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Caldeirão da Bolsa

PEC_objectivo2013

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por yabadoo » 7/3/2010 18:07

Azelha13 Escreveu:Esse é o problema, não basta dizer que sou funcionário publico ou coisa assim e pago os meus impostos, sem haver receita do sector privado não há sector publico.

O facto é que 100.000 trabalhadores do privado dão directamente a ganharem 1.000 € mês uma receita de 100.000 x 350 (mais coisa menos coisa) = 35.000.000 € de impostos.

Portanto dividindo os 35 milhões por 1000 € daria 35.000 funcionários que o Estado poderia contratar a 1000 € mês. Claro que aqui não está incluido Seguranças sociais nem reformas dos originais 100.000, senão nem poderia contratar esses 35.000, nem para metade dava.
Podem argumentar que existe o IRS o IVA , etc. , mas este é um bom principio de como o estado deveria olhar o orçamento.

Ora como só na Assembleia da Republica (230 deputados e mais uns ajudantes) precisam de 200 milhões de Euros (vi noutro tópico) anuais vejam só o descalabro que este Portugal chegou.

Claro que esta é uma forma simples de abordar a questão e não quero atingir nenhuma classe, é só um exemplo.

Portanto ou este PEC pega o animal pela frente ou não vai fazer nada.


Pois eu acho que um PEC que se veja deve acabar com a pornográfica proliferação de empresas de outsourcing no Estado, que são pagas principescamente, não sendo nada claro que os internos não possam fazer o mesmo.
Investimentos tipo TGVs, aeroportos e auto-estradas desnecessárias são opções inenarráveis para um País em sérias dificuldades, na minha opinião.
Para mim, com o dinheiro que vai sair do nosso bolso para essas obras malucas, melhorava-se como deve ser a nossa Justiça, que é um enorme entrave ao funcionamento da nossa Economia. E punha-se este País a estudar como deve ser, porque agora, está alegremente a formar analfabetos, sem que ninguém se importe muito.
E o dinheiro que sobrasse, que não havia de ser pouco, voltava para o nosso bolso, para autentar o nosso poder de compra, criando assim mais emprego e para poupar, criando também indirectamente mais emprego.
 
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por PPalma » 7/3/2010 15:45

Esse é o problema, não basta dizer que sou funcionário publico ou coisa assim e pago os meus impostos, sem haver receita do sector privado não há sector publico.

O facto é que 100.000 trabalhadores do privado dão directamente a ganharem 1.000 € mês uma receita de 100.000 x 350 (mais coisa menos coisa) = 35.000.000 € de impostos.

Portanto dividindo os 35 milhões por 1000 € daria 35.000 funcionários que o Estado poderia contratar a 1000 € mês. Claro que aqui não está incluido Seguranças sociais nem reformas dos originais 100.000, senão nem poderia contratar esses 35.000, nem para metade dava.
Podem argumentar que existe o IRS o IVA , etc. , mas este é um bom principio de como o estado deveria olhar o orçamento.

Ora como só na Assembleia da Republica (230 deputados e mais uns ajudantes) precisam de 200 milhões de Euros (vi noutro tópico) anuais vejam só o descalabro que este Portugal chegou.

Claro que esta é uma forma simples de abordar a questão e não quero atingir nenhuma classe, é só um exemplo.

Portanto ou este PEC pega o animal pela frente ou não vai fazer nada.
 
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por varus » 7/3/2010 15:17

O problema principal está na balança de pagamentos, embora a resolução do deficit público seja importante,as fábricas continuam a fechar, as rapaziada que vive em Lisboa não entende o que passa no resto do país. Ontem á noite uma amiga minha , cumprimentou, uma senhora, e disse-me posteriormente: é dona de uma grande fábrica , e situação está má, vai ter de despedir pessoal ou fechar, é pena porque é uma unidade industrial moderna e com muitos anos de existência.
Rapaziada, a realidade do país é esta.
As remessas dos emigrantes , estão a diminuir drasticamente, e foram estas , que aguentaram o país durante os últimos 200 anos.
Se o país gasta 150 e produz 100, e o diferencial é financiado pelos credores , expliquem-me , como vai ser a saída.
 
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por tonirai » 7/3/2010 13:50

yabadoo Escreveu: Olha, lá por o meu primeiro post ser sobre este tópico não quer dizer que me tenha registado só para mandar uma ferroada no sector privado, como é lógico.

Peço desculpa por ter dito isso, mas entende que, quando se discute assuntos polémicos, é comum aparecerem "registados de fresco" que se inscrevem só para mandar umas bocas, e que depois desaparecem.

