de que a UE consegue controlar muito bem as contas dos seus membros. Mais do que o valor do défice, o que impressiona é tudo o que estava escondido.

MensagemEnviado: 8/4/2010 12:40
por djovarius
Para quem paga é a 5,5% ao ano em relação às que estão em vigor. Mas o que importa é o yield de referência em tempo real, porque as futuras que serão emitidas para "rolar" as atuais (porque ninguém paga dívida na integra, vai pagando) serão emitidas ao juro que o mercado pede na época da emissão. Esse é o drama dos próximos dois meses.

Para quem recebe, também é 5,5% do valor do cupão. Mas como se podem comprar agora esses títulos abaixo do par, a renda real sobre o investimento daria acima de 7%

É um pouco como uma ação que paga dividendos.
Eu comprei a ação a 3 euros e esta paga um dividendo líquido após imposto de 0,03 euros. Então, o meu yield é de 1%. Tu compraste a ação a 2 euros, o teu yield é de 1,5%.

É muito simples.

dj

MensagemEnviado: 8/4/2010 12:39
por Quimporta
Branc0 Escreveu:
QuimPorta Escreveu:Desculpa a minha provável demonstração de ignorância: mas porque é que um pequeno investidor particular pode ter interesse em comprar dívida grega?


Porque, se eles pagarem, rende 7,5% ao ano? :)


É uma resposta... :)

Mas a 10 anos, nem acho muito... Não é pela Grécia que já existe há milénios e um país daqueles não se afunda no Mar assim, mas até as SAD falidas dão 6%/ano a 3 anos (creio...). E já aí se assume que é mais paixão que investimento.

Abraço

MensagemEnviado: 8/4/2010 12:38
por Pata-Hari
Djovarius, o calote pode ser em vários formatos. Pode ser a prorrogação do repagamento, pode ser até a redonominação em zlotys gregos (dracmas, não é?) com a consequente perda de valor que isso teria para a moeda, pode ser várias coisas.

De qualquer modo, acho que o impacto nas contas de instituições europeias de um default é muito maior do que alguém está a pensar e a falar. Ou seja, estou a sugerir que mais uma vez isto é uma situação de "too big to fail" dado que arrastaria atrás muitas instituições. O esforço vai ter que ser mesmo multi-nacional.