Madeira: As minhas condolências
O governo regional fez melhor
Da parte do Governo Regional ninguém se lembrou de isentar aqueles que perderam os documentos pessoais e do carro e que neste momento procuram renova-los com grandes dificuldades burocráticas e financeiras...
Quanto aos 200 mil do IVA é mais fácil para o Estado aumentar o bolo a atransferir para a Madeira, na mesma proporção, do que legislar para criar excepções...

Quanto aos 200 mil do IVA é mais fácil para o Estado aumentar o bolo a atransferir para a Madeira, na mesma proporção, do que legislar para criar excepções...
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É por causa desse aproveitamento que nunca telefonei para esses números de solidariedade.
Os donativos que faço são directamente às entidades sem ter que pagar impostos.
O estado não é capaz de acabar com esse imposto ridículo.
Ou pelo menos que usasse esse imposto cobrado e transferisse para quem realmente precisa. Desta forma, talvez telefonasse.[/b]
Os donativos que faço são directamente às entidades sem ter que pagar impostos.
O estado não é capaz de acabar com esse imposto ridículo.
Ou pelo menos que usasse esse imposto cobrado e transferisse para quem realmente precisa. Desta forma, talvez telefonasse.[/b]
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até com a desgraça alheia o Estado mete ao bolso...
Estado cobrou 200 mil euros de IVA às acções de solidariedade pela Madeira
jn.pt
O Estado arrecadou quase 200 mil euros em impostos com as chamadas de valor acrescentado criadas para ajudar a Madeira depois do temporal de Fevereiro, que matou 43 pessoas, desalojou 600 e provocou avultados danos materiais.
De acordo com as contas feitas pela Lusa e que se referem apenas às chamadas de valor acrescentado promovidas pela TMN, PT e pela Sonaecom, que se associou à campanha lançada pelas empresas do grupo Media Capital, foram arrecadados em impostos pelo Estado 198 120 euros, resultantes dos telefonemas e mensagens sms de solidariedade.
Nestas três campanhas de solidariedade foram recolhidos quase um milhão de euros (991 170 euros) de apoios.
Questionado pela Lusa sobre se havia alguma excepção para a cobrança de impostos nas chamadas de valor acrescentado relativas a campanhas de solidariedade, o Ministério das Finanças respondeu: "nada existe na lei que permita aplicar uma taxa reduzida".
A Lusa tentou igualmente saber se o Governo admitiria criar uma excepção para estes casos, mas não obteve resposta em tempo útil.
Segundo os dados recolhidos, na campanha de solidariedade para clientes TMN e PT, que permitia o envio de uma mensagem de sms ou uma chamada telefónica com a qual cada pessoa contribuiria com 0,60 euros para a Caritas Diocesana do Funchal, participaram mais de 61 mil pessoas, permitindo recolher até 11 de Março mais de 36 600 euros.
Além desta linha de apoio à Madeira, a PT associou-se à SIC no projecto "Uma flor pela Madeira" e através de um número de valor acrescentado (que implica a cobrança de 20 por cento de IVA) foram angariados 590 mil euros.
Fonte oficial da PT realçou que as verbas recolhidas com as chamadas, cada uma a 0,60 euros+IVA, "reverteram na íntegra para as entidades apoiadas", não tendo a operadora cobrado qualquer custo pelo serviço.
Já com a campanha "Portugal Solidário -- Ajuda a Madeira", uma acção conjunta das várias empresas do grupo Media Capital a favor da Caritas Portuguesa, foram angariados 364 570 euros de apoios.
Também aqui fonte da TVI revelou que, no caso da campanha pela Madeira, a operadora que colaborou com o Grupo Media Capital, a Sonaecom, assumiu os custos que habitualmente são transferidos para quem faz a chamada.
Só o Estado optou por seguir à risca a legislação, sem abrir qualquer excepção para as campanhas de solidariedade com a Madeira.
Assim, aos quase um milhão globalmente recolhidos nestas campanhas de solidariedade com chamadas de valor acrescentado, juntaram-se cerca de 200 mil (198 120 euros) que quem apoiou pagou de imposto (IVA) e que foram directos para os cofres do Ministério das Finanças.