Tu apareceste logo num tópico propício a isso, sem uma pequena apresentação prévia, vindo do nada... por isso sim, acreditei que fosses um desses.

Mais uma vez, desculpa se tal não é o caso.

yabadoo Escreveu:E quero dizer-te que não foi nenhuma ferroada no sector privado. Estou cansado é de ouvir dizer que os trabalhadores do Estado serem uns previlegiados.

Este tópico estava a discutir medidas de contenção de custos do governo, envolvendo por isso possivelmente o sector público... tu vieste meter o sector privado ao barulho, que não tem nada a ver com o tema do tópico.

Por isso respondi, pois eu também não quis mandar nenhuma ferroada ao sector público... embora esteja um pouco cansado de ouvir os trabalhadores do Estado se queixarem de não serem privilegiados :lol:
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Re: PEC_objectivo2013

por tonirai » 7/3/2010 13:46

yabadoo Escreveu: No público, prémios de produtividade só existem para uma infíma minoria, que não está necessáriamente relacionada com produtividade.
Quanto a aumentos reais de salários, tirando o do ano passado devido às eleições, já perdi a memória do último.

Sim, também tenho essa percepção de não ser comum haver prémios.
Aumentos reais de salários... se por reais te referes a bem acima da inflação, olha que no privado infelizmente isso acontece em muitos lados.
No público também há outra situação, que é os aumentos apenas com subida de escalões, eu sei.

yabadoo Escreveu:Quanto ao salário base, estou convencido que, para cargos médios/superiores, se ganha bem mais no privado do que no público.

Também estou convencido do mesmo, mas para cargos bem superiores e de direcção. E esses são provavelmente a minoria.
Na maioria, que são os cargos baixos/médios, tenho noção do contrário - pelo menos pelas pessoas que conheço com habilitações e funções semelhantes, uns no público e outros no privado.

yabadoo Escreveu:Acresce ainda que os salários no Estado podem ser reduzidos, não acontecendo o mesmo no privado.

Entre poder e serem, vai uma grande distância... se me disseres que já reduzem salários há muito, é uma coisa.
Dizeres que a lei o permite mas tal artifício não ser usado, é outra.
Provavelmente a hora de o usar está a chegar.
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por yabadoo » 7/3/2010 13:36

tonirai Escreveu:Sim, imagino que haja também muitos casos assim.
A minha resposta (e provavelmente o comentário do jorgemmc) foi para responder directamente ao yabadoo, que prontamente se registou só para mandar uma ferroada ao sector privado.


Olha, lá por o meu primeiro post ser sobre este tópico não quer dizer que me tenha registado só para mandar uma ferroada no sector privado, como é lógico.
E quero dizer-te que não foi nenhuma ferroada no sector privado. Estou cansado é de ouvir dizer que os trabalhadores do Estado serem uns previlegiados.
 
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Re: PEC_objectivo2013

por yabadoo » 7/3/2010 13:22

tonirai Escreveu:
yabadoo Escreveu:Para a coisa ficar mais democrática porque não cortar os 3% também nos vencimentos e pensões do privado, convertendo-os em certificados de aforro não mobilizáveis no imediato ?

Não te aflijas que no privado já se sente esse "aperto do cinto" há mais tempo... queres o meu exemplo?
- 2º ano consecutivo sem aumentos (3º ano com o mesmo salário base);
- Prémios de produção trimestrais deixaram de existir há mais de 1 ano.

E olha que esta perda não foi convertida em algo mobilizável posteriormente :lol: Só este último ponto representa, assim por alto, mais de 5% de corte no salário.

E imagino que no privado haja muitas mais situações deste género.

Devo dizer-te que não estou nada afito, embora note que continua a existir uma certa histeria, diria mesmo inveja, por parte de alguns, com o trabalho no Estado.
Creio que não há razão para isso.
No público, prémios de produtividade só existem para uma infíma minoria, que não está necessáriamente relacionada com produtividade.
Quanto a aumentos reais de salários, tirando o do ano passado devido às eleições, já perdi a memória do último.
Quanto ao salário base, estou convencido que, para cargos médios/superiores, se ganha bem mais no privado do que no público.
Acresce ainda que os salários no Estado podem ser reduzidos, não acontecendo o mesmo no privado.
Portanto, como vês, se tu "apertas o cinto" no privado, no público, ele também é apertado há muito.
 
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por tonirai » 7/3/2010 13:15

FGRACIA3 Escreveu: olhem, as coisas não são bem assim. Eu sou funcionário público e estive desde 2003 até 2008 sem aumentos e sem subir de escalão (ou progredir na minha carreira). Agora façam as contas, são mais de 30 % que perdi nestes anos todos. E agora fui aumentado cerca de 30 euros em 2009 e fiquei a ganhar menos em virtude de ter subido de escalão no IRS, tudo por causa de 1 euro.... hehehehehehehe...
Isto é justiça?

