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A gigante do 'streaming' arranca hoje com o reporte dos números trimestrais. No dia seguinte, a Tesla estreia os resultados das sete magníficas. Os lucros por ação devem subir todos em termos homólogos - com exceção da fabricante de veículos elétricos.
NirSup Escreveu:O que escrevi, em 2022, sobre a NETFLIX mantenho e reitero IPSIS VERBIS. É muito difícil mudar a minha opinião sobre investimentos, nomeadamente investimentos a longo prazo.
Ah e mantenho a META desde essa altura com gordas mais-valias.
O futuro dirá quem tem razão.
Sempre pensei isto: quem está disposto a pagar o que pode ter de borla?
A NETFLIX irá ter sempre muita dificuldade em reter os subscritores pagos em mercados de audiovisual marcados pela pirataria (e a qualidade do streaming com o 5G aumentou de forma significativa).
By Nirvana
Receitas aceleraram 16% para 11,1 mil milhões de dólares no segundo trimestre. Os efeitos da queda do dólar e o crescimento robusto das assinaturas e vendas de anúncios fizeram a empresa rever o 'guidance' em alta.
Além da subida do número de subscritores, o crescimento das receitas atingiu máximos de 2021 e o lucro líquido praticamente duplicou nos resultados do quarto trimestre.
  
  
  
  
  