O temporal do passado dia 20 de Fevereiro provocou 43 mortos e existem ainda oito desaparecidos, depois da enxurrada que varreu a ilha.

Estado cobrou 200 mil euros de IVA às acções de solidariedade pela Madeira
jn.pt
O Estado arrecadou quase 200 mil euros em impostos com as chamadas de valor acrescentado criadas para ajudar a Madeira depois do temporal de Fevereiro, que matou 43 pessoas, desalojou 600 e provocou avultados danos materiais.
De acordo com as contas feitas pela Lusa e que se referem apenas às chamadas de valor acrescentado promovidas pela TMN, PT e pela Sonaecom, que se associou à campanha lançada pelas empresas do grupo Media Capital, foram arrecadados em impostos pelo Estado 198 120 euros, resultantes dos telefonemas e mensagens sms de solidariedade.
Nestas três campanhas de solidariedade foram recolhidos quase um milhão de euros (991 170 euros) de apoios.
Questionado pela Lusa sobre se havia alguma excepção para a cobrança de impostos nas chamadas de valor acrescentado relativas a campanhas de solidariedade, o Ministério das Finanças respondeu: "nada existe na lei que permita aplicar uma taxa reduzida".
A Lusa tentou igualmente saber se o Governo admitiria criar uma excepção para estes casos, mas não obteve resposta em tempo útil.
Segundo os dados recolhidos, na campanha de solidariedade para clientes TMN e PT, que permitia o envio de uma mensagem de sms ou uma chamada telefónica com a qual cada pessoa contribuiria com 0,60 euros para a Caritas Diocesana do Funchal, participaram mais de 61 mil pessoas, permitindo recolher até 11 de Março mais de 36 600 euros.
Além desta linha de apoio à Madeira, a PT associou-se à SIC no projecto "Uma flor pela Madeira" e através de um número de valor acrescentado (que implica a cobrança de 20 por cento de IVA) foram angariados 590 mil euros.
Fonte oficial da PT realçou que as verbas recolhidas com as chamadas, cada uma a 0,60 euros+IVA, "reverteram na íntegra para as entidades apoiadas", não tendo a operadora cobrado qualquer custo pelo serviço.
Já com a campanha "Portugal Solidário -- Ajuda a Madeira", uma acção conjunta das várias empresas do grupo Media Capital a favor da Caritas Portuguesa, foram angariados 364 570 euros de apoios.
Também aqui fonte da TVI revelou que, no caso da campanha pela Madeira, a operadora que colaborou com o Grupo Media Capital, a Sonaecom, assumiu os custos que habitualmente são transferidos para quem faz a chamada.
Só o Estado optou por seguir à risca a legislação, sem abrir qualquer excepção para as campanhas de solidariedade com a Madeira.
Assim, aos quase um milhão globalmente recolhidos nestas campanhas de solidariedade com chamadas de valor acrescentado, juntaram-se cerca de 200 mil (198 120 euros) que quem apoiou pagou de imposto (IVA) e que foram directos para os cofres do Ministério das Finanças.
O temporal do passado dia 20 de Fevereiro provocou 43 mortos e existem ainda oito desaparecidos, depois da enxurrada que varreu a ilha.
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e em Portugal continental
que planos de emergencia existem... além de nomear comissões de inquérito???
Se rebentar uma barragem ou um terramoto destruir parte do território?
Para onde vão os responsáveis "dirigir" as operações??
adivinhem...!
Plano de emergência previa catástrofe "com elevado número de vítimas"
23/02/2010
O Plano Municipal de Emergência, realizado em 2003 e que aguardava renovação, apontava como "problemas mais comuns" aqueles relacionados com cheias e aluviões, provocados por chuvadas intensas e potenciadas pelas condições naturais da ilha.
"A situação geográfica e as características geológicas do concelho são susceptíveis de provocar acidentes graves ou catástrofes que poderão causar um elevado número de vítimas, consideráveis danos materiais e ainda alterações ao ambiente e ao património cultural", lê-se no plano actualmente em vigor, citado pelo “Jornal de Notícias”.
