Sintaxe - 1 Impostos – 0
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Re: Maiato
GilbertoGil Escreveu:
Não é transmontano, o Teixeira dos Santos, é maiato. O Sócrates é que é. http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_T ... dos_Santos
Tive uma vez um episódio curioso numa Vila do alto Minho.
Estava eu a acabar de almoçar numa pastelaria rústica, quando olho pela vidraça e quem estava fixamente a olhar para mim?! O TS!
Pensei: "caraças... já me esqueci de pedir a factura..!"
Mas o senhor ajeitou levemente o cabelo e mexeu a sobrancelha... "Eeeelá"... Pensei de novo... "Ou o vidro é espelhado ou estou a ser galado pelo Ministro das Finanças!"
E deixo as conclusões para vocês...
Mas pelo Minho costuma andar, ainda que é fraco consolo, porque é pelas estradas que lá vão dar que vão começar a portajar as SCUTS...
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
Independentemente das questões semanticas, com as alterações vão existir pessoas que vão receber menos dinheiro de devolução do IRS, se formalmente não é aumento de impostos, na practica essas pessoas vão sentir como tal, independentemente de ser justo ou não. E serão essas pessoas a julgar se foram "enganadas" ou não. No meu caso, até ver não devo ser atingido pelo corte das deduções/beneficios fiscais.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Há várias formas de aumentar o valor a pagar pelos contribuintes, em termos de impostos. Aumenta-se a base de incidência, aumentam-se as taxas ou diminuem-se os valores que podem ser dedutíveis à colecta. Em qualquer dos casos, o Estado arrecadará mais receita e os contribuintes pagarão mais. Que a diminuição das deduções se repercute no aumento de impostos para as famílias, disso não tenho dúvidas.
Até pode ser uma medida interessante, simplificando o sistema fiscal e diminuindo a evasão fiscal, sabendo que muitas famílias aproveitam as deduções para colocarem despesas que, muitas das vezes, não têm ou que não precisam de deduzir.
Aliás, esta medida foi aquela que Francisco Louçã, na camapanha (e depois de se ter engasgado no debate com o Primeiro-Ministro) defendeu.
Até pode ser uma medida interessante, simplificando o sistema fiscal e diminuindo a evasão fiscal, sabendo que muitas famílias aproveitam as deduções para colocarem despesas que, muitas das vezes, não têm ou que não precisam de deduzir.
Aliás, esta medida foi aquela que Francisco Louçã, na camapanha (e depois de se ter engasgado no debate com o Primeiro-Ministro) defendeu.
http://fiscalidadenoblog.wordpress.com/ - visite e sugira temas oportunos
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Elias Escreveu:Quim,
Dá uma espreitadela aqui: http://www.ciberduvidas.com/montra.php?id=71
1 abraço,
Elias
Não sei se percebeste onde esta questão pode chegar, Elias.
Ao dizermos que é uma questão semântica estamos a deixar espaço para uma interpretação diferente das palavras do Sr. Ministro, em que aí, coitado, ele não tem culpa que o andem a interpretar deficientemente.
Dizer que a frase "não há mais impostos" admite a possibilidade semântica de ainda assim se aumentar a carga fiscal, é precisamente a absolvição que ele procura.
No entanto a questão pode não ser só essa, e desculpa a preciosidade linguística. Se o valor anual líquido pago ao Estado (conhecido por "impostos") se mantém, a questão não seria semântica. Seria sintáctica, pois a frase foi construída de modo irregularmente descuidado para não ser percebida...
Ok... Eu sei que quando víamos a Edite Estrela reparávamos em tudo menos no que ela dizia...
Abraço
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Re: Maiato
GilbertoGil Escreveu:Elias Escreveu:GilbertoGil Escreveu:Não é transmontano, o Teixeira dos Santos, é maiato. O Sócrates é que é.
O Sócrates foi registado em Alijó mas nasceu no Porto.
Mais concretamente, Vilar Maçada. Onde ainda mora o pai.
Mais precisamente em Miragaia: http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx? ... _id=993349
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Re: Maiato
Elias Escreveu:GilbertoGil Escreveu:Não é transmontano, o Teixeira dos Santos, é maiato. O Sócrates é que é.
O Sócrates foi registado em Alijó mas nasceu no Porto.
Mais concretamente, Vilar Maçada. Onde ainda mora o pai.
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Re: Maiato
GilbertoGil Escreveu:Não é transmontano, o Teixeira dos Santos, é maiato. O Sócrates é que é.
O Sócrates foi registado em Alijó mas nasceu no Porto.
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Maiato
bboniek00 Escreveu:Ver um transmontano intrinsecamente honesto ter que aldrabilhar o discurso, entaramelar-se com a semantica, dar flic-flacs de palavras...
...