Sim, imagino que haja também muitos casos assim.
A minha resposta (e provavelmente o comentário do jorgemmc) foi para responder directamente ao yabadoo, que prontamente se registou só para mandar uma ferroada ao sector privado.

Posso acrescentar ao meu exemplo anterior que, no meu rendimento bruto a declarar às Finanças este ano, tive uma quebra de exactamente 15,5% (devido a fim de prémios e alguns meses de lay-off). Isto só num ano.

FGRACIA3 Escreveu:Cada vez que há um problema, quem paga são sempre os funcionários publicos, o que não é justo, pois também pagamos impostos e consumimos no privado....

Quem paga somos todos.
Como disse o jorgemmc, os funcionários públicos são até provavelmente os últimos a pagar, pois antes de haver acções destas no público, no privado já houve há muito tempo muitos despedimentos, lay-offs, congelamento de salários, fim de prémios.

Tenho colegas despedidos há meses que ainda não encontraram emprego... outros que se empregaram noutras empresas a ganhar menos 10% a 30% do que ganhavam.
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por PPalma » 7/3/2010 13:10

Sinceramente, espero que o esperado PEC tenha algo de substancial no campo de redução da despesa.

Ando um pouco preocupado porque todos os dias vejo micro, pequenas e médias empresas a fechar.

Eu não percebo muito de economia, mas se temos empresas a fechar (muitas) então e receita irá baixar e não subir como asseguram os nossos governantes (não vejo empresas a abrir).

Mais, se empresas fecham , aumenta o desemprego ou seja mais despesa.

Acrescento que muitas destas empresas que fecham têm casos em tribunal já faz anos para tentar cobrar dividas de grandes empresas e que como parece normal acabam por nunca receber.

Cumprimentos
 
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por FGRACIA3 » 7/3/2010 12:44

olhem, as coisas não são bem assim. Eu sou funcionário público e estive desde 2003 até 2008 sem aumentos e sem subir de escalão (ou progredir na minha carreira). Agora façam as contas, são mais de 30 % que perdi nestes anos todos. E agora fui aumentado cerca de 30 euros em 2009 e fiquei a ganhar menos em virtude de ter subido de escalão no IRS, tudo por causa de 1 euro.... hehehehehehehe...
Isto é justiça?
Cada vez que há um problema, quem paga são sempre os funcionários publicos, o que não é justo, pois também pagamos impostos e consumimos no privado.... Agora que deveriam ver muitos funcionários publicos que não fazem nada e recebem, aí estou de acordo, e haveria de haver mais controle....e pouparia se muito dinheiro... :lol:
 
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SELL!!! SELLL!!! SELL!!!

por Perigoso Neoliberal » 7/3/2010 6:08

Essa das 32 privatizações seria para rir se não fosse patética... Parecem um janadinho a revirar a casa do avesso em busca de tudo o que possa render uns cobres...

Obrigado Rufa, por esse pedacinho de serviço público na divulgação da Constituição Portuguesa... Muito interessante tomar conhecimento do artigo 148º e relembrar o número de deputados que lá estão agora... :mrgreen:

Mas já deves saber que é "demagógico" falares nisso. Não sabes que isso "não resolve nada"? Que é "populista"? Pareces o Paulinho das feiras com a sua proposta obviamente "populista" de cortar o 13º... Politicamente correcto é aumentar o IVA e vender os anéis, entre outras.(pra quem possa não ter percebido, estou a ser irónico...)

Por último, não sei onde está a democracia do que propõe o yabadoo...Quando as coisas ficam pretas, no público congela-se salários, no privado vai gente prá rua. O estado gasta mais do que ganha, emite dívida e/ou sobe os impostos. Uma empresa gasta mais do que ganha, abre falência e vai gente prá rua. No meu caso, como trabalho no privado, recebo 600 e tal € brutos. Por trabalho equivalente, na função pública receberia mais de 1000. Quando trabalhei para o Estado, tinha ADSE por 1% do meu salário. No privado, não há disso. Onde esteve a democracia até agora?
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Re: PEC_objectivo2013

por tonirai » 7/3/2010 1:33

yabadoo Escreveu:Para a coisa ficar mais democrática porque não cortar os 3% também nos vencimentos e pensões do privado, convertendo-os em certificados de aforro não mobilizáveis no imediato ?