A Câmara do Funchal tinha aberto há apenas 17 dias um concurso para a elaboração de um novo plano municipal, que deveria acrescentar ainda uma carta de riscos e um plano prévio de intervenção para cada risco existente no município, documentos obrigatórios por Lei desde 2007.
Apesar da legislação nacional para os municípios, uma directiva comunitária aprovada no mesmo ano obriga os Estados-membros a desenhar medidas objectivas para prevenir e reduzir os danos para a saúde humana, o ambiente, o património cultural e as actividades económicas.
Segundo apurou o Negócios junto de fonte do Instituto da Água (INAG), Portugal terá ainda de esperar até 2018 para ter em funcionamento, em todo o território nacional, os planos de gestão do risco de cheias, destinados à prevenção, protecção e preparação das populações em caso de ocorrência destes fenómenos extremos.
que planos de emergencia existem... além de nomear comissões de inquérito???
Se rebentar uma barragem ou um terramoto destruir parte do território?
Para onde vão os responsáveis "dirigir" as operações??
adivinhem...!
Plano de emergência previa catástrofe "com elevado número de vítimas"
23/02/2010
O Plano Municipal de Emergência, realizado em 2003 e que aguardava renovação, apontava como "problemas mais comuns" aqueles relacionados com cheias e aluviões, provocados por chuvadas intensas e potenciadas pelas condições naturais da ilha.
"A situação geográfica e as características geológicas do concelho são susceptíveis de provocar acidentes graves ou catástrofes que poderão causar um elevado número de vítimas, consideráveis danos materiais e ainda alterações ao ambiente e ao património cultural", lê-se no plano actualmente em vigor, citado pelo “Jornal de Notícias”.
A Câmara do Funchal tinha aberto há apenas 17 dias um concurso para a elaboração de um novo plano municipal, que deveria acrescentar ainda uma carta de riscos e um plano prévio de intervenção para cada risco existente no município, documentos obrigatórios por Lei desde 2007.
Apesar da legislação nacional para os municípios, uma directiva comunitária aprovada no mesmo ano obriga os Estados-membros a desenhar medidas objectivas para prevenir e reduzir os danos para a saúde humana, o ambiente, o património cultural e as actividades económicas.
Segundo apurou o Negócios junto de fonte do Instituto da Água (INAG), Portugal terá ainda de esperar até 2018 para ter em funcionamento, em todo o território nacional, os planos de gestão do risco de cheias, destinados à prevenção, protecção e preparação das populações em caso de ocorrência destes fenómenos extremos.
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Madeirense Escreveu:Viver na Madeira tem esses riscos, nomeadamente derrocadas e aluviões, da mesma maneira que viver em Lisboa tem outros riscos nomeadamente terramotos e inundações, mas não será por isso que os lisboetas deixarão de construir e viver em Lisboa.
Os Lisboetas não deixarão de viver em Lisboa com certeza, mas quando lá passo junto ao rio e vejo mais um mega edifício penso que com 7 andares para cima e sabe Deus quantos para baixo a 50 metros do rio em Belém (construído aqui porque impediram de o fazer na zona protegida de Cascais, onde a Leonor Beleza o queria fazer), o que penso é que se cair num abanão ou dilúvio, lá vamos nós todos, espero que com Madeirenses incluídos, lá vamos todos chorar e pagar os estragos.
Tal como o metro a tapar o escoamento das águas do rio Tejo, tal como o famoso túnel das amoreiras que tapa o escoamento das águas, etc.
É de tal forma em Lisboa, que edifícios antigos com estacas em madeira que deviam estar permanentemente encharcados para não apodrecerem...estão mais secos que a cabeça de alguns políticos.
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Apresento as minhas condolências às familias dos falecidos e desaparecidos.
Aproveito para enviar os meus parabens a todos os que tem contribuído para que apenas em dois dias a Madeira esteja já com um ar muito mais limpo e organizado. Vi há pouco na sic que todos os camiões da ilha estão mobilizados para a recolha de detritos nas ruas.
Uma verdadeira lição de força de vontade.
