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Caldeirão da Bolsa

Off Topic: Queda livre à velocidade de um 'F-18'

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pintodoiro » 19/3/2010 13:23

Boas

Pela idade desse sr. Mário Pardo, deve ter sido meu camarada de curso de paraquedismo em Tancos, 111º curso, Agosto de 81, brevet 19776.

Foi uma das melhores coisas que fiz na vida, a sensação de voar era estonteante, tive pena de não continuar a praticar, mas na zona onde moro não havia nem há essa possibilidade e os tempos na época eram difíceis.

Boa sorte para esse sr. Mário Pardo e para ti também fnabais.ferro.

Um abraço

Pinto D'oiro
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Off Topic: Queda livre à velocidade de um 'F-18'

por fnabais.ferro » 19/3/2010 12:54

Peço desculpa por mais um off topic, mas como inclusivé ainda não vi por aqui nenhum tópico sobre este meu novo hobbie que é a queda livre, pode-se utilizar este tópico para o efeito.

Abraço e BN,

Fonte: http://dn.sapo.pt/desporto/outrasmodalidades/interior.aspx?content_id=1522884

"Mário Pardo quer cair de 120 mil pés de altitude e passar a velocidade do som, atingida pelo avião de guerra

"Já em pequeno passava noites inteiras a olhar para o céu", diz. A paixão nunca mais terminou e hoje Mário Pardo, o primeiro BASE jumper português, conta já com mais de 4500 saltos de pára-quedas. No entanto, a palavra "limites" parece não fazer parte do seu vocabulário. Pelo menos a julgar pelos dois projectos que prepara e espera realizar num futuro próximo. Saltar da estratosfera [segunda camada da atmosfera, entre os 10 e os 50 km de altitude], bater o recorde de permanência em queda livre ou ultrapassar a velocidade do som - com o corpo humano - são apenas algumas das coisas que Mário Pardo se propõe fazer. Se não acredita, continue a ler.

"O projecto zerO2 consiste em subir a 50 mil pés, num balão de ar quente, e saltar sem a ajuda de oxigénio", explica o pára-quedista, de 49 anos. A preparação começou há três anos e o custo elevado do projecto, 300 mil euros, é a única barreira que Mário ainda não conseguiu ultrapassar. "O zerO2 é um desafio a mim próprio, uma forma de passar a mensagem que podemos ir mais além, qualquer um de nós", assegura. Apesar do risco inerente, nenhum pormenor é deixado ao acaso. A parte técnica do projecto está entregue à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e, na equipa, participam ainda um meteorologista, um piloto de balão e algumas empresas portuguesas de tecnologia biomédica e espacial. O pára-quedista tem vindo a treinar na câmara hipobárica da Força Aérea, simulando ambientes de baixa pressão em altitude, onde o oxigénio é rarefeito. Por isso, conta, "o salto terá de ser feito em apneia [suspensão da respiração] e deve durar cerca de 3.30 minutos em queda livre, mais cinco de pára-quedas aberto. Se não aguentar o tempo suficiente em apneia, a rarefacção do oxigénio pode causar-me inconsciência e, como não quero esborrachar-me cá em baixo, há um dispositivo de segurança que abre o pára-quedas automaticamente. Além disso, terei um fato térmico especial para as baixas temperaturas (na ordem dos -60ºC)".

Mário ainda não sabe quando conseguirá realizar a proeza, mas espera que seja no dia 21 de Outubro: "É que faço 50 anos, e, como são 50 mil pés, teria piada."

Como se as dificuldades de zerO2 não fossem suficientes, Mário Pardo estuda em paralelo a realização da Stratosphere Mission, um salto a 120 mil pés de altitude, que requer oxigénio e um fato de astronauta com características especiais de mobilidade. "A ideia é ir tão acima quanto possível. Terá de ser construído um balão de hélio de grandes dimensões e o salto demorará cerca de cinco minutos em queda livre. Fisicamente não é tão exigente como o outro, mas estou mais dependente dos sistemas de manutenção de vida. Naquelas altitudes, se falha alguma coisa, é a morte do artista", afirma. Nesta "missão", Mário Pardo espera "ultrapassar a barreira da velocidade do som", apesar de "não se saber exactamente os efeitos disso no corpo humano".

O custo do projecto está avaliado em três milhões de euros - falta arranjar patrocínios - e por isso não há ainda data prevista para a sua realização. O nível de risco da sua actividade sempre preocupou os familiares e amigos de Mário Pardo. O filho, de 20 anos - também pára-quedista -, "já lida bem com isso, mas às vezes ainda fica um pouco aflito", diz. "Os outros acho que já se resignaram, perceberam que não há nada a fazer, e até ficam orgulhosos com o que tenho alcançado. O meu pai dizia--me sempre 'não me digas quando vais, diz-me quando vieres!'", relembra, com um sorriso."
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