Não te aflijas que no privado já se sente esse "aperto do cinto" há mais tempo... queres o meu exemplo?
- 2º ano consecutivo sem aumentos (3º ano com o mesmo salário base);
- Prémios de produção trimestrais deixaram de existir há mais de 1 ano.

E olha que esta perda não foi convertida em algo mobilizável posteriormente :lol: Só este último ponto representa, assim por alto, mais de 5% de corte no salário.

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começa a levantar o véu....

por rufa » 7/3/2010 0:02

Corte de benefícios fiscais na compra de acções :idea:

IRC dos bancos sobe, como irão os mercados receber o PEC, confesso que não faço ideia...

Cumps. :roll:
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Re: PEC_objectivo2013

por yabadoo » 6/3/2010 19:41

dvck Escreveu:
rufa Escreveu:Decidi abrir este tópico para podermos partilhar ideias sobre o que acham que será o plano de estabilidade e crescimento discutido hoje em Conselho de Ministros extraordinário e que tudo indica se não houver fugas só vamos conhecer segunda feira, e que será condicionante directo da reacção dos mercados.
Deixo duas possíveis ideias:

:arrow: Suspenção da construção do novo aeroporto

:arrow: possível pagamento do subsídio de férias e/ou de Natal em certificados de aforro não mobilizáveis no imediato.

Cumps.


Concordo. E acrescentaria mais 2 ou 3 para o curto prazo:

:arrow: suspensão / adiamento do projecto do TGV

:arrow: vendas das participações financeiras em empresas como a GALP, EDP, PT

:arrow: corte de 3% nos vencimentos e reformas da função pública acima dos 1500 Euros (1% por ano). Congelamento nos restantes.


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por smiile » 6/3/2010 18:11

mfsr1980 Escreveu:Já sabemos que os políticos não se irão sacrificar!
Vamos lá ver se os pobres(os que ainda trabalham) estão dispostos a entregar os seus subsídios de férias e do natal...

:clap: :clap: :clap: :clap: :clap:
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por mfsr1980 » 6/3/2010 18:00

Já sabemos que os políticos não se irão sacrificar!
Vamos lá ver se os pobres(os que ainda trabalham) estão dispostos a entregar os seus subsídios de férias e do natal...
 
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por carf2007 » 6/3/2010 17:12

Reduzir o numero de deputados em 50% !

Pra fazer o que fazem metade chegam bem ...
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
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por neco2305 » 6/3/2010 16:51

e uma vergonha
 
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E cortes de 15 a 20 % não????

por rufa » 6/3/2010 15:35

1 - Vencimento de Deputados ...................................12 milhões e 349 mil Euros

2- Ajudas de Custo de Deputados.............................. 2 milhões e 724 mil Euros

3 - Transportes de Deputados ................................... 3 milhões 869 mil Euros

4 - Deslocações e Estadas ..................................... 2 milhões e 363 mil Euros

5 - Assistência Técnica (?????) ............................... 2 milhões e 948 mil Euros

6 - Outros Trabalhos Especializados (???????) ......... 3 milhões e 593 mil Euros

7 - SERVIÇO RESTAURANTE,REFEITÓRIO,CAFETARIA............. 961 mil Euros

8 - Subvenções aos Grupos Parlamentares................ 970 mil Euros

9 - Equipamento de Informática ............................... 2 milhões e 110 mil Euros

10 - Outros Investimentos (??????) ......................... 2 milhões e 420 mil Euros

11 - Edificios .................................................. ....... 2 milhões e 686 mil Euros

12 - Transfer's (???????) Diversos (????).................. 13 milhões e 506 mil Euros

13 - SUBVENÇÃO aos PARTIDOS representados na Assembleia da República.......... 16 milhões e 977 mil Euros

14 - SUBVENÇÕES ESTATAIS PARA CAMPANHAS ELEITORAIS ........... 73 milhões e 798 mil Euros




Isto são, então, ALGUMAS das rubricas do orçamento da ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA !

Em resumo e NO TOTAL a DESPESA ORÇAMENTADA para "aquela casinha", relativamente ao ANO de 2 010, é :


€ 191 405 356,61 (191 Milhões 405 mil 356 Euros e 61 cêntimos) - Ver Folha 372 do acima identificado Diário da República nº 28 - 1ª Série -, de 10 de Fevereiro de 2010.


Nos termos do disposto no Artigo 148º. da Constituição da República Portuguesa :


"(...) A Assembleia da República tem o MINIMO de cento e oitenta deputados e o MÁXIMO de duzentos e trinta deputados, nos termos da Lei Eleitoral (...) ".


Acho desnecessário dizer se, EFECTIVAMENTE, a dita Assembleia funciona com 180 ou 230 deputados...