Aproveito para enviar os meus parabens a todos os que tem contribuído para que apenas em dois dias a Madeira esteja já com um ar muito mais limpo e organizado. Vi há pouco na sic que todos os camiões da ilha estão mobilizados para a recolha de detritos nas ruas.
Uma verdadeira lição de força de vontade.
Os meus Pêsames e Sentimentos estão com os Portugueses da Madeira.
E como Portugueses que são, tenho a certeza que vão conseguir por a ilha ainda mais bonita do que o que era.
O resto é conversa.
E como Portugueses que são, tenho a certeza que vão conseguir por a ilha ainda mais bonita do que o que era.
O resto é conversa.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Como madeirense não posso deixar de agradecer todas as manifestações de solidariedade e apoio que temos recebido nestes dias dolorosos, por parte de todos os portugueses. Um muito obrigado.
A respeito de alguns comentários sobre a existência de incúria nas construções, nomeadamente parques subterrâneos junto a ribeiras e estradas construídas junto às mesmas, talvez nalguns casos esporádicos sejam verdadeiros, na generalidade não o são.
O centro do Funchal é atravessado por três grandes ribeiras separadas entre si no máximo por 500 metros, pelo que qualquer parque subterrâneo tem sempre algum risco. Quanto às estradas, onde é que se as pode construir? Quem conhece o Funchal, sabe da enorme diferença de cota entre o centro e a periferia que vai dos 0 aos 600 metros, como chegar lá se não construirmos as estradas ao longo das ribeiras?
Realmente as estradas antigas eram construídas ao longo da crista das encostas por exemplo Caminho dos Saltos (o nome já diz tudo), do Monte etc, mas já tive amigos continentais que desceram comigo de automóvel esses arruamentos e chamaram-me de louco por meter o automóvel por aqueles "abismos"
Viver na Madeira tem esses riscos, nomeadamente derrocadas e aluviões, da mesma maneira que viver em Lisboa tem outros riscos nomeadamente terramotos e inundações, mas não será por isso que os lisboetas deixarão de construir e viver em Lisboa.
Ninguém se poderá preparar para uma intempéride como a que conteceu no passado sábado. Aliás estou convencido (porque assisti às duas) que se o Funchal não tivesse tomado as medidas que tomou especialmente após o aluvião de 1993 (lembram-se?)no respeitante à limpeza das ribeiras, demolição dos bairros clandestinos juntos às ribeiras e outras, o grau de destruição seria incomparávelmente maior, pois a enxurrada de 1993 foi um pequeno aguaceiro comparativamente com o acontecido no sábado.
A respeito de alguns comentários sobre a existência de incúria nas construções, nomeadamente parques subterrâneos junto a ribeiras e estradas construídas junto às mesmas, talvez nalguns casos esporádicos sejam verdadeiros, na generalidade não o são.
O centro do Funchal é atravessado por três grandes ribeiras separadas entre si no máximo por 500 metros, pelo que qualquer parque subterrâneo tem sempre algum risco. Quanto às estradas, onde é que se as pode construir? Quem conhece o Funchal, sabe da enorme diferença de cota entre o centro e a periferia que vai dos 0 aos 600 metros, como chegar lá se não construirmos as estradas ao longo das ribeiras?
Realmente as estradas antigas eram construídas ao longo da crista das encostas por exemplo Caminho dos Saltos (o nome já diz tudo), do Monte etc, mas já tive amigos continentais que desceram comigo de automóvel esses arruamentos e chamaram-me de louco por meter o automóvel por aqueles "abismos"

Viver na Madeira tem esses riscos, nomeadamente derrocadas e aluviões, da mesma maneira que viver em Lisboa tem outros riscos nomeadamente terramotos e inundações, mas não será por isso que os lisboetas deixarão de construir e viver em Lisboa.
Ninguém se poderá preparar para uma intempéride como a que conteceu no passado sábado. Aliás estou convencido (porque assisti às duas) que se o Funchal não tivesse tomado as medidas que tomou especialmente após o aluvião de 1993 (lembram-se?)no respeitante à limpeza das ribeiras, demolição dos bairros clandestinos juntos às ribeiras e outras, o grau de destruição seria incomparávelmente maior, pois a enxurrada de 1993 foi um pequeno aguaceiro comparativamente com o acontecido no sábado.
