Página 1 de 1

MensagemEnviado: 13/3/2010 2:09
por Gana
E na abertura dos estados unidos, também influencia.
As praças europeias podem estar no verde, mas se os Estados Unidos abrirem no vermelho, as europeias desaceleram logo :lol:

MensagemEnviado: 12/3/2010 15:38
por Fenicio
Ulisses Pereira Escreveu:Sim, ocart. Isso é um fenómeno normal. O desempenho da nossa Bolsa está mais relacionado com o comportamento das suas congéneres estrangeiras do que com o próprio desempenho da nossa Economia. Penso que é uma realidade incontornável de há muitos anos para cá.

Um abraço,
Ulisses


Olá Ulisses,

Também é interessante notar a ocorrência deste "fenômeno" entre os EUA e a Europa, mas numa escala muito maior.

Ou seja, se os EUA encerram o dia em terreno positivo, há grandes chances da Europa abrir em terreno positivo no dia seguinte, mesmo que no dia anterior tenha fechado em terreno negativo.

É uma correlação que pode ser facilmente constatada numa semana típica qualquer.

MensagemEnviado: 12/3/2010 15:34
por fjp1977
Se está tudo bem e a economia com força e capacidade de crescimento, porque raio é que precisamos de um PEC?

Hoje fartei-me de rir com a explicação do ministro das finanças sobre a taxa de 20% sobre as mais valias...

Taxam agora porque assim as pessoas compreendem melhor, já que estão a ganhar dinheiro na bolsa... :lol: :lol: :lol:

Claro que se taxassem nas quedas, poucos teriam mais valias para ser taxadas...

O melhor é ao abrigo do PEC taxar a 20% as mais valias, que é para aprenderem a não ganhar dinheiro em bolsa e taxar a 20% as menos valias, que é para aprenderem a não perderem em bolsa dinheiro que tanta falta faz ao país :mrgreen:

Falam para nós como se fossemos mesmo burros... Irra...

Bons negocios

MensagemEnviado: 12/3/2010 15:27
por Ulisses Pereira
Sim, ocart. Isso é um fenómeno normal. O desempenho da nossa Bolsa está mais relacionado com o comportamento das suas congéneres estrangeiras do que com o próprio desempenho da nossa Economia. Penso que é uma realidade incontornável de há muitos anos para cá.

Um abraço,
Ulisses

Apesar desta noticia..

MensagemEnviado: 12/3/2010 15:22
por ocart
Temos hoje Empresas com recuperações fabulosas!!!!!!!
Parece-me que o nosso Mercado nada tem a ver com as notícias do País mas sim vai por arrasto com as Bolsas Europeias....

MensagemEnviado: 12/3/2010 13:45
por Elias
Economia portuguesa corre risco de recessão técnica

12.03.2010
publico.pt

Portugal corre o risco de ter entrado em recessão técnica, depois de ter caído um por cento no último trimestre de 2009, face ao período homólogo de 2008.


Depois de dois trimestres consecutivos a crescer, ainda que ligeiramente, a economia portuguesa caiu 0,2 por cento nos últimos três meses do ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). As previsões que apontavam para uma estagnação na recta final do ano acabaram por ser revistas em baixa.

Para os economistas, o que mais preocupa é o significado desse risco. "Se a economia internacional continuar com problemas, então nós também continuaremos", afirma José Silva Lopes. E os dados do INE, segundo este economista citado pela agência Lusa, mostram que "sair da recessão está a ser mais difícil do que se esperava".

Também João Confraria situa as dificuldades portuguesas no "momento preocupante que a Europa atravessa" de uma "gestão no fio da navalha" da recessão, com interesses contraditórios no seu seio e a pressão dos mercados financeiros para os Governos acabarem com as medidas expansionistas. "Na Europa, está a tentar-se desmantelar os apoios artificiais [de resposta à crise de 2008] quando a recuperação económica ainda não tem bases sólidas", afirmou ao PÚBLICO. O economista considera que a UE está hoje dividida entre alemães, suecos e holandeses a defenderem uma moeda forte para as suas exportações e, do outro lado, os países do Sul, incluindo a França, com o "problema contrário". Em contraste, os EUA estão aparentemente dispostos a "iniciar um processo inflacionista para desvalorizar o dólar". Relativiza ainda a dimensão da queda verificada no último trimestre, por considerar que a margem de erro associada às previsões do crescimento económico, em termos estatísticos, é "muito grande".

Para João Duque, presidente do ISEG, a queda do investimento é o dado mais preocupante divulgado pelo INE. Segundo este, registou-se uma redução acentuada do investimento, uma redução moderada do consumo das famílias e um aumento do consumo das administrações públicas, ou seja, do Estado. "Esse factor pode ser a grande variável para ajudar a sair desta situação, mas não vejo ânimo, projectos ou iniciativa na actividade privada para relançar a economia", acrescentou, citado pela Lusa. "Existe o temor de Portugal ficar com valores de crescimento nulo ou abaixo de zero no semestre em curso, podendo até, se internacionalmente houver um cenário mais negativo, remergulhar numa quebra de actividade", sublinha.

Também João César das Neves considera que a queda do investimento é o aspecto mais significativo, mas que os dados revelam "não uma interrupção do crescimento, mas uma estagnação". "O que caiu desta vez é muito menor do que antes [2008], mas mostra a fragilidade da situação".

O ministro das Finanças admitiu que os números "não são simpáticos", mas sublinhou que a economia portuguesa foi "das que menos se contraíram em 2009", garantindo que não vai mexer na previsão para 2010, de 0,7 por cento de crescimento do PIB. Considera prematuro o cenário de uma nova recessão técnica na economia portuguesa.

MensagemEnviado: 12/3/2010 13:42
por Fenicio
Fogo! Que susto! :shock:

Então, mal estamos a gatinhar para fora de uma, e já há outra à vista? :lol:

Pessoalmente encaro esta notícia não como uma "nova" crise, mas sim como os efeitos da "actual" crise que, como é óbvio, ainda não está de todo ultrapassada.

Nova recessão à vista?

MensagemEnviado: 12/3/2010 13:35
por Elias
Quebra do PIB no quarto trimestre obriga a revisão em alta do défice de 2009
Pedro Romano
promano@negocios.pt

O Produto Interno Bruto (PIB) recuou no último trimestre do ano passado, depois de seis meses a driblar a recessão.

A revisão em baixa, anunciada ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), volta a alimentar o receio de uma recaída da economia. E obriga a Governo a fazer contas à vida, já que o défice de 2009 também será mais alto do que foi previsto no Orçamento do Estado apresentado em Janeiro.

Nas novas contas, o INE revela que a "estagnação" do quarto trimestre foi, afinal, um recuo de 0,2% em cadeia. Como a actividade do terceiro trimestre também foi revista em baixa, o PIB anual recuou 2,7% relativamente a 2008, uma quebra 0,1 pontos percentuais mais profunda do que o esperado. Perante esta contracção, o valor do défice inscrito pelo Governo no OE passa a representar 9,4 e não 9,3% do PIB.