"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Pata-Hari]

é trabalhar com um banco que tenha uma corretora.

[Navete]

É uma simbiose, tens que estar num banco, por sua vez esse banco tem contrato com um corrector.

Os privados não têm acesso a estes serviços directamente... Estavas a tirar os tachos a muitos...

[gabio]

o que é melhor,trabalhar com uma corretora ou com um banco?

[Elias]

Dicas para escolher o melhor corretor
Luís Leitão
04/03/10
economico.pt

Tome nota das principais premissas que deve ter em atenção na hora de escolher o seu futuro intermediário financeiro.

Contas aos custos
Há três tipos de comissões que os investidores devem ter em atenção quando negociarem acções: comissão de guarda de títulos, de bolsa e de distribuição de dividendos. A comissão de guarda de títulos é, por regra, cobrada trimestralmente com base num valor nominal, apesar de haver corretores que cobram esta comissão com base numa percentagem sobre o valor da carteira. A comissão de bolsa pode ser um valor fixo ou calculada com base na percentagem do valor da ordem e podem ter ou não incluída a taxa de negociação por negócio exigida por algumas bolsas. Além destas, alguns intermediários financeiros cobram ainda uma comissão sobre a distribuição de dividendos que, de acordo com os preçários analisados pelo Diário Económico, variam entre 1% e 2%.

Opções de investimento
Actualmente são várias as plataformas e os corretores que os pequenos investidores têm à sua disposição no mercado para aplicarem as suas poupanças na bolsa. A panóplia de produtos que cada um oferece é bastante distinto e o acesso às bolsas também. Por exemplo, se pretender adquirir acções da Vodafone ou da Repsol é fundamental que o intermediário financeiro permita o acesso às bolsas de Londres e de Madrid, respectivamente. O mesmo sucede com os produtos. Se além de acções pretender negociar fundos cotados (ETF), produtos derivados como ‘contract for difference' (CFD) ou mesmo subscrever um simples depósito a prazo, é também preciso que a plataforma de negociação do corretor e o próprio intermediário financeiro conceda estas possibilidades.

Apoio ao cliente
As grandes marcas tornaram-se referências mundiais não apenas por comercializarem bons produtos mas também por oferecerem um apoio pós-venda irrepreensível. No que respeita aos intermediários financeiros este princípio também não deverá ser descurado. É fundamental que numa situação de dúvida, de aflição, esteja alguém do outro lado da linha ou do outro lado da rede, capaz de rapidamente esclarecer os investidores sobre qualquer matéria. Antes de se tornar cliente faça uma chamada para a linha de apoio a clientes para testar o serviço. Facilmente perceberá se os funcionários são eficientes e se sabem do que falam.

Bónus para novos clientes
Para cativar novos clientes muitos bancos seduzem os investidores com ofertas de boas-vindas. Mas, ao contrário do que sucede por exemplo com os cartões de crédito e com outros produtos bancários - em que o bónus é traduzido numa máquina de café, num iPod ou num televisor - alguns intermediários financeiros aguçam o apetite dos novos clientes com depósitos a prazo atractivos e pacotes de negociação promocionais. É o caso do Banco Big que, além de oferecer um depósito a prazo de boas-vindas a 2 meses remunerado a 5%, concede uma redução de 50% do custo em ordens na Euronext Lisboa durante os primeiros 30 dias. Todas estas ofertas são agradáveis, mas mais importantes que isso é que, findo o prazo das campanhas promocionais, as condições oferecidas pelo intermediário financeiro se traduzam em ganhos reais para os investidores.