MensagemColocada: 22/2/2010 17:03 Assunto: Responder com Citação
E a água veio lá de cima, toda por cima do chão em vez de alguma por baixo do chão, porque alguma razão.
Minimizar não é prevenir tudo, é minimizar.
Lembro-me das imagens dos cafés construidos na Caparica à beira da água, na falésia. Construídos 100 metros atrás não dava jeito, mas agora quem paga os estragos somos nós. Com um tsunami, 100 metros atrás acontecia o mesmo. Com uma catástrofe média, não acontecia nada.
Para isso é que se fazem leis, e se deposita confiança nos políticos, para depois culpar ou agradecer.
É só isso.
Isso leva-nos para outras questões... organização e planeamento urbanistico.. É mais ou menos este o nome.
E o que é isso?
É basicamente o que estas a falar... como é obvio quando se constroi um shopping a 50 metros de uma ribeira, ainda por cima na Madeira onde se sabe que tudo o que cai no topo da ilha ou é absorvido ou tem de descer até ao mar, enfim. Claro que que não se pode evitar, mas construir tudo o que da dinheiro perto de leitos de ribeiras não me parece que tenha sido feito tendo em conta qualquer tipo de minimização de risco face a um pequena, quanto mais media ou grande catastrofe.
Isto é o que temos e é onde vivemos. Pior do que ver o que já foi (mal) feito é constactar que se continua a fazer o mesmo.
Enfim resta desejar que se recomponham rapidamente
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A tragédia parece que é ainda mais terrível, o número de vítimas mortais pode passar de 60...
Como disse o Marquês -- "cuidar dos vivos e enterrar os mortos"
Respeito e condolências para todos.
Mas depois põe-se a questão -- poderia ter sido evitado? Será bom que tudo isto sirva para se aprender algo de útil para todos nós.
Como disse o Marquês -- "cuidar dos vivos e enterrar os mortos"
Respeito e condolências para todos.
Mas depois põe-se a questão -- poderia ter sido evitado? Será bom que tudo isto sirva para se aprender algo de útil para todos nós.
E a água veio lá de cima, toda por cima do chão em vez de alguma por baixo do chão, porque alguma razão.
Minimizar não é prevenir tudo, é minimizar.
Lembro-me das imagens dos cafés construidos na Caparica à beira da água, na falésia. Construídos 100 metros atrás não dava jeito, mas agora quem paga os estragos somos nós. Com um tsunami, 100 metros atrás acontecia o mesmo. Com uma catástrofe média, não acontecia nada.
Para isso é que se fazem leis, e se deposita confiança nos políticos, para depois culpar ou agradecer.
É só isso.
Minimizar não é prevenir tudo, é minimizar.
Lembro-me das imagens dos cafés construidos na Caparica à beira da água, na falésia. Construídos 100 metros atrás não dava jeito, mas agora quem paga os estragos somos nós. Com um tsunami, 100 metros atrás acontecia o mesmo. Com uma catástrofe média, não acontecia nada.
Para isso é que se fazem leis, e se deposita confiança nos políticos, para depois culpar ou agradecer.
É só isso.
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Small , viste as imagens ?! Aquilo era um fossozorro enorme e ainda assim as aguas galgavam aquilo ( quando normalmente passa lá agua que nem um copo de agua enche, se calhar ).A água veio lá de cima da ribeira , com lama e detritos e levou tudo pela frente ! Como se vái parar isto ? Há coisas na natureza que o homem não consegue deter .
E esses casos que falas ( Japão e California ) são casos em que se prevêm terremotos e se pode construir , em termos de engenharia , de modo a minimizar os estragos , mas não a evitá-los . Olha se a California não ardeu toda há um ou dois Verões atrás ..! E eram eles que não estavam preparados ? Ás vezes ...não dá mesmo. Não sêi se eles ( na Madeira )tinham algo previsto dentro do genero, mas se calhar , nem deu tempo ou aquilo ultrapassou o pior cenário, simplesmente.