Não é transmontano, o Teixeira dos Santos, é maiato. O Sócrates é que é. http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_T ... dos_Santos
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Re: Custa tanto !
bboniek00 Escreveu:Ver um transmontano intrinsecamente honesto ter que aldrabilhar o discurso, entaramelar-se com a semantica, dar flic-flacs de palavras...
Agora tocaste num ponto que me baralha (desde os bancos da escola... culpa minha...).
A demagogia barata de prometer não fazer uma coisa sabendo que se vai fazer outra de resultado exactamente igual, é grossa facalhada na confiança dos eleitores na democracia. Pelo menos dos que têm dela a imagem romântica de que existe para permitir ao povo governar escolhendo os seus representantes (acho que são uns sete ao todo...)
Mas a pergunta põe-se... É uma facalhada semântica ou sintáctica?!
É que não quero que haja cá confusão!
"In God we trust. Everyone else, bring data" - M Bloomberg
As despesas não acabaram por completo, vão é ser reduzidas. Já se tinha falado nisso no anterior governo, há algum tempo. Acho 1 medida justa. Não faz sentido os escalões mais alto terem os benefícios que têm. Os benefícios fiscais é suposto serem 1 alívio fiscal para quem tem mt despesas, principalmente com filhos. Ou de doenças graves. E para quem tem mais dificuldade, apesar de já ser considerado rico por pagar irs. E para impor alguma justiça fiscal, em relação 1 solteiro que não tem despesas educação.
Só não acho justo como foi aplicado. O escalão a partir dos 810€ (brutos, acho) já vai sofrer cortes. Jã são considerados classe média?
Só não acho justo como foi aplicado. O escalão a partir dos 810€ (brutos, acho) já vai sofrer cortes. Jã são considerados classe média?

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Custa tanto !
Ver um transmontano intrinsecamente honesto ter que aldrabilhar o discurso, entaramelar-se com a semantica, dar flic-flacs de palavras...
O homem deve estar a rebentar, ou de vergonha, ou de desgaste.
Porque nao dizem a verdade ? Julgam que andando a dizer meias-mentiras e verdades torcidas o povao fica mais manso ?
Que miseeria...
O homem deve estar a rebentar, ou de vergonha, ou de desgaste.
Porque nao dizem a verdade ? Julgam que andando a dizer meias-mentiras e verdades torcidas o povao fica mais manso ?
Que miseeria...

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Sintaxe - 1 Impostos – 0
O ministro das finanças explicou ontem a diferença entre impostos e carga fiscal.
Agora que ficamos a saber que uma coisa “nah tem nada que ver com a outra”, estamos todos mais descansados.
Há de facto uma diferença. Uma coisa é descontar ali todos os mesinhos! E aí não se mexe ! (foi o que ele disse...) Outra, COMPLETAMENTE DIFERENTE, é apenas deixar de receber UM chequesito da devolução do IRS, que este ano até ía chegar mais rápido.
Deixo a análise da justiça da decisão para os entendidos, mas pelo menos percebo que o preenchimento da declaração anual vai ser mais simples. Não há cá despesas de saúde, educação, etc… que é o que se chama uma g’andetrabalhêra.
Ficamos a saber também que é possível descalçar uma bota de uma promessa eleitoral não cumprida com recurso à sintaxe do economês. Também só acreditou quem gosta de andar na rua de oculos escuros com um cão e uma varinha à frente, mesmo sendo são dos olhos.
Bom mesmo era o porreiro do Ministro das Finanças (honestamente é o que acho… ) nos deixar pagar os impostos com vales de desconto na cantina, ou borlas na loja da comida para os canários, etc…
Este país não funciona… Mas tem piada…
Agora que ficamos a saber que uma coisa “nah tem nada que ver com a outra”, estamos todos mais descansados.
Há de facto uma diferença. Uma coisa é descontar ali todos os mesinhos! E aí não se mexe ! (foi o que ele disse...) Outra, COMPLETAMENTE DIFERENTE, é apenas deixar de receber UM chequesito da devolução do IRS, que este ano até ía chegar mais rápido.
Deixo a análise da justiça da decisão para os entendidos, mas pelo menos percebo que o preenchimento da declaração anual vai ser mais simples. Não há cá despesas de saúde, educação, etc… que é o que se chama uma g’andetrabalhêra.
Ficamos a saber também que é possível descalçar uma bota de uma promessa eleitoral não cumprida com recurso à sintaxe do economês. Também só acreditou quem gosta de andar na rua de oculos escuros com um cão e uma varinha à frente, mesmo sendo são dos olhos.
Bom mesmo era o porreiro do Ministro das Finanças (honestamente é o que acho… ) nos deixar pagar os impostos com vales de desconto na cantina, ou borlas na loja da comida para os canários, etc…
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