Façam uma "contitas" e tirem CONCLUSÕES quanto ao valor que suportamos, POR CADA DEPUTADO.

Quanto ás restantes outras CONCLUSÕES nem faço alvitres !

Ficam as mesmas ao VOSSO INTEIRO CRITÉRIO !!

Boa disposição estomacal... APÓS a leitura de tudo o acabado de expôr.

191.405.356,61 A dividir por 230 Deputados dará 832.197,20 por cada deputado
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por PequenoInvest » 6/3/2010 15:30

Quando não houver nada para privatizar ou para vender, aí é que vai ser bonito.
Eles que não comecem a suspender projectos de grande investimento (estradas, TGV e aeroporto).
 
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Re: PEC_objectivo2013

por dvck » 6/3/2010 15:24

rufa Escreveu:Decidi abrir este tópico para podermos partilhar ideias sobre o que acham que será o plano de estabilidade e crescimento discutido hoje em Conselho de Ministros extraordinário e que tudo indica se não houver fugas só vamos conhecer segunda feira, e que será condicionante directo da reacção dos mercados.
Deixo duas possíveis ideias:

:arrow: Suspenção da construção do novo aeroporto

:arrow: possível pagamento do subsídio de férias e/ou de Natal em certificados de aforro não mobilizáveis no imediato.

Cumps.


Concordo. E acrescentaria mais 2 ou 3 para o curto prazo:

:arrow: suspensão / adiamento do projecto do TGV

:arrow: vendas das participações financeiras em empresas como a GALP, EDP, PT

:arrow: corte de 3% nos vencimentos e reformas da função pública acima dos 1500 Euros (1% por ano). Congelamento nos restantes.
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A última actualização...

por rufa » 6/3/2010 15:23

Aqui fica o ainda em vigor :idea:

Cumps.
Anexos
pec2008-2011.pdf
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por AurioI » 6/3/2010 14:52

Citando ECONÓMICO


PEC
Governo quer baixar a dívida com 32 novas privatizações
António de Albuquerque
06/03/10 00:05





Um Conselho de Ministros extraordinário aprova hoje as medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento.

Hoje, o Governo, em reunião extraordinária de Conselho de Ministros, vai anunciar as principais medidas do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) a implementar para reduzir o défice para 3% do PIB até 2013. Depois do congelamento dos salários dos funcionários públicos, da eliminação de alguns benefícios fiscais e da imposição de limites ao endividamento do Sector Empresarial do Estado, Teixeira dos Santos vai apresentar um "programa de reprivatizações bastante ambicioso", onde se incluem as participações na Zon, na Lisnave e na Efacec, apurou o Diário Económico junto de várias fontes do Ministério das Finanças.

O responsável máximo pela elaboração do PEC pretende alcançar dois objectivos claros. O primeiro é reduzir o valor absoluto da dívida pública portuguesa, e do próprio défice, e assim convencer a Comissão Europeia e as agências de ‘rating' da credibilidade dos objectivos traçados no PEC. O segundo consiste em proceder a uma autêntica limpeza das participações financeiras do Estado que o Governo não considera estratégicas.

O inventário já está feito e a lista é composta por 32 participações financeiras que estão registadas com um valor de 436,8 milhões de euros, em termos de capital social. No entanto, o seu valor de mercado poderá ser muito maior. Mas tudo dependerá da evolução da própria economia e de potenciais interessados. Exemplo disso é o caso do Banco Português de Negócios, que consta da lista na Direcção Geral do Tesouro e Finanças. As participações na Efacec, IPE Macau, Lisnave, SIMAB, Sociedade Águas da Curia e ZON são outros casos.

Estas participações vão todas transitar para a Parpública, gerida por Plácido Pires, mais concretamente para a sub-holding Capitalpor que tem como missão proceder à reprivatização das participações do Estado, segundo apurou o Diário Económico. A operação financeira que está a ser montada com a passagem das participações do Tesouro para a Parpública é idêntica à usada em 2007 com as operações de reprivatização da REN, GALP Energia (2ªfase) e Portucel e que permitiram um encaixe aos cofres do Estado na ordem dos 1,3 mil milhões de euros.
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por rufa » 6/3/2010 14:16

Decidi abrir este tópico para podermos partilhar ideias sobre o que acham que será o plano de estabilidade e crescimento discutido hoje em Conselho de Ministros extraordinário e que tudo indica se não houver fugas só vamos conhecer segunda feira, e que será condicionante directo da reacção dos mercados.
Deixo duas possíveis ideias:

:arrow: Suspenção da construção do novo aeroporto

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