Um abraço ,
The Mechanic
E esses casos que falas ( Japão e California ) são casos em que se prevêm terremotos e se pode construir , em termos de engenharia , de modo a minimizar os estragos , mas não a evitá-los . Olha se a California não ardeu toda há um ou dois Verões atrás ..! E eram eles que não estavam preparados ? Ás vezes ...não dá mesmo. Não sêi se eles ( na Madeira )tinham algo previsto dentro do genero, mas se calhar , nem deu tempo ou aquilo ultrapassou o pior cenário, simplesmente.
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
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The Mechanic Escreveu:Ó small,não confundas as coisas, pá...
Se o AJJ é um idiota , o Governo não se deve nunca colocar no mesmo plano dele. Especialmente nestas alturas .Porque nesta altura ,até ele deixa de ser idiota e se preocupa com as coisas sérias que se passam agora na Madeira ( e não duvides que ele se interessa e bastante pela Madeira ).
Eu não gramo ao alberto João Jardim nem de cebolada , mas os Portugueses da Madeira sofreram perdas humanas irrecuperáveis e destruição material de niveis catastroficos e é isso que se tem de olhar agora . Não podemos estar a olhar para cores partidárias ou inimizades pessoais .
Em condições normais, o Governo não queria enviar mais fundos para a Madeira . Isto não são condições normais . Foi uma catastrofe e os Portugueses das Ilhas precisam da ajuda dos Portugueses do continente .Tenho a certeza de que eles tambem iriam enviar toda a ajuda possivel se algo tivesse acontecido aqui .
E nem vale a pena estar a colocar culpas em Presidentes de Camara ou Instituto de Metereologia . Contra a força bruta, não há resistência .Como é que era possivel prever ou tentar evitar aquilo que se viu na tv ?!
Um abraço ,
The Mechanic
Ps - Saudação especial ao Ulisses que parece que hoje, já foram 4 trancadas . E 4 trancadas de seguida , é de macho !!
Claro que o Governo deve enviar dinheiro para lá, e muito!
Agora...ao mesmo tempo, se o nosso Presidente se os tivesse, devia chumbar a lei. Dinheiro sim, mas excepcionalmente, tás a ver a minha ideia?
E quanto à força bruta não há nada a fazer. Espera aí........não há nada a fazer?
E então precaver...miniminar possíveis catástrofes não é nada? Não é isso o trabalho de um político?
Se existir um terramoto brutal em Portugal podem acontecer 2 coisas:
- Isto rebentar tudo,
- Acontecer como no Japão ou na Califórnia, em que só rebenta metade.
E porquê? Porque não se constrói à bruta, ou construindo à bruta, sabem mais ou menos o que estão a fazer e existem procedimentos a cumprir.
Quando se controem túneis, pontes e casas, podem ser feitos para encher os bolsos de alguns, ou podem ser feitos como devem de ser.
É só isso que faz a diferença.
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Ó small,não confundas as coisas, pá...
Se o AJJ é um idiota , o Governo não se deve nunca colocar no mesmo plano dele. Especialmente nestas alturas .Porque nesta altura ,até ele deixa de ser idiota e se preocupa com as coisas sérias que se passam agora na Madeira ( e não duvides que ele se interessa e bastante pela Madeira ).
Eu não gramo ao alberto João Jardim nem de cebolada , mas os Portugueses da Madeira sofreram perdas humanas irrecuperáveis e destruição material de niveis catastroficos e é isso que se tem de olhar agora . Não podemos estar a olhar para cores partidárias ou inimizades pessoais .
Em condições normais, o Governo não queria enviar mais fundos para a Madeira . Isto não são condições normais . Foi uma catastrofe e os Portugueses das Ilhas precisam da ajuda dos Portugueses do continente .Tenho a certeza de que eles tambem iriam enviar toda a ajuda possivel se algo tivesse acontecido aqui .
E nem vale a pena estar a colocar culpas em Presidentes de Camara ou Instituto de Metereologia . Contra a força bruta, não há resistência .Como é que era possivel prever ou tentar evitar aquilo que se viu na tv ?!
Um abraço ,
The Mechanic
Ps - Saudação especial ao Ulisses que parece que hoje, já foram 4 trancadas . E 4 trancadas de seguida , é de macho !!
Se o AJJ é um idiota , o Governo não se deve nunca colocar no mesmo plano dele. Especialmente nestas alturas .Porque nesta altura ,até ele deixa de ser idiota e se preocupa com as coisas sérias que se passam agora na Madeira ( e não duvides que ele se interessa e bastante pela Madeira ).
Eu não gramo ao alberto João Jardim nem de cebolada , mas os Portugueses da Madeira sofreram perdas humanas irrecuperáveis e destruição material de niveis catastroficos e é isso que se tem de olhar agora . Não podemos estar a olhar para cores partidárias ou inimizades pessoais .
Em condições normais, o Governo não queria enviar mais fundos para a Madeira . Isto não são condições normais . Foi uma catastrofe e os Portugueses das Ilhas precisam da ajuda dos Portugueses do continente .Tenho a certeza de que eles tambem iriam enviar toda a ajuda possivel se algo tivesse acontecido aqui .
E nem vale a pena estar a colocar culpas em Presidentes de Camara ou Instituto de Metereologia . Contra a força bruta, não há resistência .Como é que era possivel prever ou tentar evitar aquilo que se viu na tv ?!
Um abraço ,
The Mechanic
Ps - Saudação especial ao Ulisses que parece que hoje, já foram 4 trancadas . E 4 trancadas de seguida , é de macho !!
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É realmente uma tragédia o que aconteceu. Eu pessoalmente já tive familiares envolvidos em derrocadas de terra, associados a dilúvios. Safaram-se por pouco. Imagens na televisão é uma coisa, estar ao lado de uma ravina com várias centenas de metro, em que algúem nos diz que ouviu a montanha a falar é outra coisa... As minhas condolências para todos os Madeirenses que perderam os seus entes queridos!
Agora, não podemos dissociar-nos daquilo que correu mal. E para mim poucos estão a falar do Instituto de Meteorologia, que poderia e deveria ter previsto estas chuvadas. Só que eles só accionaram o alerta vermelho quando o dilúvio já ia a meio, sem obviamente nenhum impacto nos Madeirenses propriamente ditos! E é isto que interessa analisar, sem prejuízo de que a chuva não deixaria de cair; mas, pelo menos, poderia ser efectuado um alerta à população. Até o delegado do IM na Madeira dizia na quinta-feira que o pior já tinha passado... Mas eles preferem estudar o Aquecimento Global do que se dedicar aquilo que deveriam fazer: previsão meteorológica!
Ecotretas
Agora, não podemos dissociar-nos daquilo que correu mal. E para mim poucos estão a falar do Instituto de Meteorologia, que poderia e deveria ter previsto estas chuvadas. Só que eles só accionaram o alerta vermelho quando o dilúvio já ia a meio, sem obviamente nenhum impacto nos Madeirenses propriamente ditos! E é isto que interessa analisar, sem prejuízo de que a chuva não deixaria de cair; mas, pelo menos, poderia ser efectuado um alerta à população. Até o delegado do IM na Madeira dizia na quinta-feira que o pior já tinha passado... Mas eles preferem estudar o Aquecimento Global do que se dedicar aquilo que deveriam fazer: previsão meteorológica!
Ecotretas
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Até o Presidente da Câmara do Funchal recebe louvores por não dormir e ter ficado a ajudar. É incrível a fragilidade dos princípios das pessoas que comentam estes eventos nos jornais.
Mas, deviam também agradecer-lhe ter ajudado a aprovar todos aqueles projectos urbanísticos que agora impedem a água de circular e matam cidadõas nossos compatriotas. Aí sim. Ou isso agora não interessa face à tragédia? Nunca interessa, não é? Não é próprio.
Mas era o trabalho que esperávamos de pessoas com poder de decisão: Ter visão a longo prazo do que andam a fazer.
Obviamente que é uma desgraça o que aconteceu e que pode acontecer em todo o lado, à nossa porta também. E quando acontece precisamos de ajuda. Mas pedir ajuda (e nem têm que pedir porque todos vamos ajudar) onde cospem no prato, primeiro deviam levar o tratamento que normalmente aplicam aos outros. É assim que se ganham "guerras" contra idiotas, em nome de um bem comum, que é Portugal.
...chamar novamente cubanos aos Transmontanos que vão ajudar a renovar a Madeira é coisa que não pode acontecer.
Foi só esta ideia que pretendi transmitir com o meu comentário inicial. Face às tragédias os corações moles esquecem a verticalidade.
nota: tentarei não fazer mais comentários de opinião, porque este fórum às vezes resvala para um blog de insultos em vez ser um fórum de bolsa para pessoas esclarecidas.
Mas, deviam também agradecer-lhe ter ajudado a aprovar todos aqueles projectos urbanísticos que agora impedem a água de circular e matam cidadõas nossos compatriotas. Aí sim. Ou isso agora não interessa face à tragédia? Nunca interessa, não é? Não é próprio.
Mas era o trabalho que esperávamos de pessoas com poder de decisão: Ter visão a longo prazo do que andam a fazer.
Obviamente que é uma desgraça o que aconteceu e que pode acontecer em todo o lado, à nossa porta também. E quando acontece precisamos de ajuda. Mas pedir ajuda (e nem têm que pedir porque todos vamos ajudar) onde cospem no prato, primeiro deviam levar o tratamento que normalmente aplicam aos outros. É assim que se ganham "guerras" contra idiotas, em nome de um bem comum, que é Portugal.
...chamar novamente cubanos aos Transmontanos que vão ajudar a renovar a Madeira é coisa que não pode acontecer.
Foi só esta ideia que pretendi transmitir com o meu comentário inicial. Face às tragédias os corações moles esquecem a verticalidade.
nota: tentarei não fazer mais comentários de opinião, porque este fórum às vezes resvala para um blog de insultos em vez ser um fórum de bolsa para pessoas esclarecidas.
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Re: Uma coisa ee certa, como diziam os antigos:
bboniek00 Escreveu:a Agua tem muita forc,a !
Eu digo antes, a natureza é soberana. Nós somos simples inquílinos do planeta.
As minhas condolências a todas as pessoas afectadas.
Nunca digas nunca.
Abraço
Abraço
Façamos silêncio e respeito pelos que foram.
Lutemos e ajudemos os que ficam.
Condenemos muitos daqueles que possam ter contribuído para um crescimento "anormal" e incorrecto do território e que embora não directamente, potenciou os estragos que aconteceram.
Exijamos o mesmo no Continente e em todos os locais onde exista negligência.
Aprendamos com os nossos erros da sociedade... mas aprendamos não à custa da morte dos outros... pois isso é fácil...
Lutemos e ajudemos os que ficam.
Condenemos muitos daqueles que possam ter contribuído para um crescimento "anormal" e incorrecto do território e que embora não directamente, potenciou os estragos que aconteceram.
Exijamos o mesmo no Continente e em todos os locais onde exista negligência.
Aprendamos com os nossos erros da sociedade... mas aprendamos não à custa da morte dos outros... pois isso é fácil...
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Os minhas condolências aos familiares dos falecidos nesta intempérie e os meus sentimentos ao madeirenses, para todos eles um abraço de compaixão.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Mas agora o AJJ e o PM são vitimas de tudo isto? Obviamente que são responsáveis por estes acontecimentos, ou não são eles os responsáveis máximos do ordenamento do território e sua segurança. É ridiculo, a forma como são desculpados.
Estão lá apenas para ganhar dinheiro? Penso que não..
Os meus sentimentos ao madeirenses
Estão lá apenas para ganhar dinheiro? Penso que não..
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tavaverquenao2 Escreveu:Não sejas cromo, isto não tem nada que ver com o que se passou com as negociações para a madeira, isto é uma excepção, exactamente o mesmo se passou com a zona oeste.
Há pessoal que não tem o mínimo de sensibilidade, só vêm guerras politicas, temos pena que assim seja.
Cromo deves ser tu!!
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