  
  2022-03-17
Estudo sobre notoriedade e consumo de serviços SVoD em Portugal revela que mais de 9% dos portugueses contam subscrever serviços de streaming nos próximos três meses. Netflix, Disney+ e NOS Play lideram crescimentos no último quadrimestre de 2021.
Há cada vez mais portugueses a subscrever e a utilizar plataformas de streaming para consumir conteúdos televisivos. Cerca de 32,3% os portugueses assumem subscrever pelo menos um serviço deste tipo, o que corresponde a mais de 2,7 milhões de clientes. E 9,4% assumem a intenção de subscrever uma plataforma de streaming nos próximos 3 meses, mostram os dados mais recentes do estudo BStream, da Marktest, do último quadrimestre de 2021.
O estudo BStream, que avalia a notoriedade e consumo de serviços SVoD a operar em Portugal e de pacotes de operadores de telecomunicações, mostra ainda que considerando o universo de portugueses que acede a estas plataformas, mesmo sem serem os subscritores dos respetivos serviços, o total de utilizadores em Portugal aumentou para 44,9% em dezembro.
Quanto ao universo de utilizadores deste tipo de serviços, o total sobe para 78,9% nos indivíduos entre os 15 e os 24 anos, embora esta faixa etária corresponde a 21,5% do total de subscritores. A faixa etária com menos utilização deste tipo de serviços é a dos maiores de 65 anos, com 6,5 %. Cerca de 70,6% dos indivíduos que utilizam serviços de streaming têm menos de 45 anos.
Na segmentação por classes sociais, a classe A-B é a que apresenta maiores taxas de utilização, com 70,4%.Este predomínio entre as classes mais altas tem também reflexo evidente na tipologia de lares que subscrevem serviços de streaming: 30,8% dos lares de Portugal continental subscrevem pelo menos uma plataforma, representando os lares das classes A-B 53,2% deste universo.
A confirmar a crescente penetração destes serviços, o BStream indica também que são já mais de 80% os indivíduos com 15 ou mais anos residentes em Portugal continental que conhecem ou já ouviram falar de pelo menos uma das plataformas analisadas.
A Netflix é o serviço de streaming com maior implantação no nosso país, detendo a liderança nos critérios de subscrição, utilização e notoriedade entre os utilizadores portugueses. No 4º trimestre, as subscrições da plataforma cresceram 6,1% face ao 3º trimestre. Destaque também para os crescimentos verificados na Disney+ (mais 1.2 p.p.) e NOS Play (0.6 p.p.). O Top5 de plataformas mais subscritas é composto pela Netflix, Disney+, HBO, Prime Vídeo e NOS Play.
A subscrição de serviços de streaming chega já a mais de três quartos dos portugueses, segundo um estudo da Multidados no qual 77,2% dos inquiridos afirma ter acesso a pelo menos uma plataforma. O Netflix lidera destacado, sendo o serviço mais acedido e também aquele que os portugueses dizem utilizar mais frequentemente. Já a HBO surge como aquela que apresenta maior potencial de crescimento no mercado nacional já que, além de ser apontada como a plataforma que os portugueses mais pretendem subscrever no futuro, é também o serviço com maior taxa de retenção estimada para os próximos seis meses.
Indicado por 79,1% dos utilizadores de serviços de streaming, o Netflix lidera destacado enquanto plataforma mais acedida, com a HBO a larga distância, referida por 25,2% dos utilizadores. Seguem-se, de acordo com os dados apurados pelo estudo inMarket da Multidados a partir de uma amostra de 1.000 indivíduos, Amazon Prime Vídeo (19,4%), NOS Play (13,7%), Disney Plus (11,5%), Apple TV (5,8%), Meo Filmes & Séries (7,9%) e Opto SIC (4,3%). “Apesar do acesso a diversas plataformas, apenas a Netflix apresenta uma utilização com grande frequência (72,7%), seguindo-se a HBO (10,1%) e a Amazon Prime Video (7,2%)”, detalha a empresa de estudos de mercado, concluindo que “muitos dos consumidores possuem diferentes plataformas mas utilizam-nas apenas em determinados momentos e não para consumo diário/ frequente”.
A partir desta análise, é igualmente traçada uma previsão de quais as plataformas que apresentam maior potencial de crescimento em Portugal, com base em dois indicadores. Um deles é a retenção estimada de subscritores, onde se chegou à conclusão de que 100% dos utilizadores da HBO e 77,8% da Amazon Prime Vídeo pretendem manter a subscrição nos próximos seis meses. “Em contrapartida, 21,6% dos portugueses afirmam não saber se desejam manter a subscrição da Netflix e 20% da Disney Plus”, indica o estudo. Outro indicador que permite aferir este potencial de crescimento é a resposta à questão sobre qual a plataforma de streaming que os portugueses pretendem aderir num futuro próximo. A HBO volta a surgir em destaque, sendo apontada por 28,3% dos inquiridos, seguindo-se Netflix (12,9%), Disney Plus (12,8%), Amazon Prime Vídeo (10,5%), Opto SIC (5,2%), Meo Filmes & Séries (3%) e NOS Play (2,5%).
Analisando os motivos que levam os portugueses a optar por cada uma das plataformas, a qualidade do conteúdo surge como principal razão de utilização da Amazon Prime Video (55,6%), Apple TV (50,1%), HBO (50%) e Meo Filmes & Séries (49,9%), enquanto a boa relação preço/qualidade destaca-se na HBO (37,5%), NOS Play (33,3%), Netflix (26,8%) e Amazon Prime Video (22,2%).
MarcoAntonio Escreveu:Já existem agregadores mas não fazem isto (os serviços que forem de subscrição precisam de ser pagos individualmente, refiro-me a um serviço de agregação que ao pagar dito serviço se ficaria com acesso a um pacote de serviços de streaming, que eu tenha conhecimento isso ainda não existe).
LISBOA_CASINO Escreveu: Sem capacidade de produzir conteudos proprios e concorrendo com Player globais com capacidade financeira cada vez mais desproporcional AMZN e APPLE
MarcoAntonio Escreveu:Não creio que seja assim tão líquido mas também não pretendo estar a fazer futurologia.
O que acho é que a proliferação de players de streaming acaba por ter desvantagens para o cliente que ou começa a subscrever uma série de serviços ou tem de escolher entre os vários serviços, tendo acesso apenas a um subset dos vários serviços de streaming que potencialmente lhe interessariam (no limite só um, ou, pior ainda, a nenhum porque assim acha que já nem vale a pena). Uma solução que julgo que poderia ter viabilidade era um agregador de serviços de streaming (que na prática funcionasse como os pacotes de serviços via cabo), talvez com alguma limitação associada ao serviço.
Já existem agregadores mas não fazem isto (os serviços que forem de subscrição precisam de ser pagos individualmente, refiro-me a um serviço de agregação que ao pagar dito serviço se ficaria com acesso a um pacote de serviços de streaming, que eu tenha conhecimento isso ainda não existe).
MarcoAntonio Escreveu:Nirsup, tu escreves estas coisas literalmente há anos (em diversos tópicos e sobre diferentes empresas de média).
No entretanto, o mercado mundial de streaming tem estado a crescer de ano para ano (o número de players é que cresceu mais que o mercado). A Netflix nem sequer declarou prejuízos (pelo contrário, declarou lucros bem substanciais). Portanto, tenho dificuldade em perceber a relevância destes posts e (em particular) a "necessidade" de reduzir uma realidade complexa num mercado tão apetecível que tem estado a gerar novos players uns atrás dos outros tudo meramente a um problema de pirataria.
Aparentemente o teu argumento é que o modelo de negócios "nunca vai funcionar". Quando está a funcionar